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História Vingança? - Jealousy


Escrita por: vingancafanfic

Notas do Autor


"- Você não é só a minha transa! Melissa, você sabe que pra mim você significa muito mais do que isso!"

Boa leitura!

Capítulo 8 - Jealousy


Fanfic / Fanfiction Vingança? - Jealousy

Sexta Feira, 21:10 pm

Bellagio Hotel

M e l i s s a

Estou aqui na frente do hotel que nem uma imbecil.

Eu não avisei ao Bruno que vinha, apenas vi o horário do show na internet e resolvi arriscar.

- Senhorita Travis. – ouvi uma voz familiar atrás de mim.

Me virei rapidamente pra constatar que era Júlio, o motorista do Bruno.

- Oh, oi Júlio. – sorri aliviada. – Como você está?

- Vou bem, madame. – Júlio me observou. – Posso ajudar em algo?

- Sim, pode... Eu fui convidada pelo Bruno pra assistir seu show hoje à noite, só que...

- Sem problemas, madame. Siga-me, por favor.

Incrível como uma credencial pode abrir (muitas) portas.

Quando me vi, eu estava sentada numa mesa com uma vista ótima, tomando champanhe de morango numa taça brilhante. O show era intimista, mas isso não fez com que Bruno não desse tudo de si no palco. Sua banda é maravilhosa. Ouvir sua voz cantando ao vivo me fez esquecer momentaneamente dos meus problemas.

Enquanto ele se preparava para cantar mais uma música e conversava com a plateia, nossos olhares se cruzaram. Me espantou a felicidade que senti quando isso aconteceu. O sorriso dele aumentou e acho que o meu também.

Bruno começou a cantar a música “Gorilla” de forma acústica e aquilo me fez praticamente virar a taça de champanhe inteira pra dentro.

Cruzei minhas pernas ao notar o formigamento crescendo dentro de mim enquanto ele cantava a canção, olhando pra mim e completamente encharcado pelo suor.

Ao terminar, Bruno foi até o fundo do palco e eu vi quando ele falou no ouvido de um cara.

Dez minutos depois senti alguém encostar em meus ombros.

- Desculpe interromper senhorita Travis, mas o Sr. Bruno gostaria que a senhorita fosse até o camarim dele ao final do show.

- Claro, eu só preciso que alguém me leve até lá. – informei.

- Sem problemas. O Sr. Bruno também gostaria de deixar bem claro que a senhorita pode pedir o que quiser do menu. Ele faz questão que tudo esteja perfeito.

- Já está tudo maravilhoso. Obrigada.

- Até já.

***

- Aqui estamos. – o homem de antes falou. – Com licença.

Sério, ele parece uma sombra.

Ouvi vozes lá dentro, parecia uma comemoração. Bati na porta.

Os risos cessaram.

Um homem alto, de óculos abriu a porta e me olhou em confusão.

- Oi, erm... - comecei, tentando olhar o camarim.

Eu iria continuar só que o cara deu um berro, chamando o Bruno, ainda sem tirar os olhos de mim.

Lá de dentro pude ouvir a risada do Bruno, vindo até a porta.

- Saí pra lá Phil. – Bruno finalmente segurou minha mão. – Ok pessoal, todo mundo saindo fora. Preciso conversar com essa linda dama.

Todos foram saindo e ao passarem por mim, foram me cumprimentando. Eu retribui o máximo que pude, era muita gente.

- Entra. – falou, segurando minha mão.

Ao fechar a porta, Bruno veio até mim e puxou meu pescoço, fazendo com que eu abaixasse, colando seus lábios nos meus. Sua boca tinha gosto de rum.

- Que surpresa maravilhosa, babe. – ele riu, me segurando pela cintura. – Eu achei que você não vinha.

- Eu... pensei melhor. – ri amarelo. – O show foi maravilhoso. – falei, sinceramente.

- Você que é maravilhosa. Olha esse vestido! – falou, me observando da cabeça aos pés. – Dá uma voltinha.

Bruno me fez dar uma voltinha, segurando meu braço.

- O bracelete ficou lindo em você. – impressionante como ele repara até os últimos detalhes.

- Ganhei de presente de um homem incrível que eu conheci. – comecei.

- Ah é? – Bruno semicerrou os olhos, o sorriso estampado.

- Aham. Eu... – sorri de volta. – Tô me envolvendo até demais, sabe?

