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História Você Mudaria Seu Passado? - E se...


Escrita por: GuyWhoLovesBear

Notas do Autor


1.Peço desculpas ao palavreado mal educado e chegado apresentado nesta história, pois eu realmente tentei entrar na pele das personagens apresentadas. Agir como elas é o essencial. E não se preocupem, erros de português são propositais em alguns casos, em outros, foi falha minha mesmo. De qualquer modo, agradeço vossa compreensão. Boa leitura ^^
2.Todas as referências citadas neste capítulo são no sentido bom. Eu nunca iria satirizar ou fazer mal palavreado com obras que eu cito, pois eu as admiro. Agradeço caso entendam isso.

Capítulo 1 - E se...



   Outono. Estou de mudança novamente... Mais uma vez, indo a uma cidade no meio do fim do mundo para ver se nos escondemos da sociedade. Mesmo dizendo ao meu pai um milhão de vezes que eu não queria me mudar, ele sempre me ignora. Até parece que sou sua boneca que ele pode carregar por onde bem entende! Mas não posso fazer merda nenhuma a respeito mesmo...
   Desta vez? Uma cidade estranha e praticamente inexistente no mapa. Acho que o nome dela era... “Wemglevile”? Algo do tipo, até porque eu não iria gastar meu tempo lembrando de algo como isso. Eu já estou cansada de ficar nesse carro, com esse cheiro de spray enjoativo e com esse banco desconfortável... Tudo isso me faz querer vomitar! A vista rural é horrível! Imagine quando eu chegar naquela “cidade prometida”, lá deve ser o rancho do seu Zé! E para dizer a verdade, isso pode ser bem pior do que aqueles subúrbios na Califórnia. Lá pelo menos tinha eletrecidade!
   Essa maldita janela nunca tem uma vista boa! Já se fazem mais de três dias que estou viajando nesse carro, olhando essa janela, com o tédio e o desespero e nenhuma vista boa surgiu até agora! Acho que minha única salvação nessa merda é me jogar do carro e torcer para ser atropelada...


— Tudo bem aí atrás, ursinha?
— Tudo horrível!
— Isso é bom! Haha.
— Haha, mal sabe você que sua filha vai pular desse carro para a morte, sendo atropelada e morrendo lentamente nessa estrada toda eslamaçada e com um cheiro horrível de bosta. E depois, sua filha vai te assombrar pelo resto de sua vida.
 — E mal sabe você que eu coloquei travas nas portas para caso criancinhas como você tentassem fazer esse tipo de coisa. Por isso, sem fantasmas!
— Não sou criancinha! Tenho 16 anos, pai!
— Continua de menor né? Plooooooot Twist!
— Oh, não! Plot Twist!
— Plot Twist! Haha!
Tenho que admitir, embora esse cara seja um grande bunda mole, ele é o melhor de todos.
— Ainda falta muito pra chegar no rancho do seu Zé?
— Mas que ótima definição que você dá a uma cidade quieta.
— Ninguém mandou eles morarem nos quintos dos infernos.
— Qual é, ursinha, não é tão ruim assim! 
— Você ao menos sabe se lá tem eletrecidade? Internet? TV?! Como eu vou conversar com o Bred?!!! Meu laptop vai mofar!!!
— Nossa... não sei qual é o problema de vocês, jovens de hoje em dia...
— “Que só pensam em internet e, blá, blá, blá”, é isso?
— É... Ursinha, você não deveria julgar tudo sem ao menos ver como é de verdade. É como se você estivesse julgando o livro pela capa. Imagine só, se todo mundo que te visse te julgasse como “Assustadora” e “Agressiva” só por você ser uma ursa. Seria ruim, não seria?
— ...
— Do mesmo jeito que você não quer ser julgada pelo o que é, há coisas que não podemos julgar apenas pelos nossos pensamentos. Ver uma comida e dizer “Ah, isso deve ser ruim então não vou comer.” é a base da ignorância. Como você vai saber se é ruim antes mesmo de provar uma única mordida?
— Sentindo o cheiro; Plot Twist!
— Plot Twist. Hahaha.


