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História Você Me Pertence - Jantar romântico - continuação


Escrita por: fanfiqueiraMore e FanficsTini

Notas do Autor


Voltamos com a continuação do capítulo anterior

Capítulo 64 - Jantar romântico - continuação


Fanfic / Fanfiction Você Me Pertence - Jantar romântico - continuação

— Isso é inacreditável — Martina disse ao entrar

— Quem? Eu? — Brinquei e ela revirou os olhos

— Olha isso, isso não é um carro, é uma casa, da pra viver aqui dentro — Ela riu

— Nunca andou de limousine?

— Na verdade... — Ela ficou pensativa — Uma vez, quando eu era pequena, minha mãe ainda era viva e nós fomos a uma festa importante da empresa do meu pai — Ela disse

— Seu pai é um empresário importante, não? — Perguntei servindo champanhe para nós

— Sim, mas eu não me importo com isso, ele sempre quis me expor sabe, mas eu nunca deixei

— Sempre quis que todos esses caras ricos e empresários que dormem de terno te vissem como a princesinha de Germàn ?

— Exatamente isso

— Que vida chata, Tini. Pode falar que eu dei um emoção a sua vida

— Deu mesmo — Ela me beijou — Mas custou caro, era ruin ser uma marionete

— Vamos esquecer isso, agora eu sou seu também — A puxei para sentar em meu colo. Ela tirou o salto enquanto não chegavamos e ergueu um pouco o vestido, logo colocou uma perna de cada lado de minha cintura e aquela limousine balançava, fazendo eu ficar meio excitado

— Promete que nunca vai me esquecer? — Aquele papo foi estranho, aliás, Martina estava estranha

— Por que esse papo agora, Tini? Aconteceu algo? — Ela hesitou um pouco — Como posso esquecer a primeira garota por quem eu me apaixonei? — Sorri

— Não aconteceu nada. — Ela sorriu e me beijou. — Não sei porque eu fiz essa pergunta, sou inesquecível. — Ela beijou meu pescoço, fazendo meu amigão dar sinal de vida. 

— O que você acha de uma fodinha rápida? — Fui obrigado a sugerir isso. — Hein? — Passei a língua por seu decote e a vi ficando louca. 

— Não sei... Estamos numa limousine e... Tem o motorista. 

— Ele não está vendo nada, e se estiver, foda-se... Ele está sendo muito bem pago para não interferir em nada. — Falei e ataquei seus lábios, em seguida, devorando a curvatura de seu pescoço, minhas mãos apertavam descontroladamente suas coxas e ela deu um gemido baixo, talvez com medo de que o motorista ouvisse. 

Martina deu um jeito de levar sua mão até o fecho de minha calça e apertar meu volume com delicadeza, fazendo eu dar um leve gemido rouco, o carro passou por um buraco fazendo ela quicar em cima de mim sem querer e em seguida, eu já estava completamente duro e necessitando está dentro dela. 

— Eu te amo, Joel — Ela sussurrou em meu ouvido — Muito — A tirei de meu colo, deixando-a de frente para mim, levantei seu vestido até um pouco mais acima de sua cintura e sua calcinha era sexy, não vi muito bem, pois logo eu já havia tirado a deixando exposta para mim. Em seguida, abaixei minhas calças até meus pés, deixando meu membro ereto completamente de fora, peguei uma camisinha rapidamente em minha carteira e coloquei, puxei Martina a fazendo sentar novamente, dessa vez, a penetrei. 

Ela tombou sua cabeça para trás enquanto rebolava em meu pênis, nós dois seguravamos a voz para manter silêncio e não assustar o panaca do motorista, ainda bem que havia um bagulho que impedia ele de nos ver. Martina continuava rebolando e logo se inclinou para frente afim de beijar meu pescoço, ela me grudou um chupão que com certeza ficou uma marca bem visível, mas nem me importei, ela sempre fazia isso. 

Eu queria chupar, morder, beijar seus seios, mas aquela droga de vestido estava me impedindo, eu precisava tirá-lo, mas sei que Martina não deixaria, foder com roupa não era muito bom, mas o jeito que ela rebolava em meu pênis era ótimo. 

