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História Você pode me servir? - Único


Escrita por: 2Dcafe e JohnnyZeppeli

Notas do Autor


revivendo Inatodo e o seu fandom de 10 pessoas gente ihuul
(deem mais amor pra esse ship poxa....)

enfim! minha primeira fic aqui pro projeto e como eu tava querendo fazer inatodo há um bom tempo, não pude deixar de aproveitar o tema
espero que gostem rsss

Capítulo 1 - Único


Trabalhar em uma confeitaria sempre foi o sonho de Inasa. Começou com essa paixão logo cedo, aos quatro anos, quando sua mãe o ensinou a fazer uma simples gelatina. Depois daquilo, passou a preparar várias outras coisas, desde as mais simples até as mais completas. Quando concluiu o ensino médio, aos dezoito anos, escolheu fazer um curso para se profissionalizar na área de patisserie e, para ajudar com as despesas, procurou um emprego dentro da área.

Felizmente, não muito longe de onde faria seu curso, havia uma confeitaria extremamente famosa: a Todo’s Bakery, da família Todoroki, uma das mais ricas da cidade — e até mesmo do país. E, para a sorte do rapaz, eles estavam contratando! Não era como confeiteiro e sim como atendente, mas o salário era excelente e, quem sabe, Inasa poderia esperar por uma vaga na cozinha enquanto trabalhava como garçom. Era perfeito!

Sua entrevista foi realizada por um dos filhos do dono da confeitaria, Shoto. Era um rapaz lindo, por sinal. Tinha traços leves e delicados, e se fosse julgar pela aparência, Inasa até diria que ele tinha, no máximo, quinze anos. Porém, levando em conta que ele era o gerente do negócio da família, ficava bem óbvio que teria, pelo menos, a sua idade. 

— Boa tarde. Inasa, certo? 

— Sim, eu mesmo! Muito prazer!

A sua vontade era de abraçar aquele rapaz do jeito que sempre fazia para cumprimentar alguém, fosse um amigo ou um desconhecido. Porém, precisava ser um pouco mais formal nessa situação, e precisava admitir que isso era bem difícil! 

— Vi seu currículo e notei que é bem jovem, mas já tem interesse na área há anos. 

— Sim, exatamente! Adoraria trabalhar na cozinha, mas sei que ainda não é possível. Então, também vou adorar trabalhar como atendente e ficar próximo de pessoas com experiência na área que eu adoro!

Shoto acabou rindo diante de tanto entusiasmo. Apesar de nunca ter trabalhado, Inasa tinha o perfil que buscavam para aquela vaga. Além disso, tinha uma ótima disponibilidade de horários, já que fazia o curso duas vezes por semana e apenas no período da manhã, e como a vaga era para o período da tarde e noite, não havia nada que impedisse Shoto de contratar aquele jovem tão hiperativo.

— Pode começar na segunda-feira?

— Minha nossa, é sério!? Claro que posso!

O gerente levantou, estendendo a mão para Inasa que, por pouco, não o abraçou. Shoto pediu para que ele chegasse um pouco mais cedo em seu primeiro dia para que os atendentes mais antigos pudessem auxiliá-lo no que ele precisasse. Com mais um agradecimento, Inasa garantiu que estaria lá o mais cedo possível, voltando para casa extremamente alegre e ansioso por essa nova etapa em sua vida.

~~

Se não fosse careca, Inasa teria marcado até mesmo um horário no salão de beleza para ajeitar seu visual no seu primeiro dia no trabalho. Acordou extremamente cedo, caminhou, tomou um banho de banheira, fez uma skincare e colocou seu melhor perfume. Por fim, colocou sua “cueca da sorte”, só então ficando totalmente confiante de que tudo daria certo.

Depois de uma boa refeição, chegou na confeitaria uma hora antes do seu horário normal. Foi recebido por um rapaz menor que ele — o que era bem comum, na verdade — de cabelos loiros, que para a sua alegria, veio pronto para um abraço.

— Olha aí o nosso novato! — O gesto foi correspondido no mesmo instante. — Tudo tranquilo? Bem vindo!

— Oi! Tudo ótimo, melhor agora! Me chamo Inasa, e você?

— Keigo, muito prazer. Além de nós, tem o Geten, mas ele tá no intervalo dele, então mais tarde vocês se conhecem. Mas venha cá, vou te ensinar tudo o que você precisa.

Keigo era muito didático e Inasa não tinha dificuldades em aprender quando gostava do assunto. Por isso, não precisou repetir nada, terminando tudo em menos de dez minutos. Foi ainda melhor quando Inasa soube que não teria de lidar com o caixa, já que essa era a função de Natsuo, irmão de Shoto. Ele era terrível com números, mesmo com a ajuda de uma calculadora! Ou seja, estando longe de um caixa, tudo ficaria perfeito.

Apesar de delicada demais para um corpo tão enorme, a camiseta azul bebê vestiu extremamente bem e Inasa fez questão de tirar uma foto uniformizado em seu primeiro dia, mandando-a no grupo da família e recebendo uma quantidade exagerada de emojis de todos os parentes orgulhosos.

Pouco mais de trinta minutos depois do começo do seu expediente, Inasa conheceu seu outro colega. Era um jovem ainda menor do que Keigo, com cabelos brancos e olhos tão azuis que pareciam alguma pedra preciosa que Inasa não sabia o nome, mas sabia que existia alguma que se assemelhasse àquela cor. 

— Ah, olha ele aí! — Partiu de Keigo a iniciativa de apresentar os dois, já que sabia que, se dependesse de Geten, nada aconteceria. — Esse é o Inasa, ele é tão escandaloso quanto eu, pra sua sorte!

— Estou vibrando por dentro — comentou, totalmente inexpressivo, mas estendendo a mão para o careca, que já havia percebido que, ali, não haveria abraço.

— Não se preocupe, sempre vou respeitar seu espaço! Mas, se quiser um abraço, pode me pedir, tá? — Apertou aquela mão com cuidado, pois Geten era pequeno demais e parecia que poderia quebrar com qualquer gesto mais bruto.

Provavelmente ele nunca faria aquele pedido, mas não custava tentar. Pelo menos, estava contente por conhecer seus colegas de trabalho e torcia para que pudessem ser grandes amigos!

As primeiras horas de seu novo emprego foram ótimas. Queria poder atender a todos os clientes e só não o fazia porque precisava deixar alguns para Keigo e Geten. Ainda assim, sempre que atendia, fazia questão de se apresentar e de dar boas-vindas, não escondendo o sorriso em nenhum momento. Na verdade, estava tão contente que demorou um bom tempo para perceber que seu gerente o observava com um sorriso e, quando notou, foi direto falar com ele.

— Senhor Shoto, boa tarde! Como estou indo?

— Não me chame de “senhor”, tenho só dezoito anos. — Riu, distraído. — E está indo muito bem, não se preocupe. Os clientes te adoraram, Natsuo disse que todos estão te elogiando.

— Oh, é mesmo? Isso me deixa muito feliz, senh- quero dizer, Shoto! Prometo não decepcionar!

— Sei que não vai. — Antes de sair, encarou o funcionário da cabeça aos pés, elogiando: — E esse uniforme ficou ótimo em você.

Era um elogio que Inasa não esperava receber, mas qualquer coisa vinda de seu superior era bem-vinda. 

