História Vingando o Passado - Cap. 25

4 de Janeiro de 2020

POV Kara

Hoje antes de ir a National City, eu as minhas irmãs e o Sor-El íamos as compras para comprar o material escolar do Sor-El uma vez que as aulas particulares começam está segunda, o professor Brainy disse que não seria preciso muita coisa para estes 8 meses, de Janeiro a fim de Agosto já que em Setembro ele entra pro segundo ano em conjunto do o Derek Júnior, ele devia ir para o terceiro ano, mas ele ainda não tem bases então em conjunto com as minhas irmãs e com os meus pais, e com a opinião do professor, decidimos que ia ser melhor para ele ficar 1 ano atrás.

-Manas, podemos ir os 4 com os bonés? -Ele pergunta com o seu branco na mão.

-Claro! Vou buscá-los.  -A Clarke diz subindo as escadas, aproveito e pego a chave do meu carro. -Já os tenho aqui, vamos? -Aceno, vou até a Lena e dou-lhe um beijo.

-Até já.

-Atá já. -Ela sussurra puxando-me para mais um beijo. No carro o Sor-El põe-se na sua cadeira com a Clarke ao lado dele enquanto a Alex vai ao meu lado.

-Porque compraste este carro mesmo?

-O meu pai sempre gostou de Teslas, por consequência eu comecei a gostar também, e ele ia amar este como eu amei quando foi comprá-lo.

-Podes comprar outro para mim. -Ela sorri travessa.

-Pensei que querias a mota. -Provoco.

-Prefiro a mota, quero a mota. -Sorrio, eu ia comprar mesmo a mota mesmo a mamãe não gostar nada.

-Clarke trouxeste a lista que o professor Brainy fez?

-Sim. -Aceno e estaciono no parque de uma loja de material escolar. A Clarke vai na frente com o Sor-El enquanto eu e a Alex vamos atrás, cada um com o seu boné na cabeça.

-Senhorita Zor-El, necessita de ajuda? -Uma funcionária pergunta assim que entramos.

-Não obrigada. -Sorrio gentil para ela que acena. -O que temos primeiro na lista?

-Caderno de linhas e de quadriculas. -Fomos aos cadernos e deixamos que o Sor-El escolhesse. -Qual queres?

-Os pretos. -Ele aponta para uns de capa preta eram básicos.

-Não queres um colorido? -Alex pergunta um pouco incrédula.

-Mas nesses eu posso desenhar a capa.

-Ah!! Queres ser tu a decorar o teu caderno? -Ela acena freneticamente, abaixo-me e pego um preto de linhas e outro de quadriculas. -Clarke diz aí quantos de linhas são?

-Não, ele só vai ter Português, Estudo do Meio então 1 deve dar. -Aceno, metendo os dois cadernos com cuidado na cesta que a Alex carrega. -Um estojo. -Lá fomos buscar o estojo, ele pegou um do homem aranha, como tinha ali perto uma lancheira do homem aranha pego também.

-Kara porque pegaste essa lancheira.

-Para o ano ele fica com o conjunto igual.

-Boa. -Alex concorda comigo.

-Micas. -Fomos buscar micas. -Capa. -Nas capas o Sor-El escolheu do homem aranha também. -lápis, borracha, afia, caneta azul, vermelha, preta e verde, cola batom. -Neste a única coisa para escolher era o afia que como esperado foi o de homem aranha que ele encontrou, o Peter fez o meu irmão amar o homem aranha. -E um dicionário atualizado.

-Feito. -Dico com ele na mão. -Vocês precisam de algo?

-Não, está tudo. -Aceno, fomos até o caixa pago tudo e meto na bagageira.

-Podemos comer um gelado? -O Sor-El pergunta animado.

-Sim!!! -A Clarke anima-se logo também, eu e a Alex rimos das crianças.

-Tudo bem, vamos lá. -Fomos até uma gelataria que havia ali perto. -Qual queres mano?

-Chocolate e baunilha.

-Cone simples de Chocolate e baunilha, cone duplo de menta e chocolate e para vocês manas?

