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História Violetta - Graduation!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Olá.
Antes de lerem o capítulo eu peço que leiam com bastante atenção meu recado.
Eu deveria ter postado sábado e não postei e quase não postava pelos próximos 13 dias entretanto estava me sentindo culpada por deixar vocês esperando o capítulo e consecutivamente não estava de corpo e alma em meu jejum por causa dessa culpa.
Então resolvi postar esse para explicar o porquê do meu sumiço. Eu estou em um jejum de 21 dias de informações seculares, eu não vejo televisão, não leio nada ou escrevo, enfim, tudo que desvia meu pensamento de Deus, estou voltada apenas para as coisas d'Ele. Muitos podem não entender ou achar uma "palhaçada" porém é minha religião e minha fé e não posso mudar o que eu sou e o que mais prezo nessa vida por meus desejos térreos( tudo o que me agrada e agrada a minha carne. E escrever fanfic é uma dessas coisas)
Eu espero que me entendam e esperem por mim, no dia 04/09 estarei de volta. Ativa no wpp, lendo e comentando, escrevendo minha nova fanfic e postando Violetta regularmente.
Att Helen

Capítulo betado pela Bleah do Fairy edits.

Capítulo 20 - Graduation!


Fanfic / Fanfiction Violetta - Graduation!

Leiam as notas inicias 

 

Point of view — Justin

Seis meses depois.

Olho a violeta dentro da caixinha transparente azul, é essa, será essa que colocarei no pulso de minha namorada. Tiro uma nota de vinte dólares do bolso e entrego a balconista, saio da floricultura do shopping, o movimento de pessoas é grande principalmente de adolescentes, hoje a maioria de nós concluímos mais uma etapa de nossas vidas, estamos saindo do colegial para entrar em uma vida universitária.

Hoje é minha formatura.

Meu celular vibra em meu bolso, levo minha mão até o bolso esquerdo e puxo o aparelho olhando no visor para saber de quem se trata, estranho ao ver que se trata de Beatriz não somos inimigos, mas também não somos amigos, digamos que nossa convivência existe unicamente e exclusivamente por causa de Isabella, deslizo meu dedo sobre a tela e clico no telefone verde para que a ligação se complete.

Alô? — faço o primeiro cumprimento e escuto vozes ao fundo.

Cunhado, já tem o que vestir? Pois sua princesa está ficando lindíssima.

Ela pergunta direta, paro para pensar e Lembro-me tenho um terno, só preciso olhar uma camisa e gravata novas que estarei devidamente vestido.

Praticamente. — respondo sinceramente e escuto ela soltando um grito animado e logo palmas são batidas.

Você está linda Isabella, acho que vou virar lésbica só para te pegar.

Escuto a risada de minha amada no fundo, tenho vontade de correr para sua casa e a sequestrar para mim. Entra semana, passa meses e meu amor por ela continua o mesmo, talvez ainda mais forte.

— Não adianta virar lésbica Beatriz, essa mulher já tem dono: eu. Porquê me ligou?

— Muito bem Bieber, passa no quarto andar, seu esmoquin está na Saint Lauren, só falar seu nome na recepção e não me venha com orgulho masculino, presente de formatura e além do mais eu fiz questão que seu traje lembrasse o da sua violetta.

Sendo assim ela desliga nem me dando tempo para discutir ou agradecer, a idéia não me agrada, mas se ela fez pensando em sua amiga, quem sou eu para estragar uma noite tão especial para minha violetta. Vou até o elevador, entro na caixa metálica com mais duas garotas e espero pacientemente para que eu possa chegar ao meu destino, seguro minha risada ao perceber as meninas ansiosas sobre o que pode acontecer no baile hoje a noite.

Mulheres.

Depois de minutos torturantes as portas se abrem para mim, a loja toda espelhada e com o letreiro em cinza me demonstra que é ali que tenho que entrar. Apenas esmoquin são vendidos ali, este lugar lembra aquelas lojas sofisticadas de novelas que minha mãe às vezes assiste.

— Boa tarde, eu vim pegar minha encomenda, Justin Bieber.

