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História Vida de delinquente - Mikey - Capítulo 15 - Lembranças machucam como armas


Escrita por: HAWKSZX

Notas do Autor


(Cap não revisado)

To ficando é triste escrevendo as atualizações. CADÊ A TRETA? O ROMANCE? A PEGAÇÃO? A PORRA TODA???

Me pergunto sempre que vou escrever um cap novo kkkkkkkkkk


⚠!! Esse cap contém uma cena breve de assédio !!⚠


Boa leitura❤

Capítulo 15 - Capítulo 15 - Lembranças machucam como armas


Fanfic / Fanfiction Vida de delinquente - Mikey - Capítulo 15 - Lembranças machucam como armas

Aquilo estava estranho. Muuuito estanho. Mesmo que os três tivessem negado e Mikey ficado calado, [Nome] sabia que eles conheciam o cara do shopping. Suas reações diziam por sí só. Enquanto acompanhava Hinata até em casa, ela foi pensando em muitas hipóteses para eles terem mentido sobre serem conhecidos daquele estranho delinquente.


Durante todo o caminho, Hinata evitou ao mácimo responder perguntas como "Você sabe o nome daquele cara?" "De onde a Emma e o Mikey conhecem ele?" "Você tem certeza que nunca viu ele na vida?". Emma ainda não tinha conversado com a ruiva sobre não contar nada para [Nome] mas ela não era burra.


Hina tinha total consciência do passado trágico dos irmãos Sano e que provavelmente, um deles iria ter essa conversa com a garota mais pra frente, então evitou o máximo deixar algo relacionado ao rapaz escapar. Se despediram com um símples "Até logo" e foram cada uma para seu lado.


Depois que chegou em seu apartamento, [Nome] tomou um outro banho e dormiu o resto da tarde ja que mesmo sem o mesmo ânimo de sempre, ela iria a alguma luta que tivesse rolando por aí. Algumas horas se passaram e logo veio a noite repleta de estrelas.


Marcando 22:30 no relógio, a garota acordou e deu uma rápida olhada em su celular. Não haviam mensagens nem de Emma e nem de Hinata, o que era estranho pois ambas estavam online e gerlmente, o grupo das 3 sempre tinha uma delas puxando papo. Deduziu que o assunto de tarde ainda estava em suas cabeças e nenhuma delas queria conversar com [Nome]. Não se importou tanto, afinal, nunca foi de insistir em uma conversa com alguém, mas ainda sim, uma parte dela se sentiu mal.


Trocou de roupa e escovou os dentes para tirar o mal hálito que adquiriu nessas 8 horas. Fez um coque frouxo e calçou seu all star ja saindo de seu apartamento. Decidiu que iria na luta de Rick que provavelmente, estaria cheia de caras bêbados e viciados em apostas. Caminhou por menos de 50 minutos até o lugar mas não viu ninguém e muito menos a entrada do galpão aberta.


-Estranho. Era pra ter gente até na entrada. - disse a sí mesma analisando o locál mantendo as duas mãos no bolso da calça cargo preta. - Tsc, que seja. Vou pra outro lugar.


Com isso, [Nome] se colocou a andar em direção ao lugar onde ocorriam lutas chatas ao seu ponto de vista ja que os oponentes eram sempre fracotes do primeiro ou segundo ano. O organizador, Bob, não era lá um bom anfitrião no que fazia, mas ela estava no tédio e precisava tirar um pouco do estresse acumulado, mesmo que o médico tivesse deixado claro que era recomendado evitar lutas por um tempinho.


10 quadras dalí, se encontrava um dos muitos armazéns abandonados que pertenciam a alguma gangue ou organizador de lutas noturnas. [Nome] não perdeu tempo e ja foi logo para entrada do lugar mas a mesma também estava fechada e em total silêncio. Ja estava ficando muito irritada com isso. De repente todas as lutas estavam fechadas? Logo quando ela mais queria sair do tédio?


Saiu dalí puta da cara e foi a procura de mais lugares com lutas ocorrendo. Rodou as proximidades por exatos 40 minutos e todos os lugares que frequentava, estavam fechado com um frustrante silêncio.


