1. Spirit Fanfics >
  2. Victoriae Tropaeum >
  3. Twist of Fate

História Victoriae Tropaeum - Twist of Fate


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


E aqui venho eu com o ÚLTIMO CAPÍTULO,passo a explicar.
Primeiro, eu criei uma fic tão complexa, eu admito eoe...
Segundo, eu fiquei com medo desse final admito, porque não sei se todo Mundo ama uma redenção ne?
Terceiro, podem reler se quiserem Broken Pieces, cap. da fic para entenderem de que temos tamos falando aqui, ali mais no meio ...ahuahau
Quarto, ainda falta o Epílogo...as despedidas farei no proximo...
Enjoy it! ♥

Capítulo 30 - Twist of Fate


Fanfic / Fanfiction Victoriae Tropaeum - Twist of Fate

"Venha e enfrente o seu destino..."

 

Tudo estava caminhando para o fim, pelo menos no tempo distorcido, no que tudo fora alterado, a linha do tempo estava começando a corrigir tudo em sua volta, um grande redemoinho aproximava-se de todos eles. Eles iriam voltar para o destino correto.

Ali podiam, não muitos notar ou saber, mas ele, Lord Voldemort sabia a verdade.

O tempo fora alterado, impreterivelmente.

Que esperar do tempo que iriam voltar? Essa era a grande interrogação que lhe assomava a cabeça, sabia que a realidade não alteraria na sua essência e substancia, que ele continuaria a ser o grande senhor quando voltasse e descongelasse aquele tempo.

Mas…ele havia morto pessoas no passado que não existiam, pelo menos não mais no futuro, será que algum acontecimento deles interferiria de modo grave em sua vida?

Seu olhar desviara para Hermione, Ginny, Rabastan, Astoria , seus filhos Damon no colo da mãe e Mérope, no colo de sua outra mãe e até Luna Scamander, que esperar das relações pessoais? Das relações paternais?

O tempo era instável e misterioso, quando se mexe nele, perigoso, era das frases que o velho gagá do Dumbledore , que ele sempre levara em conta e a sério.

Que esperar do que iria encontrar, mal voltasse?

E perdido nesse pensamento, o redemoinho do tempo tomara conta deles, mas algo estranho começara a acontecer, todos eles foram expelidos para locais diferentes, o que o fizera tencionar, aquilo não pertencia acontecer.

A escuridão tomara conta de seus olhos e a inconsciência viera sem que ele pudesse evitar. Que iria suceder? Onde ele iria parar?

E principalmente, que seria de todos eles que haviam ido para locais diferentes, tal como ele.

Quando finalmente tomara a consciência, tudo fizera-se luz. E notara que não estava sozinho…e se havia algo que ele sempre temera, fora aquele confronto.

Ao lado dele, estava Hermione e a sua filha Mérope. Ele estava num local conhecido, mas somente olhava para um armário aberto e muito escuro.

Mas em frente dele, passos ecoavam da escuridão e seu choque fora que vira…ele mesmo, com o aspecto oficidio, expressão sem nenhuma emoção, olhando para ele mesmo com nojo e desprezo.

—Ora, ora Tom…você ainda vive…tornou-se esse medíocre que se intitula com meu nobre nome, mas é um fraco…

Tom ouvia tudo aquilo, com sua mente pensando fortemente e rapidamente, ele sabia o que aquilo era mas, porque o medo lhe subia? Porque sentia-se congelar?

—Onde estamos?

—Inicio de mil novecentos e noventa e oito…um ano depois da nossa vitoria, lembra que dia é , Tom?-  O tom que a forma oficidia de Lord Voldemort falava sugeria diversão com o olhar tenso do seu antagonista, ele olhava em volta , reconhecendo agora a mansão.

O toque de Hermione no seu braço, com a pequena Mérope que olhava temerosa para a sua outra forma, sugeria que ele realmente estava ali.

A castanha olhava com medo nos olhos, como se soubesse que ele estava pendendo.

—Tom…não…veja o que…ele é…

A forma de Lord Voldemort andava em sua volta, marcando a sua presença. Subitamente, fizera click na sua mente.

Fora no dia que quase a matara, no dia que a levara para o seu quarto pela primeira vez, aquele havia sido o dia que percebera que não conseguia matá-la, que aceitara impreterivelmente, ela na sua vida.

 Engolira em seco, vendo e sabendo melhor que ninguém o que seu lado mais negro, queria dizer para ele.

Queria que ele matasse a sua fraqueza, ali estavam elas, Hermione e Mérope, a castanha pressentira o perigo, ela sentia que ele estava encarando a si mesmo, ele era o seu último teste, o seu medo mais primitivo, a sua escuridão.