A atendente, uma negra belíssima com cachos definidos me lança um sorriso carismático, ela passa por mim indo até uma sala e com poucos minutos volta com uma capa negra.

— Pode fazer a última prova no provador a sua esquerda, se algo não está do seu agrado, temos uma costureira para lhe atender imediatamente.

Deixo meu capacete em cima do balcão juntamente com a sacola da floricultura, vou até o provador e quando desço o zíper da capa, mesmo não sendo fã de ternos ou roupas sociais não posso negar que é um belo corte a peça.

Visto cada peça pacientemente e ao abotoar o último botão, um pequeno assobio sai de meus lábios.  O terno se ajustou impecavelmente em meu corpo, parece que foi costurado sobre mim. Como Beatriz conseguiu minhas medidas? Nem preciso pensar muito, o dia que ela e Isabella estavam anotando as medidas delas queriam saber se eu estava gordinho, me enganaram muito bem. O tecido é de um preto escuro que até brilha, a blusa branca e uma gravata azul escura.

Me troco rapidamente colocando a calça jeans preta e a blusa rosa, saio do provador e a recepcionista volta a organizar o terno. Ela me entrega depois de eu confirmar que está perfeito, que não a uma mínima costura errada.

Saio da loja e corro até o estacionamento, tenho cerca de uma hora e meia para ficar pronto e buscar Isabella em sua casa.

(...)

Faço uma careta ao ver o sapato social bem lustrado em meus pés, definitivamente esse não sou eu, no bolso do terno a violeta está presente e a que irá no pulso de Isabella minha mãe a segura com carinho. Meus fios loiros estão penteados para trás.

— Você está tão lindo meu amor, estou tão feliz por você. — Minha mãe fala emocionada olhando para cima tentando amenizar as lágrimas para que sua maquiagem não estrague. Ela usa um vestido verde escuro, seu cabelo está com uma trança, está simples porém linda.

Olho meus irmãos que estão sentados no sofá ambos comportados, Jaxon usa um terninho sem a gravata e Jazmyn um vestido rosa com branco rodado. Faltou apenas meu pai, meu coração aperta, não irei chorar ou desanimar sei que no céu ele faz festa por hoje eu estar dando mais um passo para o meu grande sonho.

Sei que Oxford ainda não me respondeu, porém se não respondeu é porque tenho chance.

Fecho meus olhos e uma conversa que meu pai teve comigo quando eu tinha dez anos veio em minha mente.

 

Flashback On

— Porque você está chorando pequeno príncipe. — Naquele dia eu chorava porque tinha ficado no segundo lugar nas olimpíadas de matemática que a professora fez em sala e eu queria o primeiro lugar, nada menos que ele eu aceitava.

E depois de explicar meu pai o porquê, ele sorriu com entendimento e me deu um conselho que irei guardar por toda minha vida.

— Você se lembra quando sua mãe estava juntando dinheiro a um mês para comprar seu primeiro kit de chef e abriu mão dele para te dar uma bicicleta? — Eu apenas assenti querendo entender onde ele queria chegar. — E quando nós dois fomos comprar maracujá para sua mãe fazer o mousse, começou a chover eu tirei meu casaco coloquei em sua cabeça e te peguei no colo a fim de te proteger. — Assinto novamente. — Sabe por que? Porque você não pode aceitar nada menos que o melhor, se seus pais te dão o melhor é porque você merece. Se queria ser o primeiro nas olimpíadas, que estudasse para ser o primeiro.

 

Flashback Off

Naquela época aquilo foi como um tapa na cara de uma criança e desde então eu tenho o melhor em minha vida.

Estou me formando no melhor colégio de Londres

Estou tentando uma bolsa na melhor faculdade de medicina do mundo.

Tenho a mulher mais linda ao meu lado como companheira e eu ainda terei meu próprio hospital.

Obrigado pai por me fazer sempre querer o melhor.

