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História Vida de delinquente - Mikey - Capítulo 23 - Teste de fidelidade


Escrita por: HAWKSZX

Notas do Autor


Tava analisando uns ngc, e vi que vão ter em média 3 ou 4 acontecimentos na história, o que pode deixar ela meio grande, mas vida que segue kkkkk

Vou dividir o cap em 2 partes pq vai ficar mt grande

(Não revisado)

Boa leitura❤

Capítulo 23 - Capítulo 23 - Teste de fidelidade


Fanfic / Fanfiction Vida de delinquente - Mikey - Capítulo 23 - Teste de fidelidade

[Nome] despertou cedo naquele dia. Talvez fosse o fato de que estava a caminho do encontro com Kazutora no estacionamento do shopping. O clima frio e aparência chuvosa estavam presentes desde as três da madrugada. Certamente cairia um pé d'água a qualquer momento. Ela não estava tão curiosa com o que teria que fazer quanto deveria. Arriscava dizer que era por conta das muitas coisas que passavam por sua cabeça sempre que parava pra pensar em alguma coisa.


Enquanto caminhava até o locál, [Nome] analisou seus feitos desde que conheceu Emma e Hinata. Pode se dizer que suas regras foram todas excluídas como se nunca tivessem existido. Ela estava fazendo a coisa certa? Se encolvendo com Mikey sua vida seria um grande desafio, entrando na Valhalla, um grande peso seria colocado em suas costas. Teria que espionar e se defender sozinha durante sabe-se lá quanto tempo.


Não. Ela estava decidida. Ela havia tomado sua decisão e cumpriria com o que disse aos membros da Toman. Apesar de sentir um bocado de coisas duvidosas, Mikey continuaria agindo de forma natural com ela? Mesmo estando rodeada por seus inimigos? Eram questionamentos bobos mas que continham um grande significado para ela.


A rua estava praticamente deserta e sem muitas pessoas dentro dos comércios. Talvez fosse por que a semana ainda não acabou. O som de seu coturno preto que batia contra o chão era a única coisa que ouvia ao se aproximar do shopping. Não viu Kazutora. Talvez ele estivesss dentro do lugar ou então do outro lado.


Que seja, ela só tinha que encontrá-lo não importa aonde estivesse. O sobretudo xadrez em tons de cinza e preto que usava aquecia suas mãos que repousavam em seus bolsos. Parece que em breve chegará o inverno. O vento gelado balançava os fios soltos de seu rabo de cavalo e outros que se recusaram a ficar presos com o lacinho preto.


Parou en frente ao shopping notando a presença de diferentes pessoas, fossem mulheres, crianças ou homens, menos Kazutora.


-Cadê aquele idiota? - resmungou para sí mesma. Odiava ficar esperando e odiava ainda mais chegar adiantada.


Seu pé direito batia repetidamente do chão em sinal de impaciência e aquilo ja estava a deixando maluca. Era tanta coisa acontecendo de uma vez que o estado ansioso em que estava era até meio normal. Como um sexto sentido, [Nome] arrepiou com uma sensação de que alguém se aproximava.


Olhou envolta e viu Hanemiya caminhando até sí. Ele estava com a cara bem feliz. Animada demais pro seu gosto. Kazutora estava contente e [Nome] temia o motivo.


-Desculpa o atraso. - disse ele dando um leve aceno com a mão e sorrindo sem mostrar os dentes.


-Por que você ta tão feliz? - perguntou ela ignorando o pedido de desculpa.


-Só estou animado por que você vai entrar na minha gangue. - disse ele.


-E o tal teste? Mudaram de ideia?


-Não não, ele ainda vai acontecer, mas eu tenho certeza que você vai conseguir passar. 


-Ts, quanta confiança. Eu sequer sei o que voi ter que fazer.


-Relaxa bebê, independente do que for, eu confio no seu potencial.


-Ja vou avisando que se eu tiver que beijar alguém ou dormir com quem for, eu acabo com a raça de todos vocês. - disse a garota em tom de ameaça.


Kazutora simplesmente riu anasalado e manteve seu sorriso.


-Não se preocupa, eu nunca permitiria que esse fosse seu teste... - ele se aproximou ficando mais próximo da garota do que deveria - até por que, ninguém pode beijá-la se não for eu. 