-Cone duplo de Chocolate e maracujá. -Clarke pede.

-Outro cone duplo de menta e chocolate. -Alex pede e eu já tiro o dinheiro da carteira de vez.

-Cone simples para o pequenino. -Ele estica sorridente para o Sor-El.

-Obrigado! -O Senhor entrega depois a nós.

-Aqui está, tenha um resto de um bom dia. -Damos de costas e começamos a caminhar.

-Senhorita Danvers! Falta o troco! -Viro a cabeça.

-Pode ficar com ele. -Sorrio caminhando com elas, demos uma volta só para fazer tempo enquanto comíamos o gelado.

-Meu cérebro está gelado. -Clarke reclama fazendo uma careta, rimos e voltamos para o carro, o caminho todo a Alex reclamava que a férias foram pequenas. Quando entramos o Sor-El foi mostrar as coisas ao Peter, vou até a Lena e dou-lhe um beijo, quando vou afastar-me ela agarra-me pelo casaco mantendo-me no sítio.

-O que comeste? -Antes que eu responda ela volta a beijar-me. -Menta, qualquer coisa de menta. -Sorrio.

-Não queres descobrir melhor? -Ela sorri puxando-me para outro beijo, mas desta vez pedindo permissão para entrar com a língua.

-Arranjem um quarto. -Alguém reclama o que faz com que eu rio separando-nos.

-Que pouca vergonha é essa? -Padrinho pergunta nas escadas.

-Culpa é da Lena. -Sento-me ao lado dela passando o braço pelos ombros dela, ele revira os olhos e vai para algum sítio.

-O que andaste comendo amor? -Ela estava mesmo curiosa.

-A sério que não descobriste ainda? -Ela nega e puxa-me para outro beijo.

-Menta, mas tem mais qualquer coisa. -Ela diz encostando os nossos lábios.

-Queres que diga? -Ela nega puxando-me para outro beijo, e mais outro, e mais outro.

-Ok desisto! O que foi que comeste afinal?

-Gelado de menta e chocolate. -Sorrio.

-Nem senti o chocolate.

-Se calhar tens que provar melhor.

-Ei vocês as duas, chega. -Alex reclama.

-Lá porque a Sam não está aqui não significa que não posso beijar a minha namorada.

-Vocês não estão beijando-se, estão se comendo. -Lex reclama com cara de nojo.

-Reclama com a tua irmã que ela é que está com fogo. -Ele arregala os olhos, a Lena esconde a cara no meu pescoço fazendo o resto rir menos o Sor-El que estava entretido falando com a Tweety.

-Meu deus.

-Kara é bom que não dês muitas vezes gelado antes do almoço ao teu irmão. -Ela diz com a cara no meu pescoço.

-Sim foi uma vez sem exemplo. -Ela acena passando as pernas sobre a minhas aconchegando-se melhor ao meu corpo. -Tá tudo bem?

-Sim, só gosto de ficar abraçada a ti. -Movo o meu braço para a cintura dela. -És tipo o meu peluche gigante. -Rio com a comparação dela.

-Tia Diana onde vocês vão? -Sou retirada da nossa bolha pela voz do Lex.

-Querido nós trabalhamos. Hoje é a oficialização a mudança da sede Zor-El Corp para National City.

-Como nós não sabíamos disso? -Ele pergunta incrédulo.

-Nós não dissemos.

-Significa que a Kara também vai?

-Não, ela só irá parecer quando começar a trabalhar efetivamente. -Aceno.

-Mas nós vamos para National City, podemos dar uma vista de olhos na sede. -A Lena sugere-me.

-Depois vemos. Madrinha a senhora tem tudo certo?

-Sim querida, e tenho também a lista de coisas para começar a fazer.

-Isso vai ser tanto trabalho para si. -Suspiro.

-Nem venhas com ideias de desisti de acabar o secundário outra vez, tu mereces uma pausa garota.

-Mas…

-A tua Tia vai ajudar-me em trabalhos de CEO caso eu esteja sobre carregada.

-Tudo bem, mas se for demais paras as duas deem-me qualquer coisa.

