1. Spirit Fanfics >
  2. Você Foi Meu Primeiro Amor >
  3. Meus três bebês

História Você Foi Meu Primeiro Amor - Meus três bebês


Escrita por: GG_Fanfics

Notas do Autor


Oiie meus amores, turu bom?
Mil perdões pela demora, eu já tinha informado ao pessoal do grupo o motivo da demora, mas vou explicar agora para vcs.
Eu tive 3 perdas na família, uma atrás da outra e eu fiquei muito traumatizada e triste durante esses dias. Mas agora estou melhor e preparada para escrever uma cena da fanfic que está chegando em breve, que fara alguns chorar.
Só tenho isso a dizer.

Espero que gostem!
Boa Leitura do Capítulo❤

Capítulo 41 - Meus três bebês


Pov's Dulce Maria Lários (Uma semana depois, domingo - 08/12; 23:56 PM)

Estávamos eu, Arthur e as crianças em casa, os empregados já dormiam. Era um domingo comum onde sempre meus pais saíam para jantar, isso já era rotina.
Estava cada um em seu quarto, eu no caso assistia uma série qualquer, mas alguns minutos atrás eu havia trazido os dois bebês para meu quarto, e agora dormiam tranquilamente no berço ao meu lado.

Os passos rápidos e as vozes elevadas me fizeram diminuir o volume da TV para descobrir o que estava acontecendo.

- Eu já mandei você parar com esse seu ciúme besta Gustavo! - Exclamou minha mãe em tom autoritário. -

- Não é ciúme besta Cecília! - Retrucou no mesmo tom. - Aquele doutorzinho metido desde que se divorciou, não para de correr atrás de você! - Continuou até o momento que escutei a porta do quarto bater e a minha abrir repentinamente. -

A figura assustada de Arthur adentra meu quarto, seu olhar era de medo. E como todas as vezes que nossos pais brigavam, ele corria para os meus braços como se pedisse por ajuda.
Acenei para ele e o mesmo correu se deitando no meu colo. Escondendo a cabeça na curva do meu pescoço soluçando baixinho.
Papai e Cecília pareciam um casal tão perfeito, que as vezes por mais que eu saiba que casais briguem, não consigo aceitar, ainda mais por motivos tão bestas como o ciúme.

Doutor André se divorciou da esposa a alguns meses e desde então vive correndo atrás de Cecília, apesar dela deixar bem claro que não quer nada com ele.

- Eles tão brigando de novo! - Murmurou Arthur contra meu pescoço. -

- Eu sei, mas jajá passa, você vai ver! - O tranquilizei acariciando seus cabelos levemente rebeldes. -

A gritaria finalmente parou e eu escutei a porta ao lado bater novamente, e logo em seguida leves batidas são ouvidas na porta do meu quarto. Meu pai adentrou o quarto timidamente, com o mesmo olhar perdido de Arthur.

- Arthur, filho você pode ir dormir com a sua mãe?! - Arthur levantou o tronco e assentiu e eu beijei sua cabeça e o mesmo saiu do quarto. Meu pai se deitou no mesmo lugar. - Fiz besteira! -

- Eu sei! Que bom que admitiu. - Falei dando de ombros. - O que aconteceu?! - Comecei a acariciar seus cabelos. -

- Aquele dotorzinho me dá nos nervos! - Ele começou, travando o maxilar e fechando a mão com força. Beijei sua cabeça o que o fez relaxar. - Desde sempre, ele nunca parou de correr atrás da Cecília. Nem mesmo quando se casou! - Falou revirando os olhos. -

- Vamos deixar ele de lado. - Falei. - A Cecília já quis ficar com ele em algum momento?! - Questionei e o mesmo se endireitou sentando na cama de frente pra mim. -

- Até onde eu sei não! - Respondeu dando de ombros. Parece um adolescente teimoso. Revirei os olhos. -

- Não vem com essa! - Falei apontando o indicador para ele. - A Cecília nunca quis nada com o doutor André. Falava isso para a irmã Fabiana toda vez que ela cogitava a idéia! - Argumentei. - O seu problema é teimosia, e ser muito cabeça dura! - Falei revirando os olhos. - Chega a ser idiota. -

- Dulce Maria Lários! - Exclamou irritado. - Eu sou seu pai, e você me deve respeito! -

- Eu sei disso. - Falei calmamente. - Mas no momento estou conversando com meu melhor amigo, e não com o meu pai! - Dei de ombros e sua expressão suavizou. - Você precisa pedir desculpas. -

