1. Spirit Fanfics >
  2. Vivendo em uma mansão mal-assombrada? (REESCRITA) >
  3. Uma relação secreta

História Vivendo em uma mansão mal-assombrada? (REESCRITA) - Uma relação secreta


Escrita por: Rafa_13 e Espeon_33

Notas do Autor


Hey Minna! Trazendo mais um capítulo novo para vocês, espero que gostem.

Boa leitura :)

Capítulo 35 - Uma relação secreta


Fanfic / Fanfiction Vivendo em uma mansão mal-assombrada? (REESCRITA) - Uma relação secreta

~ P.O.V Ash off ~ ~ P.O.V Rosa on ~

 

 

Após deixar a sala de Oleana fui lanchar, comi sozinha hoje, não queria que vissem o almoço que Roxie fez pra mim, iam ficar me perguntando coisas e não que eu não curta atitudes fofas como essa, mas eu não quero que tenham essa imagem de mim. Se bem que todos da turma me veem de uma forma bem errada, ou não né, não posso dizer que sou a garota mais comportada dessa terra.

Droga, tô com pena de comer agora! Ela arrumou direitinho isso aqui! Vou tirar uma foto antes de comer!

Fazia tempo que não comia uma comida caseira boa assim. Eu praticamente sobrevivo comendo coisas de fast food. Não sei como não peguei nenhuma doença alimentícia ainda, mentira eu sei sim porque eu não adoeço ou engordo, meu sistema imunológico e metabolismo são diferentes dos humanos. Sei que sou capaz até de comer carne crua sem tempero nem nada e digerir normalmente. É nojento, por isso não faço, meus ancestrais faziam isso com mais normalidade, mas eu tenho meus modos de agir. Carne crua pra mim só se for sushi.

Vou ter de agradecer a Roxie pessoalmente depois, talvez convide ela para minha casa e tento fazer algo pra ela comer vestindo apenas um avental! Me parece uma ótima ideia!

 

- Obrigada pela comida! - digo terminando de comer tudo. - Melhor voltar pra sala, logo vai terminar o intervalo.

 

Assim que falei o sinal para o fim do intervalo já toca. Volto para classe assim como todos. Era aula de história até o final da aula agora... acho que vou dormir, só de ouvir a voz da professora já me dá sono.

Coloco meus braços sobre a mesa então deito minha cabeça e fecho os olhos... espero que alguém me acorde.

.

.

.

Sinto alguém tocar meu ombro... droga... será que é a professora? E agora? Será que eu levanto e levo um esporro na frente da turma inteira ou finjo estar dormindo?

Ah tanto faz, de qualquer forma vai ser ruim.

 

- Ah tá bom desculpa professora eu fiquei até tarde ontem trabalhando... ué... - digo e quando me levanto não tinha mais ninguém na turma, apenas Lillie que foi quem havia me acordado.

 

- Francamente... você não faz nada certo. - ela diz.

 

- Nossa agora estou triste, ninguém mais me acordou, nem a professora percebeu que eu estava dormindo. Isso é muita crueldade dela.

 

- Você quem é a errada por dormir na aula.

 

- De um lado sim, mas é dever do professor acordar o aluno.

 

- Não tente argumentar, você está errada de qualquer jeito. E ela viu você dormindo.

 

- E porque ela não me acordou?

 

- Talvez fosse melhor você dormindo do que atrapalhando o restante da turma.

 

- Isso mexeu com meus sentimentos agora. Eu sou uma aluna exemplar.

 

- Exemplar...

 

- Sim ela sempre me usa como exemplo na hora de dar uma bronca.

 

- Acho que o aluna exemplar tem mais de um significado. E o mais comum não se aplica a você. Deveria tomar jeito logo, já está no segundo ano agindo como se estivesse no primeiro. Ano que vem não vai ser essa moleza toda, teremos vestibular e vai ser bem mais puxado. Mas eu nem deveria falar isso a você, afinal não é certo que você vai passar de ano, pelo seu jeito tenho certeza que nem começou a estudar para as provas do final do mês.

 

- Eu não preciso disso de estudar antes, se eu ler antes de prova já tá safe.

