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História Vida nova e um novo amor... - Happy hour e revelações


Escrita por: Cici_Hime

Notas do Autor


Olá! Como estão? Espero que bem!
Chegando com mais um capítulo dessa história, aquele que muitos esperavam, com maior interação entre Ichigo e Orihime!
Dito isso, desejo a todos/as uma boa leitura.

Capítulo 8 - Happy hour e revelações


Alguns dias se passaram desde o jantar entre Byakuya e Inoue. Nesse ínterim o empresário mandara uma mensagem para a moça dizendo que ficaria um mês fora da cidade, visto que haviam surgido alguns problemas para resolver em uma das filiais da sua empresa. A ruiva se sentiu aliviada ao saber isso, pois não se sentia preparada para encontrá-lo de novo. Ele até tentou convidá-la para saírem outra vez, o que ela recusou gentilmente dizendo que andava bastante cansada devido à rotina atribulada do hospital. Dessa maneira, com a viagem inesperada do empresário, conseguiu ganhar mais um tempo a fim de pensar como iria lhe falar que eles poderiam ser apenas bons amigos.

E assim a semana passou e a sexta feira chegou fria e cinzenta. Orihime olhou o céu, meio desanimada. Normalmente acordava bem disposta, no entanto mesmo ela tinha aqueles dias em que não despertava muito bem. Arrumou-se com preguiça e após tomar seu café da manhã saiu apressada para o Pronto Socorro. Lá chegando cumprimentou seus colegas e foi ao vestiário colocar seu uniforme. Assim que se arrumou, voltou juntando-se a Momo e Hanatarou, ficando à disposição para atender qualquer pessoa que viesse precisando de cuidados.

O dia estava sendo bastante movimentado, pois chegavam pacientes com todo tipo de problema fazendo toda a equipe dar o seu melhor para atender a todos. Depois de muito trabalho, finalmente o local ficou um pouco mais sossegado. Orihime olhou o relógio e viu que eram já quase seis horas da tarde. Ajudou o doutor Ryuken Ishida em mais um atendimento e quando este liberou o paciente que estava atendendo, ele a dispensou, uma vez que eram quase sete da noite. A ruiva agradeceu e foi se trocar a fim de se preparar para ir embora. Agasalhou-se bem e quando se encontrava do lado de fora do imponente prédio ouviu uma voz masculina lhe chamar.

“Inoue!” a bela enfermeira se virou rapidamente e seu coração disparou quando viu quem vinha em sua direção.

“Doutor Kurosaki! Está indo embora também?”

“Sim! Saí antes que aparecesse mais alguém precisando ser atendido...” falou revirando os olhos.

“Não deveria falar assim, Doutor Kurosaki!” a moça o repreendeu fazendo um biquinho que a deixava muito fofa.

“Eu sei... Só estava brincando...” o ruivo sorriu meio encabulado. “Então, está indo direto para casa?” perguntou como quem não quer nada.

“Sim, estou meio cansada... Afinal o dia hoje foi bem corrido...” comentou enquanto caminhavam.

“Entendo... Foi mesmo...” o rapaz viu nesse momento um bar conhecido no caminho “Mas será que mesmo com o cansaço não estaria a fim de uma cervejinha? Afinal é sexta feira...” convidou o médico.

“Bem... Eu...” Orihime ficou um pouco surpresa com o convite inesperado. “Não sei... É que realmente estou cansada...” disse esfregando as mãos.

“É só uma cervejinha...” Ichigo insistiu parecendo ansioso. Após pensar por alguns segundos, a moça acabou aceitando o convite. Os dois caminharam mais um pouco e logo chegaram a um pequeno bar chamado Xcution. Entraram, indo direto para o balcão para se acomodarem.

“Boa noite, doutor. Faz tempo que não aparece por aqui.” falou um senhor com um tapa-olho.

“Boa noite, Giriko. É que ando trabalhando muito...”

“Entendo...” olhou a bela jovem ao lado do cliente. “Namorada?”

“Não, não! É somente uma colega de trabalho!” o ruivo respondeu, meio sem jeito.

“Sei... E o que desejam beber?”

“Duas cervejas. Pode ser, Inoue?”

“Por mim tudo bem...” o rosto da ruiva encontrava-se ainda meio vermelho devido à pergunta anterior do garçom. Este foi logo buscar as bebidas deixando-os sozinhos. “Vem sempre aqui?” perguntou a fim de quebrar o gelo.

“Nem tanto... Kutsuzawa é meio exagerado...” nisso o garçom chegou trazendo as bebidas. “Fiquem à vontade e qualquer coisa é só me chamar.” O homem de meia idade saiu para ir atender outros clientes.

