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História Você me bagunça (Sans X Leitor) - Prólogo


Escrita por: olokinha

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Você me bagunça (Sans X Leitor) - Prólogo

Provavelmente o primeiro dia de aula após as férias seria horrível. Porém, quando você viu um certo esqueleto sorridente na aula de educação física, sendo gentil e tentando fazer amizade com cada um dos alunos, você sentiu uma sensação esquisita de conforto, como se pôr alguma razão tinha algum tipo de conexão ali. Suas férias não foram tão boas quanto a de qualquer aluno normal, porém não foi tão ruim assim, com o retorno das  aulas você pode rever sua melhor amiga, finalmente algo bom no meio disso tudo.

A vida nunca foi muito fácil pra você, mas uma das poucas coisas que você tinha certeza de si mesma era de que ninguém nunca veria você se lamentar disso pra alguém.

Você encarou o esqueleto novamente, alguns colegas da sua turma disseram que o nome dele era Sans, algo nele fazia você sentir um certo conforto no fundo do peito, algo que você não sentia a um certo tempo. Você decidiu manter uma certa distância e apenas observar por um tempo até ter certeza do que podia esperar que viesse dele.

 Ao perceber que Frisk  estava lhe encarando preocupada, você fez um sinal de "ok" como forma de demonstrar que estava tudo bem e que você apenas precisava ficar sozinha. Assim você fez depois de se despedir dela, saindo da quadra e indo em direção ao pátio da escola, passando pelo corredor, onde aparentemente não havia ninguém para que nenhum funcionário lhe mandasse de volta pra aula.

Você se sentiu lisonjeada ao perceber que realmente estava sozinha, numa escola rígida como essa era muito difícil se conseguir alguns segundos de paz antes do intervalo. Você decidiu se sentar pelo canto do pátio para que fosse mais difícil de ser vista. 

Você pode ouvir alguns passos que vinham em sua direção, fazendo você se virar curiosamente a procura de alguém, encarando aquele esqueleto, Sans, aparentemente cansado, você ficou um pouco hesitante em o cumprimentar ao perceber que ele te encarava com as órbitas vazias e a respiração um pouco ofegante.


...


Sans lhe encarou de cima a baixo, tentando examinar que tipo de pessoa você era. Seus olhos estavam fundos e parecia que você só queria ficar um pouco sozinha, ele sorriu pra você recebendo um sorriso minimalista. Bom, ele precisa mesmo desse emprego então você precisava voltar pra quadra, caso contrário se alguém encontrasse todas aqueles alunos que ele deixou sozinhos por lá seria o fim dele.


...


E o sorriso do esqueleto permanecia lá mesmo ele estando aparentemente cansado e talvez um pouco irritado por você ter fugido.

— O que você tá fazendo aqui, garota? — O esqueleto lhe perguntou de um jeito bem impaciente, estava bem na cara que ele não era nem um pouco paciente. — Volta pra aula, tá perdendo nota. 

— Tava afim de ficar um pouco sozinha — Você disse de jeito preguiçoso e sarcástico.

— Psé, é a vida, espero que não se importe se ficar aqui também — Sans falou de uma maneira que parecia uma certa provocação, enquanto se sentava ao seu lado.

— Bom, você não deve ser tão ruim quanto esses idiotas, já viu os caras daqui? Qualquer coisa deve ser melhor do que ficar lá  — Você disse deitando sua cabeça sobre a mesa observando a expressão de impaciência do esqueleto. Logo em seguida você pode perceber que ele tentou ficar pelo menos um pouco bravo, porém ele deixou escapar uma risada sarcástica ainda sem perder o contato visual com você, você arqueou as sobrancelhas para o monstro como forma de demonstrar que se surpreendeu. Você gostou desse momento, soltando um sorriso torta junto ao mais velho. Após perceberem que estava se observando por muito tempo, você resolveu cortar o contato visual e aparentemente ele fez o mesmo deixando um silêncio entrar no lugar.

Aquilo estava estranho, então você ficou de pé encarando ele. Se o diretor visse você tendo essa "intimidade" com ele, era o trabalho de Sans que iria escorrer pelo ralo, por mais que você não se importe não era isso que você queria. Então você só se afastou um pouco, mas não voltou a encarar ele.

Alguns minutos com aquele silêncio constrangedor e você resolveu falar qualquer bosta pra que aquilo simplesmente acabasse:

— Você tem um crânio bem redondo. — Você começou a rir de si mesma por ter dito aquilo, será que ele notaria que era brincadeira ou uma cantada?

