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História Vulneráveis (hiatus) - O filho de Miyatsu


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, pessoal.

No capítulo anterior, graças à projeção astral guiada pelo monge Mushin, as almas de Miroku e Inuyasha vão até ao plano espiritual onde o espírito de Gai Kuroki vive. Enquanto isso, Sesshoumaru e Rin vivem mais momentos românticos enquanto cavalgam pelo pasto verde da fazenda.

O capítulo de hoje é um presente de aniversário especial para uma amiga autora aqui do SocialSpirit, a #MoniOliv, autora de "Uma nova ameaça" e "Meu chefe é um monstro". A mulé é um monstro na escrita, pessoal. Leiam-na e vocês não se arrependerão. Parabéns, sua linda! Você merece! 🌺

Perdoem eventuais erros. O texto está 90% narrado pelo Miroku, por isso há mais palavras de baixo calão (é o Miroku contando o caso, gente, não o Sesshoumaru Sesshoupomposo!).

ESTE CAPÍTULO CONTÉM HENTAI.

E essa imagem fantástica do Mirokulícia não me pertence, créditos ao fanartista.

*** COMENTÁRIO PRÉ-CAPÍTULO ***

Miyatsu é o avô, e não o pai, de Miroku. Mas façamos de conta que avô e pai têm o mesmo nome.

Boa leitura! 😊

Capítulo 28 - O filho de Miyatsu


 

ѼѼѼ

 

POV Miroku

 

Eu estava puxando Inuyasha, que queria continuar a brigar com Shurato, agarrado pelo rapaz que diz ser minha reencarnação. Achei estranho ele poder tocá-lo, já que eu havia tentado pegar no seu ombro e minha mão o traspassou. De repente, senti que suas vozes estavam cada vez mais distantes. Pisquei e já estava de volta ao templo de Mushin-sama. Contudo, meu peito doía demais e comecei a tossir violentamente. Não consegui permanecer sentado e desabei no chão, ouvindo Inuyasha gritar meu nome e sentindo o sangue subir garganta acima. Fiquei desorientado e fechei os olhos, tentando respirar devagar. Ouvi bulha de passos e deduzi que Inuyasha tinha batido em meu mestre.

— Maldito velho idiota! — berrou o meu amigo hanyou.

— M-mas eu não fiz por mal, Inuyasha! — exclamou Mushin-sama, provavelmente cheio de galos na cabeça.

— Chega, Inuyasha, eu já estou melhor — murmurei, arfando. — Não seja tão escandaloso.

Meu mestre havia feito Inuyasha voltar a si, encerrando o rito que o selava. Porém, como a minha energia mística ainda estava fortíssima no recinto, houve um conflito espiritual e eu tive o dito acesso de tosse com sangue. Afobado, Mushin-sama erguera uma barreira para me proteger que jogou Inuyasha longe. Ele ficou possesso de raiva, tanto por me ver sangrar novamente, quanto por causa da força do houriki que o repelira, deixando-o com dores.

— Melhor o cacete! Você está tremendo!

— Mas é sério, eu não estou mal como você está pensando. Mushin-sama, há quanto tempo estivemos meditando?

— Uns vinte e cinco minutos — respondeu meu mestre, passando a mão pela própria cabeça, antes de me ajudar a sentar. — Interessante, você não pareceu se sentir mal em nenhum momento, Miroku. Só agora...

— É verdade... Estou impressionado! — exclamei, prestando atenção em meu próprio organismo. De fato, o sohma sagrado, dessa vez, não me prejudicou. — Pena que Inuyasha perdeu o tempo que tínhamos para despertar o sohma brigando com Shurato — concluí, olhando agastado para o hanyou, que piscou sem entender.

— Do que você está falando?

— Você sabe muito bem, seu cachorro brigão. Poderia ter se comportado bem no Tenkuukai e, então, saberia pelo menos como invocar o sohma do Rei Shura.

Rei Shura? Miroku, você está ficando maluco? — perguntou Inuyasha, irritado. — Você sonhou comigo e está confuso, só pode!

— É você quem está confuso! — repliquei, nervoso. — Você bateu no seu sucessor duas vezes nesses vinte e cinco minutos em que estivemos naquele paraíso!

— Eu não vi nada disso, seu idiota!