   A risada dele foi desajeitada como sempre. Meu bom e velho pai, o conselheiro da família. Não consigo imaginar como seria minha vida caso o perdesse. Mesmo às vezes sendo um pé no saco, ele ainda é uma das pessoas mais legais que pude e tive a oportunidade de conhecer. 
   E ele? É um cara normal, um pouco ansioso. Rabugento às vezes, mas isso é normal. Cada adulto tem seus problemas de comportamento, não? Acho que é normal para um homem da idade dele, afinal 42 anos não é fácil. Ele deve estar se sentindo velho e tals. A famosa “crise da meia-chatisse”. Isso começou a piorar após a morte da mamãe... foi um trauma para todos, e acho que o mais afetado com isso foi ele. Como eu não tive a oportunidade de conhecê-la, porque ela havia se separado do papai, e ido morar em outro país, eu realmente não tenho lembranças dela, apenas algumas bem vagas, quase comparadas a um déjà-vu.  E isso resultou em uma falta total de sentimentos em mim após sua morte. Porém, para papai era diferente, é como se ele tivesse perdido alguém muito amado. Eu entendo isso, afinal, eles eram casados, e mesmo separado dela, ele ainda a amava, como naqueles clichês de romance. No nosso antigo apartamento, tinha vezes que eu via ele sentado na cama, olhando para um quadro de uma mulher. Me pergunto se aquela era a mamãe...


— Ainda falta muito para chegarmos naquele rancho do seu Zé?
— Não muito, acho que mais uma hora e já estaremos na casa nova!
— Por favor, me diga que lá tem Internet.
— Aposto que terá.
— “Aposto”. Que decepcionante.


   E como sempre, estou a olhar essa janela. Essa paisagem enjoativa parece não ter fim. Acho melhor dormir, antes que eu morra de uma doença grave e crônica chamada incrivelmente de “Tédio”.


— Vai dormir? — Puff, ele sabe o que eu vou fazer, deitando nessa desgraça de banco duro como uma rocha.
— Vou morrer.
— Ok então, apenas lembre-se de ressucitar quando chegarmos na casa nova.
— Prefiro ficar enterrada em um túmulo de chumbo.
— Radiação?
— Radiação. Serei uma ursa-zumbi-radiotiva.
— Ok, haha. Terríveis pesadelos, ursa-zumbi-radiotiva.


   Fecho meus olhos, e durmo. Como uma pessoa morta, eu nem sequer vi o tempo passar. Não ouvi mais o barulho do carro passando sobre aquelas ruas esburacadas, não ouvi mais aquele maldito barulho de lama e finalmente fiquei livre daquele cheiro terrível de merda que impregnava aquela estrada.
Quando dormimos é como se viajássemos no tempo. A hora passa em questão de segundos. Parece aquele filme aonde os adolescentes ou crianças — nem lembro mais — entram no armário e depois saem do armário.


— Mey... ursinha? — Era a voz do meu pai. Odeio quando ele me chama pelo primeiro nome. Em pleno sonho eu tive de acordar, pois, não dava para sequer pensar em dormir com aqueles empurrões que eu estava recebendo.
Abro meu olhos e me deparo com ele me encarando fixamente, como se fosse me engolir com os olhos.
— Já chegamos no inferno? — Eu pergunto, levantando-me daquele banco rochoso, ainda com sono em minha face. Está óbvio não? 
— Yep! Lar doce lar!