~~

Foi só depois de uma semana, enquanto colocava seu uniforme no banheiro destinado aos funcionários, que Inasa conheceu uma das pessoas por trás daqueles doces deliciosos. Era o irmão mais velho de Shoto, Touya, e a semelhança entre eles era extremamente nítida, tirando o fato de que o mais velho tinha cabelos tingidos de preto e era um pouco mais baixo. Na verdade, se estivesse correto, ele era o mais baixo dos irmãos, o que era um tanto engraçado e até fofo.

De qualquer forma, fez questão de cumprimentá-lo. Novamente, sem abraços.

— M-muito prazer, senhor Touya! Sou o Inasa!

— Mas quem é- Ah, você é o cara novo? — O rapaz concordou. — Entendi. Não me chame de “senhor”, tenho só vinte e sete anos. 

Inasa quase riu por conta da semelhança entre as respostas que recebeu dos irmãos. 

— Shoto falou de você — continuou. — Quer trabalhar na cozinha, certo?

— Sim, é o meu objetivo! Mas estou muito feliz onde estou, não pense que estou reclamando!

— E eu lá pensei nisso? — Riu da própria resposta. — Mas boa sorte, te espero lá. 

Antes que Inasa pudesse responder, Touya desviou sua atenção para o que — ou melhor, quem — estava atrás do careca. Sorriu ao ver o jovem de cabelos brancos e foi até ele com pressa, começando a sussurrar algo assim que o alcançou. Como precisava voltar para atender os clientes — e também como não tinha nada a ver com o assunto dos dois —, Inasa terminou de se arrumar e se preparou para sair. Ao passar pela porta, porém, pôde jurar que viu Touya beijar os cabelos claros de seu colega, o que o deixou bem alegre. Será que um casal estava se formando naquela confeitaria? Poxa, ele amava histórias fofas e românticas! Não queria parecer intrometido, mas ficou empolgado e torcia muito para que tudo desse certo. 

No salão principal da confeitaria, Shoto ainda observava seu novo atendente. Eles conversavam todos os dias e, mesmo que fossem conversas curtas, Inasa já o considerava um ótimo amigo. 

— Está tudo bem? — perguntou o gerente assim que seu funcionário conseguiu uma pausa, deixando a bandeja sobre o balcão.

— Tudo excelente! Eu não podia estar melhor!

— Uhum… — Sequer disfarçou ao encarar o rapaz em sua frente, mas ele era bobo demais para perceber. — Notei que você sempre leva todos os pedidos de uma vez. Não tem medo de derrubá-los?

— Não, de forma alguma! Eu sempre treinei muito pra isso, então tenho habilidade com várias bandejas, independente do que esteja sobre elas. Além de que eu malho bastante! — Estendeu o braço e apertou o punho, destacando muito bem a enorme musculatura. 

E ah, céus, Shoto amou aquela cena.

— Sim, não tem como não notar. — Chegou a se aproximar do atendente e, devagar, passou a mão pelos músculos que ele exibia. — Então você deve ter facilidade para carregar qualquer coisa, estou correto?

— Sim, com certeza! Por quê? Precisa de ajuda com algo pesado?

— Não, relaxe. — Sorriu, afastando-se do careca. — Vou deixar você trabalhar. Se precisar de mim, sabe onde me encontrar.

— Com certeza! Muito obrigado, Shoto!

Naquele mesmo dia, Inasa ficou até depois do seu horário normal. A irmã de Shoto, Fuyumi, tinha um compromisso e ele se ofereceu para ajudar na organização da cozinha — além de ajudar com o salão principal, como sempre fazia. Começou lavando a louça — surpreendentemente, era sua atividade preferida além de cozinhar — e, como terminou rapidamente, ainda pôde voltar para o salão e ajudar com a limpeza das mesas. 

— Terminou antes do esperado — Keigo afirmou, deixando o pano úmido no canto do balcão. — Você é bem empenhado, grandão.

— Sou mesmo! Sempre gostei de ajudar meus pais com faxina, então ver as coisas tão limpas é um prazer!

— Nisso aí você é bem diferente de mim. De qualquer forma, pode se trocar. Eu vou passar o produto que deixa o piso brilhando, o que é bem rápido.

— Certo, mas se precisar de ajuda, pode me chamar!

Acenou, correndo até o banheiro.

E voltando antes do esperado.

Ainda passou um bom tempo parado na frente daquela porta, tentando processar o que viu. Mesmo que rápido, conseguiu ver, claramente, Geten e Touya trocando beijos bem longe de serem fofos. Ele não ficou com vergonha da cena em si, até porque Inasa quase nunca ficava envergonhado. O problema foi o medo de ser pego e atrapalhar aquele momento tão romântico dos dois, já que ninguém gostava de ser um “empata foda”.

Voltou para o salão rindo e um pouco envergonhado, não passando despercebido pelo colega que ainda passava pano no piso.

— Que houve? Quer sair de uniforme pra todo mundo ver que você trabalha aqui?

— Oh, não! É que tem… gente no banheiro e eu não quero incomodar.

— Gente? Ah, aqueles dois? — Dessa vez, ele gargalhou. — Se eu puder dar uma dica, não liga pra eles, tá? É comum que fiquem dando uns amassos no final do expediente e depois Geten vai pra casa do Touya pra eles continuarem. Mesmo assim, se for esperar eles saírem de lá, é capaz de passar umas boas horas aqui dentro.

— Então tá falando pra eu entrar e fingir que eles não estão ali?

Keigo apenas concordou.

— Faço isso sempre, eles mesmos não ligam, desde que não faça nenhum escândalo. 

— Estão falando de quê? Oh, Inasa ainda está aqui? Aconteceu alguma coisa? — Shoto saiu de sua sala enchendo os atendentes de perguntas, claramente confuso com a cena.

— Oi, Shoto! É que seu irmão tá lá no banheiro com o seu, uh… cunhado? E eu não quero incomodar, mas Keigo disse pra-

— Não, não incomode-os! — O gerente o cortou com tanta pressa que até Keigo estranhou. — Não acho legal cortar o clima entre um casal. Se o problema é o seu uniforme, eu te empresto uma camisa do meu pai, já que vocês têm o mesmo tamanho. 

— Mesmo? Ora, se não se importa, eu aceito sim!

Pediu para que o careca aguardasse um minuto, entrando em uma sala ao lado da sua que passava a maior parte do tempo trancada. Não demorou nada para que voltasse com uma camisa cor-de-rosa, entregando-a para o jovem sorridente. 

— Bem, tem algum outro banheiro que eu possa usar?

— Você pode se trocar aqui, se quiser. Eu não me importo, e sei que Keigo também não.

Keigo nunca fez tanto esforço para conter uma crise de risos. Obviamente, ele já havia notado as intenções de Shoto e também ria da inocência de Inasa. Fazer o que, né?

— Oh, se vocês não se importam, então tudo bem!

Sem enrolar, tirou a roupa que vestia e colocou-a sobre o balcão. Não costumava usar camisa social, então estava bem animado para ver como ficaria. Enquanto isso, o rapaz na sua frente estava muito interessado no que via. Os olhos ficaram fixos no peitoral bem definido o tempo inteiro, e mesmo que a camiseta do uniforme marcasse muito bem aqueles músculos, era ainda melhor vê-lo sem nada. Mesmo quando Inasa vestiu o tecido rosa e passou a fechar os botões, Shoto não parou de imaginar o quão gostoso seria poder tocar cada parte daquele corpo. Cacete, nunca viu um cara tão gostoso em toda a sua vida! 