Enquanto conversavam Orihime percebeu o quanto o lugar era aconchegante. Na verdade nem parecia um bar, contudo como qualquer outro estabelecimento do tipo, era meio escuro e com um som ambiente tocando baixinho apenas para relaxar aqueles que vinham depois de um longo dia de trabalho.

“E aí? Já se sente totalmente adaptada a Tóquio e ao Pronto Socorro?” Ichigo indagou.

“Sim! Nem parece que já se passaram mais de seis meses que vim para cá! E estou muito feliz por ter feito essa escolha!”

“Mas não sente falta de sua família?”

“Bem, eu... É que eu não tenho mais pais e meu único irmão faleceu quando eu tinha doze anos...”

“Ahhh me desculpe... Sinto muito...”

“Não precisa se desculpar... Isso já faz bastante tempo... Aliás nem me lembro direito dos meus pais, pois meu irmão fugiu comigo quando eu tinha três anos de idade...É que tanto meu pai, como a minha mãe possuíam alguns problemas e Sora achou melhor sairmos de casa antes que alguma coisa de ruim acontecesse comigo...” deu um sorriso triste, porém resignado.

“Entendo... Obrigado por me contar...”

“Ahhh imagina! Eu que não devia ter te falado essas coisas...”

“Por que não? Desde que entrou no Pronto Socorro, sempre quis saber mais sobre você, Inoue...” o médico então chegou um pouco mais perto da bela enfermeira.

“Doutor Kurosaki... Eu...”

“Vamos combinar uma coisa? Quando estivermos fora do hospital, poderia me chamar só de Ichigo?” pediu se aproximando mais ainda.

“Não sei se devo...” Orihime sentiu os olhos de Ichigo nos seus, o que fez o seu coração bater mais forte. Nisso viu o rosto dele ficar mais perto do dela. Sentiu a mão do colega de trabalho segurar o seu queixo com gentileza. Ele encontrava-se tão próximo dela que ela podia sentir o perfume amadeirado dele. Quando estavam prestes a se beijarem, eles ouviram uma voz conhecida chamando pelo rapaz.

“Itsugoooo!” a bela moça correu e abraçou o pescoço do ruivo pelas costas cortando o clima.

“Nell! O que está fazendo aqui?” o médico indagou visivelmente irritado.

“Mas por que está bravo Itsugo?” viu então a ruiva mais vermelha do que nunca “Hummm vocês vieram aqui para um happy hour e nem nos chamaram?” só aí é que Ichigo viu que a mulher de cabelos azul esverdeados não viera sozinha. Um pouco atrás dela encontravam-se Hanatarou, Hinamori e uma pessoa que há tempos não via.

“Não estou bravo. Nós nem combinamos nada. Simplesmente nos encontramos quando estávamos saindo do Pronto Socorro e resolvemos tomar uma cervejinha para relaxar.” Explicou tentando disfarçar a irritação.

“Sei... Mas já que estamos aqui, por que não ficamos numa mesa todos juntos?” Nelliel perguntou.

“Pode ser...” respondeu o médico contrariado “E Toushiro quando chegou à Tóquio?”

“É capitão Hitsugaya, esqueceu?” ele era da inteligência da polícia apesar da sua baixa estatura. “Cheguei ontem.”

“É o seu namorado, Momo chan?” perguntou a ruiva ainda se recuperando do susto de ter quase sido pega beijando seu colega de trabalho.

“Sim, é ele mesmo, Toushiro Hitsugaya. Shiro chan essa é Inoue Orihime.” apresentou a morena.

“Prazer em conhecê-la Inoue.”

“O prazer é meu, Hitsugaya kun!” feitas as apresentações, o grupo escolheu uma mesa mais ao fundo do bar, onde se acomodaram.

As horas seguintes passaram rapidamente entre muitas conversas e risadas. Nelliel que havia tomado várias cervejas até o momento, já apresentava alguns sinais de embriaguez. Ria alta e ficava agarrada ao pescoço de Ichigo, deixando-o constrangido.

Eram quase dez da noite quando Toushiro achou melhor irem embora. Após pagarem a conta, o rapaz de cabelos prateados e sua namorada Hinamori se despediram deixando os demais na frente do bar pensando o que fazer com a bêbada. A moça não desgrudava do ruivo não lhe deixando nenhuma outra opção.

“Desculpa, Inoue, mas vou ter que levar a Nell para a casa dela...” falou com um ar aborrecido “Eu sabia que isso podia acontecer... Ela é fraca para álcool.” Completou.

