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História Violetta - It's needed!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Desculpa o atraso.
Logo irei responder os comentários do capítulo passado.
Quero agradecer a Andy pela enorme ajuda nesse capítulo.
Capítulo betado pela Bleah do fairy Edits
Espero que gostem do capítulo, e desculpa a minha pressa estou cheia de coisas para resolver.

Fui...

Capítulo 27 - It's needed!


Fanfic / Fanfiction Violetta - It's needed!

Point of view — Isabella Bieber.

Aperto o papel contra meu peito, uma dor excruciante jamais sentida por mim predomina todo meu corpo. Minhas pernas formigam, meus olhos ardem, em meu coração sinto pontadas como se alguém estivesse o perfurando com a faca mais pontiaguda e amolada que existe no mundo, enquanto minhas mãos tremem sem dar trégua. A culpa me consome por ter tratado meu marido tão mal como se ele fosse culpado de algo. Eu quero apenas que entendam que eu não sou de vidro, tenho direito de chorar, desabar, gritar e me irritar como qualquer pessoa. Porém eu também posso me acalmar sozinha, este é o meu momento, minha dor e meu entendimento.

Ela me amou? Então porque nunca demonstrou isso em vida?  Porque se suicidar? Eu a fazia tão infeliz? Sei que ela pediu para que eu não sentisse culpa, como não sentir? Ela realmente se libertou por saber que agora estou protegida?  Não faz nenhum sentido! Talvez eu nunca obtenha as respostas. Com tudo o que minha mãe falou para mim, me fez pensar que não existem pessoas más ou boas o tempo todo, tem alguma motivação, algo que os deixou assim. O que me leva a crer que minha mãe me tratava daquela forma como um modo de aliviar a raiva que sentia de si própria por não ter cuidado de si e eu ter nascido cega, e como se não bastasse uma de suas filhas morreu ainda bebê.

Sei que devo estar tentando achar justificativa para o que ela fez comigo e o que fez a si mesma, mas se isso vai me fazer aceitar e entender agarro a essa teoria com toda força que me resta. O silêncio na casa predomina, não sei se Justin dormiu ou se apenas está quieto para que eu possa descansar, porém estou sentada da mesma forma desde quando ele saiu, meu tronco está encostado na cabeceira estofada da minha cama, os pés apoiado no colchão pelo fato de minhas pernas estarem dobradas.

Uma lágrima desce por minha bochecha e a eu deixo correr livremente por meu rosto, deixando o rastro quente terminar em meu queixo. Nunca me senti tão triste em toda minha vida, mesmo ela não sendo o melhor exemplo de mãe ainda sim eu a amava e ela estando viva ainda tínhamos a chance de nos reconciliar. E agora tudo se dissipou, não temos mais chance. Minha boca amarga ao lembrar de minhas últimas palavras direcionada a ela “ Eu odeio você”. Não mãe, eu não odeio você, nunca poderia odiar .

Porque quando, mesmo em silêncio, ela me ajudava com meu casamento eu não tentei ser sua amiga? Ela tentou e eu não percebi, fui egoísta ao extremo.

— Mãe — Pronuncio  seu nome em forma baixa e choro pela milésima vez. Quando perdemos alguém devemos chorar, não é mesmo? Eu me sinto sufocada, meus pulmões não me dar a quantidade de ar que preciso e minha garganta está apertada.

Nunca mais quero perder alguém, nada que tenha vida quero me despedir, é a pior sensação que existe.

Foi assim que Justin se sentiu quando perdeu seu pai? Ele sabe o que eu sinto, não é mesmo? E meu pai como ele deve estar, são mais de vinte anos de casado e ele perdeu sua companheira. Meu Deus isso não é justo! A morte não deveria existir. Meu corpo treme ao que eu choro.

— Isabella, eu sei que está querendo ficar sozinha, e eu deixei, acredite, estou aqui a mais de duas horas. — deduzo que Justin está na porta por sua voz está distante, levanto-me rapidamente podendo sentir o porcelanato frio contra meu pés, ando pelo quarto lembrando exatamente como Maria e Justin me ajudou a conhecer o local, seu corpo se choca ao meu na metade do caminho, eu abraço seu corpo com força.

