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História Você sempre foi minha. - Capitulo 47


Escrita por: ourmarques

Capítulo 47 - Capitulo 47


Acordo e logo vejo as horas era cedo seis da manhã e eu não havia dormido nada, o que havia acontecido na noite anterior havia me deixado desnorteada, e me tirou o sono.
Visto minhas roupas e saio do quarto indo até a cozinha ouvia barulhos vindo de lá, e espero muitos não encontrar Shin e para minha felicidade não era. Ino estava fazendo torradas e um delicioso café.

- Já está acordada? - Ela me pergunta e me sento na ilha vendo ela fazer maravilhas na cozinha.

- Eu sempre acordo cedo.

- Você é incrível mesmo porque para mim, acordar cedo é uma tortura. Eu sou um saco de manhã. - Ela reclama e me serve um pouco de café em uma xícara.

- Obrigada. - Digo e dou um gole, hum!

- Coma alguma coisa tem ovos e bacon, torradas o que você quiser. - Reviro os olhos e a encaro.

- Eu estou mudando minha dieta ok! Dessa vez é verdade. - Ela da risada e eu também.

- Você se alimenta extremamente mal amiga.

- Ok mas agora estou comendo olha só. - Digo e pego uma torrada. - Estou apenas começando o dia. Tenho que ir para o hospital hoje.

- Você trabalha demais. - Ela diz e era verdade minha vida era no hospital. Mas depois dele...

- Não tanto assim.. mas é importante né. - Ela sorri.

- Hoje eu vou para uma das minhas lojas. Por isso acordei cedo...

-Ino...- Começo a falar num tom sério e ela logo se cala e presta atenção em mim. - O Shin mora com você? - Ela franze a sobrancelha.

- Não ele não mora. - Ela lambe os lábios. - Ele dormiu aqui ontem, Sai e ele tem um relação muito próxima entre irmãos. Eles ficaram até tarde acordados. O que foi que aconteceu? - Ela pergunta ansiosa.

- Ele foi até meu quarto. - Omito a parte em que ele me vê apenas de toalha e provavelmente ficou duro, omito a verdade, de que ele tentou me beijar. - Ele falou um monte de besteira sobre me querer.

- Como uma declaração? - Mordo o lábio e faço uma cara feia.

- Eu estou de saco cheio dele sabe, não importa quantos foras eu de nele, ele é insistente. Estou ficando com nojo dele, esse é um dos motivos de eu não querer mais vir te ver se ele estiver aqui. - Ela levanta as sobrancelhas.

- Nossa ok eu não vou tramar nada, já parei com isso faz tempo mas ele parece se preocupar de verdade com você, ele gosta de você de verdade. Porém já entendi que não quer nada com ele, e sinceramente ele é muito insistente mesmo acaba ficando um saco. Eu não vou mais te chamar se ele estiver ok. - Ino diz e se levanta. - Tenho que me arrumar.

Concordo com a cabeça e ela sai o clima havia ficado estranho mas ela ia entender com o tempo.

Sasuke.

Já no carro voltando para casa do meu pai eu ligava incansavelmente para ela mas nada, nenhuma notícia eu estava ficando maluco. Madara, Obito e meu pai estavam no carro da frente, Itachi e eu no carro do meio e havia outro carro atrás de nós com nossos seguranças, Itachi e eu íamos atrás e nosso motorista guiava pela estrada.

- Agora você pode se concentrar na sua garota Sasuke. - Itachi diz e pega o seu celular.

- Você deveria calar essa boca. - Digo o afastando não conseguir pensar em nada mais a não ser ela.

- Ela está bem eu garanto vou pedir para encontrá-la.

- E você acha que eu já não pedi? - Grito. - Não é da sua conta e nunca mais me enfrente ou vou acabar com sua raça. Seu egoísta de merda.

- Porra Sasuke você é muito difícil.

- Eu fiz o que tinha que fazer né negociei e ganhei pra você, agora me deixe em paz. Porque de repente parece que você quer muito cuidar da minha vida. E da Sakura. Dando uma arma pra ela que merda está pensando?

- Você ainda não esqueceu isso né. Ela tem que aprender a se adaptar ao nosso estilo de vida se quiser continuar viva. - Ele diz calmo.

- Você não vai mudar ela e nem a transformar nisso que somos, ela é melhor. Não é como essas filhas da puta que você fica... - Paro e fico olhando em seus olhos. - Você a quer não é?

Ele fica em silêncio me olhando e então desvia o olhar para o teto do carro.

- Sasuke ela é toda sua não se preocupe. Mas se ela se cansar de você eu posso a entreter muito bem. - Agarro sua gravata o enforcando e o puxando para perto do meu rosto, queria que olhasse em meus olhos.