-Mas que porra!. - rosnou irritada ja cansada de rodar as ruas e decidida a voltar pra casa.


Havia se diatanciado de seu apartamento mais do que o normal e sem nem perceber. As ruas estavam desertas e como sempre, apenas o sons de roncos de motos ao longe eram ouvidas. Deviam ser membros de gangues dando um rolê. Poderia ser a própria Toman? Talvez, mas o som estavam distante para saber então deixou essa hipótese pra lá.


Seu sapato fazia um irritante barulho a cada passo dado. A vasta área iluminada por postes que falhavam na luz trazia arrepios junto da brisa fraca que passava por seu corpo. Podia jurar que em um beco logo atrás, ela ouviu passos desesperados e medonhos. 


Foi então que os tais passos foram se aproximando pelas suas costas juntamente de um assovio despreocupado fazendo com que ela virasse desinteressada para olhar. Nunca foi de se assustar com enquadros repentinos e agora, não seria diferente.


-Uma mocinha tão bonita quanto você não devia andar pelas ruas sozinha a essa hora da noite. - disse o que fazia o som irritante com os lábios.


Eram três. Um alto, um médio e um baixo. Que ironia. Não aparentavam ser tão fortes como suas posturas tentavam parecer, mas o símples fato deles terem a parado para encher seu saco ja a irritou ainda mais visto que sua noite estava sendo uma merda, como sempre.


-Que foi agora porra? Não estão vendo que eu to ocupada me afogando em irritação? - disse com o cenho franzido em questionamento e a expressão fechada.


-Que boca suja você é. Qual sua idade? 15? 16? Uma criança não devia usar esse palavriado.


-Vai tomar no meio do cú e não enche meu saco. - disse se virando e voltando a andar.


-Aí pirralha!! - esbravejou o menor a pegando pelo pulso - olha como fala com a gente.


-Ou o que? Vão me bater? Desafio vocês a tentarem.


-Pra que toda essa agressividade boneca? Só queremos nos divertir um pouco com você. O que tem de errado nisso? - disse o maior passando a mão pela cintura dela.


-Tsc. - com força, ela o chutou na intimidade sem o fazendo gemer em dor - Diversão pra mim é outra coisa bem diferente da de vocês. - disse puxando seu pulso e se soltando das mãos do homem - Ja que meus planos foram arruinados por TODOS os organizadores das lutas, por que não me distraem um pouco? Vamos brincar de lutinha? - perguntou sorrindo com maldade.


-Tsc. Sua confiança me dá pena garota. Nós pretendiamos fazer outra coisa com você, mas sua arrogância me irritou. Aceitamos seu convite. - o de porte médio respondeu antes de se posicionar em posição de ataque assim como o menor e o maior que levantou do chão ainda sentindo aquele incômodo no saco.


-Vadia. Vou te fazer sentir o triplo da dor do seu chute.


-Como diz um fã meu "Cão que ladra não morde".


-Digo o mesmo.


Sem aviso prévio, o menor avançou mirando seu soco no rosto da garota que de abaixou e o socou no estômago. Os outros dois se dividiram para a direita e esquerda na tentativa de a pegar desprevinida. Grande erro. Ao avançarem juntos, [Nome] se agachou e rodou sua perna num circulo e os derrubou de costas do chão.


O menor, que havia recebido o forte soco no estômago, se levantou e acertou um soco nas costas dela que por um instante, gemeu de dor mas logo o chutou na barriga e o fez cair, subindo em cima de seu tronco e distribuindo repetidos socos em seu rosto.


O homem, aos poucos, sentia seus dentes da frente amolecerem e caírem. Seu lábio ja estava todo cortado e seu nariz sangrava sem parar. Vendo que ja havia terminado com aquele, a garota saiu de cima do homem e foi até os outros dois que se levantavam de novo.


-Poxa, estão me fazendo perder tempo. - disse em deboche parando a frente deles com uma mão na cintura.


-Tsc...você acha mesmo...que vamos sair daqui...sem nada? - disse o maior mexendo em seu bolso e tirando de lá um canivete.