— Não! Você estava comigo lá! Inuyasha... Não me diga que você não se lembra...? De Gai-sama? De Shurato, que é a sua reencarnação? Das flores, do pomar, das jabuticabas? Você praticamente comeu todas as jabuticabas do pé sozinho, já que Gai-sama é um espírito desencarnado e não se alimenta...

Inuyasha me encarou, estupefato. Depois, ao me lembrar da carinha dele, achei graça. Afinal, ele estava vestido de roupas brancas usadas para purificação da alma e, com aquele olhar sério e seu cabelão, parecia até um monge demônio, se é que existe isso.

— Miroku, a única coisa que aconteceu foi que você começou a dizer uns “bashin sowaka” aí e eu fechei os olhos, como esse velho gordo mandou, e, quando abri os olhos você já estava passando mal.

— Não é possível! — balbuciei, abismado. — Inu, nós dois estávamos no Tenkuukai... É sério. Você estava em sua forma humana...

— Depois a gente conversa sobre isso, Miroku — respondeu ele, me surpreendendo. Parecia sério demais. Mesmo Mushin-sama parecia espantado, mas nada comentou.

— Bem, rapazes... — disse ele. — O que pude perceber é que os seus poderes místicos, Miroku, podem ser usados se não houver youkai algum perto de você.

— Como assim, velho? — perguntou meu companheiro.

— Você estava selado, Inuyasha — respondeu Mushin-sama. — Seu youki desapareceu, e só por isso Miroku pôde deixar sua verdadeira força se manifestar. Quanto a você, filho, creio que não será possível exercer seu ofício sacerdotal enquanto estiver perto de um youkai... ou do Inuyasha.

— Ei! — bradou o hanyou. — Está insinuando o que, velho? Eu sou um youkai durante a maior parte do tempo!

— E é justamente isso que põe a saúde, e até a vida, de Miroku em risco, seu teimoso!

Então, eu me levantei. O sol estava se pondo e eu estava louco para voltar para casa e parar de ouvir sobre esse novo problema.

— Tudo bem, Mushin-sama — afirmei. — Agora nós vamos embora.

— Você não vai usar seus poderes, vai? — indagou ele, olhando no fundo dos meus olhos. — Não se arrisque. Sei que vocês andam muito juntos, mas todo cuidado é pouco. A simples presença de Inuyasha ao seu lado pode fazer você sangrar até morrer ao manifestar esse houriki divino. A não ser que vocês se afastem um do outro...

— Não precisa se preocupar — sorri e fiz uma reverência para ele. — Vou ficar bem.

Mushin-sama me olhou ligeiramente comovido.

— Você tem esperança no futuro, meu rapaz. Não poderia esperar menos do filho de Miyatsu. Se cuide, pelos deuses.

— Vou me cuidar, Mushin-sama. Não precisa ficar triste. Buda e meu chichi-ue têm zelado por mim até agora. E, claro, meus amigos também, e o senhor. Me sinto seguro.

— Inuyasha, vou buscar seu quimono — disse meu mestre, indo para o quarto contíguo do salão, tentando esconder as lágrimas. — E para você, Miroku, vou te dar um traje novo e queimar este sujo de sangue. Sabe lá se alguma energia maligna não se impregnou nele...

Hachi vinha entrando com a garrafa de saquê de Mushin-sama e, logo em seguida, ele também voltava, com o quimono vermelho e uma veste nova para mim, que ficou um pouco mais larga do que a outra. Inuyasha permaneceu muito quieto.

Vestidos e prontos, despedimo-nos do meu mestre e o tanuki se transformou para nos levar de volta. Logo, estávamos os três voando, vendo os últimos raios de sol. Inuyasha continuava sorumbático e deprimido.

— Inu? — chamei, depois de olhar uma última vez para a cratera que era o túmulo do meu pai.

— O que é? — resmungou ele.

— Está pensando no que Mushin-sama disse, de a gente se afastar?

Ele baixou a cabeça, tristonho e com as orelhas baixas, sem nada responder.

— Olha... Não precisa ficar triste. Não vou me afastar de você. Kagome-sama, muito menos.

À menção do nome de Kagome-sama, ele pareceu se agitar.