 

- Imagino que deva funcionar. - ela diz de forma irônica.

 

- Mas você gosta de pensar no futuro, que lindo. Mesmo já tendo uma fortuna que servirá até seus bisnetos ainda se importa em fazer vestibular, isso que é ser uma boa aluna ou é aquilo que falam que os ricos sempre buscam ficar mais ricos.

 

- Calada! Você não sabe nada sobre mim! Esse dinheiro que fala é da minha mãe, não meu. Se eu coloco esforço por algo é porque tenho minhas próprias ambições. Acho que alguém como você que pensa que tudo é brincadeira nunca entenderá.

 

- Não precisa se estressar gatinha. Só estou brincando contigo.

 

- Viu só! Você não faz nada a sério, esse seu jeito de agir me irrita profundamente.

 

- Você que é séria demais, não tem problema nenhum em se ter um pouco de diversão sabia.

 

- Mas toda hora para mim já é um problema. Nem sei porque estou falando com você, só estou desperdiçando meu tempo. Só te acordei para você sair logo da sala porque eu preciso trancar ela e entregar as chaves para a professora Viola. Então se apresse.

 

- Tá bom princesinha.

 

Pego minha bolsa e saio da sala. Ela tranca e eu a sigo.

 

- Onde pensa que está indo? - ela pergunta.

 

- Fazendo companhia a essa bela dama.

 

- Sua carência é algo que me deixa assustada e enojada.

 

- Obrigada pelas lindas palavras. A propósito, onde está sua cachorrinha? Ela sempre vai embora com você.

 

- Não chame a Verity assim! Ela não é como você, uma despreocupada. Hoje ela precisou resolver alguns assuntos familiares e saiu antes.

 

- Imagino até a carinha dela de cachorro perdido chorando por não ficar perto de você.

 

- Melhor isso do que um cachorro que fica te seguindo pra todo lugar sem permissão.

 

- Está me chamando de cadela?

 

- Se a carapuça servir.

 

Entramos na sala dos professores.

 

- Aqui está professora. - diz Lillie entregando as chaves a Viola.

 

- Obrigada Lillie, sempre bom contar com você.

 

- Não há de quê, sempre que precisar de algo e estiver a minha altura farei para a professora. É uma honra poder ajudá-la. - Nossa ela parecia brilhar enquanto falava.

 

- Que lindas palavras Lillie! E vejo que está com Rosa... - ela diz com uma expressão de negação para mim.

 

- Sempre busco ajudar meus colegas de classe, mesmo que eles sejam problemáticos. Ela é meu maior desafio.

 

- De fato você é uma ótima aluna Lillie! Nunca vi alguém tão gentil com os próprios colegas como você. Espero que consiga, pois alguns professores já desistiram de você Rosa. Devia seguir mais o exemplo de sua colega.

 

- Pode deixar Viola. Lillie está me ajudando bastante, até marcamos de estudarmos na casa dela hoje. - digo pegando no ombro de Lillie.

 

- Que bela atitude! - Viola diz encantada com Lillie.

 

- Farei meu melhor por ela. - diz Lillie.

 

- Obrigada por tudo Lillie.

 

- Por nada. Até mais professora. Tenha uma boa noite.

 

- Igualmente.

 

- Falou Viola!

 

- Tchau Rosa.

 

Deixamos a sala dos professores e Lillie se manteve em silêncio até nos distanciarmos.

Chegamos em um corredor vazio então ela me botou contra a parede com o seu braço.

 

- O que foi aquilo? Ajudar você? Nem se me obrigassem a fazer isso eu faria! - ela diz bem irritada.

 

- Calma aí gatinha, desse jeito eu me apaixono.

 

- Idiota! - ela diz se afastando. - Vá logo para casa, eu não quero ser vista andando com você mais!

 

- Que isso, vamos lá, eu queria tanto uns conselhos de história.

 

- Se quisesse não dormiria na aula.

 

- Vamos lá, eu me comporto tá.

 

- Nunca! Nem morta!