   Olho para aquilo que ele havia acabado de chamar de “lar”. É uma casa. Óbvio? Seria um avião especial da Nasa? É branca e, olhando de fora, parece consideravelmente grande. Não é velha, até porque não consigo achar nenhum resquício de sujeira ou mofo. A porta da frente tem dois lados, me faz pensar de como é interior. Espero que seja tipo aquelas casas retrô e cheia de móveis velhos que ranjam durante a noite. Em um barulho tipo “IIRHHGG” e um agúdo “UEEERRHHGG”! É menos assustadora do que eu esperava também; eu achava que seria tipo aquelas casas de filmes de terror, ou aquela casona lá das “Crônicas de Spiderwick”. Para ser sincera, até queria uma casa alá conde Drácula. Seria asssssssussssssssssstadorrrrrr!
   A vizinhança também não era lá as coisas que eu pensava. É um bairro normal, ou ao menos parace ser. Ainda não vi nenhum zumbi andando pelas ruas. Se eu visse um vampiro, eu já preparava minhas pistolas, haha! Eu ia ser tipo aquele cara lá, o lobo de pelos pretos que caçava vampiros... AH! O BLADE! Aquele lobo é fo-da.
   Posso dizer que é uma vizinhança normal... Hashtag desapontada. É um monte de lixo. Nossa casa fica bem em frente à rua, as casas tem mais ou menos cinco metros de distância uma da outra. Do mesmo jeito ainda acho isso muito colado! O que separava a maioria das casas era uma espécie de murinho. A maioria deles é branco, ou pelo menos aparentam ser. A rua parece ser nova. Tenho que adimitir, queimei meu célebro falando mal daqui. Ou talvezzzz aqui seja apenas o rancho do seu Zé versão três mil. O que é mais aceitável para mim.


— É nisso que vamos morar? — Olho fixamente para a casa.
— Yep! — Ele me responde, fazendo o mesmo.
— Se certificou de que há fantasmas na casa? — Pergunto a ele, olhando para sua cara orgulhosa de quem diz “Sou rico e tenho uma casa enorme no céu”. Quando na verdade apenas estamos em um subúrbio luxuoso, ou algo do tipo? Sei lá!
— Claro que sim! Tem uma casa neste país que não é assombrada?
— Ha! É tipo, você lê o contrato e lá tá escrito “fantasma incluído, mas ele é tímido e não ataca”.
— Tenho certeza que o fantasma daqui vai ser uma alma penada!
— Quero presenciar um poltergeist ainda hoje!
— Você vai ursinha. Agora, me ajude a carregar a bagagem para dentro antes que você seja atacada por um Ghoul e se acidente, causando um implante em você e transformando você em uma Ghoul.
— Uma ursa-zumbi-ghoul-radiotiva.
— Noias de ursos, ursinha, noias de ursos.


   Ele se dirige ao carro. Queria que o nosso carro fosse tipo a Christine e matasse todo mundo, mas ele é novo. Isso me deixa bad. Será que se eu fizer um ritual com o tinhoso, ele dá vida ao nosso carro? Vou chamar ele de Bred 2. Nossa máquina de matar, o Bred 2! Haha! O Bred ficaria tão orgulhoso de ter uma máquina assassina com seu nome!
   Ele abre o porta-malas com aquela chave gigante. Imagino se dá pra usar ela nos mesmos modelos de carro. Mas isso não importa. Logo, ele vem a mim com uma mala enorme. É a minha. Ele subitamente joga ela nos meus braços; com certeza ele quer me matar! (Ou arrancar meus braços) Mas de qualquer forma, foi uma dor para não cair com aquilo!


— Você leva sua parte.
— Falava isso antes! Eu quase perdi os braços aqui!
— Haha! Eu iria então, ter uma uma ursa-zumbi-ghoul-radioativa versão cotoca.
— Essa é a DLC!
— Que sairia de graça! Estão está tudo bem!
— Não sairia de graça pra mim!


   Então, ele deixa o porta-malas aberto e anda em direção a porta, abrindo ela. Logo, sinto aquele cheiro de poeira voando em direção a mim. Será que eles sequer se deram o trabalho de limpar a casa para os novos moradores?! Ele tosse, sentindo aquela poeira entrando em seu focinho. Pow, qual é! O focinho de nós ursos é mais sensível! Eles deveriam ter vergonha de vender uma casa neste estado! Ou pelo menos ter tido o bom senso de limpá-la!!