-Não devias estar a estudar para a apresentação da tua tese? -Reviro os olhos com a mudança de assunto.

-Eu tenho estudado.

-Quando? -Ela cruza os braços.

-Quando tenho insónias. -Dou-lhe a língua.

-Chata. -Ela resmunga saindo para a cozinha.

O almoço foi meio triste porque elas iam-se embora, nós íamos juntas no avião, mas depois tomávamos caminhos diferentes, cada uma para a sua casa. Troquei de roupa para algo mais formal já que talvez ia à empresa. Eles fizeram as despedidas e nós seguimos para o jato. Para nós entreter jogamos as cartas, ao peixinho, ao burro e à sueca. Ao aterrar havia 1 carro, um Porsche Cayenne, e a Yamaha do meu pai e dois capacetes.

-Claro que ias escolher a mota. -A madrinha diz sorrindo. Entrego o capacete à Lena.

-Sabes conduzir?

-Se não soubesse não estaria a subir nela nem estaria a levar-te comigo. -Pego a minha carteira e tiro a minha carta de condução mostrando que tenho carta de mota. Meto o meu capacete e subimos para mota, metade do caminho íamos atrás da madrinha porque as casas ficavam no mesmo bairro. Abro o portão e estaciono a frente da porta para vermos tudo já que a parte da frente era um jardim muito bem cuidado.

-Oh meu deus! -Ela diz depois de tirar o capacete. -Eu amei este jardim! -Ela olha para a casa. -É maior do que parecia na imagem.

-Pensa rápido! -Atiro-lhe a chave, ela atrapalha-se a pegar.

-Que susto sua idiota. -Ela resmunga.

-Vamos? -Ela pega a minha mão puxando-me para a porta. -Aprecia este momento. -Ela abre de vagar, mas quando finalmente abre e fica encantada, a casa/mansão tinha realmente uma bela decoração, começamos pela sala e tinha um aspeto moderno como realmente mostrava as fotos a Lena a ponto para um sítio da sala onde a gaiola da Tweety podia ficar por causa da luz, a sala de jantar também era bem-parecida as fotos. Na cozinha só tem uma alteração que foi a pedido meu. -Eu mudei o fogão para uma placa, porque podia acontecer esquecermos o gás ligado e para não correr esse risco fiz a troca. -Aviso-a.

-Sim é melhor. -Ela abre todos os armários, o frigorifico e o congelador. -Eu estou tão apaixonada por esta casa. Ela é perfeita.

-Também acho. -Abraço-a por trás. -Vamos ver os outros andares. -Subimos e vimos os 4 quartos.

-Este é o maior. -A Lena diz entrando de novo no quarto. -Podemos ficar neste. -O quarto, como o resto da casa variava em tons escuros e claros, a cama era enorme e tinha uma televisão a frente da cama, a casa de banho tinha chuveiro e banheira.

-Sim podemos ficar nesse. -Ela atira-se na cama.

-Tão fofinha. -O quarto tinha janelas grandes com cortinas. Sem pensar muito salto ao lado dela. -Vamos deixar o Sor-El escolher o quarto dele e deixá-lo decorar como quiser pode ser?

-Claro. Ainda falta ver o escritório e o andar de cima. -Ela senta-se em cima dos meus quadris.

-Obrigada. -Ela sussurra puxando-me contra si e beijando-me com fogo, lutamos pelo domínio do beijo, mas deixei-me ganhar agarrando-me a bunda dela. 

-Alguém quer estrear a nova cama. -Sorrio travessa.

-Na verdade quero estrear a casa toda. -Ela diz sorrindo travessa puxando-me para outro beijo, quebro o beijo só para puxar a camisa dela.

-Isso é a lingerie nova?

-Sim. -Ela puxa a minha camisa e faz-me deitar de novo.

-Oh deus. -Ela sorri rebolando no meu pau que já estava ficando duro, passo as mãos pelo pescoço dela e parando nos seios ondo aperto por cima da peça de tecido. -Já vieste com segundas intenções não foi sua safada?

