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História Você não vê - Sinais e sintomas


Escrita por: lapriestly

Notas do Autor


Eu vim aqui postar pra não acharem que abandonei vocês, tá?
É a vida "corrida" mesmo. Nada me impede de revisar, por isso retornarei para corrigir possíveis erros que tenham escapado. Não se preocupem e relevem qualquer erro.

Algumas leitoras estavam sedentas! haha Eu adoro vocês, mas sinto dizer que vão ter rancinho de mim dessa vez. Vamos adiar um capitulozinho só. Nos vemos nas notas finais.

Capítulo 11 - Sinais e sintomas


Fanfic / Fanfiction Você não vê - Sinais e sintomas

 

Todos aqueles clichês se aplicam quando estamos apaixonados, certo? Errado. Dizem que toda paixão é avassaladora. É obrigatório concordar com essa afirmativa? Obviamente, não. Considerar que existem paixões leves, macias, que guardam um quase algo mais. Algo que não te tira da órbita mas que te faz estar em sincronia com a pessoa e consigo, para além do que queima o peito, é o que se costuma dizer que vem com a maturidade. Chamam de adolescentes as paixões cegas, impulsivas, acentuadas por momentos arredios e intensos, por agoras e nuncas. 

Adultos também possuem paixões adolescentes, mas não é cabível esse tipo de paixão em cenários delicados - ao contrário do que se acha que a paixão se dá de forma involuntária. E dá pra afirmar com certeza que os cenários mais delicados são os mais marcantes e não necessariamente precisam doer. Alguns estão anestesiados. Muita viagem? Crê-se que não. Refaça os pensamentos e a leitura, e veja se não faz algum sentido.

Durante seus momentos reflexivos, Andrea decidiu esfriar a cabeça e pensar melhor antes de conversar com Nigel, porque além de conselhos ela estava preparada pra ouvir possíveis desencorajamentos. Fez uma curta viagem de um dia para visitar uma galeria que estava em exposição de fotografias raras de Cartier-Bresson, um grande nome francês que fez história no jornalismo e nas artes, principalmente com a fotorreportagem. Alguém que muito lhe serve de exemplo.

Em um momento específico lembrou de ter visto uma fotografia dele como um dos marcadores de páginas do Livro. Mais uma vez lembra de uma certa mulher de cabelos brancos feito neve, em como seria incrível poder conversar sobre algo em comum. Lembranças sempre nos pegam de surpresa, podemos estar quase babando olhando pro céu admirando nenhum ponto em particular e, de repente, voilà uma lembrança do gato que tivemos na infância e em como seria bom criar um felino hoje em dia sem nem considerar a falta de tempo. Perceba como isso faz pouco sentido. Totalmente nonsense, embora válido.

Tudo tem suas particularidades, por mais estranhas que sejam. Estranhezas por estranhezas, a maior delas foi encontrar o e-mail da Runway na caixa de entrada. Na tempestiva tentativa de se desligar, acabou esquecendo de verificar do que se tratava. Certeza que era coisa de Nigel, já que sempre que ficava até tarde da noite editando e recriando páginas e páginas de frustrações enviava mensagens, nem sempre faziam sentido. Dado o histórico do amigo, deixou pra outro momento.

Dois dias depois, Nigel liga pra Andy pedindo um espaço na sua agenda, pois precisavam colocar o papo em dia. Ele não toca em assuntos prévios por telefone, mas a Runway sempre é assunto e, inevitavelmente, Miranda.

 

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Toda vez que parava para observar as pessoas passando quase em câmera lenta, era como se todo um quadro sangrasse, como se todas as dores internas caíssem pelas janelas dos prédios, escorressem pelas frestas nos cantos das paredes até encontrar o chão, numa queda inevitável nos esgotos fétidos cidade a dentro. Sua inspiração estava entre escrever e fotografar. Atividades concomitantes que se confundem entre observações e memórias. A cada fotografia, uma história efêmera se escreve permanentemente.

Nesse ínterim o café esfria. Busca outro e logo volta ao seu ritmo nada mecanizado.