Entramos no carro e vou até o salão onde o evento está acontecendo e deixo minha mãe com meus sogros, a mãe de Isabella não me olha desde quando revelou o porquê de não se dar bem com a filha, ela evita nós dois, me admira hoje por estar presente na formatura da filha.

Porém toda sua altivez em um vestido vinho exuberante se faz presente.

Apenas aperto a mão do meu sogro e entro no carro de minha mãe indo para mansão dos Cavanaugh, o caminho é feito rapidamente, pois eles moram perto do salão luxuoso, saio do carro apenas encostando a porta e vou para sala principal da casa, lá sentando encontro Matthew, o atual ficante de Beatriz, já que ela disse que será namorada dele, depois de um pedido formal.

— Elas ainda não estão prontas? — Pergunto enquanto aperto firmemente sua mão direita, ele volta a se sentar desabotoando o botão do seu terno, posso ver que ele está como eu, apenas sua gravata que é preta.

—Não, já estou indo impaciente— Ele responde sério enquanto encara a tela do seu celular. 

— Espero que não fique de molho como você.— E realmente torço por isso.

Ouço saltos no corredor e olho para o topo da escada, Beatriz está linda, seus cabelos loiros estão em um coque princesa, seus olhos azuis estão destacando por um lápis em preto, um vestido frente única preto longo todo com brilho, olho de relance para Matthew que está embasbacado olhando para sua acompanhante. Levo meu dedo até seu queixo fechando sua boca que está aberta e levo um tapa na mão, não contenho a gargalhada e gargalho com vontade.

Porém sou obrigado a cessar a risada quando meus olhos encontram duas safiras violetas envergonhadas ao lado de Beatriz.

A analiso por inteira e meu coração parece que vai saltar pela boca, seu cabelo está todo preso para o lado direito em cachos grossos, seus olhos estão realçados com uma maquiagem discreta que não apaga o brilho que eles têm naturalmente, sua boca está marcada com um batom bem rosa escuro.

Em seu pescoço está a gargantilha discreta com meu nome gravado nela, um vestido azul escuro apenas de uma alça desce por todo seu corpo e uma fenda se estende por toda sua perna direita até sua coxa, posso ver que pela primeira vez ela usa um salto, pequeno, porém ainda sim, ele está ali.

Sinto um lenço na minha boca e Matthew rir quando não me importo, eu devo estar mesmo babando, Isabella está estonteante, a personificação da beleza.

— Uau. — É a única palavra que consigo pronunciar enquanto as vejo descer as escadas com cuidado com sua melhor amiga.

Espero as duas no fim dela e quando ela desce o último degrau eu a puxo para mim.

— Espero que esse batom seja prova de não sei quantas coisas que existem, pois eu vou te beijar e não me importo de borrar.

Ela sorri e leva seus dedos até meu rosto acariciando.

— Ele é, mas eu não me importaria se ele borrasse, se fosse por você.

Não dou tempo dela falar mais nada, a beijo com fervor, matando a saudade dessa semana sem vê-la, era rapidamente na escola, porém ela sabe que eu estava atarefado com os papéis da minha bolsa para Oxford com minha mentora.

Sua língua brinca com a minha e suas unhas raspam meu pescoço, tenho vontade de chupar seu pescoço e deixá-lo marcado como já fiz algumas vezes no calor do momento,

Porém me contenho, prometi a minha mãe e seu pai que eu a tocaria apenas depois do casamento, e faço por ela também, vai ser minha de fato depois que tiver meu sobrenome completando seu nome, ela vai ter o casamento que toda menina-mulher sonha.

Vamos para o carro e dirijo até o salão. Ao entrar no local, mesas estavam esparramadas pelo salão, todo em vermelho azul e branco cores do colégio.

Nos sentamos com nossa família, percebo que Jorge olha a filha a todo segundo, se ele não se acostuma com sua beleza imagina eu que a conheço há um ano e a tenho como namorada apenas seis meses? Nunca irei me acostumar com minha obra de arte, isso mesmo eu tenho minha própria Mona Lisa. Por incrível que pareça Sandra conversa com minha mãe, não tem sorrisos, apenas por etiqueta e educação.

