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História Virgens de Boca - Uma história promíscua - Stuck with you in a hell of lies


Escrita por: LegendaPirata

Notas do Autor


Oi.
Intrigados do porquê desse capítulo ter esse nome e essa foto? Querem saber quem são e como raios esses dois podem estar aqui nessa fanfic em 2087?

Paciência, padawan, que no próximo capítulo tudo será explicado <3

AVISOS: sem avisos relevantes e boa leitura!

Capítulo 4 - Stuck with you in a hell of lies


Fanfic / Fanfiction Virgens de Boca - Uma história promíscua - Stuck with you in a hell of lies

Já eram 9:57 da noite, mas os dois irmãos gêmeos de 14 anos não sabiam disso. Estavam loucos para que a professora particular deles entrasse logo no quarto avisando que a hora de parar de estudar chegara, mas essa eternidade parecia tão distante, que eles se sentiam como em uma vida de escravidão.

O adolescente de cabelos lisos e loiros se entedia por um momento de tanto estudar o dia inteiro sem quase nenhum momento de lazer na vida, lendo livros digitais didáticos bem chatos e faz uma bolinha de papel holográfica jogando-a pelo aplicativo na orelha da irmã, fazendo um estardalhaço.

Pra felicidade dos professores dos anos 2050 todos os cadernos escolares do mundo deixaram de ser de papel, então a velha huerra de bolinhas de papéis em sala de aula tumultuando a vida dos professores teve fim naquela década, o que varreu do mapa uma das brincadeiras mais legais da garotada.

Mas pra infelicidade dos professores, diversos aplicativos holográficos com barulhos divertidos tumultuadores de aula foram criados em substituição, trazendo de volta o terror às salas de aulas dos pobres professores.

— Pare com isso, 17! Tá me atrapalhando! - resmungou em cochichos a bela irmã gêmea, cobaia número 18, porém de cabelos castanho-escuros, e um olhar meigo... com uma simpatia que encanta a todos. Mas ela tentava dar um tom severo pro loirinho, pra que a instrutora não a castigue também.

— Crianças, já são dez horas. Parem de estudar, escovem os dentes novamente e vão direto pra cama! Depressa! Andem! Andem! - diz a rígida professora dando tapinhas respeitosos e disciplinares no bumbum dos dois pra que parem de moleza.

Depois da higiene bucal, os inocentes irmãos vão pro seu quarto dormir, cada um em sua cama, em lados opostos do quarto bem decorado para os dois se sentirem à vontade e em casa.

— Posso assistir a novela antes de dormir, tia?

— E eu o futebol, por favor!

— Sabem que não podem, crianças...

— Eu não sou mais criança! - diz o adolescente.

— Nem eu! - reforça a garota.

— Não insistam, se não serão punidos de novo. Sua marca já cicatrizou, número 17?

— Ainda não. Ela ainda dói.

— E a sua, número 18?

— Também ainda dói, professora, por favor não faça isso com agente, de novo não... - diz ela, escondendo as mãos entre as pernas, chorando.

— Me mostrem! - ordena firmemente a mulher aos dois.

O loirinho, triste, mostra o pulso da mão direita, justo a que ele mais usa, revelando as marcas de queimaduras, e sua irmazinha de mesma idade faz a mesma coisa, obedientemente.

— Isso aqui é pra aprenderem a não insistir. Quando eu falo não uma vez, é não, entenderam?

— Sim, senhora. - dizem as duas cobaias ao mesmo tempo.

A rígida professora pega o queimador de pulso, um objeto muito comum em prisões e internatos severos, e aplica nos dois, fazendo a menina chorar, e o rapaz se concentrar pra suportar a dor sem mostrar fraqueza pra professora, que termina dizendo:

— Isto é pra lhes dar disciplina! Sem disciplina o ser humano não é nada. Não passam de macacos ou vadios. Vocês querem viver como macacos e vadios, ou querem viver com disciplina? Respondam!

— Queremos viver com disciplina, professora Sprout.

A severa professora liga o abajur, põe os dois na cama cobrindo-os, apaga a luz e tranca a porta dizendo:

— Boa noite, crianças.u

— Boa noite, professora Sprout. - respondem em uníssono, num tom amargo.

