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História Você Me Pertence - Começo de uma nova vida


Escrita por: fanfiqueiraMore e FanficsTini

Notas do Autor


Infelizmente chegamos ao último capítulo 😭😭😭

Dividimos em duas partes ❤

Desculpem qualquer erro

Boa leitura

Capítulo 67 - Começo de uma nova vida


Fanfic / Fanfiction Você Me Pertence - Começo de uma nova vida

— Martina, acorda — Abri os olhos e me deparei com a imagem embaçada de meu pai me sacudindo — Anda, se não você vai perder o voo — Ele dizia naturalmente, como se eu fosse fazer uma viagem para a Disney. Afundei meu rosto no travesseiro e me recusei a ir

— Não quero ir — Minha voz saiu abafada — Me deixe ficar, por favor e assim que o ano letivo começar me deixe ir para a UNAM — Implorei — É meu sonho. Você está acabando com a minha vida — Falei ficando sentada na cama

— Apenas se arrume — Ele ignorou o que eu tinha dito — Estou te esperando lá embaixo

Levantei-me da cama e fui para o banheiro, tomei um banho e fiz toda a higiene necessária coloquei uma roupa horrível, pois eu costumava me vestir de acordo com o meu senso de humor... E ele estava horrível

Sai do banheiro e minhas malas ja não estavam mais ali, parei e fiquei observando meu quarto, eu amava ele mais do que tudo, em seguida, as lágrimas já se formaram e novamente, várias cenas passaram por minha cabeça, inclusive de Joel invadindo minha sacada, um riso escapou, mas logo cessou, assim que ouvi os gritos de meu pai me chamando

Sai do quarto e no momento seguinte eu estava descendo as escadas, vi Ian e Dwayne ali e estranhei

— Por que eles estão aqui?

— Para levar suas malas

— Você bateu em Joel, deve ser forte o suficiente para levar minhas malas — O alfinetei

— Vamos de uma vez — Meu pai disse — E eles estão aqui para você não tentar dar uma de espertinha comigo — Dei uma gargalhada falsa

— Patético — Murmurei indo até o carro, em seguida, estávamos no aeroporto. Cheguei e a primeira coisa que eu lembrei foi de quando eu fiz de tudo para impedir que Chris fosse embora, senti falta de alguém me impedindo de viajar também

— Fique só do meu lado — Meu pai disse autoritário, Ian e Dwayne vinham logo atrás, quando íamos fazer a porra do check-in

— Posso ir pelo menos no banheiro antes? — Eu queria sair dali, eu queria ficar longe de meu pai, eu queria poder respirar. Meu pai ficou pensativo por um tempo, mas logo deu sua resposta

— Vá, mas Ian vai com você — Ele disse e eu revirei os olhos, em seguida saí caminhando

Passei pelo banheiro que havia no andar que nós estávamos e Ian perguntou porque eu não havia ido naquele

— Não gosto desse, prefiro o outro que tem la embaixo — Eu queria ir no banheiro mais distante assim eu mataria tempo, se eu perdesse o voo seria a melhor coisa da minha vida

Entrei no banheiro e Ian ficou lá fora me esperando, isso porque eu pedi, se não ele iria entrar junto. A primeira coisa que fiz foi me olhar no espelho, meus olhos estavam inchados de tanto chorar, eu havia sido aceita em uma das melhores Universidades do México e não iria poder cursar-lá, sem contar que eu estava sem a pessoa que eu mais amava no mundo e ficaria longe da minha melhor amiga, meu futuro nem começou e já foi destruído. Tudo o que eu consegui fazer perante à todos aqueles pensamentos foi me apoiar na pia do banheiro e começar a chorar novamente

— Você está bem? — Uma mulher perguntou ao entrar no banheiro e me avistar nesse estado. Assenti limpando as lágrimas em seguida

Lavei meu rosto e tentei melhorar ao máximo minha aparência, não queria que todo mundo naquele aeroporto visse que eu estava sofrendo

Sai daquele banheiro inútil que ficava num local quase vazio daquele aeroporto, não havia ninguém, apenas uma mulher que logo desapareceu, nem Ian estava mais lá, estranhei e olhei para os lados tentando encontrá-lo, com certeza ele estava tramando uma armadilha, ele veria se eu tentaria fugir para depois aparecer e falar algo do tipo "não foi dessa vez" Muito engraçado

— Ian, pode aparecer — Falei em voz alta, enquanto dava alguns passos e nada, não sei se eu fico feliz ou intrigada com aquilo — Ok, estou indo, tchau — Comecei a caminhar em uma direção qualquer, menos na direção que eu realmente deveria ir. Eu fazia tudo com cuidado, até que comecei a ouvir uma voz atrás de mim

