História Vivendo em uma mansão mal-assombrada? (REESCRITA) - Não irá escapar de mim.

~ P.O.V Narrador on ~

- De pé!

Marnie diz então o homem falecido abre seus olhos, eles emanavam um brilho verde e assim como sua ordem ele levanta.

- Incrível! Incrível Marnie! Então esse é seu poder! Havia espantado quando ouvi sobre, mas não sabia que era tão maravilhoso assim. Iremos ter uma ótima parceria de agora em diante!

- Precisa que eu faça algo com ele?

- Ah sim, desculpe minha distração fui tomada pela emoção por um instante. Traga-o comigo.

- Como desejar.

Valerie leva todos para fora do porão e se direcionam a um cômodo da parte superior da casa onde haviam inúmeras linhas e tecidos diferentes, além de um vasto maquinário.

- Essa é a pequena fábrica pessoal da nossa seda, aqui é o local onde deixamos os melhores tecelões trabalharem. Por favor Marnie, me diga se você tem acesso a memória dele.

- Certo...

Marnie então se concentra, após um tempo haviam lágrimas em seus olhos.

- Está tudo bem Marnie-chan? - pergunta Calem.

- Sim... apenas fiquei um pouco emotiva ao entrar nas memória dele... não foi uma vida fácil.

- Então deu tudo certo? - pergunta Valerie sem dar a mínima para o que Marnie acabara de falar.

- Sim...

- Então quero que recorde o tracejado que ele utilizou em uma obra famosa dele. É um vestido branco. Faça ele reproduzir a peça novamente.

- Certo... - Marnie respira fundo então aponta em direção ao cadáver.

O homem começa a se mover de forma automática, aparentemente ele já conhecia o local, então começa a tecer a peça.

- Tudo conforme o planejado. Marnie, você se importaria de ficar aqui enquanto o processo é realizado?

- De forma alguma...

- Boa garota. Gostei de você, avisarei a sua casa que irá dormir aqui hoje. Irei deixar preparado um quarto para você. Não vá até o limite, faça o máximo que der, você poderá fazer mais no decorrer da semana. - Avisa Valerie.

- Certo...

- Até que você não está sendo tão cruel como eu imaginei. - Cutuca Calem.

- Não há necessidade de agir dessa forma com ela. De fato ela me tirou do sério em alguns momentos, mas é apenas uma garotinha, não posso forçar muito dela.

- Então você tem um coração.

- Se continuar com suas piadinhas terei de arrancar o seu...

- Tá bom, não está mais aqui quem falou.

- Eu adoraria que essa afirmação fosse verdadeira, desembucha logo, qual o real motivo de você estar aqui?

- Meus sentimentos por você não estão claros?

- Não me faça perder tempo por favor, eu conheço bem você infelizmente, sei que mantém relações com mais garotas além de mim.

- Isso porque você não quer aceitar que me ama, então só me resta usar meu amor para com outras garotas.

- Saiba seu lugar, você não passa de uma diversão para mim. - ela diz botando ele contra a parede.

- Oh... e porque uma garota rica iria se divertir com um reles plebeu que nem eu?

- Você tem um rosto bonitinho e...

- E?

- Deixa pra lá é melhor não dizer isso, se não será um problema. De qualquer forma você atende aos requisitos que eu quero.

- Mas nós entregamos nossas virgindades um ao outro, achei que isso iria significar algo a mais para você.

- Eu fiz isso de propósito, se não fosse você seria com outro.

- Não diga isso, desse jeito eu me sinto menos importante.

- Que bom. Já está assimilando sua real importância para mim. Mas eu escolhi você apenas para não entregar minha virgindade a um velho rico nojento... - ela diz com uma expressão fechada e se afastando de Calem.

- Quer um abraço?

- Não, obrigada... você é a última pessoa que eu queria receber consolo.

- Apenas um ombro amigo.

- Não é algo que me deixe triste. São as regras da família, a filha não pode ser a herdeira, apenas os filhos. Porém, meus pais não tiveram filhos homens. Então seria a sucessora e terei tudo em minhas mãos. Já mostro resultados ótimos na escola e na família, porém para meu pai ainda falta algo. Não é o suficiente o que eu sou... por isso...

- Está recriando as roupas que seus pais usaram no casamento deles... Uma boa ideia. - Calem diz completando.

