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História Violetta - Be mine!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Esse capítulo tem uma pequena pista para o que vai acontecer mais futuramente.
Quero ver teorias u.u
Tenham uma boa leitura e até semana que vem ;)

Ps. Texto da lenda tirado da Internet

Capítulo 13 - Be mine!


Fanfic / Fanfiction Violetta - Be mine!

Point Of View — Justin Bieber

Me ajeito no colchão espaçoso, ainda é estranho não estar no meu antigo quarto e poder ouvir os barulhos estranhos que Jaxon faz enquanto brinca com seus carrinhos ou enquanto dorme.

Olho pela janela e vejo o temporal que faz lá fora. Eu amo os dias chuvosos, o ar frio é reconfortante me sinto bem em ouvir as gotas de chuva bater no chão, adoro sentir o cheiro de terra molhada. Entretanto estou preso no meu quarto tentando estudar para o vestibular o que eu estou falhando magnificamente bem.

Olho mais uma vez o livro a minha frente tentando assimilar a origem da vida e a evolução biológica, estou neste momento me focando em biologia, minha mentora no Beldani me explicou quais matérias eu preciso aprofundar e biologia está entre elas.

Passo minha mão em frente aos meus olhos quando percebo as letras se embaralhar.

Porque eu não consigo me concentrar?

Eu não consigo focar.

— Mas que merda — Fecho o livro com raiva, eu tenho que me dedicar aos estudos cem por cento esse ano, eu devia estar na metade do conteúdo e não no início como estou.

— O que está acontecendo querido? — Olho em direção a porta, minha mãe está encostada no batente me encarando preocupada. Passo a mão em meu rosto e deixo minhas mãos ali tapando o mesmo.

Eu não aguento mais essa dúvida, essa ansiedade, nunca pensei que os sentimentos do coração fosse tão complicados. E eu que pensei que já tive um primeiro amor, não mesmo, Clarissa foi apenas uma ilusão de garoto.

Sinto quando minha cama se remexe ao meu lado e minha mão coloca sua mão em meu ombro.

— Justin, o que está acontecendo? Sabe que pode conversar comigo sobre tudo, não sabe? Eu sou sua mãe, e também sou sua melhor amiga. Eu jamais irei te julgar ou recriminar, irei apenas aconselhar.

Suas mãos tiram minhas mãos do meu rosto e segura meu queixo, ela faz com que eu encare seus olhos, e fica calada esperando pelo meu momento, que eu me sinta confortável para dizer tudo o que me incomoda, minha mãe é, e sempre será, uma mulher incrível.

 

— Eu não sei o que fazer mãe, eu estou apaixonado pela Isabella, mas não é certo. Eu não posso.

— Quem lhe disse que amar não é certo meu amor? Justin você tem apenas dezoito anos, você vai se apaixonar muitas vezes ainda, vai quebrar a cara algumas ou muitas vezes, mas não se culpe cada vez que isso acontecer, apenas viva.

Seus dedos contornam minha bochecha com carinho.

— Esse é o problema mãe, eu sei que Isabella não é uma paixão momentânea, eu sinto vontade de cuidar, eu quero proteger, eu a vejo como minha esposa.

— Oh — Seus olhos me analisam por inteiro e logo ela sorrir. — Eu já esperava isso de você Justin, então não estou surpresa, eu sabia que quando você se apaixonasse seria verdadeiro, puro e intenso, o que me surpreendeu foi ser tão cedo. Mas como dizem para o amor acontecer não tem idade, não é mesmo?

Minha mãe se cala por uns minutos e olha a porta á sua frente, seus olhos estão distantes, sei que ela está pensando.

— É a menina deficiente visual?— Assinto — Justin, você está preparado para ela? Ela pode ser linda, meiga, pode ser muito independente, mas ainda sim, não quero ser chata, mas eu preciso ter certeza.

— Eu sei que posso lidar com isso mãe, sua deficiência não impede nada, pelo ao contrário, ela que faz toda diferença, eu a amo por ela ser tão pura, por ela ver o melhor de mim e eu querer ser o melhor para ela.