— Ei, princesa... — Ouvi uma voz reconhecível, mas continuei andando, pois só poderia ser coisa da minha cabeça — Pô, vai ignorar seus melhores amigos? — Nessa parte eu parei e respirei fundo, eu estava meio receosa de olhar para trás e descobrir que era só algo da minha cabeça — Tini... — Disseram meu apelido e eu me virei e fiquei estática por algum tempo, até voltar a realidade

— ZABDIEL? — Gritei — CHRIS? — Eu não acreditava que eles estavam ali, sai correndo e os abracei com toda a força do mundo, enchi eles de beijos e abraços até os coitados se cansarem — Senti tanta falta de vocês — Dei um sorriso meio triste — E vou sentir mais ainda

— Por que? — Chris perguntou

— Estou indo para a Argentina — Falei — Meu voo sai daqui a poucos minutos — Justifiquei — Que bom que vocês vieram me ver — Olhei em volta — So vocês — Falei ao concluir que Joel não estava aqui

— Não viemos apenas te ver, Tini — Zabdiel piscou para mim — Viemos te raptar

— O que? — Achei aquilo estranho — Não, garotos, é sério, muito obrigada, mas...

— Isso é uma afirmativa — Chris disse se aproximando de mim — Ja ouviu falar na palavra "fugir"?

— Para onde, Chris? Se eu for para o apartamento de vocês meu pai vai nos encontrar — Falei e ele me mostrou três passagens, estranhei um pouco — E Joel, onde ele está? Por que ele não veio atrás de mim? Ele não me ama mais, é isso, não é?

— Nossa, como você é chata — Zabdiel bocejou — Vista isso — Ele me atirou algumas roupas e... Uma peruca

— O que...

— Sem perguntas, Martina. Meu Deus, que garota chata — Chris disse me empurrando para dentro do banheiro, peguei as roupas e as analisei com cara de nojo, não combinava nada comigo, mas sorri, uma adrenalina começou a percorrer meu sangue e eu decidi que eu não iria deixar meu futuro ser destruído desse jeito, pelo menos se eu fugisse com os garotos, eu estaria livre e então poderia ligar para a UNAM confirmando minha matrícula e então, eu iria para lá, tenho certeza que Chris e Zabdiel me ajudariam com algum dinheiro para eu poder ir para o México, quando eu chegasse lá, faria de tudo para arrumar um emprego e eu e Naty realizariamos o nosso sonho de morar juntas. Aquilo era brilhante, porém eu lembrei de Joel, lembrei que ele não estava ali, talvez ele só tivesse mandando os garotos para me ajudar a fugir como uma ajudazinha qualquer, para não ficar tão na cara que ele não queria mais ficar comigo, mas pode apostar que ele estava naquele casarão dando atenção ao que ele mais havia de importante nesse mundo: Hell Angels. Aquilo doeu profundamente, pensar aquilo quase me fez desistir de fugir, quase que eu larguei aquelas roupas e voltei lá com o meu pai, aliás, tenho certeza que já estavam anunciando o voo. Porém vesti as roupas, qualquer merda de vida era melhor do que a vida que me esperava

— Vamos de uma vez, Tini — Chris disse quando eu sai do banheiro — Com certeza já anunciaram nosso voo — Parei por um instante

— Para onde nós vamos?

— Você está ridícula — Chris me analisou e eu mostrei o dedo do meio para ele

— Me diz que você está com seus documentos ai — Zabdiel disse assustado, olhei em volta de mim e vi minha bolsa atravessada na cintura, era ali que estava meus documentos

— Para onde nós vamos? — Perguntei mais uma vez

— Vamos, rápido — Zabdiel me puxou e nós começamos a correr

— Onde está Ian? Meu segurança — Perguntei ofegante enquanto corriamos

— Robert deu um jeito nele — Chris disse simples. Em seguida paramos de correr, assim que chegamos perto da sala de embarque

— Ali está seu pai — Chris apontou para um cara que estava para lá e para cá na frente da sala de embarque, como se estivesse nervoso por eu ter sumido. Dwayne não estava mais ali, com certeza havia ido atrás de mim

— E é por isso que você está com esse disfarce. Teremos que passar por ele — Zabdiel disse — Tome esse óculos — Ele me deu um óculos escuros e eu coloquei. Eu estava com uma legue extremamente colorida e uma blusa amarela com alguns desenhos na frente, eu calçava um sapato horrível e tinha uma peruca cujo cabelo era liso escorrido, eu estava irreconhecível