Essa aproximação era duvidosa. Perigosa demais.


-Pode parando aí seu abusado. Não me venha com flerte barato que meu humor está uma merda esses ultimos dias e falta isso aqui pra eu acabar com alguém. - ela respondeu se afastando e fechando a cara.


-Haha, claro claro. - ele riu - Vamos indo então. O pessoal tá te esperando e não queremos nos atrasar pra sua iniciação não é?


-Você é a ultima pessoa que pode me falar de atrasos, Hanemiya.


Com isso, eles seguiram caminho até um antigo estacionamento abandonado em Ikebukuro onde um novo hospital estava dendo construído, mas devido a falta de dinheiro para os materiais de construção, o projeto foi abandonado se tornando o lar de moradores de rua, drogados e points de encontro para determinadas gangues. 


Foi uma longa caminhada e [Nome] nunca foi muito fã de caminhar, mas Kazutora não pareceu se importar. Talvez ele ja estivesse acostumado com caminhadas longas e demoradas ja que não se sabia muito sobre ele.


Enfím, chegaram ao locál. [Nome] reparou uma movimentação mais a frente e julgou ser os membros da Valhalla. Pelo menos alguns deles ja que não tinha nem metade de 300. Ao ser notada, todos os olhares mostais foram direcionados a garota que se sentiu incomodada e irritada com os olhares. Odiava ser o centro das atenções não importava a situação. Hanemiya a guiou entre os muitos homens de diferentes portes físicos até o centro vazío onde apenas 4 homens jaziam os encarando.


Na verdade, encarando a garota. Ela pode notar o quão musculosos e fortes alguns deles eram e chegou a comparar com os da Toman. Era uma diferença absurda visto que não eram muitos deles que tinham músculos como Mikey e Draken. Só agora, o nervosismo bateu. Seu indicador e seu dedão da mão esquerda se roçavam ansiosamente no bolso do sobretudo xadrez.


*porra isso vai dar muito errado* ela pensou.


Kazutora deu mais alguns passos e então parou a frente daqueles 4 homens que sequer se mexeram fazendo [Nome] parar também. 


*Relaxa [Nome]. Não vacila agora. É o pior momento pra demonstrar nervosismo.* ela pensou. Respirou fundo e suprimiu a vontade de gritar para o mundo ouvir "Vai dar merda".


-Chegamos. - disse Kazutora animadamente como uma criança - Essa é [Nome].


Então, aqueles 4 homens enfileirados um ao lado do outro saíram, revelando um homem que jazia sentado numa cadeira encapada com couro vermelho, quase como vinho. Ele estava de costas mas ela pode notar um cigarro em suas mãos. Sem responder, o tal homem se levanta com calma e despreocupação e se vira, logo encarando a face da garota.


Seu rosto aparentava cansaço. Em sua orelha havia um único e estranho brinco de tirar. Seu cabelo era engraçado e arrepiado com uma mexa loira bem na frente. Parecia uma coxinha. [Nome] quis rir na hora por pensar uma coisa assim no momento errado, mas se conteve e apenas esperou o homem terminar o cigarro que ja estava se acabando.


Numa ultima tragada, ele se aproximou de [Nome] e Kazutora, e soltou a fumaça na cara da garota que apenas fechou os olhos e os abriu ja com raiva pela ousadia que esse cara teve de fazer isso.


-Então...essa é a tal delinquente que quase morreu por um tiro? - ele perguntou com a voz serena mas em tom de autoridade.


-Eu não morreria pela merda de um tiro que o seu novo cãozinho disparou. - ela respondeu com a voz firme e a cara fechada. Certamente ela odiou o homem.


-Você fala como alguém que eu conheço. - ele disse a analisando. - Devo admitir que é muito bonita apesar do jeito grosseiro de falar. Será um grande prazer tê-la na Valhalla, mas primeiro, diga-me o por que quer se juntar a nós.


-Vou direto ao ponto, eu me envolví com a Toman e fiquei sabendo dos problemas que eles estão tendo com vocês e resolvi ajudar sugerindo uma ideia. O Mikey não gostou e me esculachou na frente do grupinho dele. Jurei a ele que tornaria a vida dele um inferno e que criaria minha própria gangue pra trazer ainda mais dor de cabeça pra ele. Então, o Hanemiya me sugeriu entrar na Valhalla e aqui estou.


