História Violetta - Mr and mrs Bieber!

Point of view — Isabella

Repouso minha cabeça no ombro de Justin enquanto dançamos sobre o salão, sua mão está repousada levemente no fim de minha coluna, a música romântica acompanha nossos passos ritmados, dois para direita dois para esquerda e por fim um giro, ouço burburinho de pessoas conversando baixinho, crianças rindo a todo instante e também alguns cliques da máquina fotográfica, entretanto o único som que chama minha atenção é o coração de Justin que bate tão calmo que parece que ele pode parar a qualquer instante.

— Está feliz? —  Justin pergunta baixinho bem perto da minha orelha causando-me um frio no estômago, me fazendo perceber que estou completamente mole em seus braços. Seu braço me aperta mais sobre ele e logo mais posso ouvi-lo rir baixinho, o que deixa sua risada ainda mais sexy. Ele tem um efeito avassalador sobre mim.

— Eu o amo demais, como não estar feliz? Justin, eu sou enfim sua esposa e parece que estou sonhando então, por favor, não me acorde.

Ele não responde nada apenas captura meus lábios e nesse exato momento outro clique é ouvido por mim. Ele me beija calmamente , sua língua invade minha boca e o leve gosto de champanhe preenche meu paladar. Nosso primeiro brinde. Sua mão agarra a minha e começa a subir pelo tecido de seu colete e para em cima de seu coração.

— Eu prometo te fazer a mulher mais feliz desse mundo, prometo cuidar de você dia após dia, prometo aguentar quando estiver irritada e prometo simplesmente te abraçar quando quiser chorar e apenas estarei esperando que se acalme sem dizer uma única palavra, apenas mostrando que sempre estarei ao seu lado e que jamais deixarei você.

Escondo meu rosto em seu pescoço para que minhas lágrimas não sejam vistas por todos presentes.

— Eu sei que vai cumprir todas suas promessas amor, eu prometo também ser paciente quando tivermos nossa primeira briga, prometo te ouvir quando estiver preocupado, prometo que em nossa primeira dificuldade eu irei enfrentar com você e não me desesperar.

Falo com minha alma e ele volta a me beijar, sua testa cola na minha, sempre adorei ser da mesma altura que ele.

— Nosso amor é para sempre. — Sorrio ao ouvir sua frase.

— Sempre foi. — complemento e seu dedão alisa meus lábios.

— E sempre será. — Ele termina e volta a dançar comigo, ele me tira do chão alguns centímetros e gira meu corpo enquanto canta baixinho a música que toca neste momento para que somente eu ouça, tornando nosso momento ainda mais mágico.

— Desculpa interromper os noivinhos, mas você precisa se trocar Isabella, está quase na hora de vocês partirem para a lua de mel. — reconheço a voz de Beatriz, Justin me beija na testa.

— Vai lá, vou me trocar por algo mais confortável também e te espero aqui. — Justin responde e Beatriz segura minha mão me levando até a sala que reservou para que eu pudesse me trocar durante a festa, a porta faz um clique mostrando que foi fechada.

— Está ansiosa? — Beatriz pergunta enquanto me ajuda a tirar a tiara e depois o véu.

— Muito, não posso negar. — Ela rir e se põe em minhas costas, desabotoando cada pérola do vestido.

— Está tomando o anticoncepcional? Não quero que me apareça grávida, você tem apenas dezenove anos e tem que curtir seu marido pelo menos por cinco anos.

Ela fala fazendo graça e consegue pois eu consigo rir mesmo com toda minha ansiedade.

— Sim, estou tomando desde minha primeira consulta nupcial mês passado, a Doutora Sanchez me disse para ir tomando todos os dias, Justin e eu conversamos também sobre isso, vamos esperar pelo menos dez anos, somos jovens.

— Concordo com ele. — ela fala apenas isso e o vestido desliza sobre meu corpo. — Meu guarda costas quer noivar, estamos conversando sobre isso.

Primeiro gargalho ao ouvi-la chamar o namorado de guarda costas, ela só o chama assim.