- Mas foi a Cecília que ficou de conversinha com ele! - Argumentou. -

- Gustavo Lários! - O repreendi e ele revirou os olhos. -

- Tudo bem! - Suspirou voltando a deitar no meu colo e eu voltei a acariciar seus cabelos rebeldes igual os de Arthur. -

- Não se preocupe, que eu vou dá um empurrãozinho! - Soltei uma piscadela. -

- Aiaiai, você de cúpido sempre causa confusão. - Falou levando a mão a cabeça e acariciando as têmporas. -

- Que falta de confiança na minha pessoa! - Falei em tom irônico. Ele levantou a minha blusa do pijama e assoprou minha barriga com a boca fazendo cócegas. Comecei a me contorcer e a rir alto. - Pai para! - Ri mais alto ainda. -

Ele não parou, mas me sustentou no ar me girando pelo quarto ainda fazendo cócegas na minha barriga. Nós dois começamos a rir demais. Até que alguns resmungos antecipando o choro que viria a seguir ecoou pelo quarto.

- Obrigado Lários por acordar meus filhos! - Falei quando ele me colocou no chão e eu corri até o berço e vi que era Andressa que chorava, enquanto Matheus me olhava com os olhinhos curiosos. Peguei ela no colo e comecei a caminhar pelo quarto. -

- Já falei para você deixa-los no quarto deles! - Falou meu pai pegando Matheus. - Lembra o trabalho que o Arthur deu para dormir sozinho por causa disso. -

- Claro que eu lembro, mas eu entendo a Cecília agora, eles ficam tão distantes! - Falei beijando a cabecinha de Andressa que começou a mexer as mãozinhas pela minha blusa, ela queria mamar. Sentei na cama e abaixei a alça e ela começou a sugar o leite. Papai me entregou Matheus que fez o mesmo, mas de maneira mais desesperada. -

- Você é parecida com as duas mães! - Falou meu pai com o mesmo sorriso de todas as vezes que me via cuidar dos gêmeos, o típico sorriso Megawatt. - Tenho orgulho de você! -

- Obrigado pai! - Falei retribuindo o sorriso. - Pai, você precisa parar de implicar com o Emílio. - Meu pai fechou a cara. -

- Não é implicância filha. - Ele começou se abaixando na minha frente. - É só que, eu tenho medo que você se magoe novamente! -

- Pai, entenda uma coisa. - Comecei. - Eu e o Emílio éramos dois adolescentes imaturos que cometeram um descuído! - Continuei com um leve suspiro. - Amadurecer é um pouco complicado, mas estamos tentando, pelas crianças. -

- Tudo bem. - Ele disse. - Eu vejo o seu esforço, e pelo que conheço do Emílio, ele é um bom garoto, e vai ser um ótimo pai! - Concluiu sorrindo sem mostrar os dentes. -

- Ele tá tentando, mas vai conseguir! - Falei convicta. -

- Vai sim filha, e vocês serão muito felizes! - Disse sentando-se ao meu lado e beijando o topo da minha cabeça e em seguida a das crianças no meu colo. - Posso dormir aqui?! - Arqueou uma sobrancelha. -

- Vou fazer esse sacrifício! - Falei rindo e o mesmo me acompanhou revirando os olhos. - Nada de roncar aqui. -

- Eu não ronco! - Protestou. -

- Vou até ficar calada! -

[...]

(No outro dia, segunda feira - 09/12; 11:47 AM)


Meu pai havia saído para trabalhar bem cedo sem tomar café. Já minha mãe saiu por volta das 10h30 da manhã e foi conversar com sua irmã.
Resumindo: A família Santos Valdez são os melhores informantes.
Não vi nada disso, pois acordei a uns 20 minutos. Meu pai ronca demais e já estava me dando nos nervos.

Jantarzinho romântico seria a solução de hoje a noite. Já havia conversado com meus tios Cristóvão e Fátima para segurarem o casalzinho fora de casa até a noite.
Só tem um probleminha, eu preciso deixar as crianças na casa de alguém, pois eu não conseguirei arrumar tudo se elas ficarem chorando e pedindo por atenção, e eu vou precisar da ajuda de Silvestre e Francielly.
A ironia é que os padrinhos de ambos viajaram todos juntos.

Sentada no sofá da sala, bato freneticamente meu celular em minha mão, em um tique nervoso na esperança de lembrar de alguém. E eu lembrei.

Pov's Emílio Almeida

Resolvi voltar para casa. Havia ligado para o diretor do programa explicando os meus motivos por ter viajado repentinamente. Consegui ficar no Brasil até o dia 23, pois eles me permitiram fazer um teste, mas não as provas. Consegui que eles adiassem até o dia 25.