E, como sempre, quando aquele mimado queria alguma coisa, ele conseguia. 

— Uau, até que a camisa ficou boa! — Afirmou ao olhar-se no espelho, mostrando o visual para os outros dois homens presentes no salão. — O que acharam? 

— Tá ótimo! Combinou com você — Keigo respondeu rapidamente, dando um pouco mais de tempo para que seu querido “chefinho” pensasse numa resposta.

— Sim, está perfeito. Devia usar mais camisas assim.

— Sério? — perguntou enquanto dobrava o uniforme. — Nunca pensei nisso. Não sou muito fã desse tipo de roupa porque fica muito justo no meu corpo, mas acho que é questão de costume! 

Ele só não sabia que era justamente por isso que Shoto adorou vê-lo naquelas vestes.

— De qualquer forma, muito obrigado! Prometo que vou lavá-la antes de devolver, tá? 

— Não se preocupe com isso, meu pai tem várias parecidas com essa. Mas, por favor, vá para casa, sim? Não quero te prender aqui por tanto tempo. 

— Nossa, eu nem vi a hora passar! — exclamou ao perceber que já estava ali quase duas horas além do seu horário normal. — Não precisa de mais nada? Mesmo?

— Não, relaxe. Qualquer coisa, boto Keigo para trabalhar.

Se fosse um dia comum, Keigo provavelmente reclamaria ou debocharia — ou faria ambos. Porém, estava mais interessado em acompanhar aquele momento em silêncio, principalmente porque foi surpreendente até para ele quando Shoto esticou os braços e abraçou o corpo enorme do seu colega de trabalho. Foi rápido e Inasa sequer o ergueu no colo, mas a expressão de seu gerente chegava a ser cômica.

— B-bem — Inasa afastou-se, envergonhado e também surpreso. — Então tá! Mas se precisar, me chama, tá? Venho sempre que precisar!

Ele falava como um verdadeiro “faz-tudo”, e Shoto gostava disso, porque o deixava ainda mais fofo. 

Era uma pena que as intenções do gerente com seu atendente estavam bem longe de serem fofas. E, com toda aquela inocência, ele teria de deixar isso bem mais claro.

Depois de abraçar Keigo, Inasa deixou a confeitaria visivelmente empolgado, tanto pelo abraço de Shoto quanto pelo fato de trabalhar no local que tanto adorava.

Finalmente, o rapaz de cabelos loiros pôde gargalhar. Colocou a mão sobre o ombro do chefinho, precisando respirar fundo antes de afirmar, divertido:

— Puta que pariu, você não presta.

Felizmente, Shoto sabia — e se orgulhava — disso. 

~~

Alguns dias depois, Inasa preparou um cheesecake em sua aula e fez questão de levar uma parte para Shoto como forma de agradecimento pela camisa. 

Como a confeitaria estava cheia, e como era extremamente dedicado ao seu trabalho, colocou o doce na geladeira e comeria apenas no final do seu expediente, pois Shoto já havia confirmado que estava livre naquele horário. Além disso, sugeriu que eles tivessem um “encontro” ali mesmo, na própria confeitaria, pois, segundo o gerente, seu pai receberia alguns amigos em sua casa e ela ficaria cheia demais. O atendente concordou sem problema nenhum.

Durante o expediente, foi difícil para Inasa não sorrir ao encarar Geten. Desde aquele flagra, percebeu o quão cômico era olhar para aquele jovem de, no máximo, um metro e sessenta, e lembrar-se dele sendo erguido contra a parede enquanto beijava o chef patissier sem nenhum pudor. Não é como se Inasa nunca tivesse visto — ou até mesmo feito — algo parecido, mas era diferente quando via uma cena daquelas com alguém que aparentava ser tão fofo. Era a prova de que as aparências enganam, não é?

Obviamente, não tinha nada a ver com isso, até porque muitos pensavam que, por conta da sua altura e corpo, Inasa era uma pessoa briguenta e perigosa, mas é claro que não tinha nada a ver com isso e fazia questão de mostrar para todo mundo que seu coração era tão grande quanto o resto do seu corpo.

E torcia para ter a chance de mostrar isso a Shoto em seu encontro. Finalmente, teria a oportunidade de conversar a sós com ele e sobre assuntos que não envolviam clientes e pedidos. Estava tão feliz! Nem acreditou quando Keigo anunciou o fim do expediente, colocando até mesmo uma camisa social — dessa vez de cor azul — para ficar mais “chique” e também porque Shoto havia dito que aquela peça de roupa combinava com ele. E como um homem que amava agradar, não pensou duas vezes antes de vestir-se de forma apropriada para aquele encontro.

Já começava a cortar as fatias de seu cheesecake quando Shoto apareceu, vestido de forma igualmente social, porém com uma camisa de cor vinho. Coincidentemente, a preferida do careca.

— Que apressado, Inasa. Nem esperou eu chegar pra começar a servir.

— Quis deixar cortado pra você não precisar ter o trabalho, isso sim! Quer ter a honra? — Colocou uma fatia em um prato e ofereceu-o para Shoto, que agradeceu com um sorriso e não demorou nada para que essa expressão ficasse ainda mais intensa.

— Cacete, isso está incrível! Inasa, você realmente leva jeito!

— Que isso, gentileza sua! — Coçou a nuca, levemente constrangido com o elogio.

— De forma alguma, sou bem exigente com comida e afirmo, tranquilamente, que seu cheesecake é excelente. 

— Poxa, então eu vou adorar fazer mais coisas pra você! Se quiser, é claro.

— Eu ia adorar provar tudo que viesse de você, Inasa. — Afirmou de maneira até sutil, dando mais uma garfada no doce sem tirar os olhos daquele rapaz enorme que tanto chamava sua atenção.

— Então você escolhe o próximo doce! Aqui, deixa eu te mostrar os que eu já fiz.

Pegou o celular e abriu a pasta exclusiva para suas receitas, deixando que Shoto segurasse o aparelho e visse as que mais desejasse. Para sua alegria, Shoto decidiu ver todas! Não havia apenas as fotos do curso — na verdade, essas estavam em menor quantidade, já que havia começado há pouco tempo —, mas também tinham várias fotos das coisas que fazia em casa e todas chamaram a atenção do gerente. 

— Você é bem cuidadoso com a apresentação dos pratos, gostei disso.

— Sempre fui! Acho que não tem nada melhor do que comer algo gostoso e bonito, não concorda?

Shoto deu a última garfada no momento em que ouviu aquele comentário. 

— Acha que sou bonito, Inasa? — perguntou ao lamber o garfo, empurrando o prato logo depois.

— Mas é claro! Na verdade, eu te acho muito mais do que isso. Você é maravilhoso, Shoto, muito!

— Oh, sou? — Estava muito acostumado a ouvir isso, mas era bem diferente quando recebia o elogio logo do rapaz que o excitava desde a primeira vez em que se viram. 

Ciente de que o funcionário não entenderia a mensagem só com aquela pergunta, Shoto foi além: sentou-se sobre o balcão, de frente para Inasa, e cruzou as pernas, mantendo-se o mais próximo possível, mas sem tocá-lo.

— E gostoso? Eu também sou? — Aquilo foi bem direto e qualquer pessoa, por mais inocente que fosse, entenderia o recado. Por isso, pela primeira vez, Shoto viu Inasa corar, o que só o deixou ainda mais sedento. — Eu te fiz uma pergunta.

