História Vida Privada (por trás das câmeras), TWICE! - O Sorvete. - 2

P.O.V's Momo:

Eu apenas aceitei um sorvete e cantei o cara, foi uma cantada tão levinha não sei por que Dahyun me maltrata por essa bobagem. Me encontrava sentada em minha cama perdida em meus devaneios, pelo menos até escutar alguém batendo na grande tábua de pinho pintada de preto que mais brevemente pode ser chamado como "porta".

- Momo..? - Escutei a voz firme de Jihyo chamando por mim e após sentir um alívio se alojar em meu corpo, andei na direção da porta agradecendo a GodJihyo por não ser aquela albina encrenqueira quem estava ali. Segurei na maçaneta e a puxei em minha direção revelando uma Jihyo aparentemente preocupada. 

- O que aconteceu omma, a Dahyun te implorou para que viesse pedir desculpas por ela igual da última vez? - Perguntei a olhando com deboche e deixando um sorrisinho ladino e coberto de deboche escapar por meus lábios.

- Momo, o que você disse á Dahyun? - Ela disse com sua voz coberta por um tom extremamente rouco e choroso, aquele alívio que eu sentia se foi mais rápido do que eu indo á cozinha assaltar a geladeira nas noites. Pois Dahyun estava inclusa em alguma situação mais séria do que o esperado por mim.

- Como assim omaa? O que aconteceu?? - Perguntei deixando com que a preocupação tomasse conta de minha voz e reações.

- A Dahyun, ela simplesmente... - Suspirou e fechou seus olhos. - Sumiu. - Disse cobrindo seu rosto, pude perceber que ela estava prestes a chorar mas ela logo tirou suas mãos dali e me olhou. - Para de me olhar igual uma anta e me ajuda a achar a Tofu antes que alguém pior ache! - Suplicou fazendo-me acordar do transe e sair correndo dali na direção da saída.

[...]

Eu, Jihyo, Tzuyu e Mina estávamos procurando a albina no lado norte do bairro. Chae e Sana estavam no lado sul e Nayeon e Jeong estavam procurando nas casas de algumas amigas da Dahyun.

- Ah gente, estou ficando com medo. - A maknae murmura se encolhendo um pouco.

- Não fica assim bebê vai ficar tudo bem ela só está fazendo birra. - Jihyo acariciou os sedosos e longos cabelos da taiwanesa.

- Vai se ferrar Jihyo, e se a Dahyun estiver morta!? E se algum nojento tocar nela??! - Não estava me aguentando, então acabei meio que gritando em tom desesperado.

- Ah fica quieta Momo, é culpa sua por ficar dando em cima de Deus e o mundo. - A responsável por todas cruza os braços com semblante sério e repreende a japonesa que espraguejava com qualquer pessoa com quem esbarrasse.

- Ah, vocês poderiam calar a boca um pouquinho, neah? - A japonesa que raramente dizia um "a", Mina, se manifestou deixando aparente o seu desconforto. - Eu queria estar com o meu tigre e não com vocês falando nos meus ouvidos.

- Vamos fazer assim, vamos para a casa e esperamos as outras. Já procuramos onde deu. - Jihyo disse, e todas assentimos e rapidamente mudamos nosso rumo, indo em direção a nossa respectiva casa.

[...] 

Já havíamos chegado em nossa casa há umas três horas e nada de Dahyun, todas já estavam aqui, exceto Sana e Chaeyoung.

Enquanto eu andava de um lado para o outro (mesmo que as outras me pedissem para me sentar, eu não conseguia), a porta se abriu e logo entraram Sana, Chae e a minha bebêzinha. Meu coração se acalmou e eu rapidamente corri até a minha namorada forçando seu corpo contra o meu. 

- Eu te amo tanto Dahyun... Não me abandona mais por favor.. - Murmurei no ouvido de Dahyun enquanto mantinha meus braços firmes em um abraço com a mais nova. Acabei por me permitir derramar algumas lágrimas neste momento.

- Momo, eu.... Você mereceu isso. - Ela começou em tom apreensivo e o mudou para sério e rígido. - Você continuará dando em cima de qualquer ser que respire mesmo.

- Mas amor eu nem falei nada de mais para o cara, e era zueira. - Me defendi, recebendo alguns tapinhas nas costas de Dahyun para que eu a soltasse, pois não obedeci.

- Momo você perguntou se ele era sorvete! - Disse Nayeon rindo nasalado.

- E depois falou que se ele fosse você iria chupar ele todinho. - Completou Sana com tom debochado, acabei por soltar Dahyun para encarar as fura-olhos.

- Além de que você ficou lambendo o sorvete de modo mó sexy e ficou comendo ele com os olhos. - Dahyun finalizou tudo, cruzando os braços vitoriosa.

- Ah gente.. Eu já disse, era zueira. - Tentei continuar me defendendo, sinceramente aquele cara era muito tesudo mas eu não planejava nada com ele (eu acho). - E amor, desculpa se te magoou.

- Eu te desculpo, Moguri... - Ela disse o meu apelido fazendo com que um enorme alívio se alojasse em mim. - Mas estamos de greve por três semanas. - Ao finalizar a frase que eu menos queria ouvir na vida a mais baixa saiu andando ainda com os seus braços cruzados. Recebi algumas vaias das outras integrantes o que me fez revirar os olhos.

Corri seguindo Dahyun e antes que eu pudesse me manifestar sobre algo a coreana me interrompeu como se já soubesse de tudo.

- Não adianta falar nada, eu não vou mudar de idéia. 

- Não amor por favor eu preciso de você sempre, você sabe disso! - Resmunguei e segurei na sua mão delicadamente.

- Não. 

- Amor eu imploro, por favor, por favor.. - Tentei fazer o meu melhor aegyo, porém a outra manteve seus malditos (benditos) olhinhos fechados.

- Não irá surtir efeito sobre mim, Hirai Momo. - Ela desvencilha sua mão da minha e rapidamente sobe as escadas. Não me dando por vencida continuei seguindo a coreana até que ela entrasse em meu quarto e fechasse a porta. Confesso que não entendi aquela cena mas rapidamente percebo a porta sendo aberta e Dahyun saindo de lá toda envergonhada.

- Viu amor? Você já até se acostumou a dormir comigo! - Debochei e dessa vez foi eu quem Cruzei os braços.

- C-cala a boca sua idiota. - Ela disse com as bochechinhas extremamente vermelhas. Peguei na sua mão e a puxei para dentro do meu quarto, tranquei-nos ali dentro.