— Sério, aonde infernos você achou esta casa?
— Internet, ursinha. O Lugar das casas grandes por preços baratos.
— O lugar para trouxas (como você) procurarem casa grandes por preços baratos.
— Qual é, ursinha, aqui não é tão ruim assim.
— Só pela nuvem de pó que se tornou uma bola comedora de ar, é sim!
Então, nós entramos na casa. Estava totalmente escuro! Eu sabia que não iria ter energia! Prefiro ter ficado naquele subúrbio!
— Ih... Pelo jeito, teremos de arranjar um jeito de fazer a energia voltar a funcionar.
— Pai...
— Oi, ursinha?
— Se eu não conseguir falar com o Bred, eu juro que faço enlatado de Bryan Smith.
— Aposto que teria um gosto horrível, haha!
— Não para o Framboesa. Ele adoraria te comer (em todos os sentidos).
— Uhrrg... Nem me lembre daquele cara.
— FRAM-BO-E-SA!


   Parece que eu o irritei, pois, após provocar ele aquilo, ele correu para dentro da casa. E eu fiquei com cara de tacho parada naquela porta com aquela mala. É claro que eu não aguento segurar tal peso por tanto tempo, então acabei entrando logo em seguida. E para falar a verdade, a casa era lindamente decorada; tão decorada que me dava nojo. Era tanta coisa colorida... cortinas azuis, janelas brancas, plantas falsas vermelhas... sério, quem era o dono dessa merda antes?!
   Quando eu ando até a escada, e sim, tinha uma escada bem na porta de entrada! Me deparo sabe com o quê? Um fucking guarda-roupas embaixo dela! Além de eu ter que aguentar a tortura de viver numa casa colorida, agora eu vou ter que ir a uma escola de bruxos pra aprender a levitar coisas. Mas parece ótimo (100% sarcastisca)! Daqui a pouco eu vou comprar uma vassoura, voar nela, e ter a merda de uma coruja branca como animal de estimação! Só falta essa casa ter um sótão com um livro escondido em um baú cheio de roupas (Esse seria o ponto final pra mim).
   Eu abro o guarda-roupas e vejo nada mais além de tralhas e mais tralhas. Algumas inúteis e algumas no mínimo interessantes, como um livro chamado “50 tons de azul”, e pela recomendação, é para mais dezoito. Ohhhh Boyyy!! O Bred vai adorar saber disso. Além desse livro, posso dizer que eu já poderia estar no ponto final... Um guarda-chuva e uma bolsa de sangue, lado a lado... acho que eu morro hoje. Então, eu finalmente decido tirar aquelas tralhas todas, salvando algumas realmente interessantes. Coloco minhas coisas naquele guarda-roupas e de reprende, a luz começa a funcionar. Pelo jeito o velho Sr. Smith ainda lembra do seu antigo emprego de eletricista. Haha, eu amava quando ele tomava choques; seus pelos ficavam totalmente em pé! Parecia que ele realmente sabia fazer cosplay de desenhos animados!
Após o clarão, eu ouço passos, descendo a escada e indo em minha direção. Adivinha quem era? Isso mesmo! O velho Sr. Eletricista-Smith.


— Tudo bem aí em baixo? — Ele em pergunta, lentamente descendo as escadas enquanto olhava em minha direção.
— Tudo, considerando que esta casa está mandando mensagens de que vai fazer de tudo para me matar.
— Tipo aquele filme lá dos alces que entram para investigar uma suposta “Casa Monstro”? Qual era o nome mesmo?
— ~Certamente é “2001: Uma Odisséia no Espaço”...~
— Ah qual é, ursinha! Eu realmente não me lembro!


   Então, após descutirmos sobre o quão burro o meu pai pode ser, nós limpamos aquela casa, que meu santo Kamui... estava horrível! Fui ver os quartos da casa, e são estremamente grandes! Realmente parece que estou vivendo em uma mansão. A única coisa pequena nesta casa é a cozinha e a sala... A sala por um motivo bem específico; A LAREIRA COME TODO O ESPAÇO DELA! Ignorando este fato, a casa é consideravelmente boa. Me certificando de que lá tinha internet, e graças a tudo que é mais sagrado, lá tinha. Eu decido então, ir ao quarto que eu decidi adotar como meu, e então, ligo meu laptop. Já havia anoitecido e estava tarde, e sério não esperava que o Bred estaria online a essa hora.
   Então, eu entro na maior rede social do mundo, e sério, devo agraceder ao criador do Furrybook. Sem ele eu não poderia viver! Viver sem o Bred deve ser o novo tipo de inferno na terra!!!


