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História Vondy : uma história policial - Verdades


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite queridos leitores! Está aí mais um capítulo fresquinho pra vocês. Espero que gostem!

Capítulo 30 - Verdades


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Verdades

- Agora eu quero saber de tudo, Dul! O que vocês fizeram? - Anny perguntou.

- Eu já te disse, Anny. - Dulce falou, sem paciência. - Nos divertimos muito e todos os dias o Ucker me levava em algum lugar incrível para nos divertir.

- É que você não me contou todos os detalhes de tudo o que fizeram durante esse mês que ficaram lá! - Anny cobrou, gesticulando com as mãos.

- Anny, eu não me lembro de todos os detalhes! - Dulce respondeu.

- É claro que lembra, só não quer contar.

- Não, não é isso, Anny! Algumas coisas eu não posso te contar tudo, entendeu?

- Tá, tá bom! Ética profissional! - Anny sorriu.

- Como? Ética profissional? - Dulce repetiu, sem entender.

- É, Dul! Ética profissional! - elas sorriram.

- Está bem, Anahí Giovana! Mais uma vez, você ganhou! - ela falou, se dando por vencida. - Conheci diversos lugares, fizemos diversos programas juntos, divertimos na... - Christopher interrompeu.

- Anny? - Ucker chamou. - Você está aí?

- Ai, que ódio! O Ucker tem o dom de atrapalhar meus segredos secretos! - Anny resmungou. - Entra, Christopher Uckermann!

- Nossa, Anny, você continua a mesma insuportável de sempre! - ele afirmou, entrando no quarto rosa da irmã. - Dul, eu vim pra te levar em casa, quero ter uma séria conversa com você, tudo bem? - disse ele.

- Ah, claro! Tchau, Anny. - Dulce deu um abraço na amiga e saiu do quarto.

- Já estão indo? - Alê perguntou. - Fica mais um pouco, Dul!

- Temos que ir, Alê! Depois eu volto! - Dulce abraçou sua sogra e foram embora.

Alguns minutos depois, chegaram em frente ao apartamento da Dulce.

- Dul, vamos recomeçar a operação amanhã, tudo bem? - Ucker afirmou.

- Pode me pegar aqui em casa às sete? Depois, temos que ir para a delegacia!

- Pode ser, meu amor! Mas você está preparada? - perguntou, preocupado.

- Na verdade, não sei, mas temos que retornar ao trabalho! - ela finalizou, dando um beijo nele e entrou para dentro de seu apartamento.

Dulce foi para seu quarto e abriu uma caixa que seus pais tinham dado para ela no seu aniversário de dez anos. Dentro, tinha vários livros de seus contos preferidos : contos policiais. Ela se permitiu chorar, fazia tempo que não abria aquela caixa de madeira, que seu próprio pai havia construído. Apesar de ter apenas dez anos quando ganhou aqueles livros, Dulce já amava contos policiais desde que aprendeu a ler. Talvez pela aventura, mas talvez pela profissão que ela ainda não sabia que já tinha adquirido. É claro que eram contos, por isso, era fictício e adaptado para crianças.

Flash back on

- Então, ele se entregou para a polícia, pois roubar é crime! - seu pai contou.

- É tão simples assim prender um bandido, papai? - Dulce perguntou.

- Só nos contos, meu amor, mas na vida não é nada simples e fácil! Exige cuidado e conhecimento. - disse ele.

- Eu quero ser uma polícia, papai! - ela afirmou, como se estivesse prevendo seu futuro.

- Você pode ser o que quiser, desde que faça as escolhas certas, minha filha! Se plantar a semente do bem, seu jardim irá crescer as flores do bem, mais coloridas e cheias de vida e você dará conta que fez a escolha certa, que sua semente nasceu! Se preferir plantar a semente do mal, você colherá a discórdia e o sofrimento. Pense com carinho em cada passo que dar em sua vida e analise seu chão. Você poderá escolher o caminho do bem, mas seu inimigo poderá mudar as trilhas desse caminho.

- Como eu vou saber qual é o caminho do bem e qual é o caminho do mal, papai? - Dulce perguntou, curiosa.

- Não sabemos, apenas buscamos! - ele deu um beijo na filha e se despediu dela para que descansasse.

Como eu queria meus pais aqui comigo, me mostrando o melhor caminho. - Dulce pensou, enquanto pegava uma foto dela e seus pais, que ela nem sabia que existia.

- Dulce, você está aí? - Poncho chamou.

- Estou aqui sim, Ponchito! - ela respondeu, com a voz trêmula pelo choro. - Entra, por favor!

- O que houve, Dul? - Alfonso perguntou, preocupado, entrando no quarto dela. - Porque está chorando, Dul? Sabe que eu não gosto que... - ele nem terminou de falar e abraçou a amiga, vendo o que ela segurava nas mãos. - São seus pais, Dul? - ela negou com a cabeça.

- É que eu estava pensando em tudo o que aconteceu e o que pode acontecer! - disse ela, chorando no ombro do Poncho.

- Não fique assim, tudo vai dar certo, Maria! Amanhã, vamos estar rindo de tudo isso. - ele passava segurança pra ela, acariciando os longos fios  vermelhos de cabelos que ela tinha.

- Tem razão, mas o amanhã poderá ser tarde!

- Nada melhor que viver um dia após o outro, agir naturalmente e não tentar precipitar as coisas! - disse ele. - Estou aqui com você, minha irmã! Nada de ruim vai te acontecer.

- Eu te amo muito, Ponchito! Você sempre me faz bem.

- Não vem me fazer chorar, Dulcita! Eu também te amo muito, sabia? - Poncho dizia, enxugando as lágrimas dela. - E como foi de viagem? Como foram suas férias? Quero saber de todos os detalhes!