-Claro. -Ela abaixa-se beijando o meu pescoço e descendo para o colo dos meus seios, levanto ligeiramente o meu tronco para ela tirar o sutiã, assim que o faz começa a chupar com vigor o meu seio.

-Oh. -Suspiro metendo a mão esquerda nos cabelos dela e com a outra ajudar a intensificar as reboladas. Assim que se dá por satisfeita com ambos os meus seios sobe beijando-me, aproveito e viro-nos arrancando-lhe um grito de susto. Saio de cima da cama e corro até lá baixo e da minha cardeira tiro um preservativo e volto ao quarto. -Ainda bem que ando sempre preparada. -Subo na cama e fico no meio das pernas dela, solto o batão e o fecho tiro as calças deixando-a só com a lingerie. -O preto condiz contigo. -Subo pelo corpo dela ficando cara a cara com ela, beijo-a e trago o lábio inferior entre os meus dentes.

Passo a beijar o pescoço dela e aproveito e tiro o sutiã dela, beijo, chupo, lambo e mordisco os seios dela e vou descendo os beijos molhados pelo abdómen dela e deixo um beijo por cima da calcinha só para depois inspirar o cheiro dela. -Sempre muito cheirosa. -Sussurro contra o pano e com certa presa tiro a calcinha, abro bem as pernas dela tendo uma visão dos deuses sem esperar muito lambo-a por inteira.

-Hm… -Ela geme baixinho, então suavemente roço os meus dentes no clitóris antes de envolvê-los com os meus lábios e chupar com tudo que tinha. -Oh! -Ela põe as mãos nos meus cabelos e tenta fechar as pernas em volta da minha cabeça quando a penetro com 2 dedos e ao mesmo tempo que chupo com mais intensidade com a outra mão levo-a a um dos seios dela e aperto. -Deus. -As paredes dela estavam apertando cada vez mais os meus dedos então sabia que ela estava bem perto, quando volto a penetrá-la toco-lhe no ponto G fazendo-a derramar nos meus dedos, continuo as penetrações proporcionando-lhe mais prazer.

Tiro os dedos devagar e chupo-os sentido o seu gosto magnifico.

-Como eu amo o teu gosto. -Distribui-o beijos pelo corpo dela enquanto vou subindo até estar de frente para ela e beijo-a deixando-a sentir o seu próprio gosto. Assim que afastamos ela põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e sorri. Sou surpreendida quando ela põe as mãos nos meus ombros e vira-nos.

-Tens tanta roupa babe. -Ela diz já desabotoando a minha calça e tira-a juntamente com o meu boxer. -Bem melhor. -Com as mãos ela começa a masturbar-me e a maneira que ela olha para o que fazia deixava-me muito mais excitada. Mas quando ela chupa a cabecinha não tem como não reviro os olhos.

-Oh merda. -Olho de novo para ela e ela estava olhando para mim, sem espera mais puxo-a para cima sentando-a nos meus quadris, ela pega a camisinha das minhas mãos e rasga metendo-a em mim, ela encaixa na sua entrada e senta de uma só vez.

-Oh! -Gememos juntas, tento sentar-me, mas ela não deixa metendo as mãos no meu peito e começa a cavalgar devagar acostumando-se, levo as mãos aos quadris dela ajudando. Vendo aqueles seios balançando estava deixando-me louca então agarrei as mãos dela permitindo-me sentar e chupar o seio direito dela, à metida que aumentávamos a velocidade vou sentido as unhas dela fincarem a minha pele.

-Kar eu n… -Assim que ambos os seios estavam bem sensíveis passo para o pescoço.

-Eu também não aguento muito mais. -Digo num só folego, com as mãos incentiva-lhe a rebolar novamente o que fez com gozássemos juntas. -Caralho. -Sussurro no pescoço dela por duas razões, primeira porque foi intensa e a segunda foi que ela conseguiu vincar mais a minha pele. Ela pousa a cabeça no meu ombro e eu no dela, acabo não aguentando e rio suavemente e ela acompanha-me.

-Porque tamos rindo mesmo? -Ela pergunta desviando-se para olhar-me.

-Em menos de 8 meses estamos morando juntas.

-Tecnicamente já estamos deste de Dezembro.