 

- Vamos lá Lillie-chan. Tenho certeza que se minhas notas subissem a Viola ia amar ainda mais você. Ela irá contar seu legado por toda uma geração de estudantes.

 

- Sua... você não presta. Só uma hora! E sem tocar em nada, nem falar com as pessoas da minha família! Se comporte!

 

- Vai ser no seu quarto?

 

- Claro que não, vamos estudar na biblioteca.

 

- Pera, você tem uma biblioteca em casa?

 

- Sim.

 

- Que burguesinha safada.

 

- Calada! Vamos logo! E sem conversas idiotas por favor. É pra estudar mesmo, vou ver se consigo por um pouco de informação nessa sua cabeça de vento.

 

- Como eu amo ser a única com quem você pode agir assim Lillie, é quase como se fossemos amantes escondendo nosso amor. - digo abraçando ela por trás.

 

- Ei! Você já está passando dos limites! Me solte!

 

- Desculpa, você é tão fofinha que não pude me conter. - digo soltando ela.

 

- Se fizer isso de novo eu te mato.

 

- Adoraria, venha com toda força eu gosto que seja agressiva.

 

- Vamos logo... meu motorista vai vir me buscar hoje. Ele deve estar esperando na entrada. É até bom, assim não sou vista andando com você fora da escola.

 

- Que pena. Estava ansiosa para andarmos de mãos dadas e sem querer eu caia sobre você então nosso amor despertava...

 

- Estou quase voltando atrás com minha decisão...

 

Saímos juntas e como ela havia falado o motorista já esperava ela em um carro preto.

 

- Desculpe a demora. - ela diz entrando.

 

- A seu tempo senhorita. É uma amiga sua? - ele pergunta.

- Apenas uma colega...

 

- Somos melhores amigas. Meu nome é Rosa! - digo interrompendo ela.

 

- É um prazer senhorita Rosa.

 

- Pode me chamar só de Rosa não gosto de formalidades.

 

- Como desejar. Vamos indo, desejam parar em algum lugar antes?

 

- Não, pode ir direto para casa. Ah e queria que você levasse essa criatura para casa de volta quando encerrarmos por hoje.

 

- Certo.

 

Lillie tinha um ar diferente quando estava falando com seus criados. Ela de fato parecia uma riquinha. É estranho pensar isso, eu provoco ela direto desde que descobri a real personalidade dela.

Foi em um dia como esse. Eu havia esquecido meu celular na sala quando voltei ela estava muito irritada xingando geral da sala enquanto preenchia alguns formulários. Ela ficou desesperada ao me ver e começou a dar desculpas esfarrapadas de que estava atuando e coisas assim, aquele rosto dela pra mim é único e foi o que me fez se apaixonar por ela, eu queria ver mais aquela expressão, porém durou pouco tempo, ela começou a me tratar daquele jeito unicamente e continuou a atuação com os outros alunos. Não sei se isso faz bem a ela ou não, mas eu me divirto com as reações dela, se bem que eu queria algo a mais, mas com ela é mais complicado, tem muitas barreiras para passar e não curto muito desafios complexos.

 

- Chegamos.

 

Casa Lillie

 

 

Chamar de casa chega ser loucura estava mais para um castelo quase. Era uma área totalmente reservada para o local. Ao adentrarmos no portão, havia um jardim grande, parecia quase como uma praça pública ou aqueles jardins botânicos.

E a residência é enorme! Tinham vários andares e a arquitetura era bem voltada para castelos europeus antigos. A entrada para a porta principal havia um jardim com árvores milimetricamente podadas e postadas, só faltava um tapete vermelho ali pra eu me sentir a Cinderela entrando na casa do príncipe.

Entramos pela porta principal e somos recebida por uma empregada.

 

- Oh a senhorita trouxe uma amiga, devo providenciar lanches para ambas? - ela pergunta.

 

- Não será preciso...

 

- Claro! Seria ótimo! - digo interrompendo Lillie.

- Acho que você não entendeu seu lugar Rosa... bem de qualquer jeito, pode ser, nós vamos estudar na biblioteca.

 

- Desculpe-me mas não será possível. Sua mãe está tendo uma reunião no local agora.

