História Vondy : uma história policial - Novidades

- Dul, onde vamos interrogá-los? Não podemos ir até a delegacia! Você ouviu o que o Diego falou, o Felipe não é de confiança. - Ucker afirmou.

- Não, claro que não podemos! Vamos ter que levar esses idiotas para o meu apartamento. - disse ela.

- Amor, é muito arriscado! Vamos para o meu apartamento, pode ser? - Ucker perguntou e ela assentiu com a cabeça. Seguiram até onde Christopher morava e o mesmo levou aqueles dois caras para cima. Por incrível que pareça, eles ainda estavam desmaiados. - Vamos começar mais uma sessão de interrogatórios! - Christopher sorriu.

- Só o que falta agora é esses imprestáveis despertar! Quer dar um beijo de príncipe neles? - Dulce brincou. 

- Não, não sou príncipe! - disse ele.

- Ucker, só um beijo não custa nada! Servirá para quebrar o feitiço!

- Tenho que concordar com você! Esses sapos estão enfeitiçados pelo Michael.

- Onde estamos! - Tony despertou.

- O que querem conosco? - Patrício perguntou.

- Queremos que vocês abrem o jogo de uma vez e falem o que sabem! - Dulce respondeu.

- Não sabemos de nada! - Tony respondeu. - O que querem saber?

- E você, Patrício? Sabe de alguma coisa? - Ucker perguntou.

- Não, não sei de nada! Não sei de nenhuma informação importante! - disse ele.

- Eu me lembro de você! Se apresentou como Bruna, mas na verdade, seu nome é Dulce Maria! - Tony afirmou. - E você é o Christopher Uckermann! Toda a mídia acha que estão mortos. O Michael vai adorar saber que estão vivos.

- Sério? Se eu fosse você, eu não diria nada! - Dulce afirmou. - O Michael já sabe que estamos vivos, mas ele quer nos matar. Ele é o único que sabe disso, mesmo porque nós fizemos uma visitinha para o patrãozinho de vocês e ele prometeu não contar para ninguém. Portanto, se contarem pra ele nossa conversa secreta, vão acabar levando chumbo de ambas as partes. E aí? Vão colaborar ou vão continuar fingindo ser fiéis e fortes?

- Eu vou contar tudo o que eu sei, mas vocês devem me prometer que não vão me prender! - Patrício falou.

- Tá maluco, Tiço? Se você quiser se enforcar, não me coloque nessa forca não! Se mate sozinho.

- Quem tá maluco é você, seu verme! - Ucker esbravejou. - O quê que foi? Não entendeu o que a Dulce falou? Quer mesmo entregar sua cabeça para o patrão de vocês?

- Fala logo o que sabem, para o bem de vocês! - ela insistiu.

- Só o que sabemos é sobre o depósito! - Patrício afirmou.

-  Foi o Diego quem ajudou vocês? Foi ele quem nos entregou?

- O Michael vai matar o Felipe! Apesar de o delegado ainda dar as informações necessárias, o Michael não está satisfeito. O que eu sei é que o delegado está com os dias contados.

- Patrício! - Tony o repreendeu. - Você está literalmente morto.

- Eu não tenho o que perder, Tony! Já tive muitas perdas e sofri muito com essa história toda.

- Que perdas você teve, Patrício? - Ucker perguntou, curioso.

- O Michael matou minha mulher e meus pais por traí-lo! Eu fugi daqui algumas vezes. A última vez, o Tony me encontrou escondido no estacionamento.

- O que os códigos significam? - ela perguntou.

 Que códigos? - Tony perguntou.

- Como que códigos? Por acaso está me achando com cara de idiota? Os dez mandamentos do Michael! Até agora, eu e o Ucker não descobrimos nada sobre eles.

- Tiço! - Tony gritou.

- Cala a boca, desgraçado! - Ucker perdeu a paciência e deu um soco na cara dele. - Isso é pra aprender que quem manda aqui somos nós.

- Ucker! Não devia ter feito isso! - Dulce reprovou. - Fala logo o que sabe, Patrício! Eu já não estou tendo paciência.

- O galpão serve para armazenar armas e drogas, apenas! - começou. - A casa dos fundos serve para guardar pagamentos e algumas drogas caras e difíceis. Também guarda informações importantes nos computadores, que também são úteis para a comunicação e rastreamento de membros.

- Foi tudo o que o Diego falou! - Ucker afirmou. - Sabem de mais alguma coisa importante?