—Tom…

Ele olhara para ela, como questionando-se, estando naquele limbo, engolira em seco, vendo os olhos dela, algo que já estava mais fraco dentro dele, parecera morrer naquele momento e ele notara que fora aquele lado dele mais negro.

—Não, você …que morreu…não vai voltar…não de novo, RIDDIKULUS…

E o bicho papão sumira de sua visão, juntamente com todos aqueles sentimentos contraditórios, mas não levara a lição mais importante que aprendera naquele breve momento.

Virara-se para Hermione e Mérope, abraçando-as contra o peito, que corresponderam, a pequena fora algo mais tímida, mas estava curiosa, olhando-o.

—Homele feio…- Ela arrepiara-se infantilmente, olhando o armário, o que arrancara um sorriso dele, rindo-se para a pequena.

—É, não…é?

—Tom? Porque estamos aqui, não pertencia voltarmos para o nosso tempo?

Tom olhara em volta, vendo que somente ele estava estagnado e Hermione estava começando a ficar mais translúcida, como se estivesse voltando, reagindo ao sangue de Mérope que brilhava sem que ambas notassem, mas ele via, pior ainda que não acontecia com ele. Isso só podia significar…

—Sim e você está voltando…

Hermione olhara-se, sem entender mas sabia aquela sensação de ausência começar a tomar conta dela, mas não dele. O desespero começara a desgarrar do seu peito, como se ele estivesse com aquela expressão e fala, soara tão a…despedida.

—Não…Tom…

—Sempre lembre Hermione… oh, você sabe…

E com os olhos rasos de água, sabendo que com aqueles olhos, transmitia tudo que ele sentia por ela, ao que ela não conseguira falar, ficara-lhe entalado na garganta, mas seus olhos ela esperava que ele visse,  a confirmação do seu amor por ele.

E com um leve sorriso dele, Hermione sumira no tempo e espaço, rumo ao que ele acreditava e pedia a Merlin sinceramente, que ela fosse para a época certa.

Ele caminhara uns passos, com a melancolia crescer-lhe ainda mais, sussurrando.

—Amaria ter essa sua capacidade de saltar…Astoria…

E de um outro quarto, Astoria aparecera sob a sua forma mais jovem, ainda em mil novecentos e noventa e oito mas o sorriso sugeria que a consciência era a mais actual, do tempo certo dele.

—Sei que sim…

Lord Voldemort olhava para ela, dando um melancólico sorriso, aproximando-se, tocara a fronte da jovem, contornando-lhe o rosto, a jovem espantara-se com sua atitude.

—Está na hora, sabe disso não é?

Ele limitara-se a assentir, seguindo a jovem, rumo ao seu destino final, que fora ofuscado por uma forte luz.

Quando sumira aquela luz, eles estavam num quarto adjacente, isolados de tudo o resto e atrás deles, estava Luna Scamander que olhava cansada e assustada para os dois, tentando remexer-se entre as cordas que lhe apertavam e feriam os pulsos, tal como as pernas.

—Que vão fazer comigo?

—Nada de grave…na realidade, nem irá lembrar…

E usando de dois punhais particulares que roubara de Ted Tonks e Severus Snape, que continha o sangue de seus filhos, espetara directamente sob os dois pulsos da loira, que provavelmente gritaria em agonia e dor, mas fora silenciada por um feitiço de Astoria, que olhava evitando encarar por muito tempo.

Juntara o sangue dela, que brilhava em carmesim pelos punhais, conseguira a força necessária para fazer mais uma viagem, a derradeira.

—P-orque?

—Porque, você quase mata meus filhos e nunca que iria sobreviver…Luna…você será o meu ultimo ato…de morte….

Sussurrara bem friamente, sumindo juntamente com Astoria , rumo ao tempo que ele precisava consertar, aquele tempo que ele sabia onde tudo tinha começado a desandar, onde ele tinha começado a perder tudo.

Vira antes de sumir o rosto sem vida da loira, se tudo corresse bem até ela teria um futuro diferente, entre outros, que havia perecido.

Aterrara juntamente com Astoria, no mesmo local onde estava, mas meses mais tarde, era tempo de ele consertar o que tinha feito de errado.

—Tem certeza?

—Absoluta…obrigada Astoria…por tudo

E não reparando na expressão ainda mais surpresa da garota, limitara-se a sumir, não vendo exactamente o seu caminho, tudo passava na sua cabeça, momentos importantes e dolorosos.