 

- Que? Não sabia disso, ela não me contou nada.

 

- Pelo visto foi de última hora.

 

- Sabe se eles estão há muito tempo, talvez pudéssemos esperar por elas.

 

- Estão a cerca de 30 minutos.

 

- Só isso... não tenho escolha então, vamos ao meu quarto, mas antes quero ter uma conversinha em particular com você Rosa.

 

Ela pega em minha mão e me leva até um local no andar de baixo da casa.

 

- O que foi Lillie, isso de repente, me levando até um lugar mais reservado, eu sou tímida sabe...

 

- Não banque a idiota! Quero que você fique quietinha e sem mexer em nada! Não faça nada esquisito no meu quarto, se fizer, terei de deixar de ser boazinha com você.

 

- Nossa você é boazinha comigo, quero nem imaginar você sendo rude.

 

- Sinta-se avisada!

 

- Ok, minha princesinha. Digo, Senhorita Lillie.

 

- Não fique brincando comigo... vamos logo.

 

Subimos uma escada que havia na entrada principal. Haviam alguns andares na casa, paramos no penúltimo. De lá vamos para um corredor com quartos. No final deste corredor Lillie abre uma porta.

 

- Aqui... de todas as pessoas do mundo você era a última que eu imaginava trazer aqui...

 

- Me sinto honrada. Com licença. - digo entrando.

 

Assim como sua casa o quarto de Lillie era extremamente luxuoso.

Começando pela iluminação. Haviam duas portas de vidro que davam caminho a uma varanda, haviam cortinas para fechar a entrada do Sol caso fosse necessário. E no teto havia um lustre no local de lâmpadas convencionais.

Quanto os móveis do quarto, havia uma cama luxuosa de casal com um véu branco que a cobria inteira, ao lado um criado-mudo com um abajur. No canto da parede, uma estante com vários livros, mais ao lado havia uma penteadeira com um espelho bem grande. No outro lado uma mesa com um notebook em cima.

E o closet dela era uma porta que havia na parede, fiquei curiosa em abrir para ver até onde ia, mas talvez ela se irrite.

Por último, a coisa mais modesta nesse lugar era uma mesa de centro que parecia um kotatsu em frente a cama.

 

- Eu sabia que você era burguesa, mas isso supera minhas expectativas.

 

- Esperado alguém como você nunca ter visto algo parecido antes. Vamos tire seus livros aqui! - ela diz sentando na mesa de centro.

 

- Pensei que iríamos estudar na cama.

 

- Acho que você está confundido as coisas aqui, só o fato de estar aqui no meu quarto já é muito. Talvez tenha de exterilizar o local quando você sair, não dá pra saber se tem alguma bactéria ou germes no seu corpo.

 

- Não seja assim, eu prefiro nós duas aproveitarmos que estamos sozinhas aqui, afinal sua mãe está ocupada... - digo pegando na cintura dela e aproximando-a de mim.

 

- Me solte... - ela diz com um leve rubor em suas bochechas.

 

- Viu só você gosta disso, dá pra se livrar disso facilmente e você apenas aceitou minha pegada.

 

- Isso me pegou desprevenida... mas me solte agora!

 

- Não solto. - digo puxando ela mais pra perto e apertando ela contra mim, fazendo com que nossos peitos encostem uns nos outros.

 

- Er... aqui está o lanche senhorita... - diz a empregada na porta. - Espero não ter interrompido algo...

 

- Não! Você veio em ótimo momento, se não eu iria perder meu controle com essa garota. Pode deixar aqui na mesa. - ela diz se soltando de mim.

 

- Certo, tenham um bom estudo. - A emprega diz e sai do local.

 

- Oh, essa foi por pouco. - digo.

 

- Vou nem te responder mais, agora sente-se logo e tire seus cadernos e livros da mochila!

 

- Certo, professora.

 

Faço como ela diz. Ficamos sentadas de frente pra outra.

 

- Vejamos... suas notas nos trabalhos como foram?

 

- Eu tirei 10 nele, mas é porque minha dupla era muito boa.

 

- Até imagino... se não me engano foi o Clemont. Ele é um bom aluno.

