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História Volim te - Capitulo 6


Escrita por: pilhaantonelli

Notas do Autor


perdi a linha na hora de escrever e acabou saindo esse capitulo enorme hehehe

Capítulo 6 - Capitulo 6


POV Giovanna:

Cheguei do trabalho as 21:30, segunda-feira era o pior dia de trabalho pra mim, sempre tinha reunião. E isso me deixava tão estressada, claro que a TPM ajudava, estava com os nervos a flor da pele. Procurei a chave de casa na bolsa, e reparei que estava muito silêncio, Alexandre não devia estar em casa. E por curiosidade apoiei meu ouvido na porta dele no intuito de conseguir ouvir algo, mas nada ouvi.

Segui para minha casa e tranquei a porta, joguei a bolsa no chão mesmo, tirei as sapatilhas, e a blusa, ficando só com a calça jeans e sutiã. Deitei no tapete de veludo que tinha no meio da sala, e ainda deitada tirei a calça. Fiquei alguns minutos olhando para o teto, e resolvi ir comer alguma coisa, levantei e fui até a cozinha, abri os armários, geladeira, mas não tinha que me agradasse. Então pensei em pedir uma pizza, mas não tinha o número de nenhuma ali perto. Pensei um pouco, e lembrei que no corredor tinha um quadro de avisos, e tinha alguns panfletos de comércios na proximidade, devia ter o numero de alguma pizzaria, é claro.

Como tava silêncio quando cheguei, e não ouvi o barulho da porta do vizinho, resolvi ir do jeito que eu estava, de calcinha e sutiã, ia ser rápido mesmo, e nunca que eu daria o azar de ele chegar do trabalho, ou de qualquer outro lugar justamente naquela hora.

Destranquei a porta e deixei entreaberta, coloquei a cabeça no corredor, e não vi movimentação. O quadro era depois da porta do Alexandre, fui andando na ponta do pé, e com o celular na mão para anotar o número, o sensor de presença não acendeu então fiquei forçando a vista para achar algum papel de pizzaria e quando achei, desbloqueei o celular para começar a digitar.

-35267...- fui falando os números altos, quando fui surpreendida pelo barulho da porta abrindo, e se eu estava no corredor, só podia ser meu vizinho. Não imaginei que ele estivesse em casa, tava tudo tão silencioso. Apressei-me para tentar chegar a minha porta antes dele me ver de calcinha e sutiã, e quando fui fechar a minha porta ele colocou o pé na frente, me impossibilitando de fechar.

-Oi. Como estamos?- ele falou baixinho e eu coloquei a cabeça pra fora da porta, escondendo o meu corpo (ou pelo menos tentando).

-Estamos bem, na medida do possível.- Falei jogando o cabelo pro lado- E você?- será que ele não tinha percebido a situação inusitada na qual eu me encontrava??

Percebi que ele tirou o é da porta, e apoiou na lateral da mesma cruzando os braços. Ele virou o rosto pra tentar me olhar melhor, e franziu o cenho ao perceber que eu estava de sutiã.

-Estou ótimo... Giovanna você quer me matar?- sua voz saiu num tom cheio de desejo (ou será que eu ouvi coisa aonde não tinha?), ele se aproximou jogando o peso do corpo na porta de uma forma que me obrigou a abrir mais porta.

-O que eu fiz?- falei pausadamente e já aceitando o fato de que ele faria de um tudo para me ver só com a roupa que eu estava.

-Abre a porta.- ele disse, dando aquele sorriso safado. Meus braços começaram a tremer de nervosismo. Olhos cativantes não desviaram dos meus. Achei que fosse morrer antes mesmo de me decidir se abriria a porta ou não.

Balancei a cabeça em negativa.

-Tudo bem, se preferir eu falo com você outra hora.- ele virou as costa, e senti como se pra ele tanto faz me ver ou não. Mas eu queria provocá-lo.

-Ei, Alexandre. Espera.- ele olhou para trás com uma carinha de cachorro que caiu da mudança.- Eu tava pensando em pedir uma pizza. Quer me acompanhar?- quando terminei a frase me toquei do que tinha falado, eu tinha convidado um completo desconhecido, para comer pizza comigo, dentro da minha casa. Tudo bem que ele era meu vizinho, mas ele poderia me achar bem atirada, ou será que ele entenderia isso apenas como a política da boa vizinhança?

-Tem certeza? Não quer se vestir antes?- ele falou soltando uma gargalhada e levantando a sobrancelha- Eu espero, pode deixar.

