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História Volim te - Capitulo 34


Escrita por: pilhaantonelli

Notas do Autor


Jesus demorei pra escrever, mas gostei muito do resultado. Espero que seja recíproco.
Comentemmmmm <3

Capítulo 34 - Capitulo 34


POV Alexandre:

Não consegui dormir pensando no dia que tive com a Giovanna. Eu sabia que ela ainda sentiria algo quando me encontrasse, não seria possível que ela conseguiria me esquecer tão facilmente. O que tivemos -e ainda temos- é intenso demais.

Passei a noite rolando de um lado a outro na cama, quando deu 6:00 resolvi levantar e procurar alguma pessoa que conseguisse arrumar o meu antigo apartamento até as 18h.
Liguei para várias, e quando estava quase desistindo achei uma senhora que estava disponível, é me garantiu que conseguiria arrumar tudo até o horário estipulado.
Combinei de encontrá-la no apartamento as 7hrs.

Dirigi até o apartamento com calma. Antes de entrar no condomínio vi um caminhão de mudança estacionado em frente.

Cheguei no meu andar e vi uma movimentação, a mudança era pra lá. Giovanna conseguiu fechar com a mulher a venda, e pelo jeito já estava tudo encaminhado para eles se mudarem hoje.

 

-Bom dia! –uma moça de cabelos curtos e loiros me cumprimentou enquanto eu destrancava a porta de casa.

-Bom dia.. –falei esticando minha mão na direção dela.

-Você é o Alexandre né?

-Sou eu mesmo, e você é a...? –imaginei que fosse a nova vizinha, mas queria saber o nome.

-Guilhermina! Prazer. –sorriu se distanciando. –Eu to me mudando hoje super as pressas porque é uma surpresa pro meu noivo, então desculpa se o barulho incomodar.

-Ah tudo bem, só to de passagem mesmo. –menti virando as costas.

 

Ela parecia ser simpática, mas confesso que achei bem louco a idéia de uma casa como surpresa pro noivo, mas cada louco com sua loucura.

 

Não demorou muito para Carmem, a mulher que eu contratei para limpar a casa, chegar no apartamento. Contei que só queria uma arrumação básica nas coisas, e perguntei se não seria muito se ela me ajudasse com o jantar. Expliquei que era para uma mulher muito especial, ela pareceu comovida com a situação e acabou aceitando. No embalo perguntou sobre como nós tínhamos nos conhecido, e eu com maior prazer falei toda a história, sem tirar nem por nada, cada briga, cada desentendimento. E quando contei que hoje em dia ela estava noiva, e eu queria reconquistá-la, Carmem me deu a idéia de comprar flores, chocolates, e espalhar algumas pétalas de rosa no quarto.

 

Sem pensar fui atrás de tudo isso, e dos ingredientes que ela me pediu para que pudesse fazer o jantar. Expliquei que ela era celíaca, então procuramos receitas boas e sem glúten. No final do dia, próximo às 18 horas estava tudo pronto. A casa estava irreconhecível, mudamos móveis de lugar, colocamos a mesa pro jantar, o sofá e o chão não tinham mais roupas espalhadas, estava tudo pronto para receber a Giovanna.

 

POV Giovanna:

 

Estaria mentindo se eu falasse que não me arrumei mais que o normal só pra ver o Alexandre.

Me programei pra chegar na hora marcada, não queria me atrasar, pois não tinha planos de sair de lá muito tarde. Eu estava me permitindo ficar com ele novamente, mas não queria cair no erro de trair o Murilo. Ele não merecia isso.

 

Peguei o carro e dirigi até o meu antigo condomínio. Pensar que estaria de volta a casa dele fez meu corpo estremecer. Alexandre sabia o que fazer para conquistar uma mulher, porque fez isso com tantas, que ele fazia até sem perceber.

 

Estacionei meu carro ao lado do dele. Cheguei no que era o meu antigo andar e sorri ao ver um tapete de boas vindas, no que era minha antiga porta. O som do meu salto no corredor fazia eco, parei na frente da porta que marca 318 e apoiei minha mão de leve. Uma onda de arrependimentos pairou sobre minha cabeça.

Eu estava sendo injusta com o Murilo. Como pude me deixar levar por aquele par de olhos negros penetrantes? Eu não devia estar aqui. Murilo tinha saído a trabalho, e eu estava ali, parada na frente da porta do cara que eu mais amei na minha vida.

 

Pensei em recuar, chegue até virar de costas, mas ouvi o barulho da porta sendo destrancada. Agora não tinha mais jeito.

 

-Ouvi o som dos seus saltos. –ele apoiou as costas na lateral da porta.

-Poderia muito bem ser outra pessoa! –ajeitei a alça da minha bolsa lateral.

-O som dos seus são únicos, consegui sentir também o cheiro do seu perfume. –ok, ele estava forçando uma barra.

-Poderia ser o perfume da sua nova vizinha. –sorri e coloquei minha mão na porta na altura do seu ombro.