- Tenho certeza que ele também deve estar envolvido por você. – disse, me puxando pela cintura pra mais um beijo.

Ficamos algum tempo no camarim, rindo, nos beijando e fazendo promessas um pro outro.

- Tá com fome? – perguntou.

- Morrendo. – falei, segurando suas correntes.

- Vem, vou te levar pra jantar.

O restaurante estava relativamente cheio. Ficamos numa mesa privativa, comendo, conversando... Meu Deus, é esse o tipo de vida que ele leva.

Incrível como Bruno é sempre bem humorado, positivo, sexy, sarcástico... Tudo ao mesmo tempo. Ele tem um estilo que é só dele.

No fim das contas, acabei nua novamente em sua cama, mas não me arrependo.

- Aquilo que você falou lá no camarim... – começou dizendo, me encarando profundamente. – que estava se envolvendo... é verdade?

Respirei fundo e me ajeitei na cama para encará-lo.

Passei a mão por seu rosto, por seus cabelos... Ele tem que acreditar em mim.

- Sim... – praticamente sussurrei. – E-eu... tenho pensado em você cada vez mais.

Bruno respirou fundo.

- Eu também tenho pensado muito em você. – ele segurou meu rosto com as duas mãos. – Por mim você não ia embora nunca mais.

- Eu não vou a lugar nenhum.

Nos beijamos de forma doce, suave.

- Mas eu não quero te pressionar a nada... – falei, tirando uma de suas mãos do meu rosto.

- O que... você está dizendo?

- Eu sei sobre ela, Bruno. Eu sei que você tem um relacionamento estável e eu não quero ser a causa do...

- Shh... – me interrompeu. – Aqui somos só nós dois.

Droga.

Me precipitei.

- Você promete? - continuei.

- Sim babe... Eu prometo.

Foi então que percebi que eu precisaria aproveitar as oportunidades. Ele precisa terminar com ela.

***

2 semanas se passaram.

Nesses 15 dias eu e Bruno não nos desgrudamos. Eu passava cada vez mais tempo com ele, sendo mimada e bajulada. Sua equipe já me conhecia e me tratava muito bem.

Foram inúmeros jantares, passeios, idas ao cassino, dentre muitas atividades. Nós saíamos para os clubes de Las Vegas, dançávamos até o dia raiar e depois íamos para o hotel. Nos falávamos com frequência pelo telefone e quando eu achava que nossa aproximação estava indo rápido demais, Bruno sempre arrumava um jeito de me fazer pensar diferente.

Mas um dia, o flagrei conversando com a namorada pelo telefone e isso me incomodou de verdade.

- Ei, você tá indo aonde? – ele me puxou pelo braço, eu revirei meus olhos.

- Termina a porra da ligação pelo menos. – quando vi, as palavras já tinham saído da minha boca.

A namorada cada vez mais ligava e exigia dele. Uma vez Bruno fez uma chamada de vídeo com ela depois de ter transado comigo durante horas.

Enquanto ele despachava a infeliz pelo celular, eu buscava minhas roupas. Resolvi fazer drama para pressiona-lo inconscientemente.

- Você não está indo, está? – Bruno veio esbaforido.

- Não posso mais fazer isso. – continuei.

- Isso o quê? – não respondi, continuei me vestindo. – Melissa, fala comigo.

- Isso Bruno. – apontei pra mim e ele. – Sendo sua transa em Las Vegas enquanto a oficial está em Los Angeles. Não nasci pra ser amante.

- Você não é só a minha transa! Melissa, você sabe que pra mim você significa muito mais do que isso!

- Ah é? – aumentei meu tom. – Bruno, daqui a pouco seus shows aqui em Vegas terminam. E eu? Como vou ficar?

- Não... Fala assim, Mel... – ele falou tentando se aproximar.

- Não se aproxima. – falei, com expressão impassível. – Preciso respirar Bruno. Preciso me afastar de você pra pensar direito.

- Mel... – falou, num tom de súplica.

- Eu te ligo.

Saí sem nem olhar pra trás.

Jurei pra mim mesma que essa cena toda era por que eu precisava que ele estivesse livre. Mas no fundo, no fundo, eu sabia que isso era um desabafo. A verdade é que estou cada vez mais apaixonada por ele.


Notas Finais


Obrigada pelos comentários!
O que vocês acham que vai acontecer?
xoxo
Rafa


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