— Justin, como faz para parar de doer? Dói muito — Falo com dificuldade, até para respirar parece complicado, uma tarefa impossível.

— Essa dor sempre vai estar aí dentro de você, porém aprenderá conviver com ela, e mais tarde um pouco essa dor vai virar saudade. Isa, sua mãe amou você.

Ele me aperta em seu abraço, se curva um pouco e me pega em seu colo, caminha comigo e repousa meu corpo sobre a cama se deitando ao meu lado.

— Durma um pouco, eu ainda estarei aqui quando acordar.

Ele fala apenas isso, me encolho em seus braços e tento descansar, tenho que ficar forte, papai precisa de mim.

Sinto um edredom cobrindo meu corpo, agarro a camisa dele com força para que eu possa dormir.

(...)

— Ai meu Deus, o que eu faço? Ela está tremendo e ardendo em febre — abro meus olhos ao sentir o toque de Justin em minha pele. Meus dentes batem um contra o outro, tento enrolar ainda mais no edredom — Isabella, você está com febre, esse frio que sente é pela febre.

— Justin — sussurro de olhos fechados, tentando voltar à posição fetal de instantes atrás. Ele puxa o cobertor e me segura, enquanto arranca minha blusa. Tenho vontade de gritar ao que o vento frio se choca a minha pele quente. Algo gelado vai de encontro a minha axila — termômetro — Espero alguns segundos e logo os bips soam, ele tira o mesmo.

— Quarenta e um e meio, Isabella, sua febre só pode ser emocional, seu corpo está reagindo ao seu sofrimento. Me desculpa, mas, é necessário — Justin diz preocupado e eu tento entender o que ele quer dizer. Quando penso em perguntar o que está acontecendo, o que é necessário.

Justin arranca toda minha roupa e me leva até o banheiro, antes que eu possa reclamar da sua atenção exagerada, ele abre o chuveiro molhando meus pulsos e nuca para que eu não tenha um choque térmico, grito como consequência, soco minhas mãos em partes de seu corpo querendo evitar a dor que sinto com a água gelada chicoteado meu corpo, ele me segura com força enquanto me abraça entrando junto comigo com sua roupa e me segura debaixo da água fria, grito alto enquanto ele me pede infinitas desculpas. A água gelada dói, meu corpo e lábios tremem e ainda assim ele me segura debaixo da água fria sem ter piedade alguma. 

— Justin, isso doí — reclamo não apenas da água gelada, reclamo também do inferno dentro de mim por causa de mamãe e de sua repentina morte.

— Eu sei, Violetta — Ele alisa minhas costas e aquele frio destruidor reduz.

Viro-me ficando de frente para Justin com os braços envolta do seu corpo, inclino a minha cabeça para frente pousando no seu peitoral e a água continua descendo pelos meus cabelos. Suas mãos me seguram com firmeza e escuto a sua respiração pesada. Os nós dos meus dedos deslizam pela camisa fina marcando o peitoral de Justin, me lembrando da sensação das nossas primeiras vezes.

Em meio ao nosso silêncio, deposito um beijo no pescoço dele e sinto o tremor em nossos corpos, mas não sei dizer se Justin tremeu por causa do frio ou do beijo. Meus dedos sobem pelo seu pescoço e solto um suspiro ao ter o seu rosto em minhas mãos. O maxilar marcante de Justin, os lábios macios, o nariz fino e as orelhas pequenas são as maiores características. 

Ele é lindo. Justin é lindo em todos os aspectos, e não preciso de visão para confirmar isso.

Encho os meus pulmões de ar, subindo minhas mãos por seus braços e relaxo logo em seguida quando os meus lábios tocam os seus. Justin me guia para trás de forma desequilibrada, tento aprofundar o nosso beijo e ele se afasta.

— Violetta, não podemos.— Sua respiração se torna pesada e rápida, sua voz delata o quão difícil é segurar seu desejo por mim.