-Tu percebeste. Estamos a começar a criar uma vida juntas percebes?

-Eu percebo amor. -Ela passa uma das mãos pelos meus cabelos. -Depois de tanto tempo finalmente estamos mais juntas do que nunca.

-Exato! -Sorrio e puxo-a para um beijinho. -Vamos tomar banho para ver o resto da casa?

-Claro. -Ela sai do meu colo e fomos no banheiro, tiro a camisinha e dou um nó metendo no lixo e junto-me a ela no duche, não teve malicia nenhuma, mas teve os nossos carinhos do costume. Vestimos de novo, pegamos os lençóis e metemos um saco que encontramos no andar de baixo. Quando chegamos ao piso de cima. -Ok esse vai ser o espaço favorito do Sor, das tuas irmãs, dos meus irmãos e dos nossos amigos.

-Tenho que concordar. -O espaço era incrível, estávamos vendo cada espaço.

-Tu compraste uma Wii e uma PS5? -Ela olha-me incrédula.

-Abaixo de cada consola tem os seus jogos e comandos e tudo que é necessário. -Ela abre as gavetas e arregala os olhos. -Lá em casa com as minhas irmãs nós adorávamos a Wii então eu comprei e a PS5 porque todos amam jogar.

-Já te disseram que és uma louca?

-Começo a achar que é o meu nome do meio. -Ela sorri concordando.

-O Sor vai amar a mesa de xadrez. -Ela passa a mão pela mesa. -O que vais fazer com a mansão que tens aqui?

-Dei aos meus pais.

-Kara, tu tiveste cuidado de meteres todos quase no mesmo bairro não foi?

-Culpada, mas em minha defesa não estamos todos no mesmo bairro, os nossos pais ficaram no bairro aqui ao lado, a Tia Wanda e o Tio Oliver estão mais perto dos seus trabalhos por isso um pouco mais afastados. Os apartamentos que tenho para as minhas irmãs estão neste bairro, eu não faço ideia onde o Tio Tony e a Tia Pepper vão escolher para viver, a Oc e o Linc vão ficar no prédio da Clarke juntamente com a Rae, a Anya e o Winn, a Sam presumo que queira ficar com a Alex. -Dou de ombros.  

-Quando que fizeste isso tudo? -Ela olha-me admirada. -Eles sabem o que fizeste?

-Então os apartamentos das minhas irmãs eu já tinha a algum tempo, inclusive está no meu testamento que os apartamentos são delas, a mansão que dei aos teus pais eu comprei enquanto dormias, tinha acordado durante a noite, do Linc e da Oc eu já tinha comprado porque eles vão se mudar este ano como nós, da Rae e da Anya comprei a pouco tempo quando soubemos que elas vinham para cá e na mesma altura comprei o do Winn. A Alex, a Clarke, o Linc, a Oc, a Rae, a Any e o Winn não sabem, ainda não lhes disse, mas já estão mobiliados.

-Porquê?

-Porque eu acredito que vamos fazer a mudança mais cedo do que esperamos. -Ela olha-me como quem diz continua. -Eu tenho recebido informações da China e está mau, muito mau, não vou dizer que pior que a peste negra porque a peste negra só teve aquela proporção devido à falta de higiene e à medicina menos evoluída, mas eu não acredito que estejamos prontos para o que está por vir. -Encosto-me na mesa de Snooker. -Então na minha opinião como cientista e como empresária eu acredito que serão tempos difíceis, então se tivermos que fazer mudanças mais cedo já tenho tudo preparado, até não sei se reparaste, mas o jato é maior.

-Sim eu reparei, mas não comentei.

-Fui buscar o maior jato que tinha para caso tenhamos que ir podemos ir todos juntos.