- A convivência está te afetando, Alfonso! Você está conseguindo ser pior que a Anny, sabia? - Dulce brincou.

- Não exagera, Dul! A Anny é muito dramática, ninguém merece.

- Pode ser, mas você está apaixonado por ela, que eu sei! Vai negar?

- Claro que não, não vou negar! Eu amo a Anny de uma forma inexplicável e acho que ela sente o mesmo por mim. 

- Eu sabia, Ponchito! Vocês se amam.

- Fez alguma coisa pra comer? Estou morto de fome! - ele perguntou, fazendo movimentos circulares com as mãos na barriga.

- Não fiz nada, não tenho dom pra cozinhar como você!

- Quer me ajudar? Vou fazer um macarrão com queijo. - disse ele.

- Tá, tá bom! Vamos? - Dulce respondeu, se dando por vencida e seguindo Poncho até a cozinha. Cerca de trinta minutos depois, terminaram de fazer o jantar e ficaram conversando sobre o último mês. - Poncho, eu vou dormir! Amanhã tenho que acordar cedo, vamos reiniciar a operação! - Dulce se levantou entre bocejos.

- Mas já? Não vai pegar nenhuma semana de folga? - Poncho perguntou.

- Ponchito, fiquei um mês de férias e nem disse nada para o Felipe, ainda tenho que me justificar com ele. - ela deu um abraço nele e foi para seu quarto.

No dia seguinte, Dulce acordou às seis da manhã, tomou um banho rápido de água fria, tomou um café com leite e torradas e foi para seu quarto se arrumar, pois adorava ficar linda para o Ucker. Estava distraída, escolhendo as armas a serem usadas, quando a campainha tocou.

- Bom dia, minha linda! Está preparada? - Ucker a cumprimentou com um rápido selinho.

- Estou um pouco nervosa! - ela respondeu, mostrando as mãos, suadas e trêmulas.

- Não fique assim, tudo bem? Eu estou aqui do seu lado, não vou deixar que nada de mal te aconteça, nem que para isso, tenho que dar a minha própria vida! - disse ele, abraçando-a. - Vamos?

- Eu só vou pegar meu revólver! - ela entrou em seu quarto e saiu segundos depois. - Agora, podemos ir.

Dulce narrando :

Acordei às seis horas da manhã hoje, queria me preparar para continuar a operação, mas meu pai não saía da minha cabeça. Eu tenho certeza que ele quer me dar segurança, mesmo que não esteja mais nesse mundo. O Ucker chegou às sete horas como combinado e fomos para a delegacia. Apesar de tudo, ainda tínhamos que falar com o Felipe.  Quando chegamos, fiquei tensa, não sabia se ganharia um abraço por ter me distanciado desse caso alguns dias, ou se ganharia um sermão por não ter dito nada à ele.

- Quer que eu entre com você? - Ucker perguntou, vendo que eu estava à sua frente.

- Obrigada, meu amor, mas não se preocupe! Quero falar com o Felipe a sós, pode ser? - perguntei e ele assentiu, me dando um longo e apertado abraço. Entrei na sala do delegado e ele conversava amigavelmente com duas pessoas, dois homens, pra ser mais exata.

- Du... Dulce? - ele falou, surpreso. Acho que não esperava minha chegada repentina. - O que... o que houve?

- Licença, Felipe! - um dos homens disse e saíram da sala.

- Dulce? O que aconteceu? Onde estava? O que houve? Te sequestraram? O Michael sabe que estão vivos? - Felipe interrogou, quase sem respirar.

- Eu sei que fiz errado, mas a verdade é que eu e o Ucker tiramos umas férias! - respondi, trêmula de nervosismo.

- Como? Por quê? Por que não me disseram nada?

- Desculpa, Felipe, mas a verdade é que eu não podia dizer à ninguém!

- Eu te dei essa ideia, te apoiei! Eu tinha o direito de saber, não acha? - ele perguntou, ainda estranhando.

- Eu sei, Felipe, mas o que importa é que estamos de volta! Vamos começar o trabalho agora! - afirmei.

- Não precisa, Dulce Maria! Sabe aqueles homens que acabaram de sair? São os meus mais novos policiais. Eles assumiram o caso e estão ocupando o lugar de vocês agora! Será que pode sair da minha sala? - disse ele, de forma fria.

- Tá falando sério, Felipe?

- Acha que eu sou obrigado a te esperar, Dulce Maria? Se tivessem me falado sobre essas férias, eu tinha cedido à vocês e estariam comigo agora! Pode me deixar trabalhar em paz? - Felipe se levantou e abriu a porta para que eu saísse. Não quis revidar, apenas assenti e saí sem ao menos olhar pra ele de novo. Eu estava completamente dividida, não sabia se ficava feliz por não continuar com a operação, ou se ficava triste, pois já não iria mais continuar e queria, mais do que nunca, fazer justiça.

- Amor, como foi? - Ucker perguntou, observando meu estado. - O que aconteceu pra estar assim?

- Estamos fora da operação, Chris! - o abracei forte e comecei a chorar.

- Fica feliz, meu anjo! Estamos longe de tudo, agora poderemos andar tranquilos, sem medo, sem disfarces! - ele sorriu, na tentativa falha de me animar.

- Ucker, eu não gosto de começar nada sem terminar! - respondi. - Eu estou triste! Depois, mesmo estando fora desse caso, o Michael vai nos matar.

- Vamos embora, tudo bem? - ele me guiou até o carro e seguimos até em casa. Desci do carro e entrei em meu apartamento, sem me despedir do Christopher. O Chris só foi embora quando teve certeza que estava tudo bem comigo. Mais uma vez, ele respeitou minha decisão.


Notas Finais


Até o próximo capítulo! Beijos.


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