Toda cerimônia ocorre, discursos são feitos e logo a primeira valsa é consentida aos pais e filhos, me posiciono na pista com minha mãe e vejo mais a frente Isabella com o pai, dois passos para lá e dois para cá depois uma voltinha, faço como nos foi ensinado nos ensaios, palmas e cliques podem ser ouvidos a todo instante.

Depois de três minutos a valsa termina, e a balada é liberada para os formandos que quiserem dançar ao som do DJ , garçons passam de mesa em mesa servindo ponche, vinhos, salgadinhos e docinhos de todos os tipos.

Isabella dança com Beatriz ao longe, vejo-a com uma taça de champanhe em mãos, seu pai liberou que ela bebesse essa noite, ela e sua amiga estão descalças.

Jorge se levanta de seu lugar e vem até onde estou.

— Obrigado rapaz você tem feito minha filha feliz, eu não vejo esse brilho no olhar dela a quase dezoito anos como vejo nos últimos meses, percebo que você é a melhor escolha dela, conte comigo para qualquer decisão que os dois tomarem, bem vindo a família.

Ele estende a mão e eu aperto, temi aquele homem quando fui pedir para que deixasse ela ir até a cachoeira comigo, depois em namoro, hoje em dia vejo o homem humilde e que apenas quer cuidar da filha e eu entendo esse sentimento, sou capaz de matar alguém se ao menos pensar em machucá-la.

— Vou levar Sandra para casa, ela está cansada e passou bastante horas fora, ela a sua maneira ama Isabella, porém a maior parte do tempo a depressão consegue vencê-la. Hoje, graças a Deus, foi um dia bom.

Apenas assinto, entendo o que ele passa com a esposa e mesmo assim ele continua casado com ela, na saúde e na doença nunca fez tanto sentido como agora, ele suporta tudo. Porém jamais vou me esquecer daquela noite que Isabella chegou em minha casa na chuva e totalmente destruída emocionalmente, não quero jamais voltar a vê-la daquela maneira.

Thinking out loud toca, vou rapidamente para perto de Isabella e a pego pela cintura, dançando lentamente, posso ver que ela está um pouco alta por não estar acostumada a beber, não vou falar nada, deixo apenas que viva e que viva essas sensações ao meu lado.

— Eu adoro seu cheiro de cacau, tenho vontade de te comer todinho, ou te chupar até que se derreta em minha boca.

Ela sussurra em meu ouvido, tiro minha cabeça de seu ombro e encaro seus olhos nunca em toda minha vida pensei que a ouviria dizer algo assim, ela me parece tão princesa e ela usou uma frase totalmente maliciosa, seus lábios estão presos entre seus dentes com as bochechas totalmente vermelhas. Essa mulher vai me matar desse jeito, eu já preciso me segurar e ela provocando não dá.

Ela sóbria jamais falaria essas coisas e tenho certeza que passar o dia com sua melhor amiga não foi uma boa ideia, Isabella não tem esse tipo de palavras em seu vocabulário altamente refinado.

— Se minha mãe me ouvir falando essas coisas me mata. Justin não conta para ela, é nosso segredo.

Ela gargalha alto e eu não me contenho e gargalho junto, não por sua fala e sim por seus olhos assustados e sua expressão de menina sapeca.

A beijo pela milésima vez na noite e ela retribui com gosto.

— Vem, vamos embora, nossos pais já foram e nós dois precisamos dormir Violetta.

Ela faz uma cara de indignada e sua boca forma um biquinho maravilhoso.

— Dormir? Justin, tem certeza que vamos dormir? Não vamos nem nos pegar um pouquinho.

Ela faz o sinal do pouquinho com o dedo indicador e dedão, quer dizer que Isabella levemente alterada fica ousada e se o que o ditado fala que bêbados falam o que não tem coragem de falar quando estão sóbrios, acabei de descobrir que Isabella me deseja o quanto eu a desejo e me agrada muito saber desse fato.

— Sim, iremos apenas dormir Violetta.


Notas Finais


Então o que acharam?
Até dia 04/09


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