Gozamos. 

— Olha as coisas que você me leva a fazer, Joel Pimentel. — Ela riu saindo de cima de mim e vestindo sua peça íntima, arrumou seu vestido, ajeitou seu cabelo e sentou-se ao meu lado meio cansada. Eu tirei a camisinha e joguei pela janela, sim, eu fiz isso. Levantei-me, puxei minhas calças e fechei meu cinto. Dei um arrumada na camisa e sentei-me ao lado dela, como se nada tivesse acontecido. 

— Eu te amo. — Sussurei em seu ouvido. — Nunca vou te deixar. 

— Promete? — Ela perguntou. 

— Eu poderia apanhar de seu pai, mas eu nunca desistiria de você — Falei. Logo a limousine estacionou

— Chegamos — O motorista abriu a porta e ajudou Martina a descer, eu desci logo atrás e em seguida, peguei sua mão — Bom jantar — Ele sorriu e eu apenas assenti com a cabeça, Martina já disse obrigada e quase beijou o motorista

— Vocês tem uma reserva? — Um cara perguntou ao chegarmos ao restaurante, mas antes deu uma boa olhada para os peitos de Martina

— Sim e isso não tem nada haver com os peitos da minha garota — Falei e o cara ficou sem graça

— É... Nome? — Ele desviou o assunto

— Joel Pimentel. 

— E Martina Pimentel? — O cara disse e Martina me olhou rapidamente, sorri e dei de ombros, só estava alimentado meu sonho de que um dia ela fosse uma Pimentel. Ela sorriu e balançou a cabeça negativamente

— Sim, isso mesmo. — Falei para o cara. 

— Venham comigo. — Ele nos levou até uma mesa para dois que havia no fundo do restaurante, quando passávamos muitos casais velhos nos olhavam, como se fossemos muito novos para estar no poder daquele jeito. Puxei a cadeira para que Martina pudesse sentar, aquela coisa brega que fazem nos filmes, ela sorriu e sentou-se, em seguida, sentei de frente para ela e fiquei a olhando por um tempo, ela era perfeita. 

— O que houve? — Ela ficou meio envergonhada

— Só estou apreciando sua beleza — Falei e sorri

— Milagre você apreciar a minha beleza ao invés da sua — Ela implicou e eu fiz uma bolinha de guardanapo e joguei nela

— Vamos tentar manter a classe — Ela disse rindo — O tiozinho da esquerda está nos olhando

— E ai, vovô. Como está o jantar? — Gritei para o cara. — Deve estar ruim, pois sua atenção está na gente. — O cara olhou para outro lado. — Feliz agora? — Ela gargalhou. 

— Você é louco. — Ela disse. 

— Por você. — Completei. 

— Boa noite, qual é o pedido de vocês? — Um garçom apareceu e nós pedimos

— Falta um mês para tudo acabar — A olhei rapidamente — Mês que vem é minha formatura

— Vou estar na primeira fileira vendo você dar aqueles discursos chatos — Falei e ela riu

— Você deu algum discurso na sua formatura?

— Sim, algo do tipo "estou livre dessa porra" Só lembro que os professores me tiraram de lá — Nós rimos

— Sempre tão idiota

— Sempre tão lindo

— Sempre tão convencido

— Sempre tão apaixonado por você — Falei e ficamos nos olhando por um tempo

— Por que eu? — Ela fez a pergunta que eu nunca sabia responder

— Por que você? — Parei para pensar um pouco — E se eu te disser que nem eu sei? É simplesmente você, com todos os seus defeitos, com todas as suas qualidades... Você saberia responder porque me ama? — Perguntei e ela ficou pensativa. Em seguida o garçom veio com os nossos pedidos

— Na verdade não — Ela foi sincera — Mas eu simplesmente te amo — Ela sorriu

— Estamos melosos demais hoje, você não acha? — Falei dando um gole na minha bebida

— Acho, mas até que eu estou gostando...