— H-hm, b-bom… você… você é s-sim, senhor Sho- q-quero dizer, Shoto.

Ah, céus, ele conseguia ser fofo ao mesmo tempo em que conseguia ser extremamente gostoso. E o melhor de tudo é que era, claramente, submisso. Ou seja, perfeito para Todoroki Shoto.

Só então tocou o rosto do atendente, que chegou a trancar a respiração por conta do nervosismo. Será que ele já havia transado antes? Se fosse para ser seu primeiro, Shoto ficaria honrado, mas se não… gostaria de ser fodido da mesma forma. Afinal, pouco se importava com isso.

Aproximou-se devagar da orelha de Inasa, dando um beijo demorado em sua bochecha antes de sussurrar: 

— Então você gostaria de me comer?

Mesmo ainda envergonhado, a mudança de Inasa foi quase que imediata. Segurou a mão de Shoto e beijou o dorso enquanto olhava para o gerente. O olhar dele exalava uma dominância que fez Inasa latejar, deixando o seu lado fofo totalmente de lado e mostrando o submisso que nasceu para ser:

— Se o senhor me permitir…

— Eu não só permito, como ordeno. E você vai ser bonzinho e obedecer a todas as minhas ordens, certo?

— É claro que irei. — Continuou beijando a mão e, dessa vez, começou a subir pelo antebraço, braço, pescoço, bochecha, até chegar no ouvido de seu chefe. — Faço tudo o que você quiser, Shoto. Absolutamente tudo.

Foi Shoto quem agarrou o rosto do atendente para beijá-lo, agarrando o corpo enorme com as pernas na urgência de sentir aquele caralho roçando no seu. 

E, para a alegria de Shoto, apesar do jeito fofo e alegre, Inasa era completamente diferente quando estava excitado. Era bruto, usava seus braços para apertar o corpo do gerente contra o seu. Shoto amava um sexo mais intenso e tinha certeza de que aquela força seria extremamente útil. 

Foi Todoroki quem rompeu o beijo, arranhando a nuca do parceiro até que ele começasse a gemer. Ainda lambeu os lábios dele, segurando sua mão e levando-a até os botões de sua camisa.

— Acha que essa cor combina comigo? — A voz saía mais grossa que o normal por conta da excitação.

— Com certeza, Shoto. — Contornou o tecido e alguns botões, sentindo um pouco do corpo perfeitamente definido e delicioso. — Mas, se me permite dizer, eu acho que você fica melhor sem ela.

Shoto precisou rir da ousadia de seu funcionário. Quem diria que ele poderia mudar tão rápido? Não que aquilo fosse ruim, muito pelo contrário. Tanto é que, como um bom gerente, Shoto sabia recompensar homens tão obedientes e submissos, e Inasa era do tipo que merecia muitas recompensas por ser um bom menino.

— Então por que não tira ela para mim?

Ele nem precisava pedir duas vezes. Imediatamente, começou a abrir os botões da forma mais cuidadosa possível, sentindo as mãos em seu rosto e sendo puxado para outro beijo, sem deixar de atender ao pedido do seu chefe. Quando livrou-se do tecido, colocou-o delicadamente no chão, enquanto os olhos permaneciam fixos no corpo tão impecável. Por deus, Shoto era perfeito! Inasa realmente merecia um rapaz como ele?

— Algum problema? — perguntou o gerente enquanto acariciava a nuca de seu parceiro. — Está com vergonha? Sou seu primeiro?

— N-não é meu primeiro, mas nunca fiquei com alguém tão lindo, Shoto. Você parece um príncipe, eu fico até sem jeito!

Por mais raro que fosse, Shoto ficava envergonhado com certos elogios. Geralmente, suas transas eram puramente carnais, onde ele fazia seu parceiro servi-lo e, no dia seguinte, cada um seguia seu caminho — sendo raras as vezes em que transou com o mesmo homem mais de uma vez. Porém, Inasa era tão submisso que chegava a ser ainda mais encantador, pois era exatamente o que atraía Shoto em um homem.

Ou seja, se dependesse de Todoroki, essa não seria a única transa entre eles.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

— Então trate seu príncipe como ele merece, Inasa. — Abriu bem as pernas, exibindo o volume visível no jeans escuro. — Assim como um bom súdito deve fazer.

— Claro, meu senhor. — Totalmente viciado naquela boca, Inasa não perdeu tempo e voltou a beijá-la, sentindo as mãos do gerente em suas costas e depois nos botões, abrindo um a um com pressa.

— Tire sua roupa — ordenou com um sussurro. — Estou louco para te ver sem nada. 

Shoto não moveu um único dedo enquanto observava aquele rapaz se livrando de todas as suas vestes. E é claro que, naquele momento, ver era muito melhor do que apenas sentir aquela quantidade absurda que Inasa tinha de músculos. Aquilo sempre foi óbvio, mas valia reafirmar o quanto aquele homem era fodidamente gostoso, puta que pariu. 

— Encosta aqui — empurrou o atendente contra o balcão usado para preparar as bebidas. 

Sem esperar qualquer reação de seu parceiro, Shoto começou a beijar aquele corpo enorme enquanto, aos poucos, ajoelhava-se diante do cacete que pulsou ao ser tocado.

— H-hmm, Shoto… v-você não precisa…

Shh, eu quero. — Substituiu a mão pela boca, dando um beijo na glande. — Você também é gostoso pra caralho, Inasa. Eu preciso te provar.

Encarando o parceiro o tempo inteiro, Shoto começou com uma longa lambida por todo aquele pau antes de começar a enfiá-lo na boca devagar, já que, com certeza, Inasa tinha o maior e mais grosso caralho que Shoto já teve o prazer de ver. Ainda assim, estava indo muito bem, e as reações do atendente deixavam tudo muito melhor. Agarrava-se ao balcão com força; a respiração extremamente pesada chegava a ser ainda mais excitante e, como se não bastasse, quando conseguiu engolir tudo, Shoto cuspiu o pau só para pedir, da forma mais sutil possível:

— Fode minha boca?

Voltou a abocanhar no mesmo segundo em que Inasa gemeu alto e revirou os olhos, louco para ver mais daquele lado tão encantador e dominante de Todoroki Shoto.

Como não era uma pessoa bruta — pelo menos, pensava não ser —, Inasa não atendeu àquela ordem de imediato. Começou agarrando os cabelos bicolores e, devagar, passou a mover o quadril para que o gerente o engolisse cada vez mais. Seu cacete latejava cada vez que Shoto engasgava-se, e aquilo só deixava os dois mais famintos. A saliva já escorria pelos cantos da boca de Todoroki, que já sentia o sabor do pré-gozo, ansioso para receber os jatos direto na garganta.

Porém, seus cabelos foram puxados com força antes que pudesse desfrutar disso. Acabou rindo da ousadia de Inasa, já que não havia pedido permissão para aquilo.

— Não vai me deixar provar da tua porra, meu súdito? — Provocou, lambendo a parte da glande que sua língua alcançou.

Sua resposta não veio em palavras. Com uma mão nos cabelos de Shoto, a outra passou a estocar o próprio pau, mirando-o em direção à boca que manteve-se aberta o tempo inteiro. Para melhorar, Shoto colocou a língua para fora assim que percebeu a intenção do parceiro e também sorriu da forma mais safada — e sexy — possível. Diante daquela visão tão linda e igualmente suja, não demorou para que um arrepio percorresse todo o corpo do careca enquanto ele ejaculava na boca daquele homem tão faminto. Estava tão próximo que nenhuma gota foi desperdiçada, e não engoliu nada antes que Inasa pudesse apreciar a maravilhosa visão de seu gerente ajoelhado entre suas pernas, com os olhos brilhando, os lábios inchados e a boca cheia de sua porra.