— Miroku, estou cansado disso... Sempre essa mesma merda de não poder conviver normalmente com as pessoas que amo por ser hanyou.

— Quem te disse que não pode? — perguntei de volta.

— Não foi o que o velho Mushin disse há pouco, p****?

É preciso enervar muito Inuyasha para ouvi-lo xingar palavrões.

— Foi o que ele disse, não eu — respondi. — É a opinião de Mushin-sama, não a minha. Nem a de Kagome-sama, seu idiota.

— Idiota é você, filho da p***! Ele disse que você pode MORRER ao meu lado, por causa das nossas energias que não combinam!

— Posso morrer ao lado de qualquer outro youkai, Inuyasha!

— Só que você não anda com qualquer outro youkai! Você anda comigo! — gritou ele.

— E daí? — gritei de volta. Não porque estivesse nervoso (como, de fato, eu não estava), mas porque só assim chamaria a atenção dele, já que não é de meu feitio gritar. — Vai deixar de ser meu amigo por isso, c******?

— Mas e se você morrer, imbecil? — bradou ele. — Como acha que nós, que te amamos, vamos ficar?

Nós? Você se inclui no rol de pessoas que me ama, é? — perguntei, surpreso. Inuyasha não era disso. Ele ficou vermelho.

— Keh! Não foi bem isso que eu quis dizer, seu merda... Eu...

— Tudo bem, Inu, tudo bem. Olha — sorri para ele, querendo encorajá-lo. — nem Naraku conseguiu me matar. Sou mortal, mas não tão fraco assim. Não vou morrer tão facilmente. E não quero saber de você se afastar de mim, entendeu?

— Se você começar a sangrar, vou me afastar sim — replicou ele.

Somente se eu começar a sangrar, do contrário não aceitarei de jeito nenhum. E tem mais — estreitei os olhos para ele, fingindo uma ameaça. — Se eu morrer por falta de socorro de sua parte, minha alma retornará para bolinar sua bundinha dura todas as noites.

— Keh! Vai tomar no c*, seu retardado.

O hanyou pareceu ficar mais alegre com a ideia de não ter de se afastar de mim e deu um sorriso fugaz. Depois, ficou sério de novo.

— No fim das contas, perdi meu tempo. Aquele velho gordo não sabe o que pode ser feito para que Kagome tenha um filho meu sem correr riscos...

— Talvez seja melhor você evitá-la por enquanto, Inuyasha.

— Também acho... Mas não vou sossegar enquanto não descobrir uma solução.

— Você quer mesmo ter filhos, não é?

Inuyasha suspirou e era possível sentir a melancolia dele.

— Olha, Miroku, sei que um filho meu será hanyou como eu e enfrentará muitas dificuldades e preconceitos. Mas ainda assim quero ser pai. É um desejo meu e de Kagome...

— E está certo, você a ama, mais do que normal querer construir uma família. Quanto às dificuldades e preconceitos, pense no lado bom disso. Seus filhos terão um caráter tão forte quanto o seu — sorri. — Além do mais, se os outros humanos os desprezarem, nós não os os desprezaremos.

— Nós, quem? Você e Sango?

— Eu, Sango e nossos cinco filhos.

— Mas você não queria dez?

— Ela tem medo de não conseguir parir dez. Então fizemos um acordo de cinco.

— Ah, sim. Miroku...

— Fala.

— Como você consegue ser tão otimista com tudo isso?

— Sou o filho de Miyatsu, um monge pervertido, mas muito determinado e otimista. Foi o que aprendi com ele, Inuyasha. Fé, amor ao próximo e esperança no futuro — respondi, suspirando. Senti saudade do meu pai naquela hora.

— Queria ser igual a você — murmurou ele.

— Mas você é igual a mim, Inu.

— Otimista e determinado?

— Não. Pervertido e p****-louca.

— Ora, seu idiota... — retrucou ele, irado, e eu ri.

Seguimos em silêncio até nosso vilarejo. Hachi deixou-nos em minha casa, onde tivemos a surpreendente notícia de que Kagome-sama havia marcado o casamento para daqui a dez dias e Inuyasha saiu correndo em busca da noiva, desesperado.