— Fico feliz Beatriz, vocês dois se amam e sei que não quer ficar para titia, eu já sou casada. — ela empurra meu ombro de brincadeira.

O silêncio toma conta do quarto, enquanto ela puxa o zíper lateral do meu vestido. Ainda não posso acreditar que me casei aos dezenove anos e com o homem que amo. Eu que sempre pensei que jamais iria ter esse tipo de vida ao lado de alguém, a vontade de chorar toma conta, lágrimas de felicidade. Sinto quando Beatriz se ajoelha a minha frente ao tempo em que mexe em minhas pernas ajeitando a meia.

Ela foi a única pessoa que permitir me ajudar na troca, não iria me sentir confortável me preparando para Justin com olhares de mulheres que não me conhecem.

— Está linda, vai dar tudo certo, apenas relaxe, ok? — Beatriz me avisa. Como relaxar? Se alguém sabe fazer isso me passe a receita. Batidas na porta me tiram da pergunta que eu iria fazer para Beatriz, pois tenho certeza que ela saberia me responder.

— Vou deixá-los a sós, te espero para me despedir de você. — Beatriz fala e com poucos segundos ouço a porta se fechar, sei que estou a sós com meu pai e possivelmente minha mãe, já que sinto dois perfumes únicos e tão conhecidos por mim.

— Está linda, minha filha. — Jorge, ele segura minha mão e me puxa para seu peito. — Você se tornou uma mulher linda e incrível, me doi te deixar partir, de ver você bater asas e ter sua família, porém quero que saiba que sempre serei seu porto seguro.

— Papai. — aspiro sua colônia forte e como sempre sinto o cheiro de seu charuto junto. — Você sempre será meu primeiro amor.

Ele me abraça ainda mais forte e beija repetidas vezes minha cabeça, uma outra pessoa me abraça por trás e aquele perfume floral entrega ser minha mãe.

— Quero que seja feliz, Isabella. — ela fala e eu seguro sua mão, mesmo tendo uma relação difícil ainda sim ela é minha mãe e quando soube que decidi me casar me ajudou por vezes em alguns detalhes, ela tentou mostrar que estava feliz mesmo com sua voz cansada e por vezes entristecida.

— Sei que deve estar com medo e ansiosa sobre estar com seu marido hoje princesa, não fique, ele é homem, te ama, ele vai saber agir e irá te conduzir, apenas confie nele. — Papai fala e todas as perguntas não feitas por mim foram respondidas mesmo que me sinta envergonhada.

— Apenas sinta e retribuía, seu corpo irá te ajudar, Isabella. — Mamãe complementa o que meu pai falou, apenas assinto.

— Maciel está esperando para levá-los até o aeroporto onde o jatinho os espera, vai ser uma viagem de quase quinze horas, então descansem, pois é longa e exaustiva.

Assinto, Justin e eu escolhemos Havaí pelo seu calor e as belas praias paradisíacas. Saio do quarto  acompanhada de meus pais, logo sinto o aroma de cacau, sorrio ao saber que Justin está próximo, sua mão entra em contato com a base de minha coluna.

— Podemos ir? — Ele pergunta, olho em direção onde seu rosto está.

— Sim, estou cansada, quero descansar um pouco, são que horas? — Ele se mexe um pouco deduzo estar procurando pelas horas.

— Meia noite, vamos chegar lá às três da tarde. — Ele fala animado, e eu já me sinto cansada só pensar em ficar todas essas horas dentro de um avião.

Justin percebe meu desconforto e beija minha bochecha, sussurrando logo após em meu ouvido.

— Não se preocupe, eu te distraio, essas horas iram passar rapidamente, — Um frio espalha por todo meu estômago e me sinto envergonhada com sua fala, já imaginando como ele pensa em me distrair.

(...)

Point of view — Justin Bieber

As bochechas redondas de Isabella ganha uma coloração avermelhada com vergonha pelo o que disse em seu ouvido, porém ela varre seus lábios vagarosamente com a língua. Aperto seu quadril com as pontas dos meus dedos, ela encara meu rosto tentando entender o porquê de eu a apertar com um pouco de força.

