Capítulo 01 – O Começo
Haruno Sakura era uma jovem de 20 anos que realizara seu sonho de tornar-se uma comissária de voo. Desde os nove anos de idade sonhava com isso, costumava dizer que adorava o céu. Em sua adolescência lia muitos livros com seres angelicais porque a ideia do céu a fascinava.
Hoje, uma bela mulher, se prepara para iniciar a nova vida em Nova York. Sakura sempre morou com os pais em Tokyo, mas ao formar-se em inglês e espanhol, conseguiu trabalho numa companhia americana e a empresa lhe assegurou um quarto num imenso hotel que ficava há 20 minutos de carro do aeroporto. Sem esperar e com total apoio dos pais, a garota agarrou seu sonho.
No aeroporto, aguardava suas malas aparecerem na esteira. Eram duas malas azuis. Todos sempre julgaram que sua cor preferia fosse rosa, por causa da cabeleira que herdara de sua mãe, mas o céu era mesmo seu lugar preferido que adotou essa cor como sua. Ao pegar suas malas, seguiu para a saída do aeroporto onde haviam taxis.
Ao seguir caminho, passou por uma tripulação de 6 pessoas.
- Quando é que vai parar de voar, comandante? –Perguntava uma moça loira.
- Acredito que não vou parar, o céu é o meu lugar. – Respondeu um rapaz moreno. Sakura notou, pelas faixas da berimbela, que era ele o comandante antes de responder. –Bem, foi um prazer voar com vocês. Nos vemos segunda-feira.
“Concordo com você, o céu é mesmo um lindo lugar”, pensava Sakura, enquanto analisava o comandante daquela tripulação.
-AH MEU DEUS, ME PERDOE! –Disse um rapaz que esbarrou na rosada enquanto ela estava olhando o comandante e andando sem saber para onde ia.
Sakura tombou para o lado e derrubou uma de suas malas, ela caiu de joelhos no chão. Não imaginava que a pancada havia sido tão forte, ou ela estava realmente muito distraída. Agora todos ali ao redor a olhavam, inclusive a tripulação. “Bem-vinda a Nova York”, pensou.
-Imagina, não foi nada. –Dizia levantando-se. O rapaz estendeu a mão para ajudá-la e ela aceitou, colocando-se de pé e recompondo-se em seguida. –Eu estava distraída. Eu quem peço perdão.
O rapaz de prontidão pegou a mala caída da jovem e entregou-a.
-Bem, não ande com a cabeça na lua da próxima vez, pode lhe render mais atenção. –Ele lhe deu um sorriso divertido.
- Realmente. –Ela sorriu de volta. –Muito obrigada. –Disse e saiu, agora prestando atenção onde realmente estava indo. Não lhe faltariam homens bonitos no ramo que iria seguir, nem em Nova York, nem em todo o mundo, já que faria tarde de uma tripulação internacional. Mas teve que admitir que aquele comandante era realmente muito bonito.
Ela entregou o endereço ao taxista que a deixou em frente ao prédio onde seria sua nova casa. Desceu do carro e ao ter suas malas ao seu lado, respirou fundo.
“É agora que tudo começa.”
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