-Ela já está em casa com noivo, dá pra ouvir daqui de dentro. –Ele saiu da frente da porta e esticou a mão pra dentro, como quem me chama pra entrar.

-Aham aham. -entrei, e vi que a luz na sala estava baixa. O apartamento estava muito diferente, e tinha um cheiro floral maravilhoso.

 

Sentei no sofá e Alexandre foi até a cozinha. Peguei minha bolsa e enviei uma mensagem para Murilo desejando apenas boa noite. Não obtive resposta como esperado.

 

Alexandre veio com um buquê de flores num braço, e na outra mão uma garrafa de champagne.

 

-Não sabia quais eram suas flores favoritas. –falou colocando o champagne na mesinha de centro. –Então pedi ajuda a Carmem, e ela falou que ficava lindo a mistura de rosas vermelhas, com brancas e a chuva de prata. –esticou o buquê na minha direção. E eu peguei meio sem jeito. –Espero que você goste.

-Obrigada. –sorri fraco, eu não entendi muito bem o nome de quem ajudou ele a escolher as flores, mas entendi Karen. –Quem te ajudou na escolha das flores mesmo? –Inacreditável que eu estava com uma pitada de ciúmes.

-Carmem, a mulher que veio aqui em casa... –antes que ele terminasse eu o cortei.

-Tá não precisa explicar, já entendi. –Soltei as flores no sofá. –Olha Alexandre essa foi a coisa mais bizarra que já ouvi, você trouxe uma mulher aqui na sua casa e pediu ajuda para escolher flores pra outra mulher?? Você é patético! –me levantei bufando.

 

Dei uns passos a caminho da porta e fiquei aliviada por ver que ele não veio atrás de mim, para me impedir. Destranquei a porta da casa dele e nada dele me segurar ou até mesmo me chamar de volta.

 

Deixei a porta aberta num protesto, e dei uns passos devagar para que ele pudesse me alcançar. E quando parei na frente da porta que até ontem era minha, ouvi uma voz muito, mais muito familiar. Franzi o cenho. E nesse instante Alexandre apareceu na porta.

 

-Eu sabia que você não iria embora! Carmem é a moça qu.. –fiz um sinal com a mão para que ele parasse de falar. E ele parou vindo na minha direção. –O que houve?

-Shiuu. –botei o indicador na frente da boca para que ele ficasse em silêncio.

 

Abaixei tirando os saltos e segurando-os na minha mão. Alexandre seguiu estático. Andei até a porta da atual moradora, a Guilhermina, e coloquei meu ouvido no porta com muito cuidado. Pude ouvir umas risadas altas. Dessa vez Nero veio atrás de mim, fazendo bastante barulho com o sapato. Reclamei franzindo o cenho, e ele se aproveitou da oportunidade para dar um beijo nas minhas costas que estava completamente nua, devido ao meu vestido. Apenas balancei a mão como quem pede para parar. E ele me obedeceu, vindo pra minha frente, observando-me fuxicar a vida alheia.

 

Paralisei quando ouvi a frase que eu, Giovanna, já tinha ouvido muitas e muitas vezes durante quase um ano.

 

-Você é única Gui! Vem me deixa tirar toda essa sua roupa. –A voz era inconfundível. Na verdade, poderia ser de outra pessoa. Vai ver eu estava pirando. Não podia ser ele. Ele estava viajando, essa hora deveria estar em SP.

 

Nero viu que tinha algo errado e segurou no meu braço.

-O que houve Gio? –sussurrou.

 

Não conseguia responder nada apenas senti meu corpo escorregando pela porta.

Isso não podia estar acontecendo de novo comigo.

 

-Gio! –Nero segurou todo o peso do meu corpo, senti tudo ficar embaçado, meu corpo se tremia por completo.

 

Apoiei meu braço no pescoço dele, e me lembrei do meu celular. Nero tentava me puxar pro seu apartamento de qualquer jeito, mas eu forçava pra ficar ali.

Precisava ter certeza de que quem estava lá dentro era o Murilo.

 

Disquei rapidamente o número de seu celular, e quando começou a chamar, o toque do telefone do Murilo ecoou dentro do meu antigo apartamento. Lagrimas começaram a rolar pelo o meu rosto.

 

Nero parecia te compreendido tudo.

 

Pude ouvir a voz do Murilo de dentro do apartamento.

 

-Preciso atender amor! É meu patrão.

Logo em seguida a chamada foi atendida.

 

-Oi amor, to meio ocupado no momento, mas o que houve? –ele sussurrava. Talvez se eu não soubesse da situação nem me ligaria nisso.

 

Alexandre tirou o celular da minha mão e desligou a chamada. Me puxou para mais perto de seu corpo, fez um leve carinho na minha cabeça, e num rápido movimento me pegou no colo e caminhou comigo nos braços até o seu apartamento.

 


Notas Finais


beijiiiin, qualquer coisa @pegaaxcobra


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