— É, desde que isso não aconteça todo dia — Acrescentei e ela riu — O que você pretende fazer depois da sua formatura? — Fui curioso

— Então... — Parecia que tinha algo que ela queria me contar — Antes de começar as aulas, eu mandei cartas para duas Universidades excelentes, eu estou esperando a resposta ainda, com certeza, só sairá no dia da minha formatura... Mas... — Ela deu uma pausa — Nenhuma das duas é aqui em Los Angeles, nenhuma das duas é na Califórnia, nenhuma das duas é nos Estados Unidos

— Hm... E se você for aceita em alguma dessas Universidades, você vai simplesmente me deixar, é isso?

— Não, mas acontece que quando eu mandei as cartas para a Universidade, nós não estávamos juntos — Ela justificou

— Mas eu quero saber, e se você for aceita, o que será da gente? — Eu não podia pensar em perdê-la. 

— Bom... Você pode se mudar e ir morar na cidade que eu irei cursar a Universidade — Ela sugeriu. 

— Eu tenho uma vida aqui, Martina. Tenho uma gangue, tenho patrimônios, não posso simplismente sair daqui. 

— É, Joel. Mas eu tenho que pensar no meu futuro. 

— Casa comigo, vive comigo, não te faltará nada. 

— Não é simples, eu quero ter minha própria formação — Ela insistiu e eu estava ficando irritado — Não quero ficar sendo sustentada por você — Comemos quietos ate estarmos de barriga cheia, o clima havia pesado e eu sentia isso perfeitamente.

— Não vamos brigar — Quebrei o silêncio — Até lá, a gente da um jeito — Ela forçou um sorriso, mas ainda não estava completamente feliz

— Martina? — Uma terceira voz tirou nossa atenção um do outro


P. O. V. Martina. 


Puta que pariu, eu não acreditava no que estava vendo, em quem estava ali, meu coração se apertou e eu só consegui ver quando Joel levantou-se rapidamente e ficou encarando meu pai, eu estava muito fodida. 

— Pai? — Levantei-me também. — O que...

— Achou que eu não sabia? Achou que eu era burro, Martina? — Ele estava furioso — Eu sei de tudo, a filha do meu amigo que é sua colega, me contou exatamente todos os detalhes — Valquíria

— Vadia — Joel rosnou

— Vamos embora — Meu pai tentava manter a calma, pois havia muita gente ali

— Não — Me impus — Esse jantar é importante para mim e eu vou ficar, pai

—Não vai mesmo —Ele me puxou pelo braço — Eu não quero minha filha namorando um ladrãozinho de merda

— Ladrãozinho de merda não — Joel se pronunciou — Eu amo sua filha e eu quero ficar com ela, eu nunca a faria mal — Joel garantiu

— Minha filha tem que namorar alguém que tenha caráter — Meu pai cuspiu — Não um molequezinho que se acha o dono do mundo

— Tenho certeza que eu posso fazer sua filha muito feliz — Joel disse

— Não, você não pode. Vamos, Martina

— Eu não quero ir, pai. Eu amo Joel e eu quero ficar com ele, se você o conhecesse realmente perceberia o quanto ele me ama... — Tentei convencê-lo, as lágrimas já se formavam. 

— EU JÁ DISSE QUE NÃO. — Meu pai gritou e a atenção do restaurante inteiro estava em nós. — NÃO QUERO VOCÊ COM ESSE INCONSEQUENTE, MARTINA. VOCÊ VEM COMIGO AGORA, VOCÊ MENTIU PARA MIM, EU DISSE PARA VOCÊ FICAR LONGE DELE, ENQUANTO VOCÊS FICAVAM SE ENCONTRANDO AS ESCONDIDAS. — Ele continuava gritando. 

— EU O AMO, DROGA — Gritei — E É COM ELE QUE EU QUERO FICAR

— MAS NÃO VAI — Meu pai me puxou brutalmente e Joel tentou impedir

— O SENHOR NAMORA MINHA MÃE E PODE TER CERTEZA SE EU NÃO POSSO FICAR COM A SUA FILHA, VOCÊ NÃO PODE FICAR COM A MINHA MÃE

— Sua mãe já é bem grandinha, sabe o que fazer da vida, Martina se acha madura, mas ainda é uma pirralha

— Pode ter certeza que não — Joel disse — Eu a amo e farei de tudo para ficar com ela