- Você é até mais astuto do que eu pensei. Mas é isso, esse tecelão foi um dos mais famosos do clã, porém ele sofria de uma grave doença o que limitou sua vida, as peças produzidas por ele se tornaram raras e extremamente caras. Replicar o estilo de costura dele era praticamente impossível. Por isso ressuscitei o próprio e mostrarei ao meu pai um pedaço do meu poder como futura líder do clã.

- Lamento interromper seu momento mas o poder que está fazendo isso se tornar real é o da Marnie. Você apenas está usando ela indevidamente.

- Por isso enfatizei o fato de estar utilizando meu poder. Sem tê-lo ela nunca seria minha dessa forma. Lamento por ela, mas preciso do poder dela para dar o meu primeiro passo.

- Não acha que se você contasse ela a verdade não seria melhor?

- Ela não é como você, que faz qualquer coisa que eu peço. Tenho certeza que teria de me humilhar para conseguir algo dessa garota e ainda haviam chances da bonequinha fazer ela me rejeitar.

- A boneca, você diz a Gloria.

- Essa mesma, maldita Sabrina, mesmo sumida deixa seus problemas para me atrapalhar.

- Oh então ela é mesmo da Sabrina, incrível! Mas bem que ela poderia ter feito ela com peitos maiores iguais ao dela... ai... - Valerie dá um soco em Calem.

- Você me dá nojo... Saia logo daqui, irei tomar um banho agora enquanto Marnie faz seu trabalho.

- Se é assim acho que ficarei... Er... é brincadeira...

Em uma questão de segundos da ponta de seus dedos, Valerie havia enrolado seus fios no pescoço de Calem.

- Não estou mais para as suas brincadeiras.

- Certo... - ele diz e ela o solta. - Desejo um bom banho e tome de conta da Marnie viu. Ela tem uma vida também, assim que terminar isso libere ela.

- Não me diga o que fazer...

- Ok... até mais.

Calem deixa a casa de Valerie.

Ela vai até seu banho, enquanto isso Marnie fica supervisionando o corpo do qual controlava.

E assim foi até que a madrugada já havia chegado na cidade.

Marnie então cai no chão, porém Valerie a segura.

- Está tudo bem?

- Gastei muita mana no ritual de ressurreição. Não irei conseguir manter ele utilizando seu cérebro por mais tempo, preciso descansar e recuperar minhas forças... - ela diz.

- Certo. Irei levá-la até o quarto.

Valerie faz um casulo de teias que prende o corpo do home novamente, então ela pega Marnie em suas costas e a leva ao quarto que havia preparado para ela.

- Ah que saco... deveria ter pedido ao Calem para fazer isso... como estou fazendo isso escondida, não posso pedir a meus funcionários para te levarem...

Ela deita Marnie na cama.

- Tsc... ela já dormiu... melhor eu tirar essa roupa dela. Espero que ela coma algo amanhã.

Ela tira a roupa de Marnie e a veste com um yukata que havia deixado preparado para ela. Ela fica sem nenhuma roupa de baixo, de um jeito bem tradicional de se vestir.

Após isso Valerie sai deixando Marnie dormindo.

Enquanto isso em outro lugar da cidade.

Casa Calem

- Cheguei... - Calem diz entrando em casa.

Estava tudo silencioso, ele estranhou.

Calem mora em uma casa de dois andares que fica no mesmo quarteirão que a mansão de Ash e dos outros. Ele mora com sua irmão mais velha Elesa. Os pais de ambos trabalham fora então os dois convivem boa parte do tempo sozinhos.

Calem sobe até seu quarto e assim que abre a porta tem uma surpresa, Elesa estava sem roupa deitada de costas para cima em sua cama enquanto Skyla passava um creme em suas pele.

- O que é isso?... - ele pergunta ao se deparar com a cena.

- Chegou em boa hora Calem, hoje tenho uma surpresa para você. - diz Elesa.

- E que maior surpresa seria encontrar sua irmão pelada deitada na sua cama?...

- Hoje você irá dormir no sofá!

- Está tirando comigo?

- Não, estou falando sério. O meu quarto está passando por uma reforma, então irei ficar aqui por alguns dias. É claro, você poderá trafegar aqui o quanto quiser, só não pode dormir.