Era pra Nigel ter chegado há pelo menos dez minutos. Marcaram de se encontrar no único dia que ele se permitiu sair mais cedo (a ironia maior é que antes a prioridade era a agenda dela e ela sempre se adequava a dele). O que não se faz pelos amigos dramáticos?

Ele disse que tinha novidades a contar e queria conversar antes com Andy, sua querida "Six". Ela o envia uma mensagem de texto:

 

"Não vou perguntar porque se atrasou, mas já adianto que vai me pagar o café."

 

Não esperou resposta, dificilmente ele responderia. Seus maus hábitos eram idênticos aos de Miranda. Dito e certo. Minutos mais tarde ele surge espaço adentro como um mini furacão sem estragos.

 

Six! — ele faz sinal pra que ela permaneça sentada, mas vai até ela soltar seu famoso beijinho de comadre. — Sem formalidades, querida. Que saudade de você!

 Ela o observa se sentar e retirar o echarpe que envolvia seu pescoço.

— Nige, você sabe que te adoro mas faz apenas algumas semanas que não nos vemos. — com seu sorriso habitual escondido atrás da caneca encostada em seus lábios.

Six, que insensível! Desde quando congelaram seu coração?  Sou uma amiga com sentimentos! — a mão vai ao peito em sinal de uma indignação fingida. A personificação da rainha do drama.

— Ok, me desculpe se feri seus sentimentos com uma observação fatídica. — suas mãos em rendição levam um sorriso manso ao amigo a sua frente. Algumas amizades fazem falta mesmo!

 

***

 

 Após poucos minutos de conversa ela notou o cansaço dele, sempre com suspiros longos e uma expressão de quem não dorme há mais de dezoito horas. Ele não se lamenta pelo trabalho dobrado mas não deixa de transparecer certa confusão com sua própria posição na revista.

— Isso significa que você está fazendo o trabalho por dois...  — diz em vã pontuação.

— Não, querida, estou fazendo o editorial por todos os departamentos. Esqueceu como são competentes os funcionários da Runway? Miranda não exagera, agora eu entendo. Por falar nela, ela simplesmente viajou! — gesticula para o nada —  ela nunca viaja pra passar mais de uma semana.

— Mesmo assim ela deve te ligar a cada hora do dia... — ela supõe.

— Não! Você não entendeu! Ela deixou ordens expressas pra só entrar em contato com ela em situações extremas, ou seja, se a revista estiver pegando fogo ou se Irv sofresse de um ataque cardíaco e viesse a falecer antes do reveillon, porque aí ela viria fazer uma festa logo após o velório.

— Até eu iria — ela diz despreocupada, nunca foi fã do homenzinho.

— Nossa, que horror! — sua voz chocada falha completamente porque o riso sai involuntariamente.  — Mas é isto. Está tudo sob minha responsabilidade.

— Você está comandando a revista, Nige. Não é o que você sempre quis?

— Eu sei, eu sei! — ele se aproxima como se estivesse compartilhando um segredo — Mas não é estranho? Digo, Miranda nunca se afasta por tanto tempo. O máximo que já a vi ficar longe da revista foi durante a maternidade e mesmo assim isso só aconteceu porque foi uma gravidez conturbada, de risco, e as meninas precisavam dela. Mesmo com tudo isso, só durou uma semana completamente longe. Já na semana seguinte ela estava com uma equipe dentro de casa. Praticamente montou um escritório. — ele diz e beberica seu próprio café.

Andrea o acompanha com o olhar, e se encaram por instantes. Cada um querendo imaginar o que se passava pela cabeça do outro.

 

— Certo... Ela deve estar querendo se redimir ainda mais. Você não diz sempre que está se preparando pra algo maior? Miranda com certeza sabe disso.

Six, minha querida Six — ele diz com toda calma possível — Você não acha mesmo nada estranho? Nada? Nem um pouco?

— Não. E não estou te alcançando aqui. — sua confusão é óbvia.