- Se chegar perto dela eu te mato, se falar dela eu te mato e se pensar nela te mato. - O empurro contra a porta. - Parem os carros. - Ordeno.

Assim dito os carros param e Itachi me olha confuso.

- O que tá fazendo? - Sem olhar para ele saio do carro batendo a porta, caminho até um dos nossos carros de trás e peço para que meus seguranças saiam.

Eles vão até o carro de Itachi, eu estava cansado disso tudo, e extremamente estressado pois nada estava sobe meu controle. Dou uma arrancada saio com uma alta velocidade, sozinho e não queria ser seguido.
Embora todos já saibam para onde eu iria.

Sakura.

Já estava no hospital em minha sala trancada, abro meu armário e pego algumas roupas que sempre deixo ali para reserva, afinal eu praticamente morava aqui também, passando dias e noites trabalhando muito, mas para minha frustração não havia muitas roupas íntimas apenas uma calcinha preta e fina de cetim, visto uma calça branca e uma regata branca também, uma regata branca sem sutiã não dava muito certo mas coloco o jaleco por cima que me cobre inteira então estava tudo sobe controle.

Com uma prancheta a baixo dos meus braços caminho afim de pegar um bom café quente antes de começar meu dia. De volta a minha sala paro em frente à porta com um delicioso cappuccino em mãos, dou um gole me deliciando. Mas pulo de susto quando sinto uma mão tocar meus ombros olho para trás rapidamente.

- Jesus glorioso o que foi isso? - Pietro se assusta também e então suspiro.

- Caralho... - Suspiro. - Você me assustou.

- Doida... Carla e eu estávamos com saudades de você, tem andado muito sumida. - Sorrio.

- Tenho dado muito suporte em outros hospitais ultimamente. - A mentira sai facilmente e ele da de ombros entrando comigo na sala.

- Como sempre... é muito bom vê-la. - sorrio me sentando em minha poltrona.

- Como tem sido as coisas por aqui? - Pergunto a fim de ficar por dentro do clima dos meus colegas de trabalho.

- Bem estressantes um verdadeiro jogos vorazes. - Faço uma careta pra ele. - Você sabe se estava ruim antes de você sumir agora está duas vezes pior.

Fico tensa com suas palavras e começo a estranhar aquilo, eu estava sempre preparada para qualquer coisa aqui, mas não parecia estar mais.

- A cada dia temos mais pacientes. - Ele termina e meu café também.

- Temos que sermos ainda melhores em tempos difíceis. - Digo colocando a xícara na mesa.

- Damos o nosso melhor sempre mas somos apenas humanos, e é por isso que Carla e eu vamos nos embebedar nessa noite. - Ele da risada. - Quer vir com a gente? Nós vamos relembrar os bons tempos. - Sorrio e aceito balançando a cabeça.

As horas do dias passam rápido pois estava tão concentrada em meus pacientes e seus exames delicados que mal paro para comer, eu agia como um robô.
Em minha sala por falta de roupas coloco meu blazer de antes por cima da regata branca e coloco meus saltos, pego também a arma e a faca, eu já estava cansada de andar com isso, mas eu não confiava em deixa- lá em lugar algum, apenas comigo. Ouço baterem na porta e me aproximo.
Olho pela brecha e vejo Pietro e Carla e só assim abro a porta.

- Por que passou a trancar sua porra mocinha? - Carla diz entrando e me dando um abraço delicado.

- Eu não havia percebido que a fechei. - Sorrio.

- Ok ok vamos logo que eu estou seca, preciso fumar e beber. - Pietro diz e nos arrasta para fora.

Ele estava reluzente todo de branco e com botas bem destacadas com um couro preto, Carla estava delicada com um suéter e calça jeans, seus cabelos loiros penteados para trás.
No carro cantávamos e ouvia Pietro falar mal de todo mundo, era bom estar de volta saber que eles não haviam mudado.

- Não pensei que fosse uma balada. - Reclamo assim que paramos em frente ao local Pietro revira os olhos pra mim e acende um cigarro.

Encaro o lugar barulhento enquanto adentramos ainda mais a aquele lugar, pessoas dançam e outras conversas entre si em grupos de amigos sentados em uma mesa comendo pizzas e tomam algum drink. Nós nos sentando em uma mesa e pedimos o mesmo drinks e pizza, eu estava com fome porém estava ainda mais com sede, os drinks chegam primeiro e o secamos rapidamente e já pedimos mais.

- Eu precisava disso já me sinto melhor. - Carla diz e suspira aliviada.

- Hoje eu estou caçando é disso que eu preciso. - Pietro diz e olha ao redor.

