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História Violetta - I'm so sorry!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Eu nao sei o que dizer sobre esse capítulos, apenas que ele foi necessário.
Vejo a opinião de vocês lá nos comentários.
Capítulo betado pela Bleah do fairy edits

Capítulo 26 - I'm so sorry!


Fanfic / Fanfiction Violetta - I'm so sorry!

Point of view — Justin.

Justin, você poderia me ajudar a chegar ao banheiro? Eu preciso tomar um banho. —  Abro os olhos ao escutá-la pedindo minha ajuda. Me aproximo dela passando minhas mãos em sua pele por baixo do lençol, sentindo seu corpo coberto por uma camisola de seda, um suspiro sai de seus lábios.

— Como sabe que estava acordado? — Pergunto realmente curioso, pois desde o momento que acordei fiquei totalmente quieto sem mover um músculo sequer para que a mesma não despertasse de seu calmo sono.

— Sua respiração está leve, quase não podia ouvir a mesma e quando dorme ela é pesada e você suspira algumas vezes.

Sorrio ao ouvir sua justificativa, detalhes mínimos que somente uma pessoa tão sensível como ela pode captar. Seguro seu queixo e beijo seus lábios com calma, porém com muito desejo. Ela retribui abraçando meu pescoço, sua língua aveludada entra em minha boca dessa vez vencendo essa guerra que é um derreter nos braços do outro. Me separo de seus lábios olhando atentamente suas bochechas coradas pelo calor havaiano, observo também a marca do biquíni frente única, ela está definitivamente toda bronzeada e isso é totalmente sexy.

Desço meus lábios para seu pescoço chupando o local, passo minha língua sobre a marca de seu biquíni perto de sua clavícula, ela fecha seus olhos e joga a cabeça para trás me dando livre acesso ao seu corpo, pelo tecido fino da camisola posso ver os bicos de seus seios se enrijecendo enquanto morde os lábios.

Subo em cima de seu corpo, ela não perde tempo em descer suas mãos por minhas costas e apertar minha bunda com força. Sua pernas sobem deslizando sobre meu corpo.

— Seu banho vai ter que esperar mais pouco. — Sussurro em seu ouvido enquanto deslizo a camisola pelo seus braços.

(...)

Isabella cai em cima de meu peito totalmente ofegante, seu peito sobe e desce pelo cansaço e orgasmo recentemente atingindo. Respiro com dificuldade, meu coração bate descompassadamente, sinto quando os lábios de Isabella tocam meu peito.

— Eu queria passar o dia todo nessa cama com você, porém estou com fome e quero ir para praia de novo. — Isabella fala com um sorriso enorme, nesses três dias fizemos vários passeios e comemos várias especialidades da cidade entretanto o que ela mais gostou foi do mar, ela fica encantada toda vez com o barulho das ondas e a força da mesma, ama o contato dos pés sobre a areia quente e poder escutar o barulho das conchas quando a leva até seu ouvido. Isabella por poder ter o mundo aos seus pés, ela se encanta com coisas simples e a maioria delas é o que a natureza nos oferece.

— Seu desejo é uma ordem, Violetta. — Seu corpo se levanta devagar fazendo com que meu membro saia de dentro dela, meus olhos percorrem seu corpo e me sinto um tarado por querer ela novamente embaixo do meu corpo gemendo meu nome, entretanto não me sinto culpado por desejá-la tanto, somos recém casados e estamos em lua de mel.

A carrego no colo em direção ao banheiro, a grande banheira chama minha atenção e pensamentos voltados com o que posso fazer com ela aqui dentro tomam conta da minha mente, mas não, o dia apenas amanheceu e a noite nada impede que realize meu desejo.

Ligo o chuveiro em água fria, nos banhamos rapidamente para aproveitarmos bem o nosso dia. Ela sai primeiro do seu banho e vai até o closet calmamente, contando os passos baixinhos, termino o banho enrolando uma toalha em meu quadril, vou até o pequeno closet a vendo vestida em um biquíni preto o mesmo que a dei de presente ontem, ela coloca um vestido leve por cima.

— Está gata. — Ela sorrir e começa juntar seus longos fios fazendo um coque no alto de sua cabeça, subo uma sunga vermelha por minhas pernas e uma bermuda também vermelha, pego uma regata branca á vestindo, calço um chinelo logo em seguida vendo que Isabella também calça um chinelo todo estampado com flores.

Vou até o quarto pegando a carteira e meu celular, seguro a mão de Isabella e juntos saímos do quarto, seguimos para o elevador com algum hóspedes e vamos até o jardim tomar nosso café da manhã. Vejo uma mesa mais afastada da grande mesa com os comes e bebes e ela é a escolhida, vou com Isabella até a mesma, a ajudo a se sentar.

— Vou pegar nosso café, não demoro. — Aviso depois de lhe deixar um beijo na testa, ela assente e eu vou calmamente até a mesa, pego dois sucos de caju, uma xícara de café para mim, algumas frutas e um pão de canela para Isabella, ela simplesmente ficou fascinada com essa bisnaga. Viro-me para ir em direção a nossa mesa e aperto o passo ao ver uma senhora conversando com Isabella enquanto a mesma sorrir. Sei que posso parecer paranóico ao temer a uma senhora, porém eu não consigo conter meu lado protetor.