Minha mãe me abraça, eu não entendo muito bem o porque, mas retribuo.

— Você vai pensar em alguma coisa, vai se arrumar e ficar ainda mais lindo, comprar flores e vai se declarar essa noite, e eu estarei na torcida para que você não tome um fora. Eu não crio filhos para sofrerem por amores platônicos. Vamos almoçar.

Ela se levanta porém eu seguro seu pulso.

— Obrigado mãe.

 

Ela beija minha testa e sai do meu quarto, pego meu celular e vejo que o grupo ao qual participo estão em uma conversa, abro o mesmo e vejo o motivo deles estarem interagindo tanto.

E foi a minha salvação, eu sei exatamente o que eu tenho que fazer.

(...)

Ajeito meu paletó preto arregaçando as mangas enquanto me observo no espelho, nunca me senti tão nervoso em toda minha vida.

Devo ter engolido a seco umas dez vezes nesses cinco minutos que estou aqui parado, um eufemismo eu dizer que estou parado, na verdade estou petrificado, eu estou com medo, muito medo, e se Isabella rir da minha cara? O que ela pode querer com um cara como eu que não tem nada a oferecer por enquanto? E se depois de eu contar os meus sentimentos ela se afastar?

Sei que tenho que parar com os e se”, porém não é fácil, esses e se”, se tratam do benefício da dúvida, o que ajuda nós seres humanos não surtar em momentos como esse.

Pego o buquê de rosas brancas, eu queria ter dado violetas, mas quando minha mãe explicou o significado da branca, percebi que elas eram as escolhidas da noite.

Olho no meu pulso e vejo ser um pouco mais das oito da noite, é minha deixa. Vou até a sala indo direto até o aparador e pego a chave do carro de minha mãe. Meus irmãos ficaram com a vizinha que quando precisamos ela cuida deles por uma gorjeta.

Vou até a garagem e entro no civic preto, coloco a chave na ignição e ligo o carro, aperto o volante com um pouco de força, vamos lá Justin, é apenas uma garota, não, não posso me enganar, ela é Isabella, a garota com duas esferas violetas que me fez ficar perdidamente apaixonado por sua beleza e pureza. Piso no acelerador e saio de ré da garagem.

Me sinto um idiota por conversar comigo mesmo, entretanto eu precisei desse momento.

(...)

 

Passo a palma da minha mão em minha perna tentando tirar o suor que se formou. Observo cada canto da sala e me sinto como um rato acuado por um gato, eu não pertenço a esse lugar, o que eu tenho na cabeça para estar em um local assim? Ouço um barulho e olho para a escada e no topo lá está o motivo de eu estar aqui.

Isabella está linda, seu vestido longo azul escuro frente única realça ainda mais seus olhos violetas, seus cabelos castanhos escuros quase um loiro estão soltos e lisos como sempre, ela desce calmamente com seu pai.

 

Meu coração acelera ao ver que apenas dois degraus nos separa, seu pai me olha inexpressivo, porém percebo que ele tenta esconder sua emoção, seus olhos estão visivelmente lutando para não lacrimejar.

— Cuide de minha filha — Ele fala sério e eu aperto sua mão.

— Não se preocupe senhor Cavanaugh, ela estará segura e assim que acabar a apresentação a trago imediatamente para casa.

Ele assente e eu pego a mão de Isabella colocando no meu braço, mesmo ela segurando o bastão dobrado, prefiro eu mesmo a guiar.

— Estou muito ansiosa, ouvi falar muito bem sobre esse teatro musical — Ela fala empolgada enquanto a ajudo entrar no carro, sorrio ao perceber que ela usa tênis por baixo do vestido, ela é perfeita.

— Eu também estou ansioso, Isabella, para falar a verdade muito nervoso.

Ela procura por minha mão e ao encontrar aperta fortemente.

— Não fique, eu estou aqui, você vai fazer com que tudo dê certo como sempre.

Seus olhos fecham em um piscar de dois segundos e sua língua umedece os lábios.