“Não tem problema, doutor Kurosaki! Eu posso ir sozinha!”

“De jeito nenhum! Hanatarou a acompanhe, por favor!”

“Não precisa...” ela começou.

“Inoue san, deixe que eu a acompanhe... Eu posso ser pequeno, mas consigo me virar muito bem...” o jovem enfermeiro disse sorrindo.

“Já que insiste...”

“Então fica assim... E mais uma vez me desculpe pela Nell.” a bêbada não largava o pescoço do médico. A essa altura ria e chorava ao mesmo tempo. Despediu-se de Orihime e Hanatarou e foram em direção à estação do metrô. Ao mesmo tempo a ruiva observava os dois se afastando lentamente. “Inoue san! Podemos ir?” o rapazinho de cabelos pretos e lisos perguntou.

“Sim, podemos!” Ela deu um longo suspiro e seguiu seu caminho para casa com o colega que a escoltava. “Eles são realmente bem próximos né? Também pudera já que foram namorados...”

“Mas não é por isso que são tão próximos assim...” começou, deixando a moça curiosa.

“Como assim? Não entendi...”

“Na verdade os dois se conhecem desde que eram crianças. Eles são amigos de infância, quase como irmãos. Na época daquele stalker, esse foi o meio de Ichigo arranjou para tentar defendê-la. Infelizmente, como deve saber, o plano dele não deu certo e ela teve que se mudar para longe de Tóquio até que o maldito fosse capturado e preso.” Explicou.

“Nossa... Mas como sabe disso tudo?”

“É que eu o conheço já a um bom tempo, desde a época da faculdade. Entretanto éramos de cursos e anos diferentes.” sorriu sem jeito “Também foi ele me indicou para trabalhar lá no Pronto Socorro.”

“Entendi... Posso te perguntar mais uma coisa?”

“Pois não... Pergunte.” Assentiu o rapaz.

“E aquele lance da recepcionista com o Doutor Kurosaki? Eles realmente namoraram?” perguntou como quem quisesse saber somente por curiosidade.

“Não foi bem assim... Aquela doida, desde que começou a trabalhar lá no hospital, se interessou por ele... Fez de tudo para que ele saísse com ela. Mas foi só uma vez que eles saíram, pois Ichigo percebeu que os dois não tinham nada a ver. Fora que ela o pegou numa época delicada. Ele havia acabado de perder a namorada que morrera de uma doença misteriosa.” Explicou o moço. Orihime levou as mãos à boca, chocada. “Como estava carente e precisando espairecer, acabou aceitando o convite de Loly, porém acabou se arrependendo profundamente disso.”

“Que história! Eu pensei que o doutor Kurosaki fosse aquele tipo de médico que gosta de flertar com as enfermeiras e colegas de trabalho...”

“Todos acabam achando isso por ele ser bastante assediado pelas mulheres, mas no fundo é até um pouco tímido e só quer ser amado.”

“Entendo... Chegamos! Obrigada por me acompanhar, Hanatarou kun!”

“De nada e se puder... Dê-lhe uma chance...” pediu sem graça.

“O que?” indagou surpresa.

“Como amigo dele, eu sei que ele está interessado em você, Inoue san. Sei também que diante de tantas fofocas talvez tenha ficado um pouco com o pé atrás com ele, mas Ichigo realmente é um bom homem e merece ser feliz.” Completou. “Enfim... Preciso ir agora. E bom final de semana!” desejou.

“Obrigada... Para você também!” a ruiva despediu-se do colega indo rapidamente em direção ao seu apartamento. Quando entrou sentiu o coração ainda disparado diante de tantas revelações. Começou então a ver o médico com outros olhos achando que talvez não fosse tão ruim conhecê-lo melhor...

 

Continua...


Notas Finais


E aí? O que acharam? Se gostaram e puderem comentar, eu agradeço!
A história está se encaminhando para a sua parte final! Sei que harém não é um tema que as pessoas gostam muito, mas tentei fazê-lo aqui de uma maneira que não irrite muito (o que normalmente acontece nesse tipo de história, eu sei).
Também quero dizer que estou mudando a capa da fic! Ela foi feita pela querida @himestars! As duas que ela fez ficaram lindas e por isso foi bem difícil escolher apenas uma delas. Então resolvi que uma vai ser a capa da fic e a outra a capa do último capítulo! Enfim, obrigada minha linda!
Mas é isso então! Obrigada a todos que leram e até o próximo capítulo!
Beijos! 😘


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