História Vilão... Novamente? - O fim do começo e o começo do fim

Bem, vamos lá… Eu Midoriya era um cara comum, comum até de mais eu diria, não possuía individualidades super legais que todos possuíam, não conseguia fazer objetos voarem ou lançar fogo por nenhuma abertura. Era o cara mais comum possível, e por ser esse cara comum vou lhes contar um pouco dessa lamentável história infantil.

Não tinha muitos amigos os quais eu poderia simplesmente os chamar, eu tinha que esperar a hora para falar e então esperar pacientemente a hora para ser respondido… Estranho? Bem eu diria que era normal para mim, e para os meus familiares, já que eles não pareciam se importar com seja lá o que acontecia comigo…

Líder dos pirralhos – Hey, hey, isso não é o que parece ser não é? Você um merda sem individualidade protegendo outro da sua laia? Que merda mais emotiva!
Coadjuvante 1 – Olha ele está tremendo na base que nem aquele vibrador que a mãe dele usa já que seu pai não está mais em casa!!
Coadjuvante 2 – Isso foi cruel cara, ele nem conhece o pai dele, que tal falar de algo mais cabível na cabeça desse merda!

Seus nomes são bagunçados, mas são basicamente os pirralhos que me atormentavam quando menor, basicamente Bakugou e seu grupo de outros merdinhas.

Bakugou – Okay vamos deixar uma coisa bem clara aqui… -Falou olhando em minha direção que tremia que nem uma velha com mau de Parkinson- Tá escutando sua merda imunda!?
Midoriya – HI CLARO!
Bakugou – Eu só vou simplesmente te espancar até você desmaiar para então te acordar com alguns chutes entendeu?! Eu sou tão carinhoso não sou?
Midoriya – Não daria para aliviar essa punição não? Eu tenho cursinho á tarde…
Bakugou – Como é sua vadia?! Tá reclamando do meu ensinamento?!
Midoriya – Não nem cheguei a pensar isso, apenas pedi para aliviar um pouco a punição…

Sim nessa hora eu estava meio fora de mim, para falar daquele jeito repentino com quem me espancava todo dia. Acho que era o ocorrido do dia anterior em quanto falava com minha preciosa mamãe…

Mãe do Midoriya (ou Srta. Inko): - Sim… Sim… Entendo… Me desculpe pelo ocorrido…
Midoriya – Mãe… O que era? A senhora parecia com raiva e preocupada…
Srta. Inko – Agora você quer saber? Foi de uma coisa que você fez, eles me ligaram perguntando se “Midoriya Izuku” era meu filho. Eles ficaram sabendo que você fez uma coisa muito ruim…
Midoriya – Mas o que? Eu não fiz nada… -Falei com o tom de voz baixo tentando me lembrar de algo, que foi totalmente fútil, nada me veio-
Srta. Inko – Fala isso agora, mas e na hora? Era isso que estava pensando hein?!
Midoriya – Me desculpa mãe… Não sei o que fiz mas parece que o que me foi acusado foi algo errado…

Bom, eu não sei até hoje quem tinha me denunciado para a minha mãe. Mas não é algo que importasse. Não agora, mas na época importou… Um pouco. Bem mais que o normal…

Bakugo – Fiquei sabendo que você roubou algumas pessoas por ai… Que ato heroico o seu hein hahahahah. Mas não se preocupe as nossas lições ainda não acabaram, então vou descontar a ira daquelas pobres pessoas eu mesmo…

E foi assim que apanhei mais uma vez, na verdade apanhei a mais que o de costume. Uma completa porcaria, eu era fraco não tinha o que fazer além de conter todo o meu ódio, então ficava apenas quieto ali. Não que isso aliviasse a dor nem nada do tipo, mas me deixava mais calmo me distrair com outras coisas que ficar remoendo o que eu já tinha deixado.

Agora deu para perceber o quão merda eu era, bem isso continuou por um bom tempo de qualquer modo e por incrível que pareça eu suportei tudo tranquilamente. Apenas não deixando a fúria me consumir nesses simples momentos. Já que era fraco não podia nem ao menor me dar ao luxo de xingar eles um pouco, o que era um ato vergonhoso para todos aqueles que eu tentava defender. Acredita, alguns até voltavam para ficarem caçoando da minha cara por ter tentado ajudar eles e não ter conseguido fazer nada. Quando besteira… Do lado deles claro hehehe.
E bem aqui fica a minha história de como eu voltei a me tornar quem eu era, e como sou agora… Isso seria o mesmo que quebrar a 4º barreira, falando com meus interlocutores.