Damon morrendo no futuro, a Lápide de Mérope, ele vendo o casamento de Hermione, vendo o sofrimento de Ginevra no casamento consigo, vendo a desilusão e coração quebrado de Astoria, o desespero de Draco Malfoy, entre tanto outros...

Mas o arrependimento não viera, ele sabia que se tudo não tivesse acontecido, ele não teria a percebido de que tinha a capacidade de amar…

Damon? Ele estaria disposto a arriscar até aquele limite, quase desistira, mas não podia, não havia mais volta atrás.

Ele sempre teria a memória bem presente, toda a magia possuía seu preço, ele escolhera pagá-lo.

Uma forte dor tomara conta de seu coração, mas ele não podia ir ainda, não ainda.

Caminhara vagarosamente, de rumo ao seu quarto, entrando e dessa vez, dando de caras com ele próprio, sentado perto a lareira devidamente vestido, tendo perto dele Nagini.

Quando voltara costas, Tom já sentia sua força minguar, ele sabia bem porque.

Umas das regras mais básicas do tempo é que você nunca poderá encontrar consigo próprio, podia até matar-se, era isso que ele estava arriscando-se.

Lord Voldemort daquele tempo, só olhava a cena sem entender que fazer, mas vendo o seu pior pavor na frente, ficara em choque, apontando a sua varinha contra ele, mesmo.

—Tom…não o faça…

Nessa altura, Lord Voldemort do futuro ajoelhava-se no chão, sentindo incrivelmente fraco e sentia as forças esvaírem-se do corpo, ele sentia o tempo cobrar-lhe o excesso, sentia a vida fugir-lhe, mas antes tinha que falar…

—Não se condene, eu sou o resultado das suas escolhas erradas…você sabe a verdade…não tenha medo…de arriscar…

O seu eu do passado olhava-o com uma expressão ainda chocada, mas parecera perceber o que ele quisera dizer, fechando o cenho, encarando muito seriamente.

—Por isso, veio?

—Por isso, vale tudo…inclusive, afrontar a morte …viva Tom…e construa-se novamente…

E com essas últimas palavras, aos poucos, entre um forte foco de luz, sumira o seu eu do futuro.

 Ficando somente ele daquele tempo ainda olhando o vazio, olhando aquele momento de futuro que se apagara.

Ele sacrificara-se para dar um aviso a si mesmo, sabendo que poderia morrer, só podia deduzir duas coisas, no futuro, ficara louco ou aprendera a sua lição da maneira mais dura.

Ele preferia acreditar na sua segunda hipótese.

E olhando a sua cobra, Tom pegara um gole de seu Whisky, sairá do seu quarto, em rumo a um seu conhecido destino, definir o que devia ser o seu novo futuro.

Ele havia descido, encontrando na sala de jantar, com as pessoas que havia convocado, olhando em volta detalhadamente, o olhar de Ginny era pura apreensão, era sábia sem dúvida, o olhar de Hermione reflectia o medo de algo, também não lhe podia recriminar, as imagens de seu eu do futuro, povoavam na sua cabeça.

Ele já tinha definido tudo naquele momento, mas se ele havia voltado no tempo só para impedir aquilo, ele nunca duvidara de si próprio, por isso. Fora em frente…

***

Quando abrira os olhos, Tom encontrava atordoado, como se não sentisse ainda focado aonde estava, o que poderia até ser verdade, ele não sentia uma pontada em todo o corpo.

—Tom, querido…medibruxa, aproxima-te mais por amor de Merlin…

Ele conhecia aquela voz, olhara em direcção dela, mas a luz começara a ofuscá-lo, fechara rapidamente os olhos , quando voltara a abrir, fora com mais cuidado, ele reconhecera aquele tecto, era o seu quarto na sua Mansão, quando girara a cabeça, dera de caras com…Hermione.

—Hermione…

Ao ouvir a sua voz incrivelmente rouca e áspera , surpreendera-se, a castanha em vez disso, abraçara-o fortemente, enchendo-o de beijos, deixando cair lágrimas de felicidade. Tom ficara surpreendido ao olhar para ela, tentara mexer-se mas era meio impossível, estava começando a ficar irritado.

—Tom, assustaste-me sabias?

—Que…aconteceu?

Ele sentara-se com alguma dificuldade,pegara de modo até trabalhoso, um copo de água que jazia sob a mesa de cabeceira, voltando o olhar para ela.

A medibruxa parecia aliviada, suspirando longamente, encaminhara-se para mais perto, percorrendo o seu corpo com um feitiço detetor.

