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História Victoriae Tropaeum - Past always come back


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Novo Capítulo! ♥
Pode ser meio chatinho, mas é necessário para o que vira =DDD .
Para quem não viu , no capitulo anterior, ai a fotinha de Merope *-*
Espero que gostem!

Capítulo 16 - Past always come back


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - Past always come back

A vida sempre encontra um jeito, de reequilibrar o que esta fora do seu eixo, tudo que você tem que fazer é ajustar-se a cada acontecimento ora bom ou ora ruim e viver, simplesmente continuar vivendo.

E fora assim que Hermione desde anos atrás vinha vivendo.

Mas isso não significava que ela estivesse cega ou burra, não muito longe disso.

Ela não podia acreditar, que tinha antas trabalhando para ela, era algo simples e indolor explicar para os empreiteiros do Ministério que tinham que expandir as escolas de magia por todo o Globo, não era difícil…era algo relativamente fácil, mas para cumulo, não tinham feito nada que ela havia pedido, omitiam informações ou pior confundiam tudo.

Ou seja, como queria a sua sogra e tia que ela sossega-se um pouco e relaxa-se, era impossível, a maioria era incompetente e não entendia metade.

Podiam ser puro-sangue mas não tinham um décimo de cérebro que se aproveitasse. Ou talvez, ela que fosse demasiado exigente, de modo a não ter que ter reuniões extra com o Lord das Trevas, ela tinha seus próprios motivos para isso.

O seu caminho pelos corredores de Hogwarts era normalmente aborrecido, vinha sozinha, e todos os professores evitavam ligação direta com ela, falavam o mínimo indispensável, isso incluía os professores que antes a admiravam, mas ela já estava acostumada a isso, estava acostumada a ser tratada como uma das piores pessoas, como se fosse a maior traidora.

E desde que havia casado não havia melhorado muito, as pessoas podiam ter suas bocas silenciadas, mas não suas mentes. E ela sabia que o pior corria dentro da cabeça delas.

Estirando suas costas, ela depois de pensar sobre isso, relegava para o fundo da sua mente e deletava até uma outra altura, era um bom modo de viver, não é mesmo?

Mas hoje ela tinha uma companhia especial, a sua moreninha havia vindo com ela e tudo porque embirrara com a avó que queria vir consigo, sentira-se babada com a sua pequena filha.

—Mama…poso blincale no jardim? Pertelo da lulinha?

—Oh, Mer…claro que pode filhota… mas vou pedir para um elfo, acompanhar você…está bom? Nada de coisas arriscadas, mocinha…a mamãe vai só pegar uns papéis e nós vamos embora para casa…

O problema era que nunca era só uns papéis e ela sabia perfeitamente, chamara o elfo que acompanhara a pequena até perto do lago, vendo pela janela, sorria de leve, vendo ali um bom motivo para viver sua vida e continuar.

Ela crescia a olhos vistos e estava imensamente bela, em seus cabelinhos pretos abaixo do pescoço, com um lencinho rosa aos quadradinhos nos cabelos, corria com seu vestidinho todo pomposo que a avó insistia que uma dama Malfoy devia de vestir, balançando a cabeça e contendo o riso que pretendia dar com isso, seguira seu caminho.

Quando chegara perto da fénix rolante que lhe dava acesso ao escritório do diretor, dera de caras com a Sra.Weasley e a professora McGonagall bem ali na frente das escadas rolantes, dali não viria coisa boa pelo menos para ela quando se encontravam era sempre pelos motivos mais errados, quando viraram para ela, o rosto ficara seríssimo como se nem a cinco segundos atrás estivessem conversando animadamente.

***

Lord Voldemort nos dias de hoje, tinha sempre poucas coisas com que se preocupar, seus planos corriam de acordo como ele pretendia, sem tirar nem pôr, única coisa que precisava era colocar os seus peões na altura certa e no local certo, de modo que tudo continuasse de acordo com os seus planos.

Mas algo não batia certo com os seus cálculos, ele esperava mais da antiga “resistência”, ou talvez ele estivesse habituado a tudo que era difícil em sua vida, mas ele adaptava-se a tudo que sucedia e depois passava por cima, de forma calculada e incrível.

Conforme, ele andava e percorria os corredores de sua mansão ele questionava-se porque as pessoas na maioria da população, não podiam ser assim.

Havia acabado de receber os relatórios de Hermione Malfoy, pelos vistos, estavam querendo rebelar-se os comensais que trabalhavam para ela, parecia que ele precisava de usar do pulso firme que pelos vistos a castanha estava esquecendo, mas que se podia pedir da mulher de Draco Malfoy?

Certo, ele estava desdenhando da mulher em questão, ela era incrivelmente inteligente e tinha feito bem mais que o bando de acéfalos empertigados fariam no tempo que ela tivera. Era mais despeito próprio, na realidade, lhe dizia sua mente quando ele parava para pensar.

Suspirando, estirara suas costas, olhando para Nagini que circulava por ali perto, saindo para o hall de entrada, aparatando para dentro dos limites de Hogwarts, ele olhava aquele local sempre com relativa nostalgia, pois fora naquele local á muitos anos atrás que ele havia planeado tudo que conquistara naqueles anos que passaram e havia sido ali que ele havia encontrado pela primeira vez um lar.

Caminhando, ele notara passos relativamente perto de um sítio de que ele gostava em particular, o Lago Negro, onde a Lula Gigante ainda morava, sorrindo de leve, encaminhara-se para perto, vendo no entanto algo que ele não esperava, uma pequena criança de não de três anos, mas ele conhecia aquela menina em particular.

Algo fizera-o caminhar para mais perto, observando-a.

Ela corria toda animada, tendo atrás o pequeno elfo doméstico que parecia preocupado com a pequena se machucar.

