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História Vingança Refinada - Norminah - Capítulo 1.8


Escrita por: Norminahwins

Capítulo 18 - Capítulo 1.8


Talvez tivesse sido o intenso olhar zombeteiro de Normani, ou o fato de que ela era canhota, o que sempre fazia Dinah cortar as coisas desajeitadamente, mas a faca escorregou e uma lancinante dor atravessou o polegar dela, fazendo-a gritar.
Instantaneamente, ela percebeu o movimento à sua direita, e sua mão estava sendo aninhada numa maior. Dinah estava sendo levada até a pia.
Ela começou a suar enquanto lutava contra a onda de náusea ao ver o sangue sendo lavado e descendo pelo ralo. Sangue sempre a deixara enjoada. Desde que ela vira o seu próprio escorrendo para o chão das marcas de cinto em suas costas e pernas.
As pernas dela tremiam violentamente.
— O que foi? É só um cortezinho.
— Sangue. Não aguento ver sangue.
As pernas de Dinah cederam, e ela foi erguida contra o peito de Normani e posta numa cadeira. A mão de Normani estava na nuca de Dinah, empurrando-a para entre os joelhos.
— Respire — foi a curta instrução delaa.
Dinah conseguia senti-la envolvendo o polegar dela com alguma coisa. Lentamente, a náusea recuou.
Ela sentiu que ele se afastou e tentou se levantar novamente.
— Fique aí até eu mandar ou vai ficar tonta de novo.
Dinah simplesmente obedeceu, envergonhada demais para se levantar, com medo de ver o que haveria na expressão de Normani em resposta à patética fraqueza dela. Sequer conseguira cortar uma fatia de pão sem quase arrancar um dedo. Em seguida, quase desmaiara. E não apenas isso. Ela estava aterrorizada com sua reação por ser mantida tão perto do corpo de Normani enquanto Normani a carregara para a cadeira.
Ela viu os pés descalços de Normani surgirem em seu campo de visão e ouviu algo sendo posto na mesa atrás de si. Sentiu as mãos de Normani em seus braços e foi levantada. A cabeça de Dinah girou por um momento, mas clareou novamente.
Dinah a olhava, analisando o rosto dela.
Dinah sentiu o calor retornando. Como se satisfeito por ver aquilo, Normani virou a cadeira, e Dinah viu um prato com um sanduíche de carne e um copo de água.
Normani se sentou na cadeira mais próxima.
— Coma. Você precisa ter algo na barriga.
Dinah viu que um curativo fora posto em seu polegar. Estava latejando um pouco. Contudo, não havia sinais de sangue, graças a Deus.
— Eu sinto muito. Não sei o que...
— Apenas coma.
A voz gentil de Normani na desarmou, fazendo-a sentir coisas estranhas quando Dulce pegou o sanduíche e deu uma mordida. Quase fechou os olhos com o delicioso sabor da carne. Nunca provara algo tão suculento e tenro. Acabou com tudo em tempo recorde e deu um longo gole na água antes de limpar a boca com um guardanapo.
Normani a observava com uma expressão ligeiramente hipnotizada no rosto.
— Para alguém tão pequena, você podia pôr um estivador no chinelo do jeito que come.
Dinah corou.
— O fato de eu não cozinhar muito para mim mesma não quer dizer que não tenho apetite.
Normani sentiu o lento domínio do desejo ao se flagrar imaginando se o ávido apetite de Dinah se estendia até o tipo mais carnal. Observou o rosto dela e viu as expressões passarem. Ela sabia como era transparente? A menos, claro, que Normani mencionasse um assunto proibido, como o pai dela.
Como se pudesse sentir o intenso olhar dela, Dinah se levantou abruptamente e levou as coisas para a pia.


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