— gostou? está muito em alta entre os esqueletos — O maior lhe respondeu, você soltou uma leve risada e ao perceber que tinha gostado disso um sentimento estranho surgiu em seu estomago fazendo você o encarar com olhos um pouco diferentes de antes. Mas você apenas tentou ir pra bem longe dali, digamos que você não sabe lidar com esse tipo de conversa. Você apenas sentiu sua alma ser envolvida por uma áurea azul enquanto seu corpo se paralizava. — Se sair da minha aula sem permissão novamente eu vou ter que avisar a diretoria. — Você pode ouvir o esqueleto dizer friamente enquanto se levantava para ficar lhe encarando cada vez mais perto. — Conheço seu tipo, acha que pode fazer o que quer só por ser uma garota legalzinha, não é? — O monstro pôs as mãos dentro do bolso tentando não lhe encarar muito parecia um pouco desconfortável em fazer isso, você até sentiu raiva mas de algum jeito, não ficou com tanta raiva assim. — Na minha aula não vai ser assim. — Ele se virou para ir embora. — Ah, mais uma coisa, não envolve a Frisk nessas suas paradas de matar aula. — Você pode ouvir um suspiro vindo do esqueleto. — ... E pare de se cortar.

E assim você caiu de joelhos sobre o chão encarando o esqueleto ir embora a cada segundo ficava mais distante. Você suspirou e apenas ajeitou as mangas do casaco, tapando algumas marcas do seu braço.

Realmente ele não é tão legal quanto parece.


...


Você se encontrava saindo sozinha da escola refletindo sobre o que o esqueleto havia dito. Você resolveu inventar uma desculpa para que Frisk não lhe acompanhasse, não que você tivesse medo de Sans, mas você queria ficar um pouco sozinha. Hoje você não estava indo para casa, você estava indo para o primeiro bar que aparecece na sua frente.

Tudo que aconteceu de ruim hoje poderia ser esqueci com alguns tragos e algumas garrafas, certo?

Você entrou em um barzinho chamado "grillby's", indo diretamente para a bancada, você se sentou encarando um monstro de fogo.

— Uma tequila, por favor. — Você pediu enquanto observava o monstro pegar a bebida e um copo.

...

 

Sans se encontrava cansado e exausto, havia acabado de sair de mais um trabalho, ele trabalhava em um restaurante do MTT que ficava perto da escola.  Após passar o dia inteiro trabalhando ele só queria apenas uma boa e deliciosa noite de sono, infelizmente, ele se encontrava cansado demais para se teletransportar para casa então teve que ir a pé.

Alguns passos em frente ao Grillby's o esqueleto parou tentando ouvir atentamente as vozes que estavam vindo de dentro do bar, após ouvir as vozes o esqueleto pode ver você e um garoto que parecia 10 anos mais velho saindo do Grillby's. Sans suspirou profundamente enquanto observava vocês, ele não estava muito afim ajudar mas, também não queria que você se ferrasse ali sozinha.

— Me da mais... — O monstro pode ouvir você dizer enquanto observava você se sentando sobre um carro que estava estacionado por perto. — Acho que eu vou vomitar — Você disse sendo interrompida por um beijo do garoto mais velho, que começou a tentar rasgar sua blusa. — E-Ei, para! — Você disse um pouco nervosa em um tom de medo.

— Fica fria, gatinha. — Falou o homem começando a rasgar de verdade sua blusa, mas você o interrompeu com um tapa em sua face. — Vadia! — O garoto alterou a voz enquanto lhe atacava com um tapa. — Você vai me dar o que eu quero! — Você tentou se soltar ou revidar mas foi interrompida por alguns socos em seu rosto, o fato de você estar bêbada e chapada não estava ajudando muito. 

— Ei, cara — Sans aparece ao lado do mesmo lhe dando um soco. — Esfria a cabeça! — Sans deu outro soco no homem que com o impulso acabou se afastando, você aproveitou o momento para ajeitar suas roupas que se encontravam rasgadas, tentando se recompor. Sans jogou o garoto contra a neve fazendo com que o mesmo ficasse tonto e perdido, enquanto lhe pegava no colo. — Tudo bem, garota? — Você o encarou por alguns segundos antes dele lhe carregar para longe dali, tudo estava girando então tudo o que você conseguia ver lhe deixava atordoada.

Até que você começou a se debater ainda sem ter noção alguma do que estava acontecendo e pedir por ajuda. O esqueleto conseguiu te segurar em meio a suas falhas tentativas de "fugir"? Alguns segundos depois de perceber que você realmente estava com medo ele suspirou impaciente e um pouco cansado, passando a mão suavemente por seu rosto ele percebeu que você estava pelando em febre. 

E agora?

 



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