Ele era lindo. E gostoso. Ele era perfeito.

Em um segundo, Shoto estava engolindo o esperma e sorrindo como quem tinha acabado de realizar uma ótima refeição. No outro, estava no colo de Inasa, com as pernas em volta de seu corpo enquanto sua boca era beijada com a mesma fome das outras vezes. O atendente colocou-o sobre o balcão de atendimento, finalmente livrando-o da calça e da boxer já melada de pré-gozo.

— Eu q-quero tanto te c-comer, Shoto… — murmurou durante o beijo, enquanto jogava as roupas no chão, agarrando aquela bunda com força só para fazer Shoto gemer antes de começar outro beijo.

— Seja mais paciente. — Era irônico pedir isso quando ele mesmo seduziu o funcionário. — Afinal, eu tenho certeza de que você sabe fazer outras coisas além de enfiar um pau em um cu, ou eu estou enganado?

— De forma alguma! Na verdade… — Sorriu, parecendo até um pouco tímido mesmo diante de toda aquela situação. — Eu adoraria te chupar. 

Era aquilo que Shoto queria ouvir. Arranhou levemente o abdômen, subindo pelo peitoral até chegar no rosto de Inasa, virando seu rosto com delicadeza e apontando para o chão.

— Deite ali, sim?

Como sempre, Inasa obedecia de imediato. Jamais conseguiria dizer “não” a Shoto, principalmente quando ele estava louco para sentar na sua cara.

Engatinhou devagar até o parceiro, deliciando-se com aquele rostinho tão excitado e ansioso para chupá-lo. Ajeitou-se sobre o corpo enorme e desceu até o rosto com certa pressa, já que estava tão excitado quanto Inasa. E para acelerar ainda mais, o atendente voltou a agarrar sua bunda, finalmente enfiando o rosto entre ela e, logo de cara, deu uma longa lambida e já arrancou um belo gemido do gerente. 

Inasa era extremamente habilidoso com a língua, puta que pariu. Ele não só lambia como também penetrava Shoto com ela e também esfregava os lábios, espalhando saliva a ponto dela começar a escorrer pelos cantos de sua boca. Enquanto isso, para também dar prazer ao seu súdito, Shoto agarrou o caralho grosso com a mão e passou a estocá-lo, arfando cada vez que sentia os dedos marcando ainda mais a carne farta de sua bunda. 

Se Inasa já estava excitado por conta do oral que fazia e da punheta que recebia, ele enlouqueceu ainda mais quando Shoto gemeu seu nome. Foi uma única vez e veio acompanhada de um “mais, por favor”, mas foi tão delicioso que Inasa agiu por impulso e acabou deixando um belo tapa no rabo que ele lambia. Devido ao ângulo de sua mão, acabou não sendo tão forte, mas foi o suficiente para Shoto gritar e para o próprio funcionário parar o que fazia. 

O tapa não deixou Shoto tonto. Pelo contrário, ficou ainda mais faminto. Tanto é que levantou-se; os olhos brilhavam ao olhar para Inasa que, ao contrário dele, parecia extremamente preocupado.

— S-shoto… m-me desculpa! E-eu não queria…

O gerente não respondeu. Em silêncio, caminhou até o balcão, apoiando os cotovelos no móvel e empinando a bunda ao máximo que conseguia, rebolando lentamente enquanto sorria.

— Assim fica melhor para você me bater, não fica? Ah, e tem lubrificante na primeira gaveta da pia, pode pegar pra mim?

Como de costume, Shoto não precisava pedir duas vezes. Sequer parou para pensar o motivo pelo qual havia um objeto daqueles em um lugar tão visível, já que isso era o que menos importava naquele momento.

Mesmo com o lubrificante em mãos, Inasa queria saborear mais daquele príncipe. Ficou de joelhos diante daquela bunda gostosa e voltou a usar sua língua, contente por poder dar mais tapas na pele tão clara e facilmente marcada. 

Só parou de chupar o cu quando sua mandíbula já estava dolorida — e também porque não via a hora de estar dentro de Shoto. Deu uma mordida na nádega antes de abrir o tubo de lubrificante — que também servia como gel de massagem e tinha sabor de morango. Despejou um pouco na bunda de Shoto e deixou que escorresse até seu cu, e o sorriso que o gerente mostrou ao olhar para Inasa por cima do ombro deixou bem óbvio o quanto ele amava aquela sensação.

— Posso te beijar enquanto te preparo, senhor? Estou louco por isso.

— É claro que pode. — Gemeu de novo ao sentir os dedos deslizando pela sua bunda ao espalhar o líquido gelado. — Ah, e por favor, você realmente não precisa me chamar de “senhor”, Inasa. Me sinto velho demais.

— Perdão, meu príncipe. — Deixou uma bela marca na nuca antes de enfiar sua língua na boca que já esperava pela sua ansiosamente. 

Assim como o beijo, a penetração foi lenta. Inasa tinha dedos grandes e grossos, então sempre tinha o dobro do cuidado para preparar seus parceiros. Por outro lado, podia usar isso como uma desculpa para que seu beijo fosse ainda mais longo, pois nenhum dos dois queria interromper aquele gesto tão delicioso. As línguas se enroscavam cada vez mais à medida que Inasa movia seu dedo e Shoto gemia como um pedido de mais, e o contato só foi interrompido por um breve momento, quando o atendente enfiou o segundo dedo. Enquanto se beijavam, Shoto rebolava para sentir mais dos dedos em si, arfando quando sentia eles em sua próstata. 

Ao notar que Shoto estava bem relaxado, Inasa usou sua outra mão para continuar com os tapas que o gerente tanto amava. Cada golpe o fazia gemer mais durante o beijo e mover mais o quadril, ansioso por qualquer tipo de contato, e foi só depois de uma boa quantidade de porradas que Shoto afastou-se da boca do atendente, com os olhos brilhando de tesão e desejo e a voz arrastada, implorando:

— Me fode. Agora. — Deu uma última lambida na boca entreaberta. — Por favor.

Apesar da ordem, Inasa enrolou mais um pouco por dois fatores: primeiramente porque, apesar do pau estar coberto de saliva e esperma, jamais enfiaria sua rola sem deixá-la muito bem lubrificada. E, em segundo lugar, não transaria com Shoto naquela posição, o que chamou a atenção do príncipe, já que Inasa parecia estar adorando o fato de estapear sua bunda à vontade.

— Não quer me comer de quatro, querido? — perguntou ao ter o corpo virado. 

— De jeito nenhum. Eu quero olhar pra esse teu rosto lindo o tempo inteiro, Shoto. — Agarrou as pernas e encheu de beijos desde o pé até as coxas, e ali não soube decifrar se a coloração avermelhada no rosto de Shoto era um sinal de excitação ou vergonha.

De qualquer forma, ele era perfeito.

Claro que Shoto não reclamou daquela atitude, principalmente porque ele também estava animado para ver o rosto de Inasa enquanto o fodia. A mão enorme conseguiu, facilmente, segurar os dois punhos de Shoto sobre sua cabeça, impossibilitando-o de fazer qualquer coisa com elas. 