Minha Sango estava sentada à porta de nossa casa, me esperando, com a pele fresca de um banho recém-tomado e um yukata preto que a deixava um tanto misteriosa. Sempre que a vejo, algo palpita dentro de mim e os problemas evaporam da minha cabeça, como se eu não conseguisse me acostumar com o fato de ela ser minha esposa e não um anjo.

Enquanto eu fui me lavar, ela deu ao tanuki um embornal com dois salmões taimen não muito grandes, mas que dariam para ele e meu mestre comerem até enjoar. Depois de fazer um sem-número de recomendações, Hachi chorou ao se despedir de mim e dela. Por fim, se foi. Sango continuou olhando para as nuvens, vendo-o desaparecer, e se deparou comigo olhando apaixonado para ela.

— Miroku, você... Você está tão pálido, seus olhos estão fundos...

— Deve ser porque estou doente, Sango — respondi, estudando cada traço do rosto dela. Incrível como a simples presença dessa mulher me deixa louco. Ela arregalou os olhos:

— Doente?! O que você tem?!

— Estou doente de amor e você é a minha cura — e avancei sobre ela para a beijar.

— Ei... Amor, pare. Pare! Você não me explicou o porquê de todas aquelas recomendações do Hachi. E o que Mushin-sama lhe disse?

— Já te conto, amor — disse eu, tomando-a nos braços e a levando para nosso quarto. Coloquei-a sentada sobre a cama e me ajoelhei diante dela. Sango me olhava de um jeito engraçado, parecia expectante e tímida ao mesmo tempo.

— Mushin-sama e eu falamos de várias coisas, amor — disse eu, beijando o pé esquerdo dela. — Sobre o samsara, o ciclo das seis existências do renascimento, o nirvana e a qualidade do saquê, que anda caindo.

— Q-quero saber sobre o seu houriki... Não t-tente me enrolar — respondeu ela. Rubra e um pouco ofegante. Vamos ver até que ponto ela resiste...

Subi pelo seu calcanhar e panturrilha, beijando e mordiscando, sempre olhando para o meio de suas pernas. Quando alcancei o joelho, ela já estava gemendo.

— Ah, isso... Bem, Sango, ele me guiou para uma meditação profunda, tão profunda que eu vi seres divinos, num lugar maravilhoso, cheio de árvores frutíferas... Pensei até que tivesse alcançado o mundo de Śuddhāvāsa.

— M-mundo de... aahn... — comecei a lamber devagar a parte interna da coxa dela. — Q-que mundo é... ohh...

— É o céu mais alto e perfeito que existe, amor. Só os totalmente iluminados o alcançam.

Então notei que ela já havia aberto o yukata e estava parcialmente nua na minha frente, me olhando e mordendo o lábio. Se eu já estava duro de tesão por ela, nessa hora quase enlouqueci. Mas minha formação como monge me fez ter um grande domínio sobre meu corpo e meus desejos. Então, decidi brincar um pouco com Sango. Levantei-me e me segurei para não rir da carinha desapontada que ela fez.

— Sabe essa roupa sacerdotal, Sango?

— Errr... O que tem?

— É nova. Mushin-sama a deu para mim. O tecido é melhor do que o do meu traje antigo.

Ela piscou, sem entender muito bem o porquê da mudança de assunto. Dei um passo para trás, ficando a curta distância dela, mas longe do alcance de suas mãos. Desfiz os nós do manto e comecei a tirá-lo devagar, olhando para ela com a cara mais safada que tenho.

— M-Miroku?

— Você vai gostar do meu traje novo, Sango. Vou tirá-lo para que você veja bem — expus o peito — cada detalhe dele.

Deixei a roupa cair no chão e soltei os cabelos, devagar. Meu corpo não é lá dos mais perfeitos, afinal sou meio baixo e magro, tenho um pinto grosso mas meio pequeno, canelas finas e não gosto muito da minha testa. Contudo, sabendo o quanto Sango me amava e vendo ali o desejo estampado no rosto dela, me senti tão bonito e poderoso quanto um Deva.

— Gosta dele, Sango?

— Perfeito... — murmurou ela, olhando sem pudor para minha barriga (ela tem uma tara pela minha barriga, acho isso o máximo) e o companheiro logo abaixo, doido para festejar. Eu ri e deslizei a mão pelo peito e barriga, sem pressa, provocando-a.

