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História Virginal - Epílogo


Escrita por: ickokim

Notas do Autor


último capítulo a a a a a a a
espero que vocês gostem viu? socorr

Capítulo 6 - Epílogo


Nos últimos meses uma questão rondava minha mente, independente do local, quando me encontrava no mesmo cômodo que meu companheiro de quarto. A dúvida incalável surgia nos momentos de silêncio; Oh Sehun era uma companhia ou um fetiche?

Eu poderia dizer com convicção que vinte e quatro anos da minha vida foram puros em atitudes, mas inevitavelmente não conseguia escapar das más ideias – ou ótimas, dependendo do ponto de vista – que surgiam em minha mente. Afinal as mãos de Sehun eram enormes, com veias pulsantes e até mesmo aconchegantes (e posso dizer com convicção já que ele algumas vezes agarrou meus dedos); as coxas eram, como costumo dizer, uma oitava maravilha recheada de pele e gordura para muito aperto;  a bunda dele absurdamente invejável e apertável, e mordível e, claro, os lábios rosados eram tão delicados e desejáveis.

Moral da história; Endeusava o garoto de fios coloridos em minha mente, por mais que não expressasse em alto tom.

A ideia de fetiche, do conceito, de se realmente era isto que eu sentia rondou-me e rondou-me, atazanou-me até mesmo nos melhores sonhos. Tudo que eu queria era uma resposta definitiva sobre o que eu sentia quanto a Oh; amava tê-lo como um amigo e odiaria que ele virasse um símbolo sexualizado de um virgem como eu.

E naquela noite em que ele voltou do trabalho e eu o esperava após uma intensa aula como um cachorrinho abandonado eu tentei desvendar a grande incógnita. O que foi uma má ideia.

— Me desculpe — Ele falava com melosidade exagerando em seu aegyo.

— Eu te odeio.

— Primeiro: Eu falei pra você que ia doer. — Estendera em minha direção uma fruta descascada e cortada em um pequeno prato. — Segundo: Você que quis.

— Eu não imaginei que eu fosse dar para você.

— Você achou que ia ser o ativo? — Gargalhara, me constrangendo mais. — Nada contra, mas era a sua primeira vez e, você não reclamou na hora.

— Você fala como se héteros também dessem na primeira vez dele. — Mordisquei uma das frutas e comi esta extremamente enfezado. — Eu não achei que fosse doer depois.

— Ei, pare de reclamar, você vai me deixar mal. — Seus dedos agarraram uma das frutas — Você mesmo sabe que não foi tão ruim, só precisa tentar de novo. — E meus olhos arregalaram no mesmo instante e ele riu.

Talvez tudo se tornava mais doloroso por que, em minha mente, nunca havia me imaginado como um passivo, não conseguia sequer visualizar o que aqueles homens protagonistas de curtas obscenos poderiam sentir de prazer quando penetrados. Essa ideia realmente era surreal na minha mente e a dor só se multiplica ao lembrar-me que, sem dúvidas, fora muito prazeroso.

Corroía-me. Havia me entregue e perdi tudo de uma vez. Se é que realmente havia perdido algo, estava mais pra ganho. Era tudo mais envolvente quando praticado e não apenas visualizado ou escutado, sem contar que, Oh – apesar de tudo – havia sido a melhor escolha que eu poderia ter tomado.

— Então — Ele mastigava outro pedaço da fruta — Isso faz o que de nós? — Meu cenho franzira, eu não esperava essa pergunta sequer um desejo de continuidade dele.

— O que quer dizer?

— Amizade colorida, romance, namoro ou apenas amigos?

— Um namoro não tem que ter um pedido mais bonito?

— Então você escolhe a terceira opção? — Passara a língua sobre os próprios lábios. — Eu posso providenciar.

— Não eu, ahn? Não disse isso.

— Te apressei um pouco? — Ele riu. —É, parece que há certas coisas que não consigo evitar dizer.

— O que quer dizer? — Repeti a frase.

— Uau, você é muito lerdo ou só se faz de burro?

— Doeu. — E a fala não era o único motivo da dor.

— Eu gosto de você, seu tolo. Há tempos. — Meus olhos arregalaram. Maldita resposta corpórea automática. — Hm, gostar não — Ele meneara a cabeça. — Eu sou apaixonado por você. Hm, não. — Meneara a cabeça novamente. — Acho que eu já estou claramente no nível de te amar. — E calmamente, naturalmente, comera mais uma fatia de maça.

Permaneci estático. Eram muitas novas emoções em apenas dois dias, uma pessoa sem experiência não sabia propriamente corresponder. A fatia da maça entre meus lábios, não era mastigada nem o contrário, estava apenas ali repousada na minha boca entreaberta enquanto meus olhos fitavam o sorriso alheio. Afastei o garfo e, consequentemente, a fruta, e apoiei sobre o prato novamente, franzi o cenho e umedeci os lábios. Talvez essa fosse a grande resposta, certo? Não um fetiche, mais muito mais que isso. Eu imaginava apenas fantasiar o corpo de Sehun, mas não poderia dizer o mesmo após selar os lábios rosados, apertas as coxas fartas e despidas e, conhecer muito mais que isso. Ansiar pelo toque e pelos lábios, mais uma vez, seria uma paixão?

As respostas formulavam-se na minha mente. Diferentes entonações, diferentes palavras, mas nada era perfeito, nada era tão sentimental como Oh. Seria, eu, egoísta? Menosprezador dos sentimentos alheios? Um murmúrio, algo estava errado comigo, ou algo estava muito certo.

Inclinei-me até seu corpo – sentado em frente ao meu e separado pelas frutas – e fitei-lhe os lábios. A face fora sutilmente – e igualmente – inclinada, fazendo com que meus lábios tornassem-se cada vez mais próximo dos alheios e encaixassem-se perfeitamente conforme as respirações entrelaçavam-se. E os selei, de forma delicada.

— Eu nunca namoraria você, você é desrespeitoso — Provoquei-o após o selar, lambendo sua bochecha e gargalhando conforme eu recuava.

— Eu também não queria namorar com você — Tacara em minha face uma fatia da maça; golpe baixo.

— VOCÊ TÁ DESPERDIÇANDO COMIDA!

— Você tá me desperdiçando. — Tom suave, comparado ao meu irritado por uma mera fatia de fruta.

— Estou? — Sorri de canto.

Retirou o prato da cama e colocou-o junto com os talheres e restos da comida na cabeceira ao lado. Seus braços apoiaram-se um em cada canto de meu corpo, inclinando-me contra a parede e as almofadas que me apoiava. Selou-me os lábios, com mais intensidade já que logo transformara num envolver melódico das línguas. O corpo pendente vinha a se encaixar com o meu, fazendo com que eu desse um sopro sôfrego conforme era prensado contra o acolchoado.

— Dói.

E ele gargalhou da minha face antes de sorrir amplamente de forma doce.

Eu odiei-o naquele instante, mas isto provavelmente era apenas uma das vertentes do fetiche.

Digo, amor.


Notas Finais


e é isso ai, chegamos ao fim.
Eu sei, eu sei, foi pequeno e essa era a intenção. Espero que, ainda assim, vocês tenham gostado!
eu não tenho outros sebaeks por enquanto, mas pretendo no futuro; se tiver algum ship também para sugerir sera mais que bem-vindo

lembrando que não trabalho com betas, se verem algum erro é só me falar!
comentem o que acharam e, até uma próxima nenês, muito obrigada por terem acompanhado <3


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