-A cara. Jura? Canivetes devem estar na moda. Se for o caso, eu preciso de um também. Vai me cortar com ele? - perguntou sorrindo.


-Não necessáriamente. - ele sorriu olhando para o parceiro ao lado que retribuiu o sorriso.


Ela não entendeu. Só então, ela sentiu um forte empurrão em suas costas que a jogou direto para os dois homens a sua frente. O maior a agarrou e laçou seus fortes braços envolta da garota impedindo que ela o socasse. Naquele estado, seu chute não seria forte o suficiente para o afetar. Ela então, virou o olhar para trás e viu o cara que havia "apagado" sorrindo sem os dentes da frente e a cara toda esfolada.


-Caralho. - disse ele cuspindo uma boa qua tia de sangue - Você arrancou 3 dentes meus sua puta.


-Tá bonitão hein? - um dos homens zombou enquanto [Nome] se debatia pra se soltar dos braços do rapaz.


-Vai se fuder. Depois dessa, eu mereço me divertir com ela. - ele começou a andar em direção a garota presa nos braços do maior.


-Eu que mereço.


-Pra que brigarem se podemos nos divertir todos ao mesmo tempo?? 


-Desgraçado, me larga!!! - berrou irritada enquanto tentava o chutar.


-Shhh...relaxa mocinha. - disse o maior tampando a boca dela com a mão.


O mais baixo se aproximou e tocou em seu pescoço descendo a mão até os seios da garota e os apertando. Eles estavam realmente fazendo aquilo enquanto ela se debatia igual um peixe fora d'água. Sentia vontade de chorar. Sua raiva e nojo eram visíveis em seus olhos exalando ódio e repulsa. 


-Aí, filhos da puta!! - exclamou alguém logo a frente deles - Soltem a garota se não quiserem morrer. 


Tanto os homens quanto [Nome] subiram o olhar para frente e viram quem os chamava. Na hora, ela reconheceu quem era mesmo tendo o visto apenas uma vez. Era o cara estranho do Shopping.


-Não se mete fedelho, ou vai sobrar pra você. - disse o maior.


Vendo que os três baixaram a guarda e se distraíram com o rapaz do shopping, [Nome] mordeu a mão do homem que a soltou por descuido. Rapidamente, ela deu um forte soco no rosto do menor e no outro. Ambos caíram.


-Hijos de puta, mierda pendejos (Filhos da puta, babacas de merda) - disse respirando eufórica. - Se não dar o fora daqui agora eu juro por deus que corto todos os seus dedos com esse seu canivete. - disse full pistola.


O maior se sentia envergonhado, mas notou a mudança drástica de humor na garota e pegou seus dois companheiros caídos e saiu dalí num piscar de olhos. Visto que ja estava tudo bem, ela direcionou seu olhar para o rapaz a sua frente e se tomou a andar irritada indo direto pra casa.


-Tá me stalkeando agora é? - perguntou ela ao passar por ele.


-Só estava de passagem. - respondeu ele agora andando juntamente da garota - Você luta bem.


-Hmm.


Por que ele estava alí puxando assunto com ela? DE NOVO?? Bom...mesmo estranhando essa aparição repentina dele, talvez fosse uma boa oportunidade para questioná-lo sobre a relação com os irmãos Sano.


-De onde você conhece o Mikey e a Emma? - perguntou parando de andar.


-Bem direta você.


-Responde logo. - disse sem paciência.


-Eu conheço eles desde os 12 anos. A muito tempo que não os vejo.


-Qual era a relação entre vocês?


-Amizade.


-Aconteceu alguma coisa entre vocês no passado? 


-Tsc...


-Qual a graça?


-Eles não te contaram? Pelo visto vocês tem muito o que conversar minha linda. - disse ele piscando pra ela.


-Você é muito inconveniente pra alguém que mal me conhece e sequer me disse o nome sabia disso? - ela revirou os olhos ainda irritada.


-Que maldade. Mas se for o caso, eu me chamo Kazutora Hanemiya. É um prazer conhecer alguém tão linda quanto você. - disse pegando e depositando um beijo nas costas da mão dela.