- A minha cama cabe nós dois, dá para dormirmos juntos... tanto que fazem anos desde a última vez que fizemos isso. - ele diz envergonhado e desejando isso, Calem gosta muito de sua irmã.

- Eh... não vai dar não. Eu vou dormir com a Skyla, ela está fazendo uma massagem especial em mim para o desfile que vai ter nesse final de semana. Sabe o quanto dói manter a postura?

- Entendo...

- Desculpa pela intromissão Calem. - diz Skyla.

- Não tem problemas, eu entendo bem como ela é...

- Fico feliz que tenha entendido a situação. A propósito você anda bem próximo da Valerie ultimamente. Está apaixonado por ela?

- Não é isso... digo eu posso vir a me apaixonar, mas acho que ela pode estar se metendo em problemas. Fui apenas monitorar para ela não envolver alguém inocente em seus atos.

- Oh, meu irmãozinho é um herói.

- Apenas não gosto de que façam isso com garotas inocentes.

- Então é apenas sua gadísse falando mais alto.

- Não é isso! Vou indo dormir no quarto da mamãe, até...

- Ei espera... - ela diz. Porém ele não escuta e fecha a porta do quarto.

- Ele já se foi. - diz Skyla.

- Deixa, ele terá uma surpresinha gostosa. Agora mais a direita Skyla, está doendo aí, por favor vá com força, eu aguento...

- Certo.

Skyla continua a massagem fazendo Elesa soltar leves gemidos.

- Droga... ela sempre faz as coisas como quer sem me perguntar nada... até quando será assim...

Calem diz e abre a porta do quarto de seus pais, ao fazer isso ele se depara com Rosa que estava com apenas uma toalha cobrindo o seu corpo.

- Rosa?...

- Yo.

- O que faz aqui?...

- Elesa me deixou passar essa noite aqui. - ela diz deitando-se na cama de meus pais apenas de toalha.

- Pelo visto aqui está virando um hotel...

- Eu tive uns problemas e não quero ficar no meu apartamento sozinha hoje, logo irei voltar. É só essa noite. Se quiser posso te dar as chaves da minha casa.

- Melhor não... se até você deseja evitar lá eu é que não vou...

- Como quiser... - ela diz mexendo em seu celular.

- Er... você vai ficar assim mesmo?

- Eu não trouxe nenhuma muda de roupa. Está incomodando?

- Não diria incomodar... só que é bem tentador... - ele diz sentando ao lado dela na cama.

- Bem que sua irmã me alertou sobre você, é bem safadinho. - ela diz dando um leve puxão no cabelo dele.

- Acho que somos, não é normal uma garota se sentir tão a vontade com essas vestimentas em um quarto fechado com um cara.

- As pessoas que fazem com que nudez seja algo fora do comum, sendo que foi assim que viemos ao mundo.

- Acho que compartilho da mesma opinião que você... - ele diz tocando a coxa de Rosa.

- Talvez seja melhor trancar a porta não... Mas está tudo bem para você isso? É a cama de seus pais.

- Eles entenderiam minha situação se eu explicasse. - ele diz trancando a porta e tirando sua camisa.

- Apaga a luz... quero deixar apenas a iluminação vinda da janela... é o suficiente.

- Certo.

Ela diz então no momento em que as luzes se apagam ela tira a toalha ficando pelada. Calem fica encantado com seu corpo, era bastante sensual, sua cintura, suas pernas e seus peitos avantajados.

- Vem logo... - ela diz deitada de costas na cama.

Calem fica por cima de Rosa apalpando um de seus peitos e chupando o outro, Rosa segura o cabelo dele e soltava leves gemidos. Calem desce com sua outra mão até a vagina dela e começa a acariciá-la de forma um pouco rápido fazendo Rosa se contorcer um pouco.

- Ficando molhada sua safada? - Calem pergunta a provocando.

- Talvez um pouco, mas pode ficar mais dependendo do que você fizer. - Rosa diz sorrindo de forma provocativa.

- Muito bem, então fica de quatro e vira essa bundona pra cá. - Manda Calem se levantando.

Rosa obecede ficando de quatro encima da cama e empinando sua bunda na direção de Calem.

- E agora? - Rosa pergunta.

