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História Vondy : uma história policial - Um endereço diferente


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá, leitores! Alguém aí?? Me desculpem por não estar postando regularmente, é por quê aqui deu um problema no fornecimento de energia e estávamos sem luz. Agora, acho que voltou normalmente. Ontem à noite voltou, mas eu não tinha nenhum capítulo escrito e fiz este daqui. Estou com uma nova fanfic, que substituirá "Mi Dulce Destino", o link está nas notas finais. Enfim, boa leitura!!!

Capítulo 48 - Um endereço diferente


- Vocês me pagam, vão se arrepender amargamente por me enganar! - Michael se levantou e saiu como um flash dalí.

- Poncho, pode voltar! - Ucker gritou e, com ele, May saiu da cozinha.

- Dul? Você está viva? - Maite se surpreendeu quando me viu e me abraçou. - Que bom que está aqui, Dulce! Achei que tivesse morta.

- Não, não vou morrer! Minha missão aqui na terra ainda é longa! - brinquei. Poncho ria como uma criança, quando ganha um presente. Estava muito feliz com o que via. - Quanto a você, Ponchito, não vai se ver livre de mim por tão cedo! Sua irmã ainda vai te perturbar muito.

- Dulce! Meu coração está batendo melhor agora! - ele me abraçou e colocou minha mão sobre seu peito. O que senti foi muito mágico, me senti querida e amada por todos. Meu irmão estava ali, na minha frente, me dando apoio e carinho, estava protegida naquele momento.

- Como foi isso? - Christian perguntou.

- O seu patrão só queria assustar o Christopher! Ele sabe que estavam juntos! - respondi.

- Ainda tem isso! Vou ter que arrumar uma desculpa convincente para ele, do contrário, estarei com o pescoço na forca.

- Para de pensar assim, meu amor! - May o abraçou. - Imagino que estejam com fome! - todos nós assentimos com a cabeça e sentamos em uma mesa. Maite e Christian pegaram alguns salgados, uma jarra de suco e colocaram sobre a mesa. - É por conta da casa. Fiquem à vontade.

- Obrigada, May! - agradeci. - Você têm se tornado uma grande amiga. - comemos, nos despedimos e fomos embora.

- Dulce, você tinha que ver como o Ucker chorava! - Alfonso falou, assim que chegamos no apartamento. - Parecia um moleque. - riu.

- Até parece que foi só eu, Alfonso! - Ucker rebateu. - Você parecia estar indo para um matadouro. - eles riram.

- Depois vocês decidem quem chorou mais! Eu preciso tomar um banho e descansar. - Fui até o meu quarto, peguei uma toalha e entrei no banheiro. Confesso que senti um grande alívio, depois de tudo o que me aconteceu. Pensei que eu iria morrer, achei que não teria mais jeito, achei que eu não teria mais chances. Estava certa do meu fim. Terminei meu banho, vesti uma roupa confortável e entrei no meu quarto, sendo acompanhada por Christopher.

- Amor, você não acha que estão correndo perigo por morar aqui? Agora, eles sabem onde vive! - Ucker perguntou, olhando em meus olhos.

- Não sei como conseguiram entrar aqui, mas não se preocupe, eles não vão voltar! Eu também não estou a fim de sair daqui! - respondi.

- Dulce, pode ser perigoso! - ele insistiu.

- Não se preocupe, meu bebezinho! Eles não vão voltar aqui. Estou mais segura neste lugar do que em qualquer outro! - dei um selinho nele e me virei de lado, na cama.

- Tudo bem, mas tenha mais cuidado e atenção! Eu vou embora, tá? - ele se despediu e saiu. Estava em um perfeito sono, quando sinto meu celular tocar. Quem me ligaria naquele horário? Já se passava das onze da noite, mas resolvi atender.

- Alô? Quem fala? - atendi. Senti apenas uma respiração pesada. Nenhuma palavra pronunciada. - Quem está falando? - perguntei.

- Dulce! Que bom que atendeu! - disse uma voz masculina. Eu reconheci imediatamente.