-Ok, chega de cortesia. 


Ele então, ergueu novamente seu corpo e se pôs a frente dela. Sem tirar os olhos, ele a encarou por pequenos instantes até ela se irritar e o questionar.


-Que foi caralho? Para de me encarar.


-Você é bem ousada e interessante, além de ser muito bonita, [Nome]. Que tal marcarmos de sair um dia desses?


-Chamar uma desconhecida pra sair na sgunda vez que a vêem é alguma tradição pra vocês delinquentes?? 


-Você também é uma delinquente certo?


-Não me considero uma 100%. Mas foda-se a resposta é não.


-Poxa. Bom, se é o caso, me passa seu telefone pra conversarmos por mensagem. - disse sorrindo.


-Você é insistente igual o Mikey, que caralho viu? Anota logo, 81 3 9085-9830. - disse ela vendo que no mesmo instante, ele marcou todos os números no celular. - pronto?


-Prontinho.


-Ta, agora tchau. - disse [Nome] dando as costas para Hanemiya.


-Até logo [Nome]. Me chame quando quiser sair! - exclamou pra ela que apenas fez um joinha ainda de costas pra ele.


Voltou rápido pra casa e logo caiu na cama vendo seu whatsapp e notando uma mensagem de aum desconhecido não tão desconhecido assim. Logo ela salvou o contato do rapaz e visualizou a mensagem.


(Mlk estranho???) || Durma bem [Nome]. Um dia desses a gente marca de sair pra algum lugar e se conhecer melhor :) ||


                                                                        [👍]


Desligou o celular e o colocou debaixo do travesseiro esperando o sono vir novamente enquanto olhava o teto e contava carneiros. O que Kazutora falou a deixou com aquela tal pulga atrás da orelha. O que Mikey e os outros estavam lhe escondendo? O que aconteceu entre Kazutora e os irmãos Sano?


Essas dúvidas só aumentavam cada vez que pensava no assunto. Amanhã mesmo, [Nome] questionaria o pessoal pra saber sobre isso e caso ninguém diga nada, ela daria seu jeito de descobrir sobre o passado de Mikey, Emma e Kazutora.


Na casa dos Sano...


Mikey rolava inquieto na cama de um lado pro outro. O sono demorava a vir e sua cabeça estava cheia demais pra relaxar. A volta de seu antigo amigo de infância, Kazutora, havia mexido com ele. Sempre carregou lembranças dolorosas de anos atrás, mas haviam coisas que o loiro sempre preferiu esquecer, porém, com Hanemiya por perto, veio tudo a tona.


A raiva, a tristeza, a furia, a dúvida, o peso. Tudo isso veio de uma só vez e ele não sabia o que fazer. O que Shinichiro faria numa situação dessa? O que ele diria ao irmão mais novo para lhe ajudar? Mikey estava com a cabeça completamente fodida pelos problemas com a gangue, a volta estranha de Kazutora, essa tal Valhalla e também, o sentimento que agora, nutria por [Nome].


Sua vida andava numa eterna montanha-russa. Era como se sua vida estivesse num loop infinito. Ele devia ou não alertar a garota sobre Hanemiya? Ele devia contar tudo para ela? No fundo ele sabia que sim, mas faltava motivação. Depois de muito tempo, lá pelas 04 da manhã, Manjiro pegou no sono, exausto psicológicamente e completamente desnorteado sobre o que fazer e quais decisões tomar.



No próximo cap...


[ Bancar o Sherlock Holmes é facil, mas ser um Sherlock Holmes é dureza. Decidida a arrancar a verdade da boca de um dos seus amigos, [Nome] toma uma impulsiva decisão depois de tirar uma precipitada conlcusão. Enquanto isso, Mikey e os outros investigam a fundo tudo que podem sobre a tal Valhalla. Baji consegue informações muito importantes dos companheiros que Kiyomasa deixou para trás no dia do festival.]


Notas Finais


Tadinho do Mikey. Ta todo sobrecarregado. QUE PORRA VIU??

Demorei a postar por que tava ocupada com umas coisas ksjehlajs.

Até o próximo❤


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