Não houve nenhuma troca de palavras depois disso. Inasa sabia que podia continuar, Shoto sabia que ele tomaria os devidos cuidados, então nada mais era necessário. Devagar, a rola grossa começou a invadir o buraco que piscava de tanta excitação, e mesmo que não estivesse acostumado a falar palavrão, o atendente não teve outra reação senão encher o corpo do gerente de beijos enquanto sussurrava mais elogios:

— V-você é g-gostoso pra caralho, S-shoto… — além de beijar, também lambia as gotas de suor e as lágrimas resultantes do prazer que escorriam pela bochecha. — Tudo em v-você é perfeito, p-puta que pariu. 

Apesar de estar sendo elogiado desde o começo daquela transa, ouvir aquele homem soltando palavrões deixava Shoto muito mais excitado. Mesmo com metade do pau ainda para entrar, o gerente começou a rebolar enquanto tentava, urgentemente, se soltar, sem sucesso. Inasa até chegou a sorrir diante da cena, pensando no quanto Shoto ficava lindo numa posição mais submissa. 

Mesmo louco para soltá-lo, Inasa manteve o parceiro daquele jeito até que todo o seu caralho estivesse dentro dele. Como um bom súdito, ainda esfregou a pele de Shoto para que não ficasse com marcas e, só então, o príncipe sorriu e agarrou os ombros largos, um pouco tonto por conta das sensações. 

Enquanto se acostumava, Todoroki encarava os olhos brilhantes de Inasa. Ele estava tão entregue que o gerente mostrou-se mais carinhoso do que costumava ser em suas fodas. Começou a arranhar o peitoral largo sem força, apenas para arrepiar o atendente, fazendo o mesmo com a outra mão nos cabelos raspados. Inasa chegou a esfregar o rosto na mão do seu superior como se estivesse pedindo por mais, e era maravilhoso ver como ele podia ser fofo e, ao mesmo tempo, bruto.

— Gosta quando sou mais carinhoso? — A voz era tranquila e até mesmo fofa. 

— Amo. — Ao contrário de Shoto, Inasa não disfarçava a voz carregada de tesão. — Mas você pode ser bruto comigo também. 

Oh. Shoto amava ouvir aquilo.

— Posso? Quer dizer que gosta de apanhar, Inasa? 

— Na verdade, nunca apanhei. Mas você me deixa ansioso pra experimentar isso, meu príncipe. Então, me trate do jeito que você quiser, tá?

O gerente deu um último sorriso, mostrando a língua para fora antes de morder o lábio inferior de Inasa, enquanto voltava a mover seu quadril como um pedido para que ele finalmente começasse a fodê-lo. 

Não houve beijo naquele momento. Shoto apenas gemeu alto o suficiente para que sua voz ecoasse por toda a confeitaria, fazendo com que Inasa latejasse dentro dele pela primeira vez. Foi ainda mais delicioso quando o príncipe começou a apertar o cacete que o fodia, repetindo o gesto como um pedido para que seu súdito acelerasse. Apesar de a visão de Shoto se contorcendo todinho com o pau dentro de si ser maravilhosa, Inasa precisava ser obediente e, se seu dono queria que ele fosse mais rápido e forte, ele obviamente iria. 

Contudo, apesar dos gemidos, Inasa sabia que podia fazer Shoto se sentir muito melhor. Mesmo sem receber uma ordem, desacelerou os movimentos por um breve momento, apenas para cuspir nos mamilos rijos de seu gerente e espalhar a saliva por toda a região. Mais uma vez, Shoto apertava o cu e revirava os olhos em resposta, e o súdito podia presenciar seu querido se contorcendo mais algumas vezes antes de voltar a meter do jeito que ele queria. Obviamente, sem parar de estimular a outra parte sensível do parceiro.

— Q-que sensível que você é, S-shoto… — A resposta foi outro gemido, agudo demais para alguém com uma voz tão grossa quanto a dele. — Isso é t-tão gostoso…

— Se é t-tão gostoso então m-me toque em o-outros lugares, Inasa… Faça seu príncipe g-gozar.

Novamente, ele desacelerou, ouvindo Shoto bufar em um sinal de frustração.

— Eu disse para me tocar, e não para- — Sua voz foi completamente cortada quando Inasa retirou praticamente todo o pau de dentro de sua bunda e enfiou inteiro e com força logo depois.

Mesmo tonto, sentiu a mão enorme agarrar seu cacete para masturbá-lo e já não sabia o que era mais gostoso: se era Inasa rebolando dentro de si e cutucando sua próstata ou se era a punheta gostosa que deixava sua visão completamente embaçada. Como sempre, ambas as coisas eram perfeitas.

— Onde quer g-gozar, Shoto? 

Impossibilitado de formar uma frase completa, o gerente só conseguiu apontar para o próprio peitoral. Inasa, então, mirou o caralho de seu príncipe para onde ele queria e continuou movendo o punho no mesmo ritmo até que Shoto voltasse a se contorcer enquanto ejaculava. Voltou a apertar o pau dentro de seu cu e toda aquela cena só deixou Inasa mais ansioso para lamber cada gota de Todoroki. 

Esperou até que ele estivesse mais consciente e puxou-se para fora, justificando-se antes que seu dono ficasse puto:

— Quero te limpar, Shoto. Eu posso?

Apesar de adorar o pedido, não foi tão bondoso dessa vez.

— Está sendo bem desobediente, Inasa. Pensei que não fosse assim.

— M-mesmo? — Se não estivesse tão excitado, Shoto afirmaria que Inasa era extremamente fofo quando preocupado. — Mil perdões, nunca foi minha int-

— Silêncio — cobriu a boca com o indicador. — Pode me limpar, mas use seus dedos em mim enquanto isso. 

— Você não vai me punir? — O olhar era de puro desejo, deixando claro que, diferente de um parceiro frequente de Shoto, ele não o desobedecia para provocar, e sim porque pensava em coisas para agradá-lo cada vez mais.

Apesar disso, naquele momento, sabia que Inasa queria ser punido, mostrando um lado que, além de submisso, era também masoquista. Tinha certeza de que ele estava louco para apanhar, e é por isso que Shoto não faria nada por enquanto.

— Não — respondeu com um sorriso, latejando ao ver seu funcionário tão frustrado. 

Determinado a agradá-lo ao máximo, Inasa prontamente enfiou dois dedos em Shoto e lambeu seu pescoço, arrancando um longo suspiro daquela voz gostosa e viciante. Não só lambeu como também chupou a pele do seu gerente, deixando marcas por todo o peitoral delicioso. Faminto, Shoto pedia por mais o tempo inteiro, e é claro que Inasa dava tudo o que ele queria. 

Totalmente comprometido com a própria palavra, Inasa não deixou uma gota sequer. No fim, ainda encheu o corpo de mordidas leves, desde o peitoral até o interior das coxas, e depois esfregou o cacete na bunda bem lubrificada, esperando por mais um pedido de seu príncipe, coisa que veio logo em seguida.

— Você é tão forte, Inasa… — passou a mão pelos músculos do parceiro que lembrava-se muito bem de já ter escutado comentários sobre sua força antes.

— Sim, sou. Consigo carregar qualquer coisa, Shoto.

— Então por que não me fode contra uma parede? Eu amo ser fodido assim.