-Entendi. Por que exatamente você acha que fará parte da Valhalla? 


-Ts, eu não dou a mínima se vão me aceitar ou não. Meu objetivo é acabar com o Mikey e estando ou não nessa merda, eu vou cumprir o que eu prometi.


Ele ficou em silêncio. Kazutora não se pronunciou em momento algúm ou esboçou nenhuma reação. [Nome] ficou nervosa. Talvez ela devesse bajular o cara até ele aceitá-la na gangue. Não, ela nunca faria isso. Porra, o que fazer? Então, o homem riu fazendo a garota ficar confusa.


-Por acaso eu tenho cara de palhaça ou você só tem problema? - ela perguntou. Ja estava farta dessa situação por estar rodeada de homens que a questionavam pra qualificá-la numa coisa banal.


-Eu gostei de você. Seu gênero é forte e posso sentir sua convicção para alguma coisa. Então, Kazutora, o que tem a dizer? - ele perguntou para Hanemiya que se manteve quieto até agora.


-Acho que ela está preparada para o teste.


-Bom, se ambos concordamos...vamos lá. Me chamo Shuji Hanma. - ele disse sorrindo de forma sádica.


-[Nome]. - ela respondeu sem esboçar ânimo algúm - Eai? Qual o teste?


-Você terá que lutar comigo. - disse símples.


-A merda do teste é isso? - ela questionou sorrindo em deboche - Pensei que seria algo mais desafiador. 


-Eu não terminei de falar meu bem. - Hanma pôs a mão em seu bolso direito e tirou de lá uma seringa pequena com 1ml que continha um líquido de tonalidade roxa e brilhosa, quase como um lilás vívido.


-O que é isso?


-Você terá que lutar comigo depois que eu aplicar esse líquido em seu corpo. - ele sorriu como um vilão prestes a cometer uma loucura.


-Nem fodendo. Não vou deixar você injetar essa porra em mim e ainda lutar comigo. - disse firme e desconfiada.


-Não se preocupe, isso é uma das minhas criações. É um tipo de veneno que é preciso 5 dessas seringas para matar. Apenas essa vai te deixar com os sentidos um pouco bagunçados.


-Eu não confio em você e em nada do que disse.


-[Nome], não se preocupa. Se quisessemos te matar ou te ferir, teriamos feito isso assim que chegou visto que estamos na maioria e mesmo com sua força, você não daria conta. - disse Kazutora com um sorriso.


Jesus, ele é pior que o Smiley.


-Você tem outro desse veneno? - ela perguntou.


-Muito mais do que pensa. - Hanma respondeu.


-Então, aplique em você também. Não seria exatamente justo apenas eu ficar em êxtase com essa droga, seria? - ela sorriu tão sádica quanto o homem a sua frente.


Ele riu alto e levou uma das mãos ao rosto. Nela, havia uma tatuagem escrito "punição" na linguagem tradicional.


-Acho que nos daremos muito bem [Nome]. Okay então. - ele levou a seringa até o pulso - Que assim seja. - e aplicou o líquido em sua veia.


[Nome] ficou desacreditada. Ele realmente aplicou. Agora ela não tinha como fugir. Do outro bolso, Hanma tirou um frasco pequeno com o mesmo líquido da seringa, pegou a mesma quantidade com a agulha fina e se aproximou da garota.


-Me permite? - ele perguntou.


Ela nada respondeu, apenas tirou a mão do bolso e levantou a manga longa do sobretudo expondo seu braço. Shuji o segurou e aplicou o líquido na veia da garota que até então não sentiu nada além de uma leve picada.


-Então, vamos lá. - disse ele.


[Nome] tirou seu sobretudo e mandou Kazutora segurá-lo. Não deixaria uma peça como aquela no chão sujo. Por sorte, a calça jogger que vestia a permitia se mover com facilidade e rapidez. Seria uma boa experiência lutar com esse cara visto que aparentemente ele, junto de Hanemiya, comandavam a Valhalla.


Ela iria julgar as habilidades dele e guardar seus movimentos na memória. Seia uma boa forma de contribuir com a Toman se eles souberem o estilo de luta de um dos líderes da gangue.