— Ah é? Então vamos ver se você vai ter coragem de fazer algo depois disso — Meu pai foi em direção a Pimentel e o soqueou no estômago, Joel não fez nada, só tentou conter sua raiva e levou sua mão ao local atingido, em seguida, meu pai soqueou seu rosto

— PARA COM ISSO — Gritei tentando tirar meu pai de cima de Joel — PARA, PAI — Ele me empurrou com força e eu quase caí, mas um garçom me segurou. Todos estavam em nossa volta

— Martina, eu te... — Joel tentou falar algo, mas meu pai o golpeou tão forte que o fez cair com tudo no chão, senti uma fincada no peito

— JOEL, REVIDE, FAÇA ALGUMA COISA, EU DEIXO, NÃO VOU ME IMPORTAR. LEVANTE, POR FAVOR — Gritei, mas Pimentel já estava jogado no chão com cortes no rosto, meu pai começou a chuta-lo na barriga. Tentei puxa-lo mais uma vez e fui empurrada de novo, porém dessa vez, ninguém me segurou, caí com tudo em cima de uma mesa quebrando vários copos. Meu corpo doeu e um cara ajudou-me a levantar. Passei por baixo de meu pai e me ajoelhei até Pimentel que se encontrava quase inconsciente no chão

— CHAMEM UM MÉDICO — Gritei. Meu pai parou por um momento e ficou olhando, tentando se recompor, não entendi porque Pimentel não havia feito nada — Joel... — Eu chorava sem parar — Eu imploro, meu amor. Fala comigo — Seus olhos foi se fechando — JOEL — Gritei — Eu te amo — Falei em seu ouvido entre soluços

— Eu-eu também te amo — Ele dizia com dificuldades, seus olhos estavam fechados — Nós... ainda... seremos muito... felizes

— EU TE ODEIO, PAI — Gritei e fui até ele, socando seu peitoral — TE ODEIO — Em seguida, duas pessoas de branco entraram no restaurante e vieram correndo até Pimentel que já estava completamente inconsciente

— Eu vou junto — Falei quando o colocaram na maca

— Não vai mesmo — Ouvi a voz do meu pai — Você vai para casa — Ele me puxou pelos cabelos e me arrastou até a porta, logo os enfermeiros que haviam colocado Joel na maca ficavam distantes

— NÃO, ME LARGA — Eu gritava tentando me desfazer, mas meu pai era mais forte — Me larga — Eu já estava ficando fraca de tanto gritar — ME AJUDEM — Gritei para as pessoas que estavam no restaurante, mas elas estavam estaticas e chocadas

Na rua, dava para ouvir o barulho das sirenes se aproximando, alguém havia chamado a polícia e eu tinha medo que descobrisse algo sobre Pimentel, minha vontade era de denunciar meu pai por agressão, mas se meu pai fosse preso, colocaria toda a identidade de Joel á tona

— Vou fazer com que Patricia nunca te perdoe — Cuspi as palavras — E ai, você vai se ver sozinho no mundo, porque filha, isso você não tem mais — Falei e em seguida senti meu rosto ardendo — ISSO, ME BATE MAIS — Peguei sua mão e bati em mim — ASSIM, EU FICO INCONSCIENTE E VOU PARA O MESMO HOSPITAL DO CARA QUE EU AMO E DEPOIS NÓS MELHORÁMOS E IREMOS VIVER NOSSA VIDA

— CALA A BOCA — Ele me pegou pelos cabelos e me enfiou dentro do carro. Quando ele entrou, eu destranquei a porta rapidamente e tentei fugir, mas meu pai não era nenhum velhote, ainda estava bem em forma e correu atrás de mim me puxando para o carro novamente

— Eu te odeio — Falei mais uma vez — Te odeio, odeio, odeio — Soquei o banco do carro, eu sentia raiva, angústia, tristeza, tudo ao mesmo tempo, era uma dor forte pra caralho

Cheguei em casa e tentei ir direto para o meu quarto, mas meu pai impediu

— Nossa conversa ainda não acabou — Ele disse

— Não quero falar com você

— MAS EU SOU SEU PAI E VOCÊ VAI ME OUVIR — Ele gritou

— Você não é meu pai, eu não tenho um pai — Falei

— Quero que você saiba que eu só quero o seu bem, aquele moleque só vai atrasar sua vida, Martina. Eu quero que você tenha um futuro promissor