— Você é incrível Isabella Cavanaugh.

Digo apenas isso é ligo o carro indo para o teatro.

O caminho é feito todo em silêncio, ela as vezes olha em minha direção e foca seu olhar na minha testa, sei que ela quer saber o motivo de eu estar tão calado, talvez ela sinta minha inquietude, eu confesso que estou ensaiando o que devia falar.

Estaciono em frente ao teatro, desço do carro e dou a volta no veículo parando em frente a porta do passageiro abro a porta e seguro sua mão e ela desce.

— Obrigada — A guio calmamente até onde nossas poltronas estão, ao chegar em nosso lugar podemos ouvir pessoas conversando e rindo, Isabella se concentra em tudo ao seu redor, mas posso ver o sorriso formar em seu rosto.

Seguro sua mão e ela olha em minha direção focando em meu nariz.

— Eu vou narrar tudo para você — Falo e a vejo assenti.

— E eu irei imaginar tudo, Justin — Nós dois nos silenciamos quando a luz se apaga, ela percebe que eu abro a palma de sua mão, posso ver seu peito subir e descer, ela está ansiosa, uma música instrumental melancólica começa.

— Não sei se farei igualmente a eles, mas tentarei — Falo baixo para não incomodar quem está perto de nós.

 

Com meus dedos médio e indicador imito passos de dança em sua mão e começo a narrar tudo que acontece.

— A dança conta a história de dois adolescentes apaixonados, porém o pai da moça não aceita que ela namore, ele quer que ela somente se dedique a costurar — Olho para ela e vejo que ela está com os olhos fechados e concentrada no sentidos de seu tato, volto a olhar os jovens que dançam com fervor.

— Uma noite eles tentam fugir e o pai dela fica furioso, ele a tranca em outra dimensão e nunca mais ela poderá ver seu amado.

Ela abre os olhos rapidamente e posso ver que ela tem seus olhos marejados, rodopio meus dedos em sua mão o mesmo passo que a garota fez no palco.

— Os pássaros sentem pena do casal apaixonado e uma vez no ano eles formam um ponte para que os jovens se encontrem e possam ficar por uma noite juntos.

A peça teatral acaba e todos ficam de pé aplaudindo fervorosamente. As pessoas começam a sair e eu espero que a multidão cesse.

Observo Isabella que tem seus olhos lacrimejados, porém um brilho jamais visto por mim. Como eu amo seus olhos.

—Justin, foi tão lindo, eles se amam apesar das dificuldades, eles esperam um pelo outro. Obrigada.

Ela tateia meu rosto e quando sente minha bochecha a beija delicadamente, fecho meus olhos e aprecio o carinho.Saímos devagar e a levo até meu caro eu vejo o buquê de rosas brancas nos bancos de trás.

Quando minha mãe disse que rosas brancas representam paz, pureza e inocência eu soube exatamente que eram elas que eu devia dar a Isabella.

Os meus sentimentos por ela são nobres.

— Isabella — A chamo e ela olha meu queixo, seguro seu rosto e faço que ela encontre meus olhos pela primeira vez. — Eu preciso te falar isso se não vou sufocar, eu gosto de você, muito mesmo.

Ela abre aquelas duas esferas violetas e se sua boca sai uma respiração pesada.

— Justin, eu… — Coloco o dedo indicador em seu lábio, um sinal que eu quero falar primeiro, agora que comecei vou até o fim.

— Sei que deve estar me achando um louco, talvez eu seja mesmo por ter colocado meus olhos em alguém tão preciosa como você, talvez você me veja apenas como amigo, mas eu precisava te falar e também dizer que estou disposto a te conquistar.

— Não precisa conquistar uma pessoa que já está apaixonada.

Ela fala e eu sorrio, se for um sonho não me acordem por favor.

— Seja minha? — Pergunto próximo dela, ela procura pelo meu braço e sobe a mão até poder segurar meu ombro.

— Sim.


Notas Finais


Ai que frio na barriga, e ai o que acharam?


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