Calma, Justin, agora falta pouco.

Ela abraça seus parentes alguns que nem mesmo conheço, abraço meus irmãos prometendo que iria trazer presentes. Logo depois é a vez da  minha mãe que me deseja felicidades infinitas vezes, até mesmo Beatriz me abraça dizendo que eu tenho que cuidar de sua amiga caso ao contrário me castra.

— Justin, cuide bem da minha preciosa, não a deixe pegar muito sol, lembre-a de usar seus óculos, usar protetor solar, beber muita água e se alimentar bem e comidas leves. — Seguro a risada ao ver o grande Jorge Cavanaugh segurando o choro e me dando mil e uma instruções. — Ai meu Deus, o que estou fazendo? Ela já é uma mulher, não é mesmo?

Coloco a mão em seu ombro e aperto com delicadeza dando tapinha leves em seguida.

— Não se preocupe, senhor Cavanaugh, cuidarei dela e sei que está apenas preocupado com sua única filha, dentro de alguns dias voltamos. Ela jamais deixará de ser sua menina e  pense assim, agora, ao invés dela ter um protetor, terá dois.

Estico minha mão para que um comprimento seja feito, mas sou surpreendido ao ele me puxar e me dar um abraço.

— Obrigado rapaz, obrigado por dar luz naquelas esferas, um brilho especial. — retribuo o abraço sem dizer nada, apenas assinto emocionado com suas palavras.

Entramos no carro depois de alguns minutos de despedida, Isabella encosta sua cabeça em meu ombro e abre a boca mostrando e dando entender que está cansada.

— Pode dormir amor, quando chegarmos no aeroporto lhe acordo, temos quarenta minutos até chegar no mesmo. — Ela apenas fecha os olhos e se acomoda melhor, beijo sua cabeça e fecho meus olhos um pouco, também estou cansado, o dia foi longo. Passo a mão em sua cintura para que seu corpo não caia em algum momento.

Sua respiração é serena em meu pescoço, que quase faz com que eu durma também, porém o carro para em frente ao aeroporto, abro os olhos vendo Maciel tirar as malas do porta malas.

— Violetta. — Chamo com carinho.

Uma.

Duas.

Três vezes e nada dela acordar, suspiro cansado a pegando no colo, ajeitando-a em meus braços indo até onde o jatinho nos espera, subo os cinco degraus podendo ver dentro do mesmo: o piloto, copiloto e uma aeromoça a nossa disposição. A aeromoça me mostra onde está o quarto para assim que decolar eu possa colocar Isabella na cama. Me sento na poltrona colocando o cinto de segurança em nós dois e a decolagem é feita.

— Senhor Bieber, deseja algo para que a viagem se torne mais fácil? — A aeromoça pergunta, passo a mão em meu rosto

— Não, irei apenas descansar com minha esposa por algumas horas, qualquer coisa um de nós dois a chamamos. — falo de forma educada enquanto retiro o cinto de Isabella

— Sim senhor.

Ela se retira, pego Isabella no colo novamente e vou até o pequeno quarto, coloco a mesma na cama e tiro seus sapatos, puxando a manta que está em cima da cama a cobrindo até o quadril. Vou até a porta do quarto e a fecho para não sermos incomodados. Vou até a cama e arrancando de meu corpo a blusa e a calça jeans me deitando ao lado de Isabella a abraçando, sentindo seu aroma fresco.

Quem diria que nas primeiras horas de casados iríamos passar dormindo? Porque fomos escolher uma viagem tão longa? Porém acho melhor descansarmos agora, pois quando for somente nós dois não há nada que irá me fazer parar de amá-la. Fecho meus olhos deixando o cansaço me dominar.

Unhas raspam meu peito com leveza, empurro a mão com o sono que ainda domina meu corpo.