—My Lady, o perigo passou…

—Graças a Merlin…pode retirar-se…

Tom franzira o cenho, como assim? My Lady? Ele focara seu olhar em Hermione, vendo todas as mudanças subtis, ela envergava um longo vestido vermelho vivo, com um casaco meio dourado, claramente grifinória, notara ele com algum desgosto. Ela captara o seu olhar, dando um sorriso que ele considerara meio desafiador, fazendo ele próprio arquejar a sobrancelha.

—Pode retirar esse olharzinho de desgosto, querido marido, porque eu amo essas cores, são as cores de minha casa…sim?

Agora, era o momento que ele abria imenso os olhos, como assim, marido?

—Hermione, que aconteceu?

—Oh, foi no aniversário da nossa Mérope, da nossa pequena princesa , você simplesmente apareceu caído no departamento de Mistério, perto daquele véu… Draco encontrou você…

—Em que, ano estamos?

Hermione voltara a olhá-lo com preocupação, o que só serviu para deixá-lo irritado, fechando o cenho, ela hesitara.

—trinta e um de dezembro de dois mil e três… querido, você está bem?

—Estou sim…-Não terminando de falar, alguém batera na porta, sua cabeça fervia com tudo que ele não sabia que tinha acontecido, que ele menos queria era visitas.

Pela porta, entrava Ginny com um alongado ventre, ao que ele limitara-se a olhar cada vez mais confuso, voltara seu olhar para Hermione que olhava para ele como num pedido de desculpas.

—Não olhe assim…simplesmente, a Ginny te conhece e me conhece…não é como se você conseguisse esconder algo da Sra.Lestrange…não é mesmo?

Sra.Lestrange? Ele começava a sentir-se como numa realidade paralela, subitamente fizera-se click, ele havia criado aquilo mesmo, mas precisava perguntar.

—É mesmo… ainda mais desde que virou Sra.Lestrange não é mesmo, tem acesso a todo tipo de informação…mas não sou um menino enfermo, não está bem?

Hermione rira-se da rabugice dele, ao que ele revirara os olhos sentindo-se revigorar mais, graças a Merlin, não tinha vocação para ficar de cama.

Ginny rira-se com os comentários dos dois, com um resplandecente sorriso no rosto, encarava o anel de casamento em seu dedo, com uma expressão sonhadora, lentamente Tom desviara o seu olhar para a mão de Hermione, vendo um anel parecido, mas fora retirado de seus devaneios, quando a ruiva falara.

—Bem, você que nos casou, Tom…quando decretou a mais de cinco anos, obrigatoriedade de casamento para aumentar natalidade, além de que…é sempre óptimo sendo ministra ter acesso a todo o tipo de informação, controla os rebeldes…sem duvidas, consegui que meu irmão Charlie não fizesse besteira…e ainda mantenho minha identidade, perfeito não?

E conseguira desvendar um dos mistérios que estavam ainda presentes em sua cabeça, ele conseguira alterar o que pretendera, mas isso viera com as cobranças que o tempo lhe exigia. Olhando o ventre de Ginny, ele pegara-se dizendo.

—É verdade…como vai chamar-se o bebé, Ginny? Ele tem padrinhos?

—Oh, eu e Rabastan pensamos em Damon…bem ainda não…

—Eu gostaria de ser…padrinho

Aquela afirmação fizera as duas sorrirem em aprovação, ao que Ginny erguera-se tendo certa dificuldade para locomover-se, mas encaminhara-se para a porta novamente.

—Ficarei feliz, e honrada tal como Rabastan…veja se melhora, ein…

Ele limitara-se a erguer a sobrancelha, pela insolência dela, que não tinha nenhuma timidez mesmo, saira pela porta, ficando somente ele com Hermione.

—Fico feliz de querer ser, padrinho de Damon, estava pensando em…

Mas ela não terminara de falar, ele puxara-a para seus braços e beijara-a com uma ferocidade e um sentimento de rejúbilo tão grande que ele não sabia que existia, a felicidade pura, Hermione primeiro assustara-se mas em seguida, correspondera em igual ardor.

—Minha mulher….

Hermione sorrira de modo bem feliz, roubando-lhe um beijo e ajeitando-se em seu colo, rira-se contra a boca dele, que sorria meio tortamente, ao ver que os movimentos dela acenderam o desejo dele bem visivelmente.

—Não deveria de descansar…não?

—Ah, cale a boca…- E entre risos de ambos, ele rodara com a sua esposa sob a cama, rasgando-lhe aquelas roupas que ele achava decrepitas, ao que ela soltara um muxoxo de tristeza, ele rira-se por cima.- Verde e prata é muito melhor….

—Tom Marvolo Riddle…vai -me pagar uma nova…da mesma cor…

—Hermione Black Riddle, nem sonhe….