- Agora eu vou fazer você ficar mais molhada. - Calem diz tirando sua calça junto a cueca deixando seu membro para fora.

- Hum... Alguém ficou bem durinho. - Rosa diz num sorrindo de lado.

- E você quer ele? - pergunta Calem segurando seu membro.

- Sim, eu quero bem fundo dentro de mim. - Rosa diz abrindo sua vagina com os dedos.

- Bem no fundo é?... - Calem pergunta indo enfiar. - Mas acho que ainda não é a hora. - ele diz passando seu membro para cima ficando sobre a bunda dela.

- Eh?!...

- Pra que a pressa? Nós podemos aproveitar mais um pouco. Principalmente essa bundona macia. - Calem apertando a bunda dela enquanto esfrega seu membro no meio dela.

- Então vai ficar me provocando agora?

- O que foi? Não gostou? - Calem pergunta dando um tapa na bunda dela.

- Hyah... não sabia que você era do tipo agrevisso. - diz Rosa.

- Eu sei que você gosta assim, ficou bem molhadinha até. Me pergunto se é hora de enfiá-lo... - Calem diz ainda esfregando seu membro na bunda dela.

- Sim já é a hora, enfia logo ele. - pede Rosa.

- Então me mostre o quanto você quer ele. Mostre que você merece. - Calem diz dando leves tapas em sua bunda.

- Por favor, enfie seu grande e grosso membro dentro da minha vagina e o penetre até fundo dela. - pede Rosa balançando um pouco sua bunda com Calem ainda a segurando.

- Pedindo desse jeito... - Calem diz parando de esfregar membro. - ... Não tem como recusar! - ele completa a penetrando tudo de uma vez.

- Aaah... T-Tão fundo... i-isso é tão bom... - Rosa diz entre gemidos.

- Gostou disso vadia? Ter ele bem fundo nessa sua vagina molhada. - Calem diz a penetrando enquanto segura sua bunda.

- S-Sim... ah... A-Adoro ser fodida bem forte... ah... D-Desse jeito... - Rosa diz sorrindo.

- Adora? Adora ser tratada como a putinha que você é? - Calem pergunta puxando o cabelo dela e falando em seu ouvido.

- I-Isso... ah... E-Eu sou uma putinha que adora ser fodida. - Rosa diz com envolta de Calem.

- Muito bem, então vamos fazer o que você adora. - Calem diz ainda puxando o cabelo dela enquanto apalpa seu peito e penetra nela mais forte.

- Ah... I-Isso... Vai bem forte... ah... - Rosa geme enquanto acaricia seu clitóris.

Os dois continuam nesse ritmo por um certo tempo.

- R-Rosa... eu já tô quase...

Calem coloca Rosa de quatro novamente e penetra nela mais rápido segurando sua bunda, quando estava prestes a gozar ele tira gozando encima da bunda dela.

- Ah... incrível... - ele diz deitando ao lado dela.

- Ei... eu ainda não gozei... - ela diz.

- Ah foi mal, estou cansado, deixa pra outra hora.

- Meee... vou no banheiro então...

Ela diz indo até o banheiro do quarto limpar seu corpo.

Calem deitado como estava apenas adormeceu. Quando voltou a cama, Rosa estava frustrada, porém deitou-se ao lado dele e os dois dormiram juntos.

Quebra de tempo

~ P.O.V Narrador off ~ ~ P.O.V Gloria on ~

Havia passado um dia desde que Marnie veio a última vez a escola, o que será que está acontecendo com ela? Cheguei mais cedo na escola do que o costume. Com ajuda de Acerola consegui contatar Sabrina, contudo ela ainda está resolvendo as partes finais de seu problema em Kanto, isso fará com que ela demore a aparecer. Pelo visto terei de fazer as coisas sozinha, mas a questão é como farei isso... sou uma falha como amiga, deveria ter tomado uma atitude firme desde o ponto em que isso se mostrou um problema...

Para minha surpresa, Marnie havia chegado, porém ela veio com a Valerie de carro. Eu sei que elas estão próximas mas ir buscar na casa... tem algo de estranho aí melhor monitorar bem. A culpada por essa atitude estranha de Marnie sem dúvidas é ela.

Mantenho distância e observo elas. Valerie acompanha Marnie até a classe. E lá Marnie senta em seu lugar como de costume. Pude notar que ela estava com um andado mais lento que o habitual e em seus olhos tinham algumas marcas de olheiras... será que ela não dormiu bem?