— Joel não vai atrasar porra da minha vida coisa nenhuma — Rebati — Pode ter certeza que eu ainda vou ter minha mente no lugar

— Ele não quer nada sério com você, ele diz que te ama, mas eu sei que é mentira, ele só quer sexo, é só isso que moleques assim querem. Sem contar que ele ainda vai colocar sua vida em risco, ele tem uma gangue que faz assaltos e é envolvido com drogas, ainda por cima tem uma filha, cujo ninguém sabe quem é a mãe. É isso que você quer para você?

— Pelo amor de Deus, pai. Eu não vou virar nenhuma gangster, não pretendo fazer nenhum assalto e nem me envolver com drogas, e sobre Valentina, ela é a criança mais linda que eu conheço. Até me chamou de mãe, sabia? — Coloquei mais lenha na fogueira ainda — Eu sei que Pimentel não tem o estilo de vida mais adequado do mundo, assim como eu também sei que ele me ama e que ele é o cara que eu quero para mim — Disse decidida

— Mas é o cara que você não vai ter. Eu quero o melhor para você e farei de tudo para te afastar desse garoto. Ele é um criminoso de merda

— Ele é igual a você no passado — Joguei na cara

— Pode até ser e é por isso, que eu vou te privar dele

— Não vai, eu amo Joel e pode ter certeza, nós ainda seremos muito felizes — Falei decidida

— Não tenho tanta certeza, Martina — Meu pai disse tirando algo da carteira — Está vendo isso aqui? — Ele me mostrou um pedaço de papel — É uma passagem — Comecei a chorar mais ainda — Depois da sua formatura, daqui a um mês, você estará indo morar com a sua querida tia na Argentina

— Não... Você... Eu não quero ir pra porra de Argentina nenhuma — Tentei ir até ele e rasgar a passagem, mas ele foi mais ágil

— Mas vai, achei uma Universidade ótima lá, não é tão conceituada, mas pelo menos você não fica sem uma formação — Ele dizia aquilo naturalmente — Sentirei sua falta, minha linda — Ele veio até mim e beijou minha bochecha, limpei seu beijo

— Você é um monstro

— VOCÊ QUE FEZ EU TOMAR ESSAS ATITUDES, LEMBRA DA NOSSA RELAÇÃO? LEMBRA DO QUANTO ÉRAMOS HARMONIOSOS UM COM O OUTRO? VOCÊ ESTRAGOU TUDO SE ENVOLVENDO COM ESSE MALANDRINHO DE MERDA E EU NÃO VOU VER MINHA FILHA DECAINDO POR CAUSA DESSE IDIOTA — Ele gritou

— Mais alguma coisa? — Perguntei, eu queria ir para o meu quarto e fugir pela janela, eu precisava ir até o hospital e saber como Joel estava, aquilo estava me torturando. Eu precisava beijá-lo mais uma vez, nem que fosse a última

— Sim — Revirei os olhos — Contratei dois caras, eles serão seus seguranças particulares, te deixarão e te buscarão na escola

— O QUE? PRA QUE ESSA APELAÇÃO TODA?

— Consequências dos seus atos. Ah, e nem pense em fugir pela janela, ela está trancada com cadeados e me dê seu celular, ele será confiscado

— Não

— Me dê isso aqui — Peguei e o entreguei para ele — Quando você estiver na Argentina, você sera livre novamente

Subi as escadas correndo e chorando, ao entra no meu quarto, deparei-me com as janelas do jeito que meu pai havia falado, tentei abri-las e nada

— Esqueci de dizer que seu quarto tem câmeras também

— MONSTRO — Gritei e ele saiu indo para o seu quarto

Joguei-me em minha cama e lembro-me de passar a noite inteira chorando, era o que me restava fazer "Eu poderia apanhar de seu pai, mas eu nunca desistiria de você" Aquela frase ecoou na minha cabeça


Notas Finais


Infelizmente só faltam três capítulos para o fim da fanfic 😭


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