Encostei a porta e voei pro quarto atrás de uma roupa, peguei um short jeans que aparecia quase a minha bunda toda, mas foi o primeiro que eu vi, e uma blusa branca soltinha. Me vesti correndo e sai pra abrir a porta. Quando abri a porta vi Alexandre mexendo no celular. Colocou o mesmo no bolso e falou me encarando.

-Então vizinha, o que acha de comermos a pizza na minha casa? Eu aluguei um filme na televisão, e se você quiser me dar a honra da sua companhia eu iria adorar.- falou se aproximando bastante de mim. Precisei dar um passo para trás, pois a impressão que tive foi a de que o sem-noção iria me beijar ali mesmo- Eu não mordo... Bom, posso morder se você quiser- Piscou e eu gelei- Vem, entra.

Não consegui pensar muito, quando dei por mim já estava na sala dele. O apartamento era do mesmo tamanho e jeito que o meu, só trocavam os cômodos. Era aparentemente limpa, mas bem bagunçada, roupas, taças e copos espalhados por todo o lado. Tinha fotos penduradas na parede, mas não consegui enxergar bem.

-Então vizinha, quer mesmo pizza ou quer pensar em outra comida?- ele falou já da cozinha.

Só eu tinha visto malicia na frase? Sentei no sofá e respondi

-Bom vizinho, você que sabe, a minha idéia era comer pizza. Mas você me sugere algo mais gostoso?- falei entrando no jogo dele.

Ouvi ele rir.

-Bom vamos pedir um japonês então. Aceita um vinho ou um espumante?- ele falou já com duas taças na mão

-Vou ficar com vinho!- falei pegando as taças e colocando-as na mesinha de centro

Olhei para o chão e vi uma calcinha fio dental “Aonde você está se enfiando Giovanna?” pensei bufando.

Ficamos conversando e bebendo até que o interfone tocou e Alexandre foi buscar a comida. Aproveitei para ver as fotos de mais perto. Eram muitas, uma ele tava com uma galera no bar, uma com uma mulher na piscina, e outra segurando uma medalha e um troféu.

-Gostou das fotos?- ele falou me tirando do transe, e me assustando

-É, você é bem fotogênico- falei me juntando a ele na mesa para comer.

-Sou bom eu outras coisas também, basta que prove!- ele falou sem olhar pra mim, senti meus pelos se arrepiarem.

Passou um filme pornográfico de dois nós dois na minha cabeça. Com direito a tudo!

Ele encheu minha taça e comemos no mais completo silencio. E quando ele acabou encheu sua taça e pousou seus olhos sobre os meus.

-O que acha de comermos uma torta de sobremesa?- ele falou catando os pratos da mesa

-Por mim tudo bem, mas aonde vamos achar um lugar que venda aberta agora?

-Eu comprei uma torta ontem, mas acabou que nem comi, você aceita?

-Claro, mas só um pedacinho, e logo depois vou pra casa, amanha acordo cedo pra trabalhar e já esta bem tarde.- falei enquanto o seguia ate a cozinha.

-Pensei que fossemos ver o filme, mas tudo bem. Deixa isso pra outro dia

-Ahh Alexandre... é que eu não sei se vou estar te atrapalhando, melhor deixar pra amanha, ou depois. Posso te fazer mais uns 30 minutos de companhia, vou só dar um pulinho lá em casa para pegar meu celular e já volto.- Falei virando as costas.

-Tudo bem, quando voltar é só abrir a porta, vai estar encostada.

Entrei em casa e fui a procura do meu celular, que foi bem difícil de achar. Tava na minha bolsa, lááá no fundo.

Tranquei a porta de casa e parei na frente da porta do Alexandre, fiquei um tempo pensando se entrava, ou se tocava a campainha. Então dei duas batidinhas na porta e entrei avisando.

-Alexandre, eu to entrando ta?- falei enquanto encostava a porta- Nero- chamei sem sucesso- Ai meu deus será que aconteceu alguma coisa?- fui andando até a cozinha e não o encontrei, a mesa estava posta, a torta estava lá, com os pratos e taças cheias de vinho.

Fui andando pelos cômodos e cada vez que entrava em um falava “Licença” como se ele fosse me responder. O ultimo cômodo foi o quarto, a luz do quarto estava meio baixa, dava aquele clima sereno e sexy ao mesmo tempo.

-Alexandre...- Falei baixinho e travei quando o vi- O que..?- ele estava deitado vestindo apenas uma cueca branca. Ele abriu a boca, mas desistiu de falar. Largou o travesseiro e se levantou, ficando de pé na minha frente. Deu um passo na minha direção, e imediatamente dei um para trás. Seu sorriso foi embora dando lugar a um olha selvagem, que me deixou perplexa.



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