- Rodrigo? O que aconteceu pra ligar à essa hora?

- Dulce, eu preciso que me encontre! Estou aqui embaixo,  vou embora do país! O Michael quer me matar e eu preciso da sua ajuda. - ele parecia estar desesperado, com medo.

- Sinto muito, mas não posso, não confio em você! - respondi, seca. - Por que não procura outra pessoa?

- Não custa nada me ajudar, Dulce Maria! - ele respondeu. - Eu não vou te fazer nenhum mal.

- Quer que eu confie em um assassino e estuprador como você? - perguntei. - Eu não sou louca, não vou descer!

- Dulce, eu... - Não esperei ele terminar de falar e finalizei a ligação. Com certeza, queria terminar o serviço que ele começou há alguns meses atrás. Com certeza, queria me estuprar e matar, talvez. Deitei e tentei pegar no sono, mas aquilo que o Rodrigo disse me deixou um pouco perturbada. Coloquei minha cabeça no travesseiro e, só assim, adormeci.

                                         *****

Na manhã seguinte, Dulce acordou e percebeu que Poncho já havia saído para o trabalho. Ela se levantou por volta das dez da manhã, com uma ligação de Christopher.

- Bom dia, Ucker! Como está? - Dulce perguntou, atendendo o telefone.

- Bom dia, Dul! Eu estou na delegacia e tenho uma notícia pra você! - disse ele.

- Fala logo, bebê!

- É que eu não sei... não sei como vai reagir e... bom...

- Ucker, você está me deixando muito preocupada! Me diz logo o que é! - Dulce pediu, quase sem paciência.

- O Rodrigo... ele... o Rodrigo está morto! - Ucker afirmou. - Encontraram o corpo dele perto do... do seu apartamento.

- O quê? Como assim, Ucker? Mataram o Rodrigo perto do meu apartamento? - ela perguntou, confusa.

- É... é isso aí! - Ucker respondeu. - O Rodrigo foi assassinado com dois tiros, um no peito e o outro, na cabeça. E você é uma suspeita, já que tinha motivos muito fortes para matá-lo.

- Amor, o Rodrigo me ligou ontem pedindo ajuda! Achei que fosse uma emboscada para mim, mas parece que ele realmente estava precisando de ajuda! O Michael deve ter matado ou mandado matá-lo.

- Caramba! Então ele falava sério. Ele falava a verdade! - Ucker falou, admirado. - Agora, só esperar pra ver se eram balas de um revólver comum ou se era de uma arma utilizada por policiais.

- Como assim, Ucker? Se for disparada por minha arma, serei julgada como culpada? 

- É sim! Você e o Poncho serão condenados por um crime que não cometeram.

- Ucker, eu não vou pra cadeia! Eu devo combater o crime, não praticá-lo. Isso é um absurdo! - Dulce reclamou. - E o Ponchito?  O que ele tem a ver com isso? 

- Se acalme, Dul! - Ucker falou, tentando acalmar sua namorada. - Você não será condenada, é apenas uma suspeita! O Poncho também é suspeito, ele mora com você.

- Isso é o cúmulo da paciência! Eu não vou suportar que me chamem de assassina!

- Eu também tenho outra notícia! Encaminhei alguns salgados para o laboratório do Alex e ele ficou de me dar a análise pronta em uma semana.

- Ai, que bom, Ucker! Pelo menos, uma boa notícia! Finalmente vamos saber o que tem de tão viciante nestes salgados. - Dulce comemorou. - Acho que é maconha ou algo assim.

- Muito provável, minha linda! - Ucker concordou.

Alguns dias depois, o resultado do laudo do Instituto Médico Legal ( IML) saiu. Rodrigo teria sido golpeado na cabeça e atingido com duas balas, uma estava alojada na cabeça e a outra atingiu seu coração, fazendo com que o mesmo morresse instantaneamente. As balas utilizadas no assassinato eram de uma arma grande, diferente das que os policiais costumavam portar. Dulce já não era mais uma suspeita do brutal assassinato de Rodrigo. Ela se sentia mais leve, mais viva. Acabara de tirar um peso enorme das costas, assim, poderia dormir em paz.