Hanma apenas estralou os dedos das mãos e se posicionou a frente dela. Os outros membros que estavam parados envolta se afastaram e deram um espaço considerável para lutarem.


-Quando quiser Kazutora. - disse Shuji.


-Podem começar. - Hanemiya  respondeu animadamente.


Sem perder tempo, [Nome] avançou até Hanma diretamente que não moveu um músculo sequer. Com rapidez e passos longos, ela alcançou o homem e distribuiu socos consecultivos mas sem o acertar com nenhum deles. Hanma apenas esquirvava com movimentos leves para os lados.


A garota então tentou chutá-lo mas o mesmo se abaixou e aplicou uma rasteira nela que caiu mas logo se levantou. Recuou um pouco para tentar análisar o oponente mas ele não parecia ter um padrão de luta escondido. O forte dele é desviar de golpes? Talvez ele estivesse guardando energia para fazê-la se cansar até cansar as suas e só aí, ele iria atacar.


Pode ser isso. Faz sentido. Avançou de novo na intenção de usar a ideia dele e cansá-lo de tanto desviar dos ataques repetido dela, mas falhou miserávelmente. Sua visão escureceu de repente e com isso, ela cambaleou parando por completo os movimentos. Tentou se manter em pé mas foi de encontro ao chão. Suas pernas ficaram um pouco fracas e seu corpo formigava.


Era efeito do veneno. Se aquilo não era o suficiente para matar não queria nem ver o estrago que 5 seringas fariam. Pouco, mas sua visão logo focou novamente e ela viu Hanma parado na mesma posição em que estava.


Por que ele se mantinha bem enquanto ela se sentia um pedaço de gelatina vivo? Ignorou os questionamentos e levantou novamente. Fechou os olhos tentando melhorar o máximo possível de sua vista e assim que subiu o olhar, viu Hanma correr em sua direção como se não ouvesse amanhã.


Ele iria atacar. Ao chegar perto dela, ele fechou os punhos e tentou acertar socos nela. Os dois primeiros foram facilmente evitados, porém a visão da garota ainda estava um pouco escura, o que dificultou para ela desviar dos outros. Shuji acertou um direto em seu rosto e ela cambaleou para trás cuspindo um jato de sangue de sua bochecha cortada. O soco foi forte.


Hanma não parou com os ataques e agora agarrou a gola da camiseta dela e a arremessou para o lado como uma bola de tênis. Mesmo com certa dificuldade, ela amorteceu sua queda no chão com os pés e a mão, parando na posição típca de super-herói.


-Você jogou sujo Hanma? - ela perguntou sentindo a respiração ofegante.


-Por que a pergunta? - ele sorriu cínico.


-Seu desgraçado...- ela sorriu sentindo os olhos pesarem - por que eu sinto meu corpo inteiro formigar enquanto você continua como se tivesse bebido água?


-É símples, o veneno que eu apliquei em você é o mesmo que eu injetei em mim, mas ele age de formas diferentes em pessoas diferentes. Nem sempre teremos as mesmas reações. E também, eu ja sei os efeitos colaterais que ele causa, portanto, eu também sei como neutralizá-los sem precisar de um antídoto.


-Você é um cretino sabia disso? - disse ela se levantando novamente. - Mas eu não vou deixar esse seu suco de uva foder com meus sentidos... vamos lá Hanma...vamos lutar pra valer. - disse ela sorrindo em deboche.


-Nós realmente vamos nos dar muito bem...


Continua...


No próximo cap...


[ A luta com Hanma continua e cada vez mais o veneno injetado deixa [Nome] mais próxima de cair. Kazutora se sente incomodado de ver o estado em que a garota se encontrará, mas com ou sem visão, ela acabaria com aquela luta nem que fosse a ultima coisa que fizesse... ]


Notas Finais


Eai, gostaram do Hanma Alquimísta? KKKKKKKKK

Dsclp pela demora pra postar, mas a partir de amanhã eu vou ficar cada vez menos ativa no spirit por que eu estudo de manhã e tenho curso a noite, e isso acaba me desgastando muito, ou seja, eu vou ter menos tempo pra escrever os capítulos.

Espero que tenham gostado. Eu adoraria saber a opinião de vcs sobre esse cap meia-boca✨

Até o próximo❤


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