- Cada um sabe de uma parte das informações! Sabem apenas do ambiente em que se encontram, é por isso que nunca chegam à uma conclusão exata! - disse ele.

- E o que você diz sobre isso? - Christopher entregou o mapa para ele.

- Nunca vi nada parecido em toda a minha vida! - respondeu.

- Não seja bobo! Através de vários endereços, criei o mapa para facilitar as buscas! - explicou.

- Tá! - disse ele, se dando por vencido. - Eu conheço boa parte desses endereços.

- Não foi você quem disse que só conhece a área em que trabalham? No caso, o depósito, não é? - Dulce provocou.

- É verdade, mas não sei se sabem, entregamos muitas mercadorias nos seus respectivos endereços! - ele respondeu. - Eu não tenho porque mentir. Já estou com o pé na cova mesmo!

- E você, Tony? Não vai nos dizer mais nada? - Dulce perguntou, provocativa.

- Não, não vou dizer mais nada! O Tiço já disse tudo o que sabemos. Agora, temos muito trabalho pela frente, temos que organizar o depósito para receber o patrão.

- Ok! Vamos levar vocês, mas não se atrevam a dizer o que aconteceu hoje ao patrão de vocês. - ela pediu.

- Eu dou a minha palavra que não vou dizer nada sobre isso! - Patrício afirmou. - E falo isso não só por mim, mas pelo Tony também.

- Você está de acordo com isso, Tony Dalton? - Dulce perguntou. 

- Ainda lembra? - ele perguntou, surpreso.

- Claro, sou da polícia! E aí? Vai colaborar? - Dulce perguntou novamente e ele assentiu com a cabeça.

- Não tenho outra alternativa! Vamos colaborar, mas não quero saber de ver vocês lá, tudo bem?

- Tudo bem! - ela concordou. - Agora vamos? - Ucker colocou uma venda nos olhos deles e os levaram para o carro. Deu partida e foram até o depósito e largaram os homens lá. - Desçam e não olhem para trás! - ordenou. Assim, fizeram e Dulce e Christopher foram embora.

- Por que você sempre tem que dizer : "Desce do carro e não olhe para trás"?

- Adrenalina, amor! Agora, será que pode me levar em casa? Não sei se está lembrado, mas ainda temos que voltar no depósito.

- Dulce, o Tony não quer saber de nos ver lá. - Ucker lembrou.

- E quem disse que alguém vai nos ver? Acho que nem o Diego será capaz. - Christopher levou Dulce em frente ao seu apartamento e foi embora. Ela entrou, tomou um banho para relaxar e acabou adormecendo  .

                                       **** 

- Dulce? Dulcita, você já chegou? - Poncho perguntou, adentrando no apartamento.

- Ai, Poncho! Acordei com seu barulho! - disse ela, saindo do quarto.

- Desculpa, eu trouxe uma pizza pra gente comer! Não quero fazer o jantar hoje. - ele afirmou, entregando a caixa de pizza nas mãos dela.

- Eu até poderia cozinhar alguma coisa, mas tenho um compromisso e tenho que pensar em alguma estratégia! - Dulce afirmou, deixando Alfonso um pouco confuso.

- Onde você vai? Que compromisso é este?

- Eu não sei te explicar, mas vou fazer uma breve visita ao Michael! - ela explicou, resumidamente.

- Dulce, por favor, não vai! Eu tenho medo que algo de ruim aconteça com você de novo! - Alfonso falou, preocupado.

- Ai, Ponchito! Também não é para tanto! - ela riu. - E a Anny? Por que não veio?

- Ela não estava se sentindo muito bem! - disse ele, um pouco triste.

- O que houve, Poncho? É algo grave? - Dulce perguntou, preocupada.

- Não sei exatamente, mas acho que ela está grávida!

- O quê? O meu irmãozinho vai ser papai? Eu vou ser titia? - ela comemorou, batendo palminhas.

- Não sei se é verídico, mas acho que você vai ser titia sim! Eu acho que vou ser pai! - disse ele. - Inclusive, a Anny está muito chata.

- Ela está normal então! Já é chata de natureza! - ela brincou.

- Dul, eu vou sair com a Anny daqui à pouco! Vamos nos divertir um pouco e passar no ginecologista, mas prometo não demorar, ainda tenho umas coisas pra resolver. - Eles comeram a pizza e Dulce foi ler um pouco. Poncho saiu com a Anny e aproveitou a noite, mas não queria voltar muito tarde, ele ainda tinha um compromisso.