— Não está se referindo ao meu traje novo, não é?

Segurei a base do objeto de desejo dela, que já estava sentada ereta na cama, quase pulando em mim.

— Claro que não, eu... — comecei a me estimular. — Eu estou falando é do... do...

— Do meu cacete. Não precisa se envergonhar de falar, meu bem. Chame ele do que quiser: pau, pinto, cacete, c******, bilau, piroca...

Pobre Sango, ficou roxa de vergonha. Mas não vou afrouxar com ela. Quero torná-la tão safada quanto eu mesmo, e fazê-la dizer palavras não muito honradas seria um bom começo.

— Amor, eu... Ora, eu tenho vergonha...

— Tudo bem, Sango, não precisa ter pressa para nada disso — respondi, de forma mais gentil, me aproximando devagar dela, sem parar de me tocar nem de encará-la. — Mas me diga pelo menos o que quer, já que você parece gostar muito do que estou fazendo agora.

— Chegue mais perto de mim, eu... Eu quero... Tocar você — murmurou ela, manhosa. Dei dois passos para a frente e em segundos ela beijava e sugava a pele do meu abdome, enquanto brincava com os dedos pela minha virilha e saco. Aguente, Miroku, seja forte e não goze agora.

Baixei a cabeça e nossos olhares se encontraram. Ela é tão linda, consegue me deixar tarado e tão cheio de ternura ao mesmo tempo...

— Não me canso de amar você, Sango-chan.

A resposta dela foi uma chupada tão boa que me assustou, me fazendo gritar. Logo coloquei a mão esquerda (não me sinto confortável para tocá-la com a mão direita) por entre seus cabelos e mostrei a ela como queria que me sugasse. Sango é boa aluna, aprende rápido. Só então prestei atenção em seu corpo e vi que ela estava ajoelhada à minha frente, me devorando e se tocando ao mesmo tempo.

Por essa eu não esperava. Desvencilhei-me dela e, rapidamente, empurrei seu corpo para a cama, abrindo mais sua roupa e sugando de leve seus mamilos (ela não gosta que eu o faça com força). Deslizei a mão para aquele lugarzinho que eu venerava e toquei em seu pequeno botão, enquanto dizia com meu sorriso que ela chama de sorriso de religioso sem-vergonha:

— Como tem coragem de se divertir com seu grelinho sem me convidar, Sango? Quanto egoísmo.

Pela forma desvairada como ela gemia, nem esperei por resposta alguma e continuei o que estava fazendo. Beijava um mamilo, beijava outro, deixava minha língua percorrer pela pele do seio inteiro e tocava suas partes íntimas. Meu pau iria acabar explodindo se ela continuasse a gemer daquele jeito, então a calei com um beijo. Tão louco de desejo eu estava que nem vi que havia me empolgado demais e colocado a ponta do indicador dentro dela. Continuei a beijá-la, para ver sua reação; ela se empurrou contra meu dedo, que foi sugado para lá até a metade. Tive que respirar fundo.

Afinal, ainda havia muito a ser desbravado.

A janela estava aberta e parte da luz da lua incidia sobre nós dois, então eu podia ver bem o seu rosto vermelho. Fiz um movimento circular com o indicador dentro do corpo dela, que gemeu de olhos fechados. Decidi prepará-la para colocar o dedo médio junto do outro.

— Não sabia que você gostava tanto de chupar o meu cacete, safada.

— Ai…

— Mais tarde eu quero que chupe de novo, certo? E eu vou te recompensar, gostosa sem-vergonha. Vou abrir suas pernas e lamber sua florzinha até você gritar de tesão.

—Ahh... Miroku! O... O q-que você...

Dois dedos estavam parcialmente dentro dela. Fiquei em dúvida se deveria explicar isso a Sango ou não. Por fim, decidi fazer com que ela não prestasse muita atenção nisso e procurei não fazer movimentos bruscos.

— O que acha que estou fazendo, Sango? Estou me preparando para enfiar o c****** dentro de você. Olha... — baixei ainda mais o tom de voz. — Você está se saindo uma safada de primeira. Agora pegue no meu cacete com essas doces mãos de princesa e bata umazinha bem gostosa aí para mim. Veja como está duro... Esse pau duro precisa ser enterrado em você, mulher.