- Meu Deus você só pensa em sexo. - Da risada e complementa. - Nada melhor que isso para tirar todo o estresse.

- Não vi ninguém interessante até agora para minha tristeza. - Ele bufa frustrado.

- Relaxa logo aparece. - Digo e sorrio assim que vejo a pizza chegar.

- E você Sakura o que quer hoje? - Sorrio de canto.

- Comer uma boa pizza. - E fazer sexo com Sasuke a noite.

Meu pensamento involuntário me constrange e sinto minhas pernas tremerem, como só de pensar naquilo meu corpo ficava tenso e com o desejo a flor da pele. Encho a boca com massa e queijo... muito queijo... muito queijo.
Comemos e bebemos o suficiente para não ver a hora passar, Pietro já estava sumido por alguns minutos e Carla estava indo no banheiro pela quarta vez, eu permaneço sentada em meu lugar e pego o último pedaço de pizza para aproveitar o final do meu drink.
Abocanho um pedaço de pizza quando sinto um olhar sobe mim, olho ao redor mas não vejo nada, nada suspeito ou ninguém conhecido. Já havia passado das meia noite e o estabelecimento começa a ficar da vez mais vazio. Carla já havia voltado e agora ligava para Pietro que diz que já havia ido embora e acompanhado.
Eu já estava satisfeita e um pouco bêbada o suficiente então paro com a bebida.

- Quer que eu a leve para casa? - Carla me pergunta e logo fico confusa eu não poderia voltar para casa poderia? Sasuke havia dito que era perigoso.

- Eu posso ir mais tarde não se preocupe. - Ela faz uma cara emburrada e pula sentindo o telefone tocar, olha o visor e desliga. - Ligações de desconhecidos a essa hora?

Ela sorri balançando a cabelo mas o telefone volta a tocar, ela desliga e volta a tocar.

- É melhor atender. - Digo.

E assim ela faz logo após dizer "Alô" ela apenas escuta atentamente o que dizem do outro lado da linha. E então estica o braço entregando o telefone para mim.

- É pra você florzinha. - Ela sorri de canto e pega um tomate cereja colocando inteiro na boca.

Pego o celular e tensa olho o visor eu não conhecia esse número, se bem que não havia decorado número de ninguém além do meu mesmo é o da minha mãe.

- Alô?

- Olá Sakura. - Ele diz e meu corpo inteiro começa a formigar, olho para Carla que me olhava atentamente, logo fico com vergonha.

Por quê estava agindo assim? Tenho que tomar cuidado com o que vou dizer a ele, na frente dela que está prestando mais atenção em mim do que em qualquer outra coisa no mundo.

- Oi.. - Minha resposta soa ainda mais estranha pois eu não sabia o que dizer.

- Saia para fora eu vim te buscar. - Sasuke me pede.

- Sabe onde estou? - Pergunto e após um silêncio ele diz.

- Sim. - Sua voz estava ainda mais grave e podia ouvir quando soltava a fumaça. - Olhe ao redor pequena.

Faço isso e agora percebo que ao cantos haviam homens de preto disfarçados.

- Estou sempre de olho em você. Saia logo ou vou aí te buscar. - Ele desliga e mordo o lábio.

Olho para Carla que me encarava com um sorriso nos lábios.

- Quem era? - Respiro fundo.

- Um amigo apenas. - Digo.

- E como ele tem meu número? - Ela retruca. E fico ainda mais nervosa.

- Eu... eu não sei. - Ela sorri e pega a bolsa.

- Não vai querer mesmo uma carona? - Ela se levanta pronta para ir embora.

- Não se preocupe meu amigo vai vir me buscar. - Digo e ela me lança um sorriso malicioso.

- Então estará com uma companhia ainda mais interessante que eu?! - Ela me pergunta e se aproxima para me dar um beijo de despedida e lhe dou uma abraço.

- Até amanhã. - Digo e ela diz o mesmo.

Vejo ela saindo e permaneço sentada ainda digerindo a ideia de que ele estava aqui, estava com receio de ver ele depois do que fiz e talvez por isso permanecia paralisada em meu lugar. Eu me sentia como se estivesse o magoado, eu fugi dele mais uma vez e por que?

Eu sei que ele quer me proteger mas ficando perto dele não estou segura e longe dele menos ainda, foi por causa dele que estou nessa situação e é por isso que ele faz de tudo para estar perto e não deixar que nada de ruim aconteça, mas isso não é permanente, viver correndo risco é cansativo. Pelo menos pra mim. Eu amei Sasuke antes de descobrir o que ele era, e continuei o amando depois de saber o que ele era. Parte disso é culpa minha. Dói amar ele mas eu o amo mesmo assim.

 



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