— Pelo amor de deus, você não vê? Acho que boto fé demais na sua capacidade de raciocínio. — revira os olhos — Miranda está me dando mais responsabilidades, está viajando com as filhas e eu nem sei o que ela foi fazer, não disse nada a ninguém - não que ela deva, é claro, mas nós sempre sabemos a agenda da Nossa Senhora da Moda - e a situação com Irv está cada dia mais tensa. O homem cismou que tirará a nova Emily sob o argumento de "corte de gastos" — ele faz aspas com os dedos e ela ouve tudo acompanhando cada gesto com o olhar, um tanto atônita pelo que estava captando.

Alguns instantes se passam até que ela fala de novo.

— A nova Emily não era um rapaz? —

Ele arregala os olhos em completo choque.

— Eu falo tudo isso e você presta atenção no sexo do assistente? Ah não, six! O que tem nesse café?

— Tá, tá. Desculpa! — Andrea fica claramente desconfortável pelas palavras que ainda nem verbalizou — Você acha que ele está tentando afastá-la de vez? Nós sabemos que Miranda não se sujeitaria tão fácil.

— Não sei se afastar seria o termo, mas aposentá-la, talvez?

— Ah, Nige, não acho que isso aconteceria tão cedo. Miranda ainda é o pilar da revista. Seu nome é o prestígio da Elias-Clarke. Irv pode ser o dono, mas a alma do negócio é outra.

— Sim, pode até ser. Claro que ela jamais facilitaria pra ele. — ele volta a se aproximar pra contar um segredo — Exceto se ela mesma estiver considerando a ideia...

— Não, não! Me recuso a seguir essa teoria. Por mais que admire sua inteligência, não consigo imaginar Miranda aposentada. É impossível pra mim.

— Nem eu, six! Nem eu! — ele se apressa em dizer — Por mais que tenhamos nossas diferenças e que nossa amizade tenha sido abalada em algum momento, eu também não enxergo uma aposentadoria, mas é impossível não considerar.

— É a vida dela, Nige... — seu tom sai pesaroso — Digo... — ela suspira, limpando as ideias — ... É claro que as meninas são tudo pra ela, isso é inquestionável, mas a Runway é a vida que Miranda construiu. É o que a mantém ligada em tudo à volta. E, você vai me desculpar, meu amigo, eu te amo, mas ninguém pode fazer o que ela faz. Até você sabe disso.

Ele toca em suas mãos e aperta seus dedos em sinal de entendimento.

— Claro que sei. Não dá pra se igualar à ela. Mas pense comigo, com quem mais ela deixaria a revista se caso estivesse cogitando a ideia? Em quem ela confia ali dentro além de mim e de Emily?

— Serena...

— Serena é do departamento de estética, six, não sabe comandar uma revista. — revira os olhos inquieto e indignado pela demora na percepção de obviedades.

— Tá, tá bom. Entendi. — ela fica pensativa, seus pensamentos vão longe, e mesmo após alguns minutos de um silêncio confortável entre eles, não consegue conceber a ideia de que sua ex-chefe possa deixar a revista assim. Na verdade, ela prefere nem pensar mais a respeito.

— Eu acho que você não entendeu, mas vamos deixar pra revisitar esse assunto depois. Me fale de você. O que tem feito? Por que voltou tão cedo da província?

— Olha, vamos pular o motivo da viagem encurtada... — senta-se mais ereta e pede um outro café. Terceira caneca.

— Então fale do que você quiser, temos mais meia hora. — ele apoia os braços na mesa e ouve atentamente as atualizações sobre a vida profissional da amiga.

 

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— PRA SÍRIA?

— Sim.

— Você vai pra Síria? Por quê? — com os olhos esbugalhados, quase saltando, desmentia totalmente a imagem do Nigel cansado de poucos minutos atrás.

Sshh...! — faz sinal com os dedos pra que ele fale mais baixo — Não precisa anunciar pra população de Nova Iorque também, né?!

— Claro que preciso! Quem sabe eles não ouçam e te dê uma surra pra você cair na real. —  Agora ele quem se ajeita na cadeira.