Finalmente chego ao meu apartamento e busco as chaves para destrancar a porta, mas percebo que a mesma está aberta.

Adentro a sala e escuto passos vindos da cozinha e logo as duas pessoas se revelam. Meu pai com um pano de prato sob o ombro e Juju vestindo um avental florido.

- Maninho, fico feliz que resolveu aparecer! - Disse Juju animadamente caminhando em minha direção e me dando um abraço. - Estou com saudades, só te encontrei aquele dia. - Ela disse, meu pai me abraçou pelos ombros de maneira carinhosa. -

- Digo o mesmo mana! - Respondi dando um beijo em sua cabeça. - Oi pai. - Falei e caminhei até o meio da sala onde se encontrava um esperto bebê dentro do cercadinho. - Oi Jean! - Beijei sua cabeça delicadamente. Olhei em volta. -

- A mamãe está na prefeitura, se quer saber! - Falou Juju levando as mãos a cintura. -

- Na verdade, eu ia perguntar sobre o Zeca! - Falei dando de ombros. -

- Ata sei, mas vou ficar na minha. - Disse minha irmã e eu apenas neguei com a cabeça. - Onde estava?! - Questionou com aquele jeito autoritário de sempre. -

- Estava na fazenda, na casa do caseiro! - Respondi dando de ombros. -

- Poderia ter avisado filho, ficamos preocupados! - Disse papai e os dois sentaram-se ao meu lado no sofá. -

- Eu sei, peço desculpas! - Falei. - Precisava resolver algumas coisas sobre o intercâmbio. -

- Você está pensando em largar?! - Questionou Juju com uma mão repousando sob meu ombro. -

- Realmente, eu pensei em largar, mas conversei seriamente com a Dulce e decidimos que eu não deveria! - Eu disse e meu pai acenou com a cabeça para que eu continuasse. - Estudei muito para conseguir o que tenho hoje, e aqui eu terei que fazer o ensino médio novamente. -

- Se foi isso que decidiram, podem contar com o meu apoio! - Disse meu pai e Juju acenou concordando. -

- Obrigado família! - Sorri verdadeiramente e eles retribuíram. -

- Desculpa perguntar mas, você e a Dulce reataram?! - Perguntou Juju com um olhar curioso, e eu queria que a resposta fosse sim. -

- Não, apenas estamos resolvendo o que é melhor para nossos filhos. - O "nosso" soava tão bem. - Mas, não é aquele clima chato, somos amigos! -

- Mas, eu sei que você não queria ser apenas amigo dela. - Disse Juju com um ar malicioso. - Tá estampado na sua cara! -

- Quem sabe um dia! - Dei de ombros. - Agora vamos mudar de assunto. -

- Filho, eu queria fazer um pedido, não só a você, como para a Dulce também! - Começou um pouco nervoso com as palavras. -

- Diga pai. - Eu comecei a ficar um pouco preocupado. -

- É que, eu queria passar mais tempo com os meus netos. - Começou. - Eu só tive contato com eles uma vez, e foi no batizado! - Continuou. - Será que você não pode fazer nada?! - Iria responder, mas meu celular toca na mesma hora. -

- Só um minuto. - Disse deslizando o dedo no ícone verde para atender a ligação. - Oi loira! - Falei em tom brincalhão e ela respondeu com um "idiota", eu soltei uma risada. - O que foi? (...) Entendi (...) claro que posso (...) acredita que eu já ia te pedir isso?! (...) eu vou buscar ou você vem deixar?! (...) então tá bom (...) te vejo daqui a pouco! - E encerrei a ligação e os dois adultos me encararam curiosos. - Dulce vem deixar as crianças aqui! - Falei e ambos sorriram. -

- Que maravilha! - Disse meu pai animado. -

- Sim mas, será que eu vou dar conta?! - Fiquei nervoso por um momento. -

- Relaxa, você vai conseguir! - Falou Juju. - Daqui a pouco o Zeca ta aí e te dá umas dicas de paternidade. - Ela riu enquanto se levantava e retornava a cozinha. -

- E esse casório que não sai?! - Questionei e ela parou no caminho e me olhou com um sorrisinho. -

- Sem pressa maninho! - Ela deu uma piscadela e seguiu para o outro cômodo. -

[...]

A campanhia toca e eu me levanto rapidamente tropeçando em alguns brinquedos, fazendo a criança no cercadinho rir de mim. "Igualzinho a mãe" - Penso.