— Porque não? — Subo a minha perna na lateral do seu corpo, talvez muitos me julgam  por estar querendo fazer sexo quando estou em luto, mas somente assim eu poderei esquecer um pouco dessa dor dilacerante, poder me sentir completa e que sou alguém na vida de uma pessoa, que sou extremamente importante e amada absolutamente.

Sinto-me desejada e segura nossos braços de Justin e é disso que eu preciso. Ele desliza uma mão pelas minhas costas aumentando a pressão entre as minhas pernas e o desejo de senti-lo dentro de mim só aumenta. Minhas mãos entram por baixo da sua camisa, o meu corpo febril busca desesperadamente a forma mais rápida de melhorar... Ou por agora, não quero voltar ao normal, eu quero Justin.

— Nós não precisamos fazer isso, não vou abusar de você e você acabou de perder... — encosto o dedo na boca antes que diga mais alguma coisa. Agarro o seu pulso e o obrigo a descer para minha bunda me apalpando com firmeza.

— Eu quero você. Eu quero te sentir. Eu quero só o que você pode me dá. Amor, calmaria e paz.

Apenas Justin e ninguém mais pode me dar segurança, me tirar da realidade e me dar uma boa noite de amor em nossos lençóis. Com ele, eu posso sentir todas as melhores sensações, Justin me deseja e gosto da euforia que esse sentimento causa em mim. Volto a beijar o seu pescoço, chupando a água do lugar e mordiscando a sua pele macia o fazendo gemer baixinho. Justin me põe contra a parede gélida e doma os meus lábios em um beijo calmo, transbordando desejo de ambas as partes. Puxo a sua camisa para cima e Justin me ajuda a tirá-la, deslizo as minhas mãos pelo seu peitoral definido descendo para o abdômen e paro na barra da sua bermuda, ele me aperta mais contra a parede, mordiscando o meu maxilar e posso sentir a sua ereção coberta pela bermuda cutucar a minha coxa.

— Você quer mesmo isso? — Sua voz rouca sussurra próxima a minha orelha, o puxo pelo pescoço e volto a atacar os seus lábios em um beijo mais apressado.

— Não pergunta aquilo que já sabe a resposta — respondo em meio os nossos lábios.

A língua de Justin desliza sob a minha lentamente me matando de desejo, mexo as minhas pernas inquietas e trato logo de abrir o zíper da sua bermuda. Justin me ajuda a livrá-lo das peças de roupa, sua boca chupa o meu pescoço e vai descendo lentamente pelo meu corpo. Arfo ansiosa pelos próximos toques, seus lábios gélidos beijam a minha barriga e passa a língua no meu quadril, tento me inclinar para frente, mas Justin me empurra pela barriga me mantendo presa contra a parede. Sua outra mão desliza pela parte interna da minha perna direita, seus dedos deslizam pela minha intimidade me causando um arrepio gostoso e o meu corpo encolhe ao sentir a sua língua deslizando lentamente por mim.

Justin posiciona a minha perna no seu ombro e começa a me chupar devagar, sugando a minha pele, seguro o seu cabelo entre os meus dedos, enquanto não tenho vergonha de conter o seu nome sendo sussurrado entre os meus gemidos. Sua mão desliza pela minha bunda me apalpando e me puxando para si. O prazer dado pelos lábios de Justin me embargam de forma inebriante, os pelos do meu corpo ficam arrepiados. Seus dedos também o ajudam a me estimular, depois param e ele volta a ficar de pé. O corpo definido de Justin próximo ao meu intimida o meu corpo a aguentar tudo que ele vai me dá.

— Você é tão linda, você é toda minha — sua voz grossa desperta pensamentos impuros em mim e me entrego ao desejo quando ele me aperta com força.

— Me faça sua — aperto os seus cabelos entre os meus dedos.

Justin agarra o meu quadril e me ergue pela parede, me agarro ao seu pescoço e envolvo as minhas pernas na sua cintura sentindo o seu pênis cutucar a minha intimidade, anseio para que ele me preencha o mais rápido possível. Ele me beija com intensidade e abafa os meus gemidos quando o sinto me penetrar com calma, provavelmente com medo de me machucar. Cravo as unhas nos seus ombros, sentindo o ritmo das suas penetrações fazendo o meu corpo pular no seu corpo, aperto o quadril de Justin entre as minhas pernas e o mesmo geme alto, então descubro mais um modo de lhe dá prazer.