— Sabia que não era uma boa ideia contar agora... Mas eu precisava contar a alguém.

— Nada nisso é uma boa ideia! Quer dizer, o intuito é, claro, mas ir pra lá? Viajar mesmo e passar tempo e tudo? Pela santa trindade dos tecidos, six, não tem necessidade! Não quando você já está sendo reconhecida pelo trabalho que vem fazendo.

— Eu não vou deixar de buscar novas experiências só porque indicaram meu nome a um prêmio!

— É o Pulitzer! Você sempre quis! Todo mundo quer, pelo amor de deus! — o tom de descrença chama atenção ao redor.

— Eu sei! Mas os desejos mudam! Eu também mudei!

— Em menos de três semanas? Seu chefe está te obrigando? Podemos resolver isso. — horrorizado.

— Sim e não, para ambas as perguntas. Não temos que resolver nada, essa é uma ideia exclusivamente minha e estou mexendo os pauzinhos pra agilizar.

— E vai deixar de vez o jornal?

— É uma consequência direta, então, sim. — ela diz em tom de obviedade.

— E seus pais? O que acharam?

— Não sabem. E o que eles acham não tem relevância nessa minha decisão.

— E o Pulitzer?

— Também não influencia na minha decisão, já falei.

— E Miranda? — ele diz o nome da editora de cabelo de neve quase implorando por uma chacoalhada na mulher à sua frente.

O nome de Miranda nessas circunstâncias lhe causa certo tremor. Um nervosismo repentino e conhecido. Aquele mesmo ardor que passa pelo estômago e sobe até a ponta da língua.

 

— O que tem Miranda? — baixinho, ela diz um tanto desconfiada.

Ele engole seco. Jurou a si mesmo que não diria até que visse no que iria dar, mas soube que Miranda indicou o nome de sua ex-funcionária ao maior prêmio que ela poderia ser indicada. Ao prêmio de sua carreira. Logo Miranda, que não admite seja bem sucedido quem a deixa pra trás. Ninguém a deixa pra trás.

No entanto, ele sempre soube que sua Andy era diferente, que ela representava algo mais. A própria presença da menina já era um contrassenso a tudo que se pregava na revista. Sua permanência chegou a fazê-lo se questionar sobre a sanidade da editora. Depois de um tempo, não só entendeu o que Miranda tinha visto na menina desajeitada, como prestou ainda mais atenção na relação de compreensão velada sobre a diferença entre as duas. Bem diferente da que a chefe tinha com Emily, apesar de Andrea e a inglesa exercerem quase as mesmas funções. Se fosse o que ele sempre achou, e que fora reforçado pelo humor sombrio de Miranda pós-Paris, além da tensão estranhíssima na festa da Elias-Clarke, pagaria pra ver.

 

— Ela te indicou! — esperou que ela dissesse algo mas só encarou um rosto estupefato. — Ela acompanhou seu trabalho, six. Se eu perguntasse ela negaria e me dispensaria por uma semana, mas eu sei que acompanhou. Não só isso, ela suscitou seu nome e o sustentou. Claro que os outros também falaram, você realmente fez um trabalho notável, mas nós sabemos o peso que a palavra de Miranda tem. Ela não é boa só no mundo da moda, obviamente. Se eu te contasse que ela assinou a petição pra cassação do Ministro da Saúde você não acreditaria, e  isso depois do artigo que você fez sobre as cirurgias plásticas em clínicas clandestinas. 

De repente, todas as palavras em sua boca caíram por terra. Miranda acompanhou mesmo seu trabalho. Suspeitas por suspeitas, agora uma certeza. A mulher era uma incógnita. Chamava-a de sua maior decepção, ignorava sua existência (com razão, uma vez que Andrea tinha feito quase a mesma na fatídica viagem),

 

— Não sei o que fazer com essa informação. — diz num sussurro, talvez até envergonhada lhe descrevesse no momento.

— Pegue a informação e pense. Repense a ideia que você tem dela, o que você acha que ela sentiu e sente sobre tudo que aconteceu. Eu não sou bobo, six. Você também não. Há algo nesse meio que vocês se recusam a enxergar.