Como já era de se esperar, Inasa o ergueu com um único braço com uma facilidade absurda, levando-o até a parede em que ficava o caixa e enfiando o caralho em seu cu assim que o corpo foi pressionado contra a superfície fria. 

Foi Shoto quem o beijou dessa vez, da forma mais atrapalhada possível por conta daquela posição e do corpo enorme que se movia o tempo inteiro. O corpo era agarrado com força; as costas eram arranhadas a ponto de machucar, mas isso estava bem longe de ser ruim para Inasa. Ele parava de meter só para que Shoto sentisse seu caralho latejando cada vez que as unhas marcavam sua pele, até que somente aquela dor prazerosa não fosse suficiente para ele.

— S-shoto… p-por favor, por favor, me b-bate. Por favor… — Implorava como se aquilo fosse a coisa mais urgente de toda a sua vida, e nem Shoto foi capaz de resistir àquilo.

— Mas que v-vadia masoquista… — Riu, largando o corpo do parceiro que até se afastou um pouco só para que ele pudesse ter uma visão melhor de seu rosto. — Q-quer mesmo s-ser tratado assim?

— Quero. E-eu te imploro, eu- 

O tapa foi muito bem dado. Foi tão forte que Inasa chegou a virar o rosto com o impacto, mas as reações foram exatamente como Shoto esperava: ele gemeu, latejou e apertou mais seu corpo. Quando o encarou novamente, o funcionário pediu por mais e, como estava bonzinho, Shoto o presenteou mais uma vez antes de agarrar o queixo com uma única mão.

— N-não está na p-posição de pedir coisas, q-querido. — Soltou um gemido alto e arrastado quando sua próstata foi atingida. — S-se eu achar que você m-merece mais, você t-terá.

Obediente como sempre, ele assentiu, parando de se mover por ordem de seu superior e começou a rebolar devagar dentro dele enquanto, mais uma vez, as línguas se enroscavam. Inasa rebolava tão bem que, se não fosse pela ideia que estava na sua cabeça desde o começo daquela foda, Shoto ficaria ali até que ambos gozassem.

Mas, com certeza, o que ele queria era bem melhor.

— Senta naquele sofá — murmurou, com as bocas coladas, aproveitando para mordiscar os lábios de Inasa, que fazia o mesmo com os seus.

— Claro.

Com Shoto no colo e sem sair de dentro dele em nenhum momento, Inasa caminhou até o sofá espaçoso no canto da confeitaria, o lugar preferido da maior parte dos clientes — e de Shoto e Touya também, mas obviamente por um motivo bem diferente.

— Toque apenas na minha bunda — ordenou, agarrando os ombros de Inasa enquanto começava a quicar devagar. 

Sem perder tempo, o careca agarrou a bunda com força. Ela estava tão sensível por conta dos tapas anteriores que só o toque fez Shoto arfar, mas em nenhum momento parou de se mover. Na verdade, a ardência só o deixou ainda mais ansioso para pular naquele pau enquanto pedia por mais tapas

— M-mas ela j-já está inchada d-demais — afirmou Inasa, preocupado.

— Vai me c-contrariar? — Substituiu as quicadas por reboladas para que pudesse se concentrar melhor na expressão de seu submisso.

— Não é i-isso, m-mas-

Shoto sabia que aquilo era mais uma recompensa do que uma punição, mas tinha certeza de que deixaria aquele caralho mais duro. Por isso, outro tapa foi dado, tão forte quanto os anteriores, o que atiçou Inasa o suficiente para que ele retribuísse o gesto na bunda de seu gerente.

— B-bem melhor, meu s-súdito.

Lambeu o canto da boca inchada do atendente antes de voltar a quicar com muito mais vontade, gritando cada vez que recebia outro golpe.

Mesmo louco para receber a porra de Inasa dentro de si dessa vez, Shoto queria ser um pouco mais cruel. Desconfiando que seu funcionário estava prestes a gozar — pois já fazia um tempo que havia gozado pela primeira vez —, o príncipe parou de se mover. Como ainda estava extremamente excitado, Inasa ficou até mesmo confuso com a atitude do parceiro, passando a acariciar a bunda ao invés de estapeá-la. 

— Está quase gozando, Inasa? — perguntou com a voz mansa, fazendo um carinho no rosto do rapaz.

— P-por favor… — A resposta nada a ver fez Shoto rir, dando tapinhas leves em Inasa para que ele acordasse.

— Não, meu súdito, perguntei se você está perto de gozar.

— H-hmm… e-eu estou, mas n-não sei se você me p-permitiria.

— Ah, que exemplo! Bom menino, Inasa. 

Recebeu um carinho atrás da orelha, apertando mais a bunda para tentar esquecer o pau que doía de tão excitado.

— E-eu sou, é?

— Sim, você é. E bons súditos fazem seus príncipes gozarem antes deles, certo? — Ele assentiu, ansioso. — Então, nada de esporrar enquanto eu não te sujar todinho, entendeu? Só depois disso que você vai poder gozar dentro de mim.

Foi bem claro quanto às suas ordens, e para agradar mais o seu querido submisso, encheu aquela boca de selinhos antes de evoluir para um beijo longo. 

Quando se afastaram, Inasa continuou usando a boca por toda a pele já marcada, além de uma mão no pau e outra na bunda, é claro. Usava bastante a língua, principalmente nos mamilos que faziam Shoto latejar a cada toque, e para deixá-lo ainda mais louco de tanto prazer, Inasa enfiava-se o mais fundo possível vez ou outra, já que não podia meter muito para não gozar.

A saliva de Shoto escorria pelo canto da boca a ponto de pingar, e cada vez que ele se sujava, Inasa fazia questão de limpar. Para finalizar, continuava enchendo seu dono de elogios, desde os mais fofos até os mais sujos, enfatizando o quão bom era fazer sexo com ele, o quão incrível ele era e o quanto ele queria repetir aquilo. Foi com uma última metida na próstata que Shoto arqueou-se o máximo que conseguia, gemendo o nome de Inasa extremamente alto enquanto, novamente, apertava o pinto que latejava em seu cu.

Aquele segundo orgasmo foi tão intenso que, dessa vez, quem ficou confuso foi o próprio gerente, completamente inebriado e murmurando palavras totalmente desconexas. Para ajudá-lo a relaxar, Inasa fez um cafuné e encheu o rosto de beijos, continuando com os elogios fofos.

— Quer parar, Shoto? Eu posso me virar sozinho, sem problemas.

Ainda um pouco lerdo, ele negou. Já não tinha forças para mover o corpo, nem mesmo para presentear o atendente com um tapa, então restava falar:

— Goze.

— Tem certeza? Você está cansa-

— Goze em mim, Inasa. 

Mesmo naquele estado, Shoto conseguia engrossar a voz de uma forma extremamente excitante, e não precisou de mais nada para que Inasa agarrasse sua bunda mais uma vez e voltasse a meter com ele em seu colo, sem que seu príncipe precisasse mover um único músculo. Como sabia que não tinha mais tempo, Inasa queria aproveitar aquele último momento da melhor forma: com o rosto colado ao do seu príncipe; os olhos bem fixos aos dele e com as mãos não em sua bunda, mas em sua nuca e cintura, para que pudesse segurá-lo quando ele desabasse em seu colo. 