— Mas e vocês? Meu pai conhece vocês — Falei e em seguida eles colocaram um boné horrível de aba torta e óculos. Eu dei uma risada — Não sou só eu que estou horrível agora

— Bom dia, senhor — Zabdiel cumprimentou meu pai com um sotaque britânico horrível, enquanto passávamos, o mesmo nem deu bola, ele estava com cara de preocupado e intrigado, eu passei durinha, estava com medo de ser reconhecida, mas quando vimos, já estávamos quase lá dentro

— Vamos antes se não iremos perder o voo — Nós não tínhamos nenhuma mala, avistei minha mala ali perto de meu pai livre, mas os garotos acharam melhor eu não pegar, depois eu comprava roupas novas, não podíamos fazer nada que nos comprometesse. A hora do check-in foi tranquila até porque, como eu disse, não tínhamos muita coisa, a não ser a bolsa que estava em volta da minha cintura, confesso que fique até assutada que os garotos pudessem estar com armas, mas eles não seriam tão idiotas, a hora que eles viram os documentos já foi um pouco tensa, mas logo estávamos liberados para entrar no avião, eu não consegui nem ver para onde estávamos indo, já haviam anuciado o voo e os garotos me puxaram para dentro do avião sem deixar eu nem ver o local pela tela que mostrava os destinos. Tomamos nossos lugares no avião. Assim que o capitão de cabine foi anunciar para onde estávamos indo. Zabdiel deu um grito — AMENDOIM, adoro amendoins, eu quero, vem aqui, gostosa — Sim, ele disse isso para a aeromoça que o olhou com cara de nojo, enquanto eu o tapeei

— Vocês não vão deixar mesmo eu saber para onde estamos indo? — Cruzei os braços

— Pensa, eles pediram para ver documentos que não seriam necessários se você fizesse uma viagenzinha para outro estado, então com certeza é para fora do país — Chris deu de ombros

— Que país especificamente? — Perguntei — Vocês não podem me levar para muito longe, eu pretendo cursar a Universidade — Falei — Quem vai morar comigo? Eu vou ficar num país estranho sozinha? Como assim? Esqueceram que nem Joel eu tenho mais?

— Calma, Tini...

— Não tem como eu ficar calma, caralho — Falei. Eu estava ficando nervosa, talvez eu deveria mesma ter ido para a Argentina

Foram algumas horas de voo, até nós realmente aterrissarmos, lembro-me que eu dormi quase o voo inteiro e havia sido um sono tranquilo, coisa que eu não tinha há muito tempo, talvez fosse a presença dos garotos que me passava serenidade, eu os amava demais, apesar de eles serem envolvidos com tudo quanto é coisa ruim, eu os amava e rezava para que nada demais acontecesse com eles. Eu tentava não pensar em Pimentel o menos possível, pois toda vez que ele vinha em minha mente, um nervosismo me percorria, pois eu não sabia direito se ele ainda queria ficar comigo, se ele ainda me amava e sentia algo por mim. Eu não estava segura disso, eu conhecia Joel, ele era imprevisível demais, e se ele visse que ter algo sério não era o que realmente ele queria? Garanto que ele havia dormido com várias putas depois do nosso afastamento. Que caralho mesmo, eu só pensava em coisas negativas

— Senhores passageiros, estamos aterrissando em nosso destino, Cidade do México — Estremeci e olhei rapidamente para os garotos que riram da minha cara

— Em nenhum momento da sua vida você poderá dizer que nunca fizemos nada por você — Chris disse enquanto desembarcavamos

— Eu não estou entendendo — Falei confusa

— Naty nos disse o quanto isso era importante para você — Zabdiel começou a dizer — E você se tornou especial para a gente, então resolvemos lhe dar isso. Não queremos que seu pai destrua seus sonhos, então nosso plano foi o seguinte: compramos uma casa para você aqui com todas as despesas pagas, isso é um presente nosso, na casa terá pessoas que trabalham para nós que nunca deixarão faltar nada para você, cabe a você se quer trabalhar ou não, logo Naty vira para cá, e vocês morarão juntas, não é esse o sonho de vocês?