—Srta. Malfoy, ainda se machuca…

—Foge…do tetaculinhu…da lulinha…elfinho…ahahhah…- Ela tropeçara em seu vestido, que fizera ficar com um enorme bicão choroso, ao sentir seu joelho esfolado, virando para o elfo que começava a querer se castigar.

Ele não soubera dizer que força o havia levado perto da pequena, ajoelhando-se perto dela que fixara os olhos nele, ela era…sua cópia completa, em versão feminina, não pode evitar sorrir calmamente, á medida que a pequena Mérope desfazia seu bicão e olhava-o curiosamente. Aquilo evadira-o com boas sensações, que ele não soubera explicar nem a si próprio.

—Machucou, pequenina?

—No…foile so…um arranhu…- Voltara a fazer seu bicão zangado, olhando o joelho e contendo o choro. Mas que orgulhosa que ela era, ele contivera seu riso ao ver a reacção da pequena, pegando-a no colo, ao que o elfo somente olhava e nada dizia.

—Então…vamos na enfermaria só para cuidar desse arranhão, que acha?

Mérope parecia levemente vermelhinha, assentindo afirmativamente, olhando curiosamente o senhor que lhe havia segurado no colo.

—No contale pa mama…pu favole?- Ele olhara para a pequena, sussurrando baixinho para ela.

—Prometo…

E levando a pequena para a enfermaria, ele foi pensativo, pensando em como o passado tinha sempre uma maneira especial de lhe dar um belo tapa na cara.

***

Já haviam entrado no seu escritório e o clima permanecia pesado á medida que cada uma sentava-se em seu respectivo lugar.

—Bem…a que devo a honra da visita, Sra.Weasley?

A Sra.Molly remexia-se em seu assento, claramente nervosa o que fizera Hermione arquejar sua sobrancelha, como se questionando que estaria acontecendo.

—É sobre um assunto particular que lhe diz respeito, Hermione…

E naquele momento, pronunciara-se McGonagall que parecia algo tensa e só fazia aumentar o seu nervosismo.

—Será que podem falar, não é indelicadeza, mas tenho minha filha lá em baixo…e preciso ir embora…assuntos a tratar.

— É sobre Andrómeda, Hermione…

Algo retorcera o estomago da castanha, ao ouvir aquele nome e fizera seu rosto retorcer numa expressão de desagrado, olhando ambas, recostara em sua poltrona sob o olhar admirado das duas.

—Que querem falar sobre ela?

—É sobre o neto dela…

—Que tem?

—Foi encontrado no mundo trouxa, mas ele não é um nascido trouxa…segundo aquele decreto… ele não pode sofrer nenhuma represália…

—Sim, eu entendi…mas isso devia de ser falado com a ministra, porque vieram ter comigo?

E então o olhar desconfortável que as duas trocaram batera que nem soco nela, que tentava controlar seu estado de nervos. Então, elas sabiam da verdade…

Mas antes que tivesse mais algum pensamento racional, a porta do escritório abriu e quando viu entrar em sua sala, sua pequena flor toda sorridente no colo…dele.

Ao verem o Lord das Trevas entrarem, Molly e Minerva ficaram direitas e algo tensas, olhando a entrada dos dois, á medida que Hermione engolia em seco.

—Estava la embaixo, vindo tratar de uns assuntos que temos pendentes pelos vistos…- Aquele tom podia ser casual, mas para Hermione soou como um atestado de incompetência e ela odiava isso, fechando a cara, indo ter perto dele querendo pegar a filha de volta e ele voltara-lhe um sorriso sarcástico, entregando a menina no colo dela e voltando seu olhar para quem ali estava presente. – E encontrei a pequena perto do Lago Negro…e quis vir comigo…Sra.Weasley, Sra.McGonagall, que honra vê-las…

Elas limitaram-se a assentir, á medida que Hermione retornava o olhar a elas, respirando fundo, arquejando a sobrancelha.

—Eu tratarei desse assunto, não se preocupem…até mais ver…

Com esse tratamento final, despediram-se ambas dela e dele, deixando-os sozinhos com a pequena Mérope.

E com o seu curioso e perscrutador olhar, Voldemort olhara para Hermione que desviara o olhar dele.

—Que assunto, Hermione?

—Meu sobrinho…

—Ah, lembro…que estava com sua falecida mãe…

—Sim, mandei para um orfanato mas…com esse estruturamento de leis…foi intensificado a busca pelas linhagens…Lupin e Black são as famílias do garoto…e como sou a tia…vieram aqui…mais alguma curiosidade, meu Lord?

—Não, meu assunto com você era de outro foro…precisa de lições de como lidar com seus homens, Sra.Malfoy?

—Ora…- Mas o movimento de sua pequena em seu colo, contivera sua língua, olhando directamente para ele que analisava cada expressão sua, sempre era assim.- não tenho culpa que sejam um bando de arrogantes convencidos…

Ele contorcera sua expressão num sorriso de canto, analisando-a e vendo a pequena no colo dela.

—Parece que terei que dar meu jeito, mas seja…mais firme, Hermione…ou esqueceu o que é isso?

—Pode ser que sim…- Com a sua pequena irrequieta querendo ir no chão, ela soltara voltando a olhá-lo e dando de caras com seu rosto intenso sob Mérope, que a fizera tremer de leve.

—Senhole, tem animalzinho de estimaçaum…?

—Tenho sim, minha linda…

Os olhos da castanha marejaram ao ouvi-lo falar daquela forma carinhosa com a pequena e dera por si pensando no que poderia ter sido e lá ia seu auto controle.

 E seu único pensamento era, como o passado tem o incrível dom de te transtornar.


Notas Finais


3o3 ne? AI o que vocês queriam ahauhauhauau
<3


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