Minutos depois de observarem por baixo da porta que finalmente a luz do corredor foi apagada, os dois irmãos começam a sussurrar, como fazem todas as noites:

— Eu odeio a professora Sprout! - sussura o mocinho, assoprando no ferimento, tomando cuidado pra se deitar numa posição tal que o feeimento não encoste no cobertor, nem na blusa, nem na cama e nem em lugar nenhum.

Fazendo a mesma coisa, a mocinha responde:

— Eu também.
Após alguns minutos de silêncio, ao perceber um chôro e umas fungadas bem baixinhas da irmã, o rapaz puxa assunto pra distraí-la:

— 18, por que todas as pessoas do mundo tem nomes com palavras, mas só agente tem nomes de números? - pergunta o loirinho.

— Eu sempre me perguntei isso, 17,... é curioso como eu nunca perguntei isso à professora achando que fosse normal.

— Não é normal.

— Não é?

— Mesmo no nosso caso, que não sabemos quem são nossos pais, isso não é comum. Escuta, 18: você sabe que já estou terminando o doutorado em Programação.

— Ahã, e eu em Psicologia. Por que você está tocando neste assunto?

17 começa a dar três estalos com os dedos pra avisar à irmã que agora eles tem que conversar em código, porque eles sempre têm medo de o áudio dessas conversas íntimas entre dois inocentes irmãos cativos poder estar sendo gravado por alguém.

Eles inventaram um código secreto mais complexo que o Código Morse. Envolve batidas e petelecos no espaldar da cama. Eles inventaram esse código há um ano atrás, e a 18 responde com três estalos de dedos que também quer conversar em código. Então o loiro começa a conversar codificadamente:

— Você confia no seu irmão?

— Claro que sim! Por que?

— Quer fugir desse lugar comigo?

— Que pergunta idiota, 17, é claro que sim, mas você enlouqueceu?! Pra onde agente iria e como sairíamos daqui?

— Eu planejo uma coisa.

— Você tem ficado muito diferente de um ano pra cá, 17. Desde que você inventou esse código, você vive falando em fugir.

— E você não quer?

— Claro que quero! Eu adorariau que agente tivesse um apartamento no topo de um Shopping Center só nosso, e visse um monte de pessoas...

— Preciso que faça uma coisa pra mim amanhã. - volta ao assunto, o rapazinho, inteerompendo os bate-bate desvaneísticos da irmã.

— O que?

— Quero que você bata na professora Sprout durante o almoço pra distrair o guarda.

— O que!?

— Eu só preciso de um minuto.
de distração do guarda pra eu roubar a senha do computador blindado da professora.

— Por que não bate nela você?

— Por que se eu fizer isso, você vai saber roubar a senha dela? Não vai.

— 17, mas eles vão acabar comigo. Vão me jogar na solitária sem ver o sol por um mês. Você enlouqueceu ou você me odeia mesmo?

— Eu te amo, minha querida irmã! Você sabe disso, 18. Mas se eu acessar internamente o computador dela, vamos descobrir toda a verdade sobre este lugar infernal e sobre nossos pais e o mais importante: quem somos! E poderei controlar todo o sistema de segurança pra fugirmos daqui. Eu queria que fosse eu a esmurrar aquela professora maldita, mas infelizmente tem que ser voce! Você é nossa única esperança de fugir deste inferno!

Os dois jovens desde bebê foram educados pela professora Sprout com muita frieza e rispidez dentro de uma antiga escola, onde eles têm acesso somente à alguns poucos cômodos do enorme complexo e uma pequena quadra de esportes à céu aberto, cercado por um gramado e poucas árvores, único lugar onde os jovens pegam sol.

Nunca viram outras crianças, e jamais saíram daquele lugar pra conhecer o mundo. Tudo o que eles sabiam sobre o mundo era pelos estudos e pela oportunidade de ver tevê uma vez por semana.

Eles recebem ensino educacional refinadíssimo e rígido, mas sem saberem quem lhes financia e pra qual propósito. A professora Sprout numca responde estas questões.

Em 2087, os jovens de 18 anos costumam concluir o ensino superior tornando-se bacharéis. Essa é a média de idade no mundo todo no ensino. Mas alguns mais inteligentes ou com recursos conseguem fazer até mesmo doutorado antes dos 18, como é o caso do jovem loiro de 14 anos e de sua irmã.


Notas Finais


Quem tiver entendido a referencia aos números 17 e 18, clique aqui.


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