— Sim — Assenti tentando situar a ideia

— A parte ruim, é que não podemos ficar aqui — Chris disse com uma cara triste — Então você terá que ficar sozinha nessas férias, até começar suas aulas naquela tal Universidade la — Chris disse e eu sorri, cursar aquela Universidade era tudo o que eu queria

— Muito obrigada mesmo — Eu estava feliz, mas mesmo assim, eu achava que faltava algo ou melhor alguém — E Joel? Isso foi ideia dele? — Chris e Zabdiel ficaram quietos

— Não, Tini — Zabdiel disse cabisbaixo — Ele... Ele disse que vai começar a focar só na gangue — Aquilo doeu meu coração e eu tive que conter o choro

— Ele não me ama mais, eu sabia — Quase gritei — Eu estava sendo idiota todo esse tempo achando que ele iria lutar por mim e que nós seríamos felizes — Comecei a chorar descontroladamente, todos que passavam por aquele aeroporto ficavam olhando

— Tini... — Chris me abraçou — Não fica assim

— É, Tini... Não fica assim — Fiquei estática ao sentir o cheiro daquele perfume maravilhoso e ao ouvir aquela rouquidão. Olhei para Zabdiel e Chris e eles estavam rindo até não poder mais — E ai, não vai virar pra trás ou não? — Virei para trás lentamente e sim, ele está lá, suas calças quase no joelho, enquanto sua regata parecia um vestido e mesmo assim, tudo ficava perfeito nele. Eu não sabia o que eu estava sentido aquela hora, um turbilhão de sentimentos passavam por mim, eram eles bons e ruins, mas Pimentel estava lá, em minha frente, ele estava lá. Porém eu não conseguia me mexer, então ele mesmo fez questão de vir até mim, com aquele seu sorriso perturbador

— Achou que eu não te amava mais? — Ele riu pelo nariz — Depois eu digo que você é idiota e você não acredita — Ele disse e eu acertei um tapa em cheio em seu rosto, assim que ele se recuperou, começou a rir — Ok, eu mereço, confesso que mereço, você deve ter ficado louca porque eu não te procurei todo esse tempo — Ele sorriu. Sua expressão era divertida, enquanto eu parecia uma boneca de cera ali parada — Eu mereço um tapa, mas sabe o que você merece? — Ele disse chegando mais perto e seu hálito se chocou contra o meu rosto — Isso — Ele me puxou fazendo nossos lábios se encontrarem e logo nossas línguas começaram a se sentir novamente e lágrimas começaram a escorrer em meu rosto, eram lágrimas de emoção e de medo, medo que fosse apenas um sonho. Passei meus braços em volta do pescoço de Joel e o apertei fortemente, ele fazia o mesmo comigo, pois eu senti que ambos sentiamos falta um do outro. Ele estava ali, ele não tinha me esquecido, ele ainda me amava e estava cumprindo sua promessa de nunca desistir. Assim que caiu a ficha, uma felicidade enorme tomou conta de mim e quando me liguei, havia pessoas em nossa volta aplaudindo

Joel parou o beijo e eu estava super envergonhada com aquela atenção toda das pessoas sobre nós, elas aplaudiam e sorriam para a gente. Chris e Zabdiel faziam piadinhas sem graças

— Sua roupa está horrível — Ele disse me olhando de cima a baixo — Mas foi o melhor disfarce que eu achei — Tudo o que eu consegui fazer foi rir, pois eu ainda não estava raciocinando muito bem — Eu te amo, Martina Stoessel — Joel disse olhando firme em meus olhos — E queria dizer que: você é muito burra, acreditou nesses dois idiotas achando que iria morar aqui sozinha — Joel levou outro tapa na cara e dessa vez deu uma gargalhada

— Eu sou uma vítima nessa história, fui enganada — Falei cruzando os braços

— Bom, já que nós temos público — Pimentel começou a dizer — Nada mais justo do que eu provar meu amor — Todos gritaram

— Joel, o que você... 

— Martina... — Joel se ajoelhou e tirou algo do bolso — Isso é cafona pra caralho, eu nunca imaginei que eu faria isso, mas como eu disse uma vez: você mudou tudo, você soube foder com tudo — Algumas pessoas ficaram incrédulas com o tanto de palavrão que ele falava em uma declaração e eu achava aquilo perfeito — Hm... Espera um minuto — Pimentel se levantou novamente e foi até um cara qualquer que estava na multidão e perguntou algo,  em seguida ele voltou e ajoelhou-se de novo — Bem... Tu quieres casar conmigo? — ele fez algum tipo de pergunta em espanhol, o idioma do México, claro. Fiquei olhando Pimentel por um tempo tentando entender o que ele havia dito

— O que isso significa? — Perguntei meio nervosa. Eu sabia somente o básico do espanhol

— Quer casar comigo? — Porra do caralho, aquela pergunta me fez congelar, Joel colocou um anel em meu dedo e eu fiquei estática observando aquilo, era lindo e de brilhantes, em seguida ele levantou-se e ficou cara a cara comigo, esperando minha resposta — E então? — Caí no choro novamente, porra, ninguém entendia que de uns tempos pra cá eu havia ficado muito sensível? 


Notas Finais


Logo, logo sai a continuação 💜


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