Meio desajeitada, Sango se pôs a me tocar e ambos começamos a nos empurrar contra o outro, eu gemendo e falando obscenidades em seus ouvidos, do jeito que ela gosta. Logo, ela fechou os olhos com força, jogando a cabeça para trás e fazendo bulha de mulher excitada.

— A-aaahn, mais, excelência...! Mais!

O prazer da minha Sango era bonito de se ver: sua voz ficava aguda, ela fechava os olhos e gemia, ora com os lábios macios abertos, ora rilhando os dentes, e até chorando um pouco. Entretanto, naquela hora, ela gozou me olhando com aquelas joias castanho-escuras. Os olhos mais lindos do mundo.

Resolvi arriscar a sorte e fiquei sobre ela, ainda sentindo seu corpo tremer. Cansada e ofegante, ela tinha uma expressão intrigada. Eu a encarei e acariciei seu rosto:

— Deixe-me tentar de novo, amor... Não aguento mais...

— M-mas e... Se eu não conseguir...?

— Você vai conseguir — afirmei, beijando sua testa. — De qualquer forma, Sango, não se sinta obrigada a nada. Se você não quiser que eu tente, paro agora.

Então, ela me puxou para mais um beijo e se remexeu, abrindo um pouco mais as pernas. Era a prova de que estava disposta a mais uma tentativa.

Sango tem o poder de me emocionar com esses pequenos gestos. Metade de mim era desejo, e a outra metade, doçura e amor incondicional por aquela mulher. Olhei-a mais uma vez antes de beijá-la de novo e tocar em seu mamilo, levando-a a gemer entre meus lábios. Parecia serena; sua mão agora tocava meus cabelos.

Movi o quadril devagar e senti meu sexo encostar no dela; seu corpo ficou um tanto tenso, mas continuei a beijá-la. Aos poucos, Sango se descontraiu e, timidamente, ondulou o quadril também. E, assim, beijando-a e tocando-a, fui encorajando-a a se abrir mais. Fiquei feliz ao sentir que seu orifício se contraía cada vez menos quando eu a tocava. Logo a cabeça do meu mastro estava sendo engolido pelo corpo dela. Abri os olhos; ela começou a chorar.

— Sango, amor, está doendo? Estou machucando você?

— Um pouco — soluçou ela. — Mas eu não quero parar...

— Mas você está chorando...

— É porque estou nervosa... A dor não é tão forte assim.

Arremeti contra ela uma vez, devagar, enquanto pedia a ela para abrir e erguer as pernas. Porém, ela pareceu não gostar; então sugeri que ela as fechasse. Seria melhor assim, não daria para penetrar profundamente. Dois minutos depois e eu finalmente estava enterrado nela, que era apertadíssima e me comprimia fortemente.

Não é preciso dizer que eu estava emocionado por poder possuir a mulher que eu tanto amava pela primeira vez. Não estava sendo nada fácil; Sango travava às vezes e não parou de chorar em silêncio. Todavia, alguns minutos depois daquele comecinho complicado, ela me surpreendeu, dizendo resoluta:

— Miroku... Você não disse que... queria... fazer amor comigo? Cadê aquela empolgação toda?

— Sango?!

— Não vou dizer que está sendo fácil para mim — afirmou ela, devagar, respirando fundo para não perder a calma. — Mas vamos fazer valer a pena juntos. Quero que sinta prazer com meu corpo, excelência.

— Mas, amor... Tenho tanto de fazer amor do jeito que gosto e te deixar ferida... É a nossa primeira vez...

— Você não feriu meu coração, amor, e isso, hoje, é o que me importa — respondeu Sango, sorrindo de leve com os olhos marejados. — Eu... Eu queria tanto ser sua... E veja, você agora está dentro de mim — parou, soluçando mais uma vez. — Estou tão feliz... Está doendo... Mas estou feliz, achei que não seria capaz de... de...

Eu quis chorar também, mas me contive. Enchi seu rosto de beijos.

— Psiu... Ei, amor. Eu vou fazer valer a pena a dor que você está sentindo. Tente não chorar...

Enxuguei-lhe as lágrimas e ela respirou fundo mais uma vez. Recomecei a me mover contra ela, bem lentamente. Sango me beijou com fome e meu tesão aos poucos voltou. Senti vontade de enfiar tudo nela, mas sabia que não era boa ideia.