-Tu sem dúvida tornaste-te no teu pai. -Olho admirada para ela pela mudança de tema. -És o chefe da família, como ele era. Tas sempre preocupada com o bem-estar de todos, igual ao teu pai, e sempre arranjas o melhor para nós mesmo que seja desnecessário, mais uma vez igual a ele. -Sinto meus olhos arderem. -Por isso que o papai queria que fosses tu a abrir a garrafa de champanhe porque tu és a chefe da família, todos nós seguimos-te. -As lágrimas corriam pela minha cara ela aproxima-se e limpa. -Se eles tivessem aqui teriam tanto orgulho na mulher incrível que te tornaste, mas eu sei que lá no paraíso eles estão olhando por nós e estão tão orgulhosos de ti amor. -Puxo-a para um abraço e choro contra o pescoço dela. -Todos nós estamos orgulhosos da mulher que és. -Eu não continha os meus soluços. -Não chores amor. -Eu não conseguia controlar as minhas emoções.

-Eu não tinha apercebido disso. -Digo minutos depois quando controlo as minhas lágrimas.

-Eu sei, tu fazes no automático como o teu pai. -Sorrio ainda chorando, ela levanta a minha cara e enxuga as minhas lágrimas.

-Eu amo-te tanto.

-E eu a ti amor. -Ela beija as minhas pálpebras, o meu nariz, depois os meus lábios e por fim a minha testa. -Vamos ver o quintal? -Aceno e de mãos dadas descemos as escadas, pelo janelão da cozinha fomos lá para fora. A piscina estava coberta por uma película para proteger de folhas e esse tipo de coisas. Os baloiços eram num estilo de madeira o que ficava engraçado. -Vamos ver como é a casa da arvore. -Ela diz animada indo até lá, sigo-a e subimos. Estava vazio. -Vamos ter que decorá-la.

-Sim. -Descemos. -Eu consigo perfeitamente imaginar um futuro aqui. -Ela abraça-me.

-Eu também. Mas o que é aquilo ao fundo do jardim. -Ela aponta para a estrtura.

-Bom vai explorar enquanto eu vou instalar a Gideon, mas acho que vais amar. -Começo por instalar as cameras que tinha pedido para trazerem para cá meti em zonas estratégicas, elas eram tão pequenas que não se notava que estava lá, não havia um comodo que não tinha pelo menos uma camera, da mochila que trouxe pego o meu computador e instalo a Gideon aqui.

-Boa tarde Senhorita Danvers.

-Boa tarde Gideon. -Sorrio satisfeita. -Gideon ativa o protocolo de segurança do exterior.

-Protocolo de segurança do exterior ativado. -A barreira aparece e torna-se transparente.

-Obrigada.

-Kara? -A Lena aparece pela porta da cozinha.

-É só a barreira de segurança do exterior. Para não corrermos o risco que tentarem entrar. -Ela acena aliviada. -Gideon dou permissão à Família Danvers, Luthor, Stark, à Diana Prince, Kate Kane, Oliver Queen, Wanda Maximoff, Octavia Blake, Lincoln Whittle, Raven Reyes, Anya Lachman, Winn Schott, Sam Arias, à família Grey Shepherd e à família Robbin Torres. -Ela começa a dizer o nome de todos para confirmar mesmo que a maioria dos nomes e sim os sobrenomes das familias eu não tinha dito porque ela sabia quem eram. -Sim esses todos.

-Passagem concedida.

-Obrigada. Gideon diz onde está a minha madrinha por favor.

-Senhorita Danvers, a sua madrinha já fez o discurso e neste momento está na Zor-El Corp.

-Ok obrigada. -Vou à procura da Lena e vejo-a no quintal. -Oi.

-Oi, está tudo?

-Sim.

-Eu amei o estúdio! -Ela diz eufórica.

-Ainda bem amor. Vamos? -Ela salta do baloiço, mesmo que não fosse preciso fechamos a casa pegamos o saco com os lençóis, subimos na mota assim que passamos o portão fecho o mesmo e dirijo-nos para a empresa e entro no subsolo estacionando a mota no meu lugar. De mãos dadas entram e assim que entramos as pessoas olham para nós e ficam com uma postura ereta, aceno para eles e vou para o elevador e subo até ao piso da madrinha.

-Senhorita Danvers! -A Eve diz surpresa levantando-se.

-Eve. -Abraço-a rápido.

-Eu amei o apartamento!

-Não se compara ao que tinha em Nova York.