00:15 
De “Mey Smith”: Bred, ainda tá vivo?
00:16
De “Bred Humington”: Eae Girl.
00:16
De “Mey Smith”: Ohhh boy! Vc n tem noção!
00:16:
De “Bred Humington”: Oq?
00:17:
De “Mey Smith”: Essa casa é maior que seu cú!
00:17:
De “Bred Humington”: Ok, adimito que isso é exagero.
00:17:
De “Mey Smith”: kkkk e você e o Dick, continuam tendo um caso?
00:19:
De “Bred Humington”: Total. Hoje ele me chamou pra sair e fazer coisas... você sabe o que.
00:20
De “Mey Smith”: Ownnt! Ele tão tão... tãoooooo o Dick na sua Ass.
00:21
De “Bred Humington”: Cala a boca! kkkk
00:21
De “Mey Smith”: E ae, Bred, como vai meu lobão favorito?
00:22
De “Bred Humington”: Do mesmo jeito de sempre; uma merda.
00:22
De “Mey Smith”: Isso é bom! Aliás! Vc n vai acreditar! E U Z I N H A aqui achei um fucking livro para maiores. É claro n vou ler, masssss não podia te deixar desinformado.
00:24
De “Bred Humington”: O Dick quer saber o nome.
00:25
De “Mey Smith”: “50 tons de azul”, acho que envolve masoquismo.
00:26
De “Bred Humington”: O Dick quer emprestado quando você voltar dessa sua “viagem”.
00:30
De “Mey Smith”: N acho que vai ser uma viagem. Meu velho realmente pretende ficar nesse inferno. E o pior de tudo! A casa quer me matar!
00:31
De “Bred Humington”: Como assim??!!!
00:32
De “Mey Smith”: Tá ligado aquele anime da garota burra que cai da escada e morre? Adivinha! Eu achei um fucking guarda-chuva no guarda-roupas debaixo da escada! E estava do lado de uma bolsa de sangue!!
00:34
De “Bred Humington”: ESPERA! VOCÊ TEM UM GUARDA-ROUPAS EMBAIXO DA SUA ESCADA?! Ohhhhh Girl!!! Isso é tão... “Mey Potter; Em busca do Drácula filosofal”.
00:35
De “Mey Smith”: Girl! Só estou esperando meu convite para Hogwarts.
00:36
De “Mey Smith”: Bred, posso ouvir sua voz? Acho que eu já esqueci de como ela é.
00:42
De “Bred Humington”: Claro kkkk só pra não deixar você esquecer, eu vou te atormentar com minha vozz!
00:45
Mensagem de Aúdio de “Bred Humington”: Eae Mey!!! Bred falando!! Como está sendo a viagem Mey? Eu e o Dick estamos preparando uma noite romântica aqui. Você já sabe o que vai acontecer nessa noite né?! Altas coisas loucas! Ele disse que tem uma supresa especial para mim! Aliás, sobre o lance no balanço, o Dick pediu desculpas. Ele disse que não queria fazer aquilo contigo e que foi tudo muito de repente. Mas enfim, vou desligar aqui Mey! Bons sonhos, Mey Potter! Falou!
00:46:
De “Mey Smith”: Flw. Se divirtam!!