- Oi... - digo olhando para ela, que olha para mim e de repente põe a mão na cabeça. - Está tudo bem? - pergunto.

- Não se preocupe... - ela diz.

Droga, não sabia o que falar ou o que fazer, eu via traços de magia escura nela... com certeza isso é coisa da Valerie...

Não posso dissipar esse poder maligno aqui, precisaria de um gatilho para isso ser feito, mas eu não sei sob quais condições Marnie sairia desse transe.

- Oi Gloria... - diz Hop chegando.

- Olá. Como vai?

- Bem, queria agradecer novamente por ter saído comigo naquele dia, espero que possamos ir mais vezes.

- Claro!

- Como é!? - De repente Marnie surge atrás de mim rapidamente com um olhar assustador. - Vocês saíram juntos? Foi um encontro? - ela pergunta.

- Acho que pode se dizer que sim. - digo tentando buscar uma reação dela. Hop por sua vez ficou com o rosto bem vermelho e Marnie também, porém ela parecia estar quase chorando.

- P-Porque você... fez isso? - ela pergunta me abraçando forte e escondendo o rosto em meu peito.

- Você tinha me rejeitado ontem... não está lembrada?

- Hã? Não lembro disso... ai... minha cabeça parece que vai explodir...

Espera! De alguma forma eu consegui reverter o transe dela. Obrigada Hop! Quem diria que o ciúmes dela iria ser o responsável por isso.

- Quer ir até a enfermaria?

- Sim...

Levo ela até a enfermaria. Mesmo com a dor dela, eu estava bastante feliz... finalmente ela voltou a ser a minha Marnie.

A enfermeira Joy deu um remédio a ela e disse para ela deitar na enfermaria até fazer efeito, assim ela poderia voltar a sala.

- Ai... o que aconteceu?... minhas memórias estão confusas. - ela diz.

- Eu não tenho nenhuma prova, mas temo que foi a Valerie que fez isso com você.

Assim que digo ela toca novamente sua cabeça.

- Eu me lembro de conversar com ela na sala do clube e depois disso só tenho algumas memórias soltas, como uma mansão escura, um porão escuro...

- Marnie! Seu irmão está aqui? Acho melhor você voltar o quão antes para casa.

- Ele não está... acho que só irá vir no final de semana.

- Droga... é muito tempo, não dá pra saber quando ela irá atacar novamente... Já sei! Quero que venha comigo até a mansão! Lá eu cuidarei de você! Você fica no meu quarto e nada dará errado! Assim esperamos Sabrina-sama aparecer para ela cuidar da situação.

- Obrigada Gloria... irei aceitar... - ela diz pegando em minhas mãos.

- Ara Ara. Que linda reunião de amigas. Mas temo informar que Marnie é preciosa para mim então eu mesma irei providenciar um tratamento adequado para ela. - diz Valerie entrando na enfermaria.

- Você... onde está a enfermeira Joy?

- Ela esqueceu algo e foi pegar em algo. - ela diz já com suas pupilas diferentes.

- Não olhe Gloria... - diz Marnie.

- Oh, não precisa se preocupar Marnie eu consigo lidar com isso...

- Me admira sua coragem bonequinha, porém não vim aqui brincar. Eu e Marnie temos assuntos sérios a tratar, sabia que seria um erro trazer ela a escola tão cedo. Vamos para casa Marnie. - diz Valerie estendendo a mão a Marnie.

- Não! Ela não vai a lugar nenhum com você! - digo ficando em sua frente.

- Pelo visto, terei de levar vocês a força... garotas.

Ela diz dando entrada para as garotas que me abordaram da última vez. Fico em posição de defesa, minha magia é fraca para fazer uso aqui...

Porém sinto apenas um leve toque em minha nuca e tudo começa a ficar escuro...

~ P.O.V Gloria off ~ ~ P.O.V Ash on ~

Hoje a primeira aula é de Biologia com a Viola, é muito cansativo, talvez eu tente dar uma cochilada sem ela perceber.

- Ash, preciso que venha comigo. - diz White vindo até o meu lugar.

- Mas a aula está para começar...

- É importante para você. - ela diz com seu tom sério de sempre.