— Parabéns, minha tennyo — murmurei.

— Parabéns?

— Sim, parabéns. Só uma mulher tão gostosa consegue engolir um c****** com tanta gula.

— Oh!

— Deixa eu enterrar o pau em você, safada.

— …!

Ela ficou um pouco menos nervosa. Bingo.

— Vamos, faça um monge feliz e dê aquele gemido perfeito enquanto rebola no meu pau, vai.

— Amor... Ai...!

— De novo, gostosa.

— Ai...

Eu poderia machucá-la ainda mais se gozasse dentro do seu corpo, então saí dentro dela e, meio desvairado, juntei seus seios com as mãos e empurrei o camarada entre eles. Sango ficou assustada, mas ao menos eu sabia que brincar ali não lhe traria prejuízos.

— M-Miroku, o que você...

— Estou enfiando meu pau entre esses seios deliciosos, meu amor!

— Mas...

— Isso é bom demais! Uaaau! SANGO!

E ela parecia um tanto estarrecida ao me ver gritando ao gozar e sujar seu busto. Acho que Sango deve ter imaginado que eu enlouqueci. Bem, se foi esse o pensamento dela, estava mais do que certa. E, sem dar qualquer explicação, saí de cima dela mais uma vez e, ainda muito doido, exclamei:

— De quatro!

— O quê?

— Aqui na minha frente, agora... Rápido!

Sango se virou devagar, parecendo temer o que eu poderia fazer a ela. Porém, eu estava eufórico, bastante eufórico, e com essa euforia me abaixei para morder e lamber suas coxas, procurando não olhar muito para a mancha de sangue nos lençóis. Ela deu um gritinho de susto. Logo eu chegava ao seu pequeno botão. O gritinho mudou de tom e eu dei uma gargalhada.

As partes íntimas dela estavam inchadas e, com certeza, doloridas, então não me arrisquei a tocá-la ali, me concentrando em só beijar e sugar o botão da flor, dizendo coisas sujas de vez em quando e achando graça no desespero dela. Sango gemia e arfava, dizendo coisas meio desconexas e me chamando de excelência. Por fim, ela requebrou-se toda, aumentando o contato do seu corpo com minha língua, e retesou o corpo, gozando e gritando. Ainda bem que não temos vizinhos, porque a essas alturas eu já estava gritando diversos palavrões. Ela tombou no colchão, de bruços, praticamente dormindo.

Deitei-me ao seu lado, observando seu rosto suado, os olhos fechados e a respiração ofegante.

Sango era linda, era minha esposa e eu a tinha possuído pela primeira vez, ainda que com certa dificuldade. Se eu morresse naquele momento, morreria feliz.

— Você me faz sentir a pessoa mais privilegiada deste mundo, minha tennyo. Meu nirvana no meio do samsara.

— Hmmm? — fez ela, amolecida.

— Psiu, vá descansar.

— Miroku...

— Oi?

— O privilégio é meu — murmurou ela. — Em ser a mulher do homem mais maravilhoso que há no meio desse samsara.

Beijei seus cabelos cheio de emoção e dormimos abraçados. Antes de mergulhar de vez num sono profundo, mentalmente agradeci a Buda e todos os outros deuses que eu conhecia por aquela maravilhosa dádiva divina. Aspirei o perfume dos seus cabelos, rindo em silêncio, cada vez mais fascinado por aquela exterminadora linda.

Dormi imaginando como seria o rostinho do nosso primeiro filho.

 

ѼѼѼ

 

POV Narrador

 

Como as almas de Shurato Hidaka e Gai Kuroki haviam se fundido quando este último se sacrificara na luta contra Shiva, elas conseguiam se tocar. Então, Gai agora puxava com força a orelha do mais novo, com uma expressão zangada no rosto bonito, depois de separá-lo de Inuyasha com uma gravata. Segundos após, o hanyou e o monge desapareceram subitamente. Sem dúvida, a meditação havia sido interrompida.

— Espero que tenha uma justificativa plausível para essa atitude idiota, Shurato.

— AI! Me solta, Gai! — gritou ele.

