1. Spirit Fanfics >
  2. Vondy : uma história policial >
  3. Início da investigação

História Vondy : uma história policial - Início da investigação


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá leitores! O que estão achando da fanfic? Espero que estejam gostando. Vamos para um novo capítulo???

Capítulo 4 - Início da investigação


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Início da investigação

- A operação vai começar! Vai vir aqui ou quer que eu te busque aí? - ele perguntou. O que eu iria responder? Eu não queria ver o Felipe, com certeza, estaria muito bravo comigo, mas também não queria ver o Christopher, entretanto, sei que deveria aturá-lo. O que eu faço? - Então Dulce Maria! Não temos o dia todo. Vai vir aqui ou quer que eu busque você aí? - perguntou. Que ódio desse garoto abusado, dá vontade de atirá-lo em um poço.  Eu não sei o quê, mas eu deveria responder.

- Pode vir me buscar, não quero ter que olhar para a cara do Felipe. - Dulce respondeu. - Mas anda logo, antes que eu me arrependa.

- Fique pronta, já estou saindo.

Ai, que abusado, mas tudo bem.

Dulce narrando:

Assim que terminamos a ligação, tomei um banho, arrumei meu cabelo e o deixei solto. Fiz uma maquiagem leve e praticamente me banhei de perfume, lembrei que quando eu e o Christopher nos beijamos, ele disse que eu sou cheirosa. Não queria que essa opinião dele mudasse, afinal, amo me cuidar e ficar linda. Vesti uma saia azul escuro, justa e confortável. Na parte de cima, estava com uma blusa branca e uma jaqueta preta. Quando estava retocando a maquiagem, a campainha tocou e fui atender.

- Nossa Dul, você está linda! - Ucker me elogiou, assim que abri a porta. Fiquei um pouco constrangida. Tudo bem que eu queria receber um elogio dele, mas não imaginava que fosse assim. - Seu cheiro é único e maravilhoso. - continuou, cheirando meu pescoço.

- Entra, Ucker! - respondi, meio sem jeito. - Eu vou pegar minha bolsa e já vamos.

- Fique a vontade, não estou com pressa! - disse ele. Christopher parecia estar hipnotizado. Fingi que não ouvi, fui até meu quarto e me olhei no espelho. Estava perfeita pra começar a operação. Peguei minha bolsa e saímos. Ele até que foi cavalheiro, abriu a porta do carro para que eu entrasse. Não queria puxar muita conversa, estava evitando falar com ele, mas...

- Obrigada Ucker! - respondi. - Não precisava ser tão cavalheiro.

- Não tem que agradecer, dizem que temos que servir bem as deusas! - respondeu. - Eu não te conheço bem, mas você deve ser a deusa da beleza, não é? Afrodite deve ter inveja de você.

- Que é isso, Ucker. Você tá me deixando sem jeito. - respondi.

- Não precisa ficar sem jeito. Se toda vez que ouvirmos a verdade, ficarmos assim, nunca ficaremos confortáveis e seguros.

- Onde vamos? - tentei mudar de assunto.

- Vamos no primeiro endereço que temos. Pode ler pra mim? Esqueci. - Acho que ele disse isso pra ouvir minha voz.

- Tudo bem! - assenti. - Sán Ángel e Coyoacán, Plaza del convento, café nuestro gusto, 525.

- Vamos lá, então! - ele parou o carro e digitou o endereço no GPS. Seguimos adiante e paramos em um dos pontos turísticos mais visitados de todo o México. Tinha vários cafés, lojas e restaurantes modernos, tudo muito luxuoso, não é qualquer um que poderia bancar aquela vista magnífica. Sem contar com os hotéis confortáveis e chamativos.

- E aí, não vamos descer? - perguntei.

- Vamos! Vou estacionar o carro! - ele respondeu. Alguns minutos depois, o carro estava estacionado e Christopher pediu que eu ficasse alí dentro.

- Fica aqui Dul, já volto! - ele me deu um revólver com três balas e saiu. Fiquei quieta, mas pensei que algo de ruim pudesse acontecer. Queria ficar no carro, mas tinha medo que algo acontecesse com o Ucker e resolvi seguí-lo.

Christopher narrando:

Assim que saí do carro, verifiquei a rua e estava praticamente vazia. Levava dois revólveres carregados, um de cada lado da minha calça, que era adaptada para portar armas, um spray de pimenta e um cartucho de balas, caso precisasse. A Dul deveria estar com muita raiva por não querer deixá-la vir, mas ela estaria mais protegida lá. Continuei andando e vi uma movimentação estranha em frente ao café, tinha dois carros pretos, luxuosos, não me recordo o nome. Me escondi atrás de uma banca de jornal e esperei alguns segundos. De repente, alguém saiu de um dos carros e parecia tentar um diálogo nada amigável com o motorista do outro carro. Tentei chegar mais perto, mas senti alguém pegar em meu ombro. Fiquei paralisado, pensando que fosse um deles, mas logo reconheci o cheiro doce, que eu adorava. - Dul, o que faz aqui? - perguntei, sem me virar. - Não te pedi pra que me aguardasse no carro?

- Eu não podia deixar você aqui só, correndo perigo! Essa missão é em dupla, então não posso te deixar sozinho! - ela respondeu. - Como sabia que sou eu, Ucker?

- É que seu cheiro é inigualável, inconfundível e único! - respondi, me virando para ela. - Agora fique aqui, vou chegar mais perto. - Depositei um leve beijo em sua bochecha e saí, devagar. Entrei em uma loja, disfarçadamente para observar a movimentação. Minha visão era perfeita, conseguia ver nitidamente o que eles faziam. Eu queria chegar mais perto pra ouvir a conversa entre ele, mas sou interrompido por uma atendente, me perguntando o que eu desejava. Já que estava alí, resolvi levar algum presente pra Dul. Comprei um kit de joias, mas pedi permissão pra continuar na loja.