Um mês depois

- Ucker, acorda! - Dulce o chamou. Eram duas horas da manhã, estavam à caminho de um outro lugar, indicado por Maite! Dulce e May se tornaram grandes parceiras nos últimos meses, sempre se comunicavam  e trocavam informações importantes.

- Verdade! Eu tinha me esquecido! Que horas são? - ele perguntou, ainda sonolento.

- Duas horas da manhã! - Dulce respondeu.

- Duas horas? Temos mesmo que acordar agora? - Ucker perguntou.

- Ai, deixa de ser preguiçoso, meu bebezinho! - Dulce falou, enquanto acariciava os cabelos dele. - A May me explicou onde é, mas vamos demorar um pouco pra chegar. Temos que estar lá antes das quatro e temos uma hora e meia até lá.

- Eu não estou gostando dessa sua aproximação com essa mulher aí não! Eles não são de confiança!

- Ai, como você é chato, Christopher Uckermann! - Dulce bufou e se levantou. - Anda logo, Chris! Temos que sair daqui!

- Tá, tá bom, Dulce Maria! Você venceu mais uma vez! - Ucker deu um selinho nela, se trocou e saíram minutos mais tarde. Pouco mais de uma hora depois, eles chegaram em um lugar totalmente deserto. - Amor, tem certeza que é aqui? Este lugar é um endereço diferente dos demais. E se for uma armadilha?

- É aqui sim, meu amor! Não é nem uma armadilha. - Dulce confirmou. - A May me explicou direitinho e já posso ver a ponte. - Era um lugar distante da população e de difícil acesso. Tinha uma enorme ponte cruzando um rio poluído e quase extinto. Dentro, via-se resíduos industriais e lixo comum da periferia urbana. Ratos famintos e desordenados passeavam naquelas águas fétidas em busca de comida.

- Amor, aqui é fronteira? - Ucker perguntou, confuso.

- É sim! Aqui é literalmente uma ponte, onde o entra e sai dos diversos tipos de armamentos e drogas são facilitados. - ela respondeu.

- Nunca sabia que um país como o México, rico em biodiversidades e praias maravilhosas, com diversos tipos de pontos turísticos, teria uma realidade tão precária e horrível como esta. Além do ambiente não ser nada agradável aos olhos de quem vê, é uma paisagem triste e tomada pelo crime. Adoro meu país, mas esta realidade é difícil de aturar, de tolerar.

- Eu sei, Ucker, mas como você mesmo disse, é uma realidade, ainda que a gente não queira.

- A gente não quer, mas podemos evitar, podemos tentar construir um futuro melhor para as nossas crianças! - Ucker abraçou Dulce, passando carinho e segurança. - Por onde vamos começar? - ele perguntou.

- Como meu pai sempre me dizia, vamos começar pelo começo! - Dulce respondeu. Fizeram um caminho diferente dos outros carros e encontraram uma passagem de areia. Deixaram o carro próximo à uma árvore e voltaram a pé pra perto da ponte. - Ai, Ucker! É horrível o cheiro deste lugar! Acho que é pior do que o cemitério do Michael! - Dulce reclamou.

- Pior que é! - ele concordou. - Dul, o que viemos caçar aqui?

- Só vamos saber quando acharmos! - respondeu. Continuaram caminhando, até avistarem algo que conheciam.

- Ucker, olha aquilo! - Dulce apontou. - Estou louca ou é o...

- Você não está louca ! - Ucker segurou na mão dela e se agacharam para observar melhor.


Notas Finais


Resolvi tirar o Rodrigo da história, já estava chato com ele rsrs.

Está aqui o link da minha mais nova fanfic! Gostaria que dessem uma passadinha lá. Se gostarem da sinopse, não deixem de favoritar! Também é sobre Vondy! Obrigada!!!

https://spiritfanfics.com/historia/a-misteriosa-garota-da-montanha-7018226

Até o próximo!


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