 Ela coça a nuca, visivelmente consternada, e descansa a mão ali.

— Eu sei... Na verdade, eu não sei, mas entendo o que você quer dizer.

— Eu não quero dizer, eu disse. E você entendeu bem. — ele põe uma mão sobre a mão livre da amiga, e a conforta. — Não seria surpresa pra mim, querida. Não é só você que age estranho quando eu falo nela, e foge desses assuntos como o diabo foge da cruz. Ela também não fica atrás. Conheço La Priestly há anos e posso jurar por Coco Chanel que tem algo aí.

— Eu discuti com meus pais... — ela diz e se recosta de novo. — com meu pai, pra ser mais precisa. Num lapso acabei falando na Runway e ele, claro, aproveitou pra falar dela como se ela fosse o que ela não é. Eu não podia deixar, sabe? Não podia deixar...

— que falassem dela. — ele completa e sorri um sorriso de canto, cúmplice, como nos tempos em que trabalhavam juntos — Você tem um instinto protetor muito forte que ativa sempre que falam dela. Todo mundo já percebeu isso, querida.

— Todo mundo? — ela eleva o tom sem perceber, e logo se recompõe. — Todo mundo quem?

— Eu, Emily e Serena. Quem mais seria? — pensa um pouco — Bom, quem sabe aquele seu ex-namorado tenha percebido antes de você. O menino cozinheiro era reprovável mas não era um completo idiota. Só você que trava a capacidade cognitiva às vezes.

— Isso explicaria muita coisa... E nada, ao mesmo tempo.

— Minha nossa senhora dos Louboutins! — olha o relógio e se apressa em chamar a garçonete — Era pra eu estar na revista há exatos dezessete minutos. Você me toma muito tempo, six! Sorte sua é que gosto de você. Precisamos nos reunir novamente e com urgência.

— Você vai agora? Justamente agora? — diz, levantando também, jogando papéis no teclado do laptop, fecha e joga dentro da bolsa.

— Teremos tempo pra papear mais, mas te peço que, por enquanto, repense os planos. Pelo menos a curto prazo. Você detalha pra mim com mais calma no nosso próximo encontro, que será em breve. Deixa só Miranda voltar que estarei menos atarefado. — olha no relógio de novo, como se o tempo tivesse dobrado no último meio minuto que verificou a hora — Preciso correr! Beijo, beijo! — dá dois beijinhos de ar e desaparece pela calçada no meio de tantas outras pessoas apressadas.

 

Andrea fica totalmente desajustada com tanta informação. Como deu tanta bandeira esse tempo todo se nem ela tinha prestado atenção em si mesma até não muito tempo atrás? Claro que esse mês trouxe à baila sensações que ela vinha guardando apenas pra si, mas rever Miranda, conversar com ela... Duas vezes! Ela viu as meninas, conversou com elas. E, tudo bem que ela já fez isso muitas vezes, mas nunca pra que Miranda ficasse sabendo. A ideia de que a mulher deixou que ela — justamente e somente ela — tivesse um curto papo com suas filhas fez seu peito aquecer e se encher de afeto. No mínimo ela não a achava uma maníaca.

Se pensasse bem, as suspeitas de que a editora sempre soube que Caroline e Cassidy, suas impossíveis gêmeas intocáveis, tinha contato direto com sua segunda assistente inconveniente, faziam todo sentido. Nada passa despercebido por Miranda. Absolutamente nada. Se ela sabia e deixava, era por que confiava em Andy. A mulher inacessível que não confia em ninguém, confiava à ela alguns momentos com seu bem mais precioso. Isso significa alguma coisa, certo?

 


Notas Finais


Olha eu aqui de novo!

Sei que estão ansiando pelo reencontro, mas cada estória tem seu ritmo e tanto eu quanto vocês precisamos respeitar. Mas também gostaria de afirmar que essas duas vão dar dor de cabeça no próximo capítulo. Dizem que amor e ódio andam juntos. Vamos ver se é verdade.


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