-Eu amei. -Ela assegura.

-Eve é a minha namorada, Lena é a Eve a secretária da madrinha.

-Muito prazer Senhorita Luthor! -A Eve estende a mão e a Lena pega de bom agrado. -A Senhora Diana está na sua sala com a Senhora Kate.

-Obrigada. -Dirigimos até à porta onde tinha uma placa parecida à que recebi no Natal, bato e entro quando é autorizado. -Então a casa, gostaram?

-Não tivemos muito tempo de ver muito já que tinha que fazer o discurso, mas ela é enorme e pelo que pareceu perfeita para nós as duas. -A Tia Kate concorda com a madrinha.

-Ainda bem.

-E tu Lena gostaste? -A Tia pergunta-lhe.

-Eu amei! É simplesmente incrível. -Vou até a madrinha enquanto a Lena conta os detalhes à Tia.

-Madrinha pode lavar isto por mim? -Estico os lençóis, ela dá-me um sorriso malicioso vendo o conteúdo.

-Claro. Querem ver a empresa?

-Vamos. -Fomos ao piso superior onde seria a minha sala, tinha duas mesas para secretárias, cada uma perto da sua porta.

-Duas salas? -A Lena pergunta.

-Kara não lhe contaste, pois não? -Nego à pergunta da madrinha.

-Contar-me o quê?

-É uma surpresa, mas só posso contar daqui a uns meses.

-Kara!

-Lamento, mas terá que ser. -Entro na sala que ia ser minha e estava vazia.

-Kara como queres que mande decorar?

-A madrinha sabe o meu gosto. -Digo simples, vou até a varanda e vejo a vista. -Confio em si para decorar como quiser. -Dou a volta a tempo de lhe ver acenar, o andar da madrinha tinha 3 portas, uma da madrinha, outra da Tia Kate e outra ainda vazia, a madrinha quis ficar no andar da tia por isso que estava num andar abaixo. Passamos em todos os setores e tive uma pequena conversa com cada responsável de cada setor, fomos aos laboratórios onde a Lena se apaixonou.

-Isso é tudo do mais evoluído. -Ela animada olhando para tudo, foi nos laboratórios que passamos mais tempo. -Isto é o paraíso para qualquer cientista!

-Sim, arranjamos tudo do melhor. -A madrinha diz sorrindo da animação da Lena. Deixamos a mota na empresa, a tia Kate prometeu arrumá-la na casa delas e a madrinha levou-nos para o jato, elas despendem-se primeiro da Lena.

-Até já querida. -A tia Kate diz abraçando-me apertado.

-Até já tia. -No abraço da madrinha eu quis chorar.

-Já já estaremos juntas outra vez. -Pelo tom de voz eu percebi que também estava lhe custando.

-Sim. -Sussurro. -A madrinha vai ligar-me todos os dias certo?

-Todos os dias meu amor. Irei deixar-te a par de tudo, iremos conversar muito ok?

-Ok, eu vou ter saudades. -Aperto-a mais ainda.

-Eu também meu amor. -Ela beija a minha cabeça e afasta-se limpando a lagrima que escorreu.

-Credo vocês vão se ver daqui a duas semanas. -A tia Kate reclama.

-Muito tempo. -Reclamo. Subimos no jato.

-Elas vão lá daqui a 2 semanas?

-Não eu virei cá para a entrevista com as 5 secretárias ou secretários que a madrinha achou que eram os melhores para o cargo. -A viagem foi mais sossegada já que estávamos ambas cansadas.

Quando chegamos contei algumas coisas da empresa para o padrinho e os meus pais, mas depois fui dormir. No dia seguinte passei grande parte do tempo estudando a minha defesa da minha tese, fiz de frente para alguns recebendo algumas dicadas também. Eu não estava nervosa porque era algo sempre defendi, sabia bem o assunto e sabia bem o que escrevi. A tese ia ser de manhã, as 10h por isso ia faltar o tempo da manhã, ia só levar, a Lena, a Lexa e as minhas irmãs à escola enquanto o tio Tony levava os seus filhos já que não cabíamos todos num só carro.