   Embora eu tenha falado para eles se divertirem, eu estou extremamente magoada. Mesmo que Dick pessa desculpas pelo incidente no balanço, eu nunca vou perdoá-lo de ter feito o maior pecado que alguém já fez comigo... Por que, Dick? Por quê?!
   Após Bred ir fazer... coisas repugnantes com o Dick, eu acabo por continuar a vagar naquela rede social, desesperançosa de que algo de novo venha a surgir. Quando eu vejo uma propaganda que eu nunca havia visto antes: “Você gostaria de reescrever o passado”? Sei que parece besta para uma pessoa da minha idade, mas aquela propagando tinha algo incomum.
   Cliquei nela, e imediatamente o navegador fechou. Mas como diabos uma propaganda faz isso? É uma espécie de vírus?! De qualquer modo, eu estou me deparando com uma área de trabalho totalmente vazia! Todas as minhas coisas sumiram! Apenas consigo ver um programa, ou algo do tipo. O nome dele é “Reescrever.pst” haha, que criatividade...
   Clico no programa e imediatamente, uma espécie de bloco de notas aparece. Há algo escrito em Capslock e em vermelho nessa merda... “Se você deseja mudar o passado, pense com cuidado em que escreverá aqui. Mudanças não podem ser desfeitas uma vez que forem feitas. Algumas podem mudar o futuro e seu rumo daqui por diante. Pense bem. Você foi avisado” Ah, quem liga para isso?! É como termos de serviço, ninguém lê, mas todo mundo usa.
   Pense Mey... se isso realmente funcionar, você pode mudar o mundo! Deter Hitler, fazer o Titanic não partir... Foda-se! Não ligo para eles! ...Na verdade... caso isso funcione, vou ser egoísta (com tamanho poder, quem o usaria para o bem alheio? Temos políticos para nos dar exemplos! Nem Deus usa seu poder para salvar pessoas! Ele usa para dar-lhes câncer)! Bred, por favor me perdoe, mas... isso é necessário.
Rapidamente, faço meu pedido àquele suposto programa mágico. “Que Dick nunca conheça o Bred”. Escrevendo isso, sinto um alívio imediato em meu coração. Com isso, o sono veio. Não sei o porquê, mas... acabo dormindo bem encima do meu laptop. Eu estava com tanto sono assim?!
   Quando eu acordo, meu Furrybook ainda está aberto. Olho para a lista de contato e me assusto. O Bred não está mais lá! Pelo contrário! Agora eu tenho o Dick como amigo! Como isso é possível?!


10:27
De “Mey Smith”: Dick! Cadê o Bred?!
10:28
De “Dick Wilgsson”: Bred? 
10:28
De “Dick Wilgsson”: Quem é esse? Vc tá bem Mey?


   Ok, eu estou assutada. Imediatamente largo o laptop, sem ao menos responder ao Dick. Corro para a cozinha, aonde meu pai provavelmente está. Ele sempre prepara nosso afé da manhã antes do meio-dia. Ele só podia estar lá!
   Chegando na cozinha, ainda sem ar, eu o avisto. Paro para respirar, dando rápidas tragadas de ar. Eu estou desesperada!


— Pai... você... lembra do Bred?... — Eu estou sem ar. Falando com o ar que não tenho, sendo sufocada pelo desespero!
— Aquele seu amigo? De infância, né? — Graças a Deus! Ele existe!
— Sinto muito, ursinha, pelo o que houve com ele... foi um choque para todo mundo. — Minha esperança foi aniquilada.
— Pai... o que aconteceu com o Bred?!
— Você não lembra, ursinha? Ele estava depressivo, e acabou cometendo suicídio. Pobre garoto. Tinha uma vida tão longa pela frente. Talvez a rejeição da família dele tenha sido demais para aquela pobre alma. — O... Bred... Tá........


   O que eu fiz?! Eu... matei o Bred?! Não... coisas assim não existem! Não existem! Elas não podem existir! ...... Por favor... elas... não podem existir...
   (Caio no chão. Estou chorando. O que eu fiz? Eu... não queria... apenas... queria fazer um final feliz... para mim... para o... Bred... Me desculpe...)


Notas Finais


Número de capítulos? No máximo 5.
Gostou? Que bom! Fico feliz em saber que você gostou de algo escrito por mim! Obrigado por admirar minha obra.
Não gostou? Tem críticas? Por favor diga-as! Qualquer crítica (construtiva) é bem aceita.


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