- Por acaso você é da polícia? - ela me perguntou. Eu não sabia o que responder, não queria mentir, todavia, tinha receio de dizer a verdade.

- Não, claro que não! - respondi. - De onde tirou essa ideia?

- Está estranho desde que chegou aqui! - disse ela. - Não é fácil pegar eles. Vários dos melhores policiais do México morreram por isso.

- Eles quem? - perguntei, fingindo não saber do que se tratava.

- A família Gurfinkel! É assim que chamamos o bando do Michael.

- É tão difícil assim pegá-los?

- Não sei porque tem tanto interesse, já que não é policial.

- Tá, tá bom, sou sim, mas não diga à ninguém! - respondi.

- Tudo bem, pegue esse endereço, pode precisar! - ela me entregou um pedaço de papel com algo escrito. Agradeci e saí da loja imediatamente e voltei onde a Dul estava.

- Demorou, Ucker! - disse ela. - O que estava fazendo?

- Fui vigiá-los. Infelizmente, não consegui ouvir a conversa, mas consegui um outro endereço. - respondi. - Uma atendente da loja me alertou que não é fácil pegá-los, porém, me ajudou um pouco.

- Uma atendente, é? - ela perguntou.

- Tá com ciúmes, Dul?

- Claro que não, não tenho motivos pra ficar com ciúmes de você, não temos nada.

- Tudo bem, Dulce! - respondi. - Eu tenho uma surpresa pra você.

- O que é? - ela perguntou, claramente curiosa.

- Eu não posso dizer, senão, não será surpresa.

- Ucker, eles estão vindo! - ela mostrou, desesperada. - E agora? Eles estão vindo em nossa direção.

- Dul, somos namorados agora!  - respondi, começando a beijá-la, acho que a Dulce entendeu meu plano, pois me beijava com intensidade. Fingimos estar namorando apaixonadamente, pelo menos era pra mim, quando sentimos que alguém chegou próximo à nós. Essa pessoa nos observou por um instante e saiu.

- Podemos parar agora, Ucker, a pessoa já foi embora! - disse ela.

- Não, Dul! - neguei. - Deixa eu te provar que nem todo homem é igual seu ex-namorado, deixa?

- Ucker, qualquer homem é mais confiável que ele! O Rodrigo era assassino e psicopata.

- É por isso que não confia nele e em nenhum outro homem? - perguntei, receoso da resposta que ela poderia me dar.

- Será que podemos ir para o carro? Lá, vou te contar o que houve! - apenas assenti e seguimos para o carro. Entramos e resolvi não perguntar nada.

- Ucker, eu vou... - interrompi.

- Dul, saiba que eu não estou te obrigando a dizer nada! - tentei confortá-la. - Se não quiser, não precisa falar.

- O Rodrigo era um homem íntegro, parecia me amar tanto, me passava segurança e confiança! Eu me sentia completa estando ao lado dele, amava as carícias e...

- Dulce, se não se importa, não precisa falar dele, eu sei que tudo isso te machuca.

- Ele parecia ser tão protetor e amigo! - continuou, ignorando o que eu havia falado. - Eu ainda não tinha contado pra ele que sou policial. No entanto, comecei a investigá-lo pra saber o que ele tanto fazia aos sábados e descobri que o Rodrigo era um assassino, que seduzia depois matava as mulheres que ele ficava. A próxima vítima seria eu, Ucker.

- Então ele era assassino?

- Ainda deve ser! - ela respondeu, da forma mais breve possível. - Quando ele descobriu que eu já sabia, ele tentou me estuprar. À essa altura do campeonato, já sabia que eu era polícia. Na verdade, ele sempre soube disso. Sorte a minha que o Poncho chegou à tempo de impedir o pior.

- Ele é um covarde, infeliz! - fiquei surpreso com o que ela me disse, era pior do que eu poderia imaginar. - Não sei como um homem tem coragem de fazer isso com uma mulher. Se eu o conhecesse, eu o mataria. - respondi, furioso. - Não sou assassino, longe de mim, mas eu juro que eu o mataria.

- Obrigada Ucker, mas não exagera! - ela respondeu, sorridente.

- Não precisa agradecer! Enquanto eu estiver aqui, não vou permitir que ninguém te faça mal, Dulce! - dei um abraço nela, pra tentar passar segurança. Terminamos o abraço e eu a olhei nos olhos, mirava sua boca e rocei meus lábios nos dela até sentir uma leve pressão de seus dedos em minha nuca. Apertei sua cintura de leve enquanto aumentava a velocidade do beijo. A Dulce arranhava minhas costas com a outra mão e me deixava cada vez mais louco por ela. Eu estava amando aquilo, mas eu encerrei com vários selinhos, já estava ficando sem ar. Finalizei com um abraço e um cheiro em seu pescoço, o cheiro dela me hipnotizava.

- Vamos continuar a investigação? - disse ela, com um pequeno sorriso.

- Tem razão, vamos, mas antes,  quero te dar um presente. - entreguei o kit pra ela, que ficou maravilhada. Ajudei ela a colocar o colar e os brincos. A Dulce me agradeceu com um selinho rápido, seguido de um abraço.

- Agora, podemos ir? - ela perguntou.

- Claro, Dul! - respondi, seguindo para o novo endereço, já que esse tinha sido frustante.


Notas Finais


Até o próximo capítulo, leitores! Espero que tenham gostado...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...