— Justin? — Abro meus olhos rapidamente ao lembrar que estou em um jatinho e casado, Isabella está deitada de barriga para cima e seus olhos fechados e com um lindo biquinho em seu rosto. Me aproximo de seu corpo dando uma mordida em seu queixo.

— Eu não acredito que dormir e te deixei sozinho na nossa primeira noite juntos. — Posso ouvir perfeitamente a indignação em sua voz e ao olhar para as maçãs de seu rosto constato uma coloração avermelhada totalmente adorável. — Me desculpa? Meu Deus que vergonha! Que tipo de esposa eu sou?

Não consigo evitar e começo a rir de seu desespero, me aproximo dela e abraçando seu corpo.

— Não se preocupa, Violetta, eu também dormir. — Falo apenas isso pois sua mão desliza minhas costas, ela se aproxima e morde meu peito, uma de suas mãos sobe tateando meu queixo e quando o acha o beija para logo depois a boca, beijando com desejo.

Retribuo o beijo com calma, que se dane a higiene matinal, arfo quando Isabella desliza seus dedos por toda extensão da minha barriga, suas mãos estão inquietas em meu corpo.

Ela está querendo transar? Minha pergunta é respondida ao tempo em que ela, com toda delicadeza, morde minha orelha e desce sua mão na linha V que marca minha virilha. Seguro sua mão ao perceber sua intenção.

— Calma. — Ela olha confusa em direção ao meu rosto, puxo seu corpo para que ela fique bem junto a mim, coloco uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. — Acredite, eu quero muito, mas não aqui, não em um quarto apertado. — aliso sua bochecha.

— Mas você já esperou por tanto tempo, Justin, mais de dois anos se guardando eu já sou sua esposa. — Isabella fala tudo tão rápido, assustando-me, ela quase não respira e de nós dois, sempre fora a mais calma.

— Isabella. — Umedeço meus lábios ao vê-la tão entregue assim, me querendo e desejando. — Você mesma disse, esperei por mais de dois anos, melhor dizendo, nós dois esperamos por dois anos, porque não esperar por mais algumas horas? Eu tenho tudo preparado, seja paciente que vai valer a pena. Quando entramos no nosso quarto e for somente nós dois, não haverá nada que me tire de você até que nós dois estivermos esgotados fisicamente. Porém podemos curtir um pouco. — Ela assente.

Beijo seus lábios novamente deitando meu corpo sobre o seu, separo meus lábios do seu e vejo quão corada ela está, desço meus lábios para seu pescoço beijando com carinho para não marcar por enquanto, um suspiro sai de seus lábios e ela me morde no ombro . Ótimo, ela retribuí cada carinho.

Me ajeito sobre seu corpo e ela abre as pernas me acomodando ali, desço minha mão pela lateral de seu corpo  rebolando meu quadril sobre o seu. Ela geme baixinho e morde os lábios. Minha ereção começa se formar. Sento-me imediatamente, eu não vou transar com ela aqui.

— Melhor levantarmos e comer alguma coisa.

(...)

— Boa tarde, senhor e senhora Bieber, desejam algo para comer? — A aeromoça pergunta assim que sentamos, olho as horas em meu celular e constato ser uma da tarde , falta duas horas apenas.

— Dois sanduíches naturais, um suco de laranja e outro de abacaxi, por favor. — Isabella pede para nós dois, olho a aliança em sua mão e depois a minha, foi nossa melhor decisão.

— Justin, podemos estender nossa lua de mel mais um pouco e irmos até Orlando. — Olho para ela tentando entender seu propósito. — Eu sempre quis conhecer a Disney, papai nunca me levou, porém sei que você vai me fazer ver tudo através de seus olhos.

— Vamos fazer tudo o que você quiser fazer, basta me pedir que eu darei a você.

Ela abre um sorriso tão lindo e seus olhos chegam a brilhar pela felicidade que a mesma sente.

— Isabella. — chamo por seu nome, ela vira seu rosto para mim, pego seu queixo e olho dentro de seus olhos. — Eu sempre irei amar você.