— Tão jovenzinha e já casada? Esses jovens de hoje estão tão apressados. — Isabella solta uma risada contente.

— Descobrimos que somos extremamente apaixonados um pelo outro outro. — Sorrio ao ouvir sua resposta, não sei como será daqui a dez anos, a única certeza que eu tenho que ainda estarei apaixonado por ela e o que vier daremos um jeito de resolver.

A senhora conversa mais um pouco conosco e conta como é feliz em seu casamento de vinte e cinco anos e que como nós ela se casou muito apaixonada e que o amor sempre bastava se ambos os lados sentem o mesmo.

Ela para somente de falar quando seu marido a chama para tomarem café. Observo os dois ao longe em uma mesa grande com várias pessoas, talvez filhos e netos. Não sei por quê, mas imagino nós dois daqui uns anos.

— O cheiro do seu café está me enjoando. — Isabella reclama enquanto tapa o nariz com o dedo indicador e dedão de sua mão esquerda.

— Será que você está grávida? — Pergunto realmente preocupado, não que eu não quero ser pai, mas temos apenas três dias de casados e somos muito jovens. Ela gargalha tão alto que pessoas próximas a nossa mesa nos olham, mas não repreendendo e sim como se achasse graça do casal a sua frente.

— Claro, Justin, só se você tiver um pênis mágico.  — Ela fala séria enquanto segura a risada.

— Gostei disso: Pênis mágico. — Ela revira seus lindos olhos violetas como se eu tivesse dito a pior idiotice do mundo. — Foi você que disse, não eu e além do mais ele é mágico sim, não é ele que está te fazendo ter os melhores orgasmos toda noite?

Me defendo e ela fica vermelha porém um pequeno sorriso sacana brota em seus lábios. Eu ainda me pergunto onde está aquela menina tímida, adoro essa mistura que ela adquiriu de menina ousada.

Seguro a frase pervertida que ia falar ao que meu celular começa a vibrar em cima da mesa, pego o mesmo vendo ser uma ligação da casa da Isabella. Já? Temos apenas três dias de casados, achei que iriam esperar mais um pouco depois que avisamos que chegamos bem. Levo o mesmo até minha orelha, Isabella se delicia com a canela em cima do pão.

Alô?

Justin, sinto muito em ter que pedir isso mas terão que interromper a Lua de mel. — Jorge fala apressado, sua voz está baixa e abatida.

— Porque? — Pergunto realmente estranhando esse pedido, ele chora um pouco fazendo com que meu corpo endureça na cadeira, olho para Isabella e a mesma parece alheia a que acontece ao seu redor.

Sandra es… Está  morta, ela come… Cometeu suicídio. ele fala entre soluços e longos suspiros para controlar o choro insistente. Tenho certeza que minha pressão baixa, pois sinto meu corpo suar frio, olho para Isabella que está distraída com os barulhos ao seu redor.

Meu Deus e agora, como vou dar essa notícia para Isabella?

Já deixei avisado o jatinho que estão de partida, Isabella precisa se despedir de sua mãe. — Jorge explica, me tirando do devaneio.

— Tudo bem senhor Cavanaugh, eu converso com Isabella.

Ele desliga assim que termino minha fala como se essa ligação estivesse sendo difícil, que de fato está. Isabella já olha para mim sorrindo e eu mexo desconfortável sem saber como contar sobre sua mãe. Ela toma um pouco do suco que está em suas mãos.

— Porque não me deixou falar com o papai? — Respiro fundo e toco sua bochecha. — Justin, o que está acontecendo? Sua mão está gelada e você está tremendo.

Mordo meu lábio, não tem jeito fácil de falar, essa notícia tem que ser como um curativo puxar de uma vez e deixar que ela lide com sua dor a sua maneira a única coisa que posso fazer é estar ao seu lado e tentar tirar o máximo possível de sua dor.

— Isabella, temos que voltar para casa, sua mãe faleceu, eu sinto muito.

O copo que está em sua mão cai, ela abre a boca em choque, pisca incontáveis vezes e depois de segundos intermináveis a primeira lágrima desce, agarro seu pequeno corpo e ela abraça meu pescoço, chora super baixinho e sofre em silêncio me deixando preocupado.

(...)

O tempo fechado, soluços baixos deixam o cemitério ainda mais mórbido, várias pessoas de vestes pretas estão no local sendo a maioria usando óculos escuros, atrevo-me dizer que as pessoas que sofrem verdadeiramente aqui é Jorge e Isabella.

Ela agarra o corpo do seu pai e chora dessa vez um pouco mais alto, abro o guarda chuva ao começar serenar.

— Ela não tinha esse direito papai, se matar? Ela mais uma vez provou que não me ama e se matar quando estou em lua de mel. Se ela queria estragar minha felicidade, ela conseguiu.