Abro a porta e dou de cara com Dulce duas bolsas, uma em cada ombro, empurrando o carrinho duplo dos bebês.

- Se eu soubesse que você iria trazer tanta coisa, eu teria subido! - Falei dando passagem para ela entrar e ajudando com as bolsas. -

- Isso é o mínimo! - Respondeu soltando um suspiro e mexia no cabelo fazendo um coque meio desarrumado. Ela tava linda. -

- Olá Dulce Maria! - Falou meu pai entrando no cômodo acompanhado por Juju. -

- Oi tio, como vai?! - Disse Dulce enquanto abraçava meu pai em um cumprimento. -

- Vou bem e você?! - Perguntou com um sorriso no rosto. -

- Vou bem, obrigado! - Concluiu enquanto abraçava Juju de maneira mais animada. - Juliana Almeida, a quanto tempo não nos vemos. - Comentou. -

- Verdade, olha a gracinha que estão os seus filhos! - Falou minha irmã dando um beijinho em ambas as crianças. -

- Não posso negar que o seu está virando um verdadeiro príncipe! - Falou enquanto se ajoelhava em frente ao cercadinho e apertava as bochechas do meu sobrinho e dando um beijo estalado na mesma em seguida. - Eu vou vir busca-los lá para as sete meia da noite, tudo bem para você?! - Perguntou agora me encarando. -

- Sim, é claro! - Respondi seguro. -

- Tem certeza?! - Questionou novamente. - Andressa as vezes dorme a maior parte do dia, espero que tenha sorte, já Matheus quer atenção quase que o tempo inteiro! - Começou a falar enquanto beijava a cabeça de ambos os filhos que brincavam com as mechas do seu cabelo. -

Eu me abaixei ao seu lado e peguei Andressa no colo, e a mesma pegou Matheus. Arrumei a menina em meus braços e suas pernas rodearam a minha cintura e ela brincava com a gola da minha camisa. Matheus continuou a mexer nos cabelos da mãe, e eu queria estar no lugar dele.

- Relaxa loira, eu vou conseguir! - Respondi tentando tranquiliza-la. -

- Daqui a pouco o Zeca tá chegando para ajudar a gente! - Falou Juju vindo em nossa direção tomando Andressa dos meus braços e meu pai pegou Matheus e saiu dizendo: "Quem é o garotão do vovô?" Soltei uma risada que Dulce acompanhou. -

- Vem, eu te acompanho até a porta! - Falei e a mesma se virou indo em direção a saída. - Vai me contar porque precisa que as crianças fiquem aqui?! - Perguntei após fechar a porta atrás de mim. -

- Meus pais brigaram! - Respondeu com um sorriso triste. - Arthur ficou assustado, e eu prometi que faria alguma coisa para eles reatarem. -

- A Cúpido Dulce Maria Lários está de volta?! Interessante. - Falei brincando, e ela riu. - Se precisar do Super Eu, é só chamar! -

- Se eu precisar, eu chamo, pode ter certeza! - Falou soltando uma piscadela e um sorrisinho irônico. -

- Sabe, lá dentro, eu queria estar no lugar do Matheus! - Falei soltando uma piscadela, ela arqueou uma sobrancelha em confusão. -

- Como assim?! - Questionou. -

- Só para por as minhas mãos em seu cabelo, sentir o cheiro dele! - Falei enquanto me aproximava enquanto colocava a minha mão entre seus cabelos e os acariciava. Ela fechou os olhos apreciando o carinho. Quando me curvei chegando mais perto, ela me impediu colocando a mão em meu peito. -

- Eu te mando a marca do shampoo e você poderá cheirar à vontade! - Ela disse com um sorrisinho irônico. -

- Engraçadinha! - Falei revirando os olhos. -

- Sou mesmo! - Falou debochada, mas riu em seguida. - Agora eu preciso ir bebê! - Falou beijando minha bochecha rapidamente e indo em direção ao elevador. -

- Bebê?! - Questionei e ela se virou com um sorriso. -

- Sim, vocês são meus três bebês! - Falou se virando novamente. O elevador acabara de abrir e Zeca saiu dele, e após os dois trocarem um abraço, ela entra na caixa de metal e as portas se fecham. -

- Oi cunhado! - Zeca me cumprimentou com um abraço que eu retribuí. -

- Oi, e já vou logo avisando. - Falei e o mesmo encarou confuso. - Temos um grande desafio pela frente! - Entramos e eu respirei fundo, porque o dia hoje iria ser longo, mas valeria a pena. -













Continua?!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...