Ser preenchido por toda aquela porra era uma das sensações mais deliciosas para Shoto, que não tinha uma foda tão intensa como passivo há um bom tempo. Queria beijar seu parceiro, mas estava esgotado demais até para isso. Então, apenas desabou para frente, deitando no ombro largo e recebendo um abraço aconchegante. Inasa começou a enchê-lo de beijos e carinhos, vendo-o soltar um gemido baixo quando encostou na bunda. 

Apesar de receber pedidos — lê-se ordens — para aquilo, ele se sentia um pouco mal por ver a bunda tão marcada. Por esse motivo, com Shoto no colo, voltou até o balcão onde havia deixado o lubrificante, contente por ele também servir como óleo massageador. Voltou para o sofá, saindo devagar de dentro do gerente ao deitá-lo de bruços e prontamente começou a massageá-lo, contente por, agora, ouvir apenas sons de alívio.

— Está gostoso? — Shoto assentiu. — Que bom. Desculpe por ser tão bruto.

— Eu gosto assim. Muito obrigado.

Não podia julgá-lo, pois também adorou ser tratado com mais brutalidade, e estava ansioso para poder repetir tudo aquilo. Estava emocionado demais? Talvez. Restava torcer para que Shoto pensasse o mesmo.

Com o óleo espalhado e a massagem feita, Inasa tratou de alimentar seu querido. Pegou uma fatia de bolo de genoise de chocolate com recheio de limão, juntamente de um chá gelado de pêssego preparado por ele mesmo. Ao acabar, Shoto pediu por mais, dessa vez queria a última fatia do cheesecake, e como um bom mimado, teve seu pedido atendido imediatamente. 

Ficou plenamente satisfeito após esses dois pedaços e mais um copo de chá, deixando Inasa tranquilo para fazer outras coisas.

— Eu vou limpar tudo, ok? — Afirmou ao terminar de cuidar de seu príncipe, que segurou sua mão em resposta.

— Você sabe dirigir?

— Sei, sim.

— Então pegue meu carro e vamos para casa.

— Hein? Mas e a sujeira?

Não é como se tivessem deixado o ambiente revirado. Na verdade, ele estava quase que totalmente em ordem, tirando o fato de que haviam transado em locais onde as pessoas comiam e havia suor e esperma ali.

— Keigo cuidará disso. Vai, me leva pra casa. — Estendeu os braços para o careca, parecendo até uma criança carente. 

Oficialmente, Inasa não sabia dizer “não” para Shoto. E não falava aquilo por trabalhar para ele, e sim porque aquele rapaz era, simplesmente, perfeito!

Como estavam a sós na confeitaria, Inasa vestiu apenas sua calça e entregou sua camisa ao gerente para que ele ficasse bem coberto ao mesmo tempo em que nada pegasse nas partes machucadas. Depois, juntou as roupas dele e carregou-o até o carro no colo, recebendo um beijo lento antes de fechar a porta do passageiro.

Como Shoto estava cansado demais, Inasa não puxou assunto. Apenas deixou o rádio ligado com músicas relaxantes, cantarolando algumas e chamando a atenção de seu gerente, que achou a cena fofa. Ele não parecia nada cansado! O quanto aquele homem aguentava, afinal? 

Honestamente, Shoto adoraria testar isso algum dia.

Quando chegaram à enorme mansão, Inasa elogiou o local com um sorriso no rosto, porém logo ficou preocupado com algo:

— Shoto, e os amigos do seu pai!? A casa não está cheia? E se nos pegarem?

Apesar de esgotado, ele gargalhou. Céus, nem lembrava disso! Como aquele rapaz conseguia ser tão bobo?

— Não tinha nada, Inasa. Falei aquilo porque transar com você lá era mais tranquilo do que aqui, porque sei que sou escandaloso e não quero incomodar minha família.

— Oh! — Foi como se uma luz enorme tivesse acendido dentro de sua cabeça. — Nossa, eu nunca ia conseguir adivinhar isso!

Definitivamente, ele era puro demais para algumas coisas. E Shoto gostava disso.

Aproximou-se para beijá-lo novamente, um pouco mais rápido dessa vez, antes de estender os braços para que fosse carregado para dentro da casa. 

Para a sorte do atendente, ninguém apareceu em seu caminho. Aquele lugar era enorme demais e trombar com alguém seria muito azar! Quando chegou ao quarto, elogiou o ambiente assim como fizera com a casa e, com cuidado, colocou Shoto em sua cama, como sempre tratando o rapaz como um verdadeiro príncipe.

— Está confortável? — Beijou a testa ao receber uma resposta positiva. — Certo. Então, onde eu durmo?

— Aqui — Shoto apontou para o lugar ao seu lado, grande o bastante para caber alguém do tamanho de Inasa.

— S-sério? Mas n-nem namoramos! Isso não é errado?

Ele realmente estava perguntando isso depois de chupar seu cu, ter o pau chupado, enfiar o caralho nele, engolir sua porra e encher sua bunda de tapas? Puta que pariu! 

Outra vez, Shoto gargalhou, puxando Inasa para um abraço, o que o deixou confuso, mas ele obviamente retribuiu.

— Não é errado, não se preocupe. — Deixou que ele se ajeitasse confortavelmente na cama e deitou em seu peitoral, sorrindo ao receber um cafuné e um beijo de boa noite.

~~

No dia seguinte, Shoto acordou com a cama vazia. Era cedo demais para o trabalho, então, provavelmente, seu querido funcionário estaria em algum lugar daquela mansão.

Felizmente, encontrou-o logo no primeiro cômodo que procurou: a cozinha. Animado, ele preparava um café da manhã para Shoto, fazendo questão de decorar o prato da forma mais alegre possível.

— Sempre vejo casais fazendo isso, então não vejo motivos pra não fazer o mesmo! Até porque você precisa se alimentar muito bem hoje!

Casal? Bem, era cedo para dizer que eles eram um, mas a ideia não parecia nada ruim. 

E enquanto comiam, Inasa já pensava no almoço:

— Preciso pensar em algo bom e um pouco rápido, já que preciso trabalhar e-

— Hoje é seu dia de folga — interrompeu, dando uma garfada no waffle impecável.

— Oi? Não, claro que não! Eu só folgo na quinta!

— Hoje é seu dia de folga, Inasa — repetiu, e ainda foi preciso uns bons segundos para que ele entendesse que, de fato, Shoto não queria que ele trabalhasse.

— Mas e Keigo e Geten?

— Eles se viram, não se preocupe. Eu ainda não tomei banho, estou ansioso para almoçar com você e quero que faça outro doce para mim hoje. Vai negar?

Os dois sorriram. Naquele momento, não havia malícia nenhuma no gesto, o que acabou deixando Shoto ainda mais pensativo sobre a questão de namoro.

— Não, de forma alguma, meu príncipe. 

Terminou beijando a mão de Todoroki, ansioso para servi-lo do jeito que ele merecia, não só hoje, como em todos os dias.


Notas Finais


Inasa louco p agradar e Shoto louco p dar eh a combinação PERFEITA gente por isso amo tanto esse ship
E, claro, meu muito obrigada aos anjos @chiitra e @chigiri pela capa e betagem! ficou tudo pfto assim como vcs,,,,,,,,,, <3

eh istooo, espero que logo mais eu possa trazer mais fics pra cá <3


【 2D c a f e 】
— fanfic por: @JohnnyZeppeli ・゚✧
— capa por: @chiitra ・゚✧
— betagem por: @chigiri ・゚✧
inscrições abertas, faça parte:
https://www.spiritfanfiction.com/jornais/2dcafe-menu-21305754


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