Hermione desviara-se dele, indo para o lado da cama, mas voltara a subir sob ele, retirando o resto de seu vestido, mas o olhar dele fora directamente no corpo dela de alto a baixo, notando ali uma leve saliência, sorrira satisfeito ao que ela complementara ao ver que ele olhara seu ventre.

—Se não estivesse tão ocupado na Rússia, expandindo seu domínio, teria tido tempo para saber que sim, é….outro bebé, e olhe que a Mérope não tem nem cinco anos…como vou fazer com a diretoria de Hogwarts e as outras…

Ele calara-a, roubando-lhe os lábios num longo beijo, ao que ela ficara mole em seus braços.

—Você foi a minha melhor escolha,  Hermione…

—E você a minha…eu te amo, Tom…

—E eu a você, Hermione…

—Tom…

Ele estava tão interessado, deliciando-se em soltar os seios de sua mulher de seu incomodo sutiã que não desejava ouvir o que ela queria dizer, simplesmente suspirara, esboçando um som que passaria inteligível a Hermione , se não estivesse bem perto dele.

—Hmmm…

—Temos que descer…

—Porque?

—Ainda a festa de nossa filha…sabia ahahah?

Um toque na porta os alertara, colocando-se rapidamente e atrapalhadamente debaixo das cobertas bem a tempo, pois quem entrara era uma confusa Merope que olhava os pais, com uma expressão aborrecida.

—Papai…mamãe...estão atlasados…- Seu tom era incrivelmente aborrecido, que ficava adorável com o seu estilinho de princesa, com um vestido comprido e seus sapatinhos cristalizados, Tom olhara sorrindo para a menina, que olhara para o pai, ainda reforçando mais o bico aborrecido mas não durara muito tempo, chegando perto dele.- Papai…o senhole tá bem?

Ao ouvir e olhar detalhadamente sua filha, ele pegara no colo, focalizando cada traço da pequena, que não entendia o porque de seu progenitor estar agindo assim e simplesmente dera-lhe um beijo no rosto.

—Maravilhoso, querida…

Retribuira o beijo no rosto, baixando a pequena que sorria luminosamente, acabara correndo para a porta.

—Venhole logo…scolpius, lyra já tao la baixo…te já…

Com um sorriso cúmplice, Hermione e Tom acabaram indo par ao banheiro, vestir-se e tomar um banho, nem precisava dizer-se que demoraram um pouco mais.

E quando Tom descera as escadas ao lado de Hermione, devidamente vestidos, notara a deferência no olhar de todos, haviam parado todos para vê-los descer, ergueram os copos em cumprimento aos seus senhores, voltando as conversas, as músicas…

 Ali estava a maioria que recordava-se, os seus mais fiéis comensais, mas havia as tais diferenças subtis.

Ginny estava num canto do buffet, comendo com alegria, docinhos tendo ao seu lado, um preocupado Rabastan, coisa que nunca vira nele, preocupação estampada no rosto. Perto dele, estava uma Bellatrix que olhava atravessado para o comportamento entusiástico de Ginny, como se achasse meio indigno ela agir assim, do lado dela, Rodolphus que simplesmente ignorava os olhares bravos de sua esposa, para que dissesse algo.

E seu olhar rodara o salão até pousar sobre alguém que ele conhecia, Arthur Greengrass, com a sua filha do lado, Astoria, que tinha em seu colo, um irrequieto Scorpius que correra na direcção de Lyra Lestrange, filha de Bella e Rodolphus e Mérope, caindo sob um sem fim de fitinhas pequenas e contas de cabelo. Ao lado deles, estava Draco Malfoy que olhava preocupadamente para a esposa , que sorrira de volta para ele.

Num outro canto, mas muito mais tímido e reservado, estava Ted Lupin acompanhando Luna Scamander, que tinha seus filhos, Lorcan e Lysander Scamander do lado, junto com o marido que acompanhava os três.

—Tom, você está bem?

Ele abanara a cabeça, espantando suas reflexões, olhando para Hermione que estava algo preocupada, olhando-o se bem que disfarçava isso muito bem, mas ele sempre teria completa noção do que ela era ou não. Limitara-se a alisar-lhe o rosto, sorrindo de leve.

—Agora, sim…estou muito bem…

E de facto, ele estava bem, havia vencido, tinha o mundo Mágico sob seu controle, submetera todos ao seu poder e aos seus ideais, mas no final ele tinha que admitir que fora vencido em algo bem básico, como o amor.

Mas nessa batalha em particular, ele não se importou nem um pouco de ter perdido.

 


Notas Finais


Se leu até aqui me deixe comentário :3 , eles alimentam minha alma :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...