— Violetta — geme próximo a minha orelha, puxando os meus cabelos para o lado e mordiscando o meu maxilar. Um sorriso se forma entre os meus lábios e me sinto alguém muito melhor nos braços de Justin, a garota capaz de enfrentar o mundo por ele.

Encosto as nossas testas e gemo alto quando sinto a sua estocada mais forte atingir um ponto sensível em meu sexo, me deixando dopada de prazer, quase como a primeira vez que fiquei bêbada, porém sendo ainda melhor. Minhas mãos são os meus olhos confirmando o quanto Justin é gostoso, elas descem junto à água pelas suas costas que estão sendo marcadas pelas minhas unhas.

— Justin, eu te amo.

— Eu também te amo, minha Violetta.

Rebolo no seu colo e os meus músculos se retraem, fecho as minhas mãos nos seus cabelos os apertando com força, enquanto o meu corpo é todo sustentado por Justin e sendo levado a um orgasmo com as suas estocadas rápidas e fortes. Sua boca captura os meus lábios em um beijo apressado, arrancando todo o ar dos meus pulmões, ele me prende ainda mais contra a parede e me derreto em seus braços quando sinto os nossos líquidos se misturarem seguido de um gemido baixo da sua boca. 

Ele me põe de pé novamente e me mantenho encostada a parede, tentando recuperar o meu fôlego e ao longe posso sentir a respiração pesada de Justin.

— Está tudo bem? Digo, se sente um pouco melhor? —  Ele pergunta, enquanto me bota novamente no chão, posso sentir seus braços tremerem pelo esforço de me segurar nos mesmos por alguns minutos enquanto fazia amor comigo.

— Seu amor é meu refúgio e eu vou ficar bem com sua ajuda. —  Ele me abraça depois que coloca o chuveiro em água quente, abraçando meu corpo logo em seguida, escondo meu rosto na curvatura, mesmo no banho posso sentir seu leve cheiro de cacau.

— Nosso amor é para sempre — Me arrepio quando ele usa nossa frase em minha orelha ele espera que eu a complete.

— Sempre foi — Repito o processo de sussurrar em sua orelha.

—  E sempre será —  Ele termina e logo em seguida me beija.

Eu sei que a morte de minha mãe acabou comigo e que consequentemente as feridas irá demorar a cicatrizar, porém com Justin ao meu lado sei que terei forças para seguir em frente. O banho termina, Justin faz com que eu me deite e pede para que eu o espere, encosto meu tronco e cabeça na cabeceira da cama fechando meus olhos, uma canção de ninar vem em minha mente com a voz de uma mulher, porém eu não consigo entender o que se trata ou de onde vem essa lembrança. Talvez seja minha mente criando fantasia para que eu possa recordar quando a saudade bater.

— Eu trouxe para você, seu preferido — Abro meus olhos ao escutar a voz de Justin, ele coloca em minhas mãos a caneca e pelo aroma sei que se trata de chocolate quente com marshmallow.

— Está me mimando muito —Brinco enquanto dou um gole generoso na caneca, fechando o olhos com o sabor — Está muito gostoso, obrigada.

— Eu sempre vou mimar você — Continuo bebericando meu chocolate quente enquanto sinto Justin acariciar minha perna desnuda por eu estar apenas com um baby doll. Meus olhos ardem enquanto lacrimejam ao que eu abro minha boca mostrando meu sono e cansaço.

— Está ficando com sono? — Ele pergunta e eu assinto — Que bom, porque eu estou cansado, já são quase três da manhã.

Estico a caneca e ele a pega, com poucos segundos ele se deita e faz com que eu me deite também, tapando nossos corpos com o grosso edredom logo em seguida. Ele abraça meu corpo quando eu me deito para o lado oposto formando então uma conchinha, fazendo com que eu me sinta aquecida, amada e o mais importante, protegida.


Notas Finais


Então o que acharam?


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