Vamos até o corredor.

- Então o que queria?

- Eu vi umas pessoas levando uma garota que mora com você.

- Que?! Como assim? Quem é a garota?!

- Uma novata, não sei o nome dela, ela entrou quando eu parei de observar vocês. Não vi com detalhes tudo, apenas achei estranho a movimentação delas e as segui quando percebi que estavam levando duas garotas, só não sei para onde.

- Então deve ser a Gloria... agora a outra tem alguma ideia de quem seria?

- Não, é uma garota de cabelo preto.

- Deve ser a Marnie... isso é ruim... Você sabe como eram as garotas que raptaram elas?

- Uma delas era Valerie do terceiro ano. Porém, não tenho mais informações sobre ela.

- Valerie, interessante... - diz Korrina aparecendo.

- Korrina você a conhece?

- Não muito, sei que ela e a Sabrina não se dão bem. Talvez ela esconda algo, alguma habilidade.

- Será que por isso ela raptou a Gloria?

- É uma possibilidade. - diz Korrina.

- Mas eu temo que ela esteja atrás de Marnie... é mais perigoso ainda... de qualquer forma precisamos segui-la!

- Finalmente, queria algo pra me tirar da aula! - diz Korrina feliz.

- Eu posso descobrir onde fica a casa dela. - diz White.

- Você vem com nós?

- Pode ser.

Droga, era só essa mais que eu precisava. As coisas estavam calmas demais, pensei que não precisaríamos mais invadir laboratórios, agora acontece isso...

Deixamos a escola, White estava tentando localizar pelo seu celular.

- Onde vão com essa pressa? - pergunta Rosa que estava indo a escola.

- Sabe onde fica a casa da Valerie? - pergunta Korrina.

- Sei sim, é um pouco distante daqui, recomendo pegarem um metro.

- Você pode nos levar até lá? - pergunta Korrina pegando nas mãos dela.

- Eu não sei... espera, se estão com pressa é porque deve ser algo divertido eu imagino.

- Não sei se considera um sequestro divertido... - digo.

- Oh! Isso aí parece ser daora. Quem ela sequestrou?

- Duas amigas nossas. Precisamos salvá-las o quão antes. - diz Korrina.

- Entendo, acho que o normal seria chamar a polícia nesse caso não é? - ela diz.

- Acho que eles não acreditariam em nós. Só temos a White como testemunha e nenhuma prova.

- Sei... sendo assim não tem nem como vocês saberem que ela fugiu com elas para casa não é mesmo?

- Sim... mas é um lugar de busca bem mais comum...

- Vocês estão bem perdidos. - ela diz rindo. - Mas eu vou ajudá-los. Não sei se tudo isso é verdade mas é divertido. Vamos depressa, vocês não tem o direito de ficarem conversando enquanto suas amigas estão em perigo.

Orientados por Rosa vamos até a estação e pegamos o trem. É um pequeno percurso e vamos até uma área leste da cidade na qual eu nunca havia andado antes.

Entramos em um bairro com casas bem mais luxuosas, algumas tinham muros tão altos que não era possível ver a região interna da casa.

Depois de alguns minutos a pé, paramos em um local. Era uma casa bem diferente das demais, seu muro era médio e seu portão era feito com um estilo artesanal oriental. Algo bem diferente das outras casas que eram equipadas com um sistema de segurança maior, essa parecia ser mais desprotegida.

- É aqui, agora só tocar a campainha. - diz Rosa brincando.

- Precisamos pular esse muro. - diz White.

- Pular... será que é possível? - pergunto.

- Talvez eu consiga arrombar... - White diz tocando nele.

- Não faça nada que cause danos! Vamos apenas dar um jeito de pular.

- É fácil...

Rosa pega um pequeno impulso e salva, o seu pulo foi capaz de superar a altura do muro, fazendo com que ela caísse do outro lado da propriedade.

- O que foi isso?... - digo surpreso.

- Melhor virem logo antes que chegue algum segurança aqui, pode não parecer, mas já fomos avistados há tempos. Melhor estarem preparados, adentramos na teia de uma aranha, isso pode ser suicídio.

O que foi isso... será que Rosa também tem algum poder... ela é aliada? Vou confiar nela... agora a prioridade são as garotas.

           ...Continua!