 

- Sim, assim que eu pedi ele ficou super nervoso na hora. Fizemos na casa dele, foi muito divertido fiquei brincando e conversando com a irmãzinha dele enquanto ele fazia tudo lá. No final dei um beijo no rosto dele como recompensa, talvez ele tenha gostado.

 

- Você não passa de uma vadia...

 

- Oh que linguajar é esse professora, não pode chamar os alunos assim.

 

- Resumindo então você não sabe de nada... o que me incomoda é que suas notas são boas em todas atividades e trabalhos... - ela diz olhando meus trabalhos.

 

- As pessoas são facilmente manipuláveis sabia? Basta oferecer o que elas querem que em troca farão tudo para você cegamente.

 

- Ou você força as coisas em cima delas assim como está fazendo comigo...

 

- Mas isso é algo que fazemos linda. Você assim como eu é diferente. Eu não faço buscando fama e renome diferentemente de você, pra mim o suficiente é me dar bem e deixar minha vida mais tranquila. Agora você não faz isso... por que quer tanto atenção dos outros?

 

- Eu nunca responderia isso a você... e pare de concluir coisas estranhas sobre mim, não somos nada parecidas... Tá que temos nossos segredos em comum, mas isso foi apenas má sorte e desatenção minha.

 

- Não seja cruel consigo mesma, graças a mim pode mostrar seu verdadeiro lado a alguém. É quase como se eu fosse a sua salvadora, aquela com quem você pode libertar seus verdadeiros sentimentos.

 

Digo em tom de brincadeira, porém ela teve uma reação diferente daquela que eu esperava, apenas abaixou a cabeça e escreveu algo em meu caderno. Não refutou nada como é de costume, estranho isso... Talvez tenha coisas sobre ela que eu não consigo entender mesmo com ela sendo tão sincera assim comigo... droga... essa garota consegue me deixar mais interessada por ela a cada momento que passamos juntas. O que você esconde princesinha?

 

- Aqui está! Fiz uma lista de assuntos que você deve priorizar de cada matéria para passar nessas provas. Como prometi a Viola, farei você ser aprovada em todas as provas. Então hoje iremos começar com uma revisão básica dos assuntos, tenho aqui em minhas coisas questionários, vou pegar uma para você.

 

- Certo...

 

Ela foi até sua estante e de lá tirou uma folha com questões, que mais se parecia uma prova...

 

- Resolva isso, irei ajudá-la com o que tiver dúvida, mas tente todas antes de me entregar. Não vale chutar mesmo elas sendo múltipla escolha. Apenas me diga a qual você acha que mais se aproxima do resultado correto que iremos discutir. Você tem uma hora, depois disso é rua! Tá me ouvindo?!

 

- Claro minha flor.

 

- Pare de me chamar dessas coisas... é Lillie... - ela diz emburrada.

 

- Claro minha Lillie.

 

- Ei eu não sou sua!

 

- É maneira de falar.

 

- Sei...

 

Talvez eu esteja ficando mais mole, se isso acontecesse há algum tempo atrás eu provavelemente já estaria na cama com ela sem nenhuma peça de roupa. Confesso que essa pele branquinha e macia me deixa tentada a fazer algo, mas vou me comportar, a mudança de atitude repentina dela me deixou pensativa e quando eu penso nas coisas antes de fazer eu fico receosa.

 

 

Quebra de tempo

 

 

Consegui de algum jeito responder todas aquelas questões em uma hora. Fiquei provocando Lillie o tempo todo tocando ela com minha perna por debaixo da mesa. Ela ficou muito fofa com as orelhas vermelhinhas de raiva.

 

- Aqui está. Até que não foi tão mal, você parece ter algo nessa cabeça afinal. Tente seguir nesse ritmo que vai atingir sua meta facilmente. Agora pegue suas coisas e vá embora.

 

- Vai ter nenhum beijinho de despedida?

 

- Estou quase saindo do estado de agressão verbal para agressão física com você... então saia logo.

 

- Certo, vai me deixar até a porta?

 

- Tsc... vou... minha mãe não gostaria se eu não fizesse isso com uma convidada, mesmo sendo você.