Isabella fala relativamente alto, algumas pessoas a observam, eu sei o que ela sente, apesar de ser insensível de minha parte, mas também me perguntei porque ela cometeu suicídio logo agora. Me perguntei se foi por egoísmo, se foi para mais uma vez mostrar a filha que pode a destruir mesmo estando morta. E percebi que estava julgando e parei imediatamente, eu não tenho esse direito. Sandra tomou quarenta e dois comprimidos tarja preta e entrou em uma banheira com água e se afundou na mesma ficando submersa, Jorge a encontrou ontem pela manhã.

Enquanto o caixão desce, Isabella e Jorge jogam uma rosa vermelha para dentro do túmulo, o padre e todas as pessoas cantam uma música triste. Pai e filha choram abraçados enquanto outras pessoas se retiram aos poucos dos lugares, sobrando apenas os parentes próximos para um último adeus.

Saímos do cemitério em silêncio, após despedir de minha mãe entro no mesmo carro que Isabella e Jorge. Maciel, o motorista da família, pelas ruas congelante de Londres, atrás o silêncio predomina, Isabella está com os olhos vermelhos e inchados, ela precisa descansar um pouco, está mais de vinte quatro horas acordada. Abraço seu corpo tentando fazer que ela deite em meu peito e descanse.

— Eu não vou dormir. — Ela protesta quando faço cafuné em sua cabeça.

O carro começa a parar então vejo que estamos na casa, desço do carro e a ajudo, Jorge também sai do carro.

— Vai descansar com seu marido, Isabella, eu também vou tentar. — Jorge abraça a filha que tenta protestar. — Apenas vai.

Ele fala manso, então se vira e segue para a mansão, seguro sua mão e dou a volta na casa vendo a piscina e mais a frente nossa casa, abro a porta e vejo como está linda. Um sofá branco fica em frente para uma televisão Led um tapete marrom claro está no chão. A casa toda está decorada em tons claros, era para eu entrar a carregando no colo para dar sorte como dizem, porém não estamos no clima. Ao entrar na sala podemos ver a cozinha branca e cinza vou até o corredor podendo ver a porta do nosso quarto, toco a maçaneta e abro o mesmo podendo ver a cama box com a cabeceira estofada, dois abajur um de cada lado, um tapete está no chão e a grande janela está de frente para a piscina, a persiana nos dá a privacidade.

Em cima da cama vejo um envelope, Isabella vai até cama sozinha, realmente ela treinou bastante pois foi sem dificuldade alguma. Ela se senta e fica calada, pego o envelope e vejo está endereçada a Isabella. Olho para a mesma que ainda chora. Caminho até ela e me sento ao seu lado.

— Encontrei essa carta para você, ela está escrita a mão quer que eu leia para você agora? — ela assente cabisbaixa enquanto gira a aliança em seu dedo. Vejo que se trata da Sandra.

— Justin, comece a ler. — Ela pede e eu passo meus olhos pela caligrafia impecável.

Belinha! Você provavelmente não deve se lembrar de quando eu a chamava assim. Filha, eu sei que fui uma péssima mãe e por muitas vezes cruel. Eu nunca consegui me perdoar pela morte da Ingrid e te culpar foi a melhor maneira que achei, eu sei que isso soa estranho, mas como entender o ser humano que teve depressão em estágio avançado e mesmo assim engravidou? Eu não me cuidei na gravidez e fiz você perder a visão. Perdão! Eu sempre critiquei seus olhos. Isa, eles são raros e umas das coisas mais belas que eu já vi em toda a minha vida. Me perdoe filha por não ter sido a mãe que você merece. Esse mundo não é para mim, eu devia estar morta a muitos anos atrás, porém nunca tive coragem, pois não queria deixar você. Eu tive poucos momentos lúcidos em minha vida e hoje foi um desses momentos. Eu amo você, Isabella Cavanaugh, com todo meu coração.

Agora sei que você tem uma pessoa que te ama, que vai cuidar e te proteger por toda vida. Eu desejo que seja feliz e que sua cama seja frutífera. Eu irei cuidar de sua irmã Ingrid, mas isso não a faz mais amada, pelo contrário, eu amo tanto você que me recuso continuar te fazendo mal. Não se sinta culpada jamais, pois meu amor por você me libertou, minha pequena. Cuide de seu pai e lhe dê muitos netos para acalentar o coração daquele velho que amo tanto.

Com amor, mamãe.

Olho para Isabella que chora, coloco a carta em suas mãos ela abraça o papel como se fosse sua mãe ali.

— Isa. — Falo baixinho, olhando atentamente sua reação, tento abraçá-la porém ela se afasta, suspiro.

— Eu quero ficar sozinha, me desculpe. — Seu pedido me corta, a abraço porém ela me empurra sem força alguma. — Eu disse que quero ficar sozinha, sai daqui Justin, me deixe em paz. — Ela grita absurdamente alto enquanto chora. — Eu só preciso pensar um pouco e não vai ser com você tentando a todo custo tirar minha dor que irei conseguir, por favor, me deixe só por alguns minutos.

Recuo assustado com seu estresse, ela finalmente estourou e estourou comigo, olho para ela que encara o nada, seu olhar está vago e perdido.

— Se é isso que quer, que assim seja.


Notas Finais


Então, o que acharam?


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