— Você é um guardião divino, não tem vergonha de lutar contra o seu antecessor? Esqueceu que você irá treiná-lo para que ele desperte o sohma, seu irresponsável?

— Eu não vou treinar aquele idiota — resmungou Shurato, sendo solto, enfim.

O jovem de cabelos brancos revirou os olhos e suspirou, aborrecido.

— Isso não é uma brincadeira, Shurato. Miroku e Inuyasha foram atacados por Shiva.

— O QUÊ?!

— Shiva ressuscitou e possuiu um antigo inimigo de ambos. Só que eles não o reconheceram.

— Mas quem seria esse inimigo?

— Infelizmente, não sei.

Shurato agora levava as duas mãos aos cabelos, nervoso.

— Então foi Shiva quem atacou Lakshu e os monges... Mas ninguém, até agora, sentiu a presença dela no Tenkuukai, Gai. É difícil de acreditar!

— Ela deve estar na Terra e usou a conexão recente de Lakshu com o mundo humano para atacá-la. Mas seu alvo não é Lakshu... Seu alvo é Inuyasha.

— Como?! Shiva está atrás dele?!

— Como nós, ele é uma das vidas de Brahma. Estava adormecida, até Lakshu repartir o sohma dos Hachibushu com Miroku...

Os dois se sentaram na pedra lisa que ficava diante do oceano.

— Não consigo entender, Gai, o que Shiva tem a ver com isso?

— Na verdade — suspirou o outro rapaz, realmente triste. — Lakshu não deveria ter despertado o sohma em Miroku. Ele é uma das vidas do Rei Yasha, mas viveria tranquilamente como um monge comum no mundo dos homens. Com o despertar do seu sohma, houve um desequilíbrio no cosmos. Isso fez com que Shiva, que só iria ressurgir daqui a 7 mil anos, despertasse agora. E Inuyasha, que é uma das vidas do Rei Shura e também de Brahma, exatamente como você, ainda não teve seu sohma despertado.

— Por que não? — indagou o outro jovem, soturno.

— A alma dele não é como a nossa. Ele é meio humano, meio demônio, e a parcela da alma demoníaca é mais forte e suprime a outra. Inclusive, descobri que essa energia demoníaca, quando em contato com um Hachibushu, é perigosa. Miroku não me disse, mas tenho a impressão de que ele sofre a cada vez que seu sohma é manifesto quando está perto de Inuyasha.

O Rei Shura baixou a cabeça, um tanto arrependido pela briga.

— Gai — murmurou ele, ainda de cabeça baixa. — É a primeira vez que te vejo tão triste desde que você veio para esse lugar. O que você tem?

— Não estou triste por mim — volveu o outro, no mesmo tom. — O destino nos prega peças, Shurato. Aqueles dois são como nós. Sinceramente, eu não imaginava ver algo assim, entende? É até engraçado...

O moreno olhou para Gai e viu seu rosto carregado de uma expressão dura e amarga de quem não achava graça em nada daquilo.

— Inuyasha me faz perder a paciência, mas não é uma alma maligna — considerou Shurato. — Miroku, apesar daquele monte de safadezas, menos ainda.

— Mesmo com seus defeitos, são almas bondosas e altruístas, Shurato. Ligados fortemente pelo destino... Eu me afeiçoei muito aos dois.

— É... Sabe, Gai, sendo sincero... Eu gostaria de revê-los.

Uma variação de energias se fez presente em seu peito e Shurato soube que era hora de voltar para seu corpo, que ficara na Terra. Antes, porém, Gai lhe disse:

— Não esconda nada do que eu lhe contei para Lakshu e os outros guardiões, Shurato. Se Shiva conseguir matar a alma de Brahma que vive em Inuyasha, mais desequilíbrios serão gerados e poderemos presenciar uma guerra pior do que a última.

— Pode contar comigo — afirmou o outro, sério, enquanto sua imagem se desfazia e Gai se via sozinho.

Abraçou os joelhos, olhando para o horizonte, melancólico.

 

ѼѼѼ

 

 

 


Notas Finais


Depois edito direito estas notas finais.

Vou entender se alguém quiser criticar, não tenho habilidade com hentai nem com narrativas em primeira pessoa.

Obrigada por acompanharem a história, pessoal! Bom fim de semana!

~Okaasan


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