 

- Uma mulher sábia, criando sua filha de forma perfeita.

 

- Talvez seja... vamos logo.

 

- Ok, apressadinha.

 

Deixo seu quarto e agarro seu braço enquanto saíamos. Com os outros por perto ela não poderia fazer nada para manter sua pose de perfeitinha, acho que encontrei algo que posso abusar a meu favor.

Porém, somos paradas na entrada por uma mulher baixa com um longo cabelo loiro, pera... essa é Lusamine.

 

- Boa noite Lillie. Vejo que está com uma amiga nova, pensei que fosse a Verity quando me comunicaram.

 

- Essa é Rosa... não somos amigas...

 

- Somos mais do que isso! - digo interrompendo ela.

 

- Oh não sabia desse seu gosto Lillie. Saiba que tem o meu apoio.

 

- Não é isso mãe! PARE DE DIZER COISAS DESNECESSÁRIAS!

 

- Calma, era brincadeira, não precisa levar tão a sério, acho que até sua mãe entendeu.

 

- Que reação mais fofa Lillie. - Ddz Lusamine rindo deixando-a com o rosto completamente vermelho.

 

- ... De qualquer forma... só estou ajudando essa lesada a estudar.

 

- Uma atitude digna, ajude sempre aqueles próximos a você minha querida. Sempre é bom termos aliados nas horas ruins e boas. - ela diz deixando Lillie encantada.

 

- Belas palavras Lusa! - digo.

 

- Obrigada minha linda.

 

- Ei olha o respeito com a minha mãe! Não chame ela assim!

 

- Está tudo bem Lillie, eu gosto da energia dos mais jovens.

 

- Mas você é linda Lusa! Nem parece ser mãe da Lillie. Só vi você em sites, sinto-me honrada de poder vê-la pessoalmente. - digo.

 

- Oh que isso, assim fico sem jeito com seus elogios. Me sinto lisonjeada por ser tratada assim. Venha mais vezes aqui, será sempre bem-vinda. Como costumo dizer, um amigo de meus filhos também é meu amigo.

 

- Claro! Voltarei mais vezes...

 

- Vamos pra casa logo está tarde... Até depois mamãe! - Lillie diz nos interrompendo.

 

- Tchau Rosa.

 

- Tchau Lusa, te amo!

 

- Vamos logo embora... - Lillie pega em meu braço e me leva a força embora.

 

Ficamos no jardim.

 

- Quanta falta de vergonha, falar com minha mãe daquela maneira.

 

- Não seja tão certinha, ela gostou, pelo visto boa personalidade não é algo que se passa pela genética.

 

- Ei... já gastei toda minha paciência com você hoje... Espere aí logo o motorista irá levá-la.

 

- Não precisa, eu vou andando.

 

- Mas é longe até sua casa.

 

- Eu pego metro, tem um lugar que eu quero parar antes. E sabe não me agrada muito andar com um senhor.

 

- Se está dizendo.

 

- Até amanhã Lillie.

 

- Infelizmente...

 

Deixo a casa de Lillie. Foi bem divertido, estava um pouco para baixo e desatenta hoje. Queria ter me divertido mais um pouco com ela, mas teve toda aquela situação tive de me conter.

Mas interessante... então aquela é Lusamine a presidente da Fundação Aether. Com certeza ela sabe sobre mim. Confesso ter ficado com um pouco de medo se a reação dela fosse como contam em boatos. De qualquer jeito ela é linda! Assim como a filha, talvez Elesa me desse uma bronca enorme se soubesse onde eu estou me metendo.

Melhor deixar isso quieto.

 

 

           ...Continua!

.


Notas Finais


Perguntas:

1- Alguém mais queria um bento fofinho?
2- Vocês eram alunos exemplares igual a Rosa?
3- O que acharam da verdadeira personalidade da Lillie? Ficaram surpresos?
4- Será que teremos mais momentos Lillie x Rosa?
5- Lillie x Rosa pode virar um casal?
6- O que acharam da aparição da Lusa?

Por hoje é isso, até a próxima pessoal!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...