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História Vulneráveis (hiatus) - Manhã de ternura


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Feliz 2016, leitores!

No capítulo anterior, Sesshoumaru para de resistir aos seus sentimentos e se declara de forma inusitada e meiga para Rin. Enquanto isso, no Tenkuukai, Kuuya recebe a autorização de sua divindade, a jovem Lakshu, para executar seu plano contra os youkais.

Capítulo pequeno, contando uma breve aventura no lar dos recém-casados. É, aventura. Uma brincadeirinha... Sabe? ( ͡° ͜ʖ ͡°)
(CONTÉM SEMI-HENTAI)

Essa imagem não me pertence. Créditos ao fanartista.

Boa leitura!

Capítulo 6 - Manhã de ternura


Fanfic / Fanfiction Vulneráveis (hiatus) - Manhã de ternura

ѼѼѼ

 

Sentiu que estava deitada sobre uma superfície macia, diferente do futon velho em que dormia todos os dias, e com um cheiro floral que não reconheceu. Algo cobria seu corpo da cintura para baixo: um lençol. Notou que estava nua. Abriu os olhos devagar, se lembrando aos poucos que tinha se casado e que estava dormindo sobre sua nova cama, em sua nova casa, ao lado de seu agora esposo... Que não, não estava ao seu lado.

Sango piscou diversas vezes, confusa, e decidiu se levantar. A vulva ainda úmida lhe encheu de vergonha; lembrou-se do fiasco que fora a noite anterior e decidiu ir tomar um banho. Pegou uma roupa qualquer e se vestiu rapidamente, se espantando por ver o sol já alto — dormira até tarde. Tomou um banho frio, esfregou bem os cabelos para tirar os resquícios de laquê e se secou. Na mente, uma pergunta: onde estaria Miroku?

Já vestida, a exterminadora abriu a porta da casa e viu o monge sentado no chão da varanda, com o olhar fixo na mão direita, usando sua veste budista. Sango o conhecia bem; sabia que ele tinha ainda certo receio de que a maldição voltasse e tornasse a vida dele um inferno.

Não era a primeira vez que ela via Miroku daquela forma, e isso a preocupou. Acercou-se rapidamente dele:

— Miroku...?

O rapaz olhou para ela, surpreso, não a viu chegar ali. Abriu um largo sorriso.

— Minha doce Sango! Como foi a sua noite de sono? — e, antes que ela respondesse, fez uma cara de bravo. — Puxa, você estragou os meus planos, sabia?

— E-estraguei? — gaguejou ela, nervosa.

— Sim, você estragou!

E, ligeiro como um raio, o monge se levantou e a pegou no colo, entrando de volta na casa.

— Era para você ter ficado quietinha aí na cama e ser acordada pelo meu beijo especial! — e se atirou com ela na cama, prendendo-lhe os braços e fazendo-lhe cócegas nas costelas.

— Ei, Miroku, pare! — gritou ela, enquanto se contorcia em gargalhadas. — Pare, seu bobo pervertido! Eu nem comi nada ainda...

— O amor alimenta, nunca te ensinaram isso?

— Que maluquice é ess- — ia dizendo ela, mas foi interrompida ao sentir que o marido estava beijando seu mamilo por cima da roupa. — M-Miroku! É sério, e-eu estou com fome!

Miroku ergueu o rosto e olhou diretamente nos olhos castanhos de Sango. A expressão faminta e cheia de desejo a deixou atordoada e com a mesma sensação forte e intensa de pressão no baixo ventre do dia anterior. Com um tom de voz sensual, o monge replicou:

— Que coincidência. Eu também estou com muita fome... Sango.

Abriu a parte superior do quimono da moça e expôs o seio delicado, se pondo a beijá-lo e deslizar o nariz sobre ele.

— O problema é que, quanto mais eu descubro o seu gosto, com mais fome de você eu fico.

Sango ficou desesperada com aquelas carícias prazerosas, mas ainda deixou escapar um “ai, que vergonha” sussurrado, enquanto se continha para não gemer, apesar da respiração descompassada. Subitamente, o marido se levantou, ficando ajoelhado e com os braços cruzados. Ela arregalou os olhos.

— Desculpe, Sango-sama, eu sei que você é vergonhosa e não gosta quando eu ajo como um tarado — explicou ele, de forma quase indiferente. — Eu posso fazer essa e muitas outras coisas que você iria adorar, mas não quero te constranger, entende?

A jovem não percebeu que aquilo era um jogo e se sentou, angustiada.

— E-eu... Miroku... Eu...

O monge ergueu o indicador, ainda de joelhos na cama, mal suportando o contato da ereção com as próprias roupas. Fez que não com o dedo, deixando Sango ainda mais estarrecida.

— Não, Sango-sama. Eu não vou mais te deixar assim com vergonha. Vamos ser bons amigos... — ele levantou rápido a mão, ao ver que a esposa ia protestar — … a não ser que você me peça.

A jovem sentiu seu rosto queimar ainda mais. Queria aqueles toques, queria sentir aquele prazer inebriante, mas... Pedir? Isso lhe soava tão inadequado, ela que sempre fora uma moça correta... Seria errado se deixar levar? Afinal, era ele o seu marido, não?

Enfim, com algum sacrifício, olhou para o rosto falsamente inocente de Miroku.

— E-eu... Quero...

— Quer o que, querida? — inquiriu ele. Sango engoliu em seco.

— E-eu quero que você me...

Céus, o que eu estou dizendo?! Pensou ela, já trêmula de ansiedade e desejo.

— M-me faz carinho...

Miroku sabia que ela não expressaria algum desejo mais explícito e resolveu não forçar, afinal, aquilo já tinha sido demais para a sua pobre esposa. Hora de pegar mais leve. Se abusasse da sorte, seu passarinho azul voaria para longe — e ele não se esquecera de como os tapas e socos de Sango eram fortes. Deitou-se na cama, indicando a ela que se deitasse novamente, e beijando-a com doçura em seguida.

— Para você, todo o carinho do mundo, minha princesa — murmurou ele. Os olhos brilhantes dela pareciam poder ler sua alma, seus anseios, suas angústias. Miroku tinha total convicção de que Sango era a parceira ideal para ele. Esperaria o tempo que fosse preciso para que ela se sentisse pronta para ser sua de uma vez.

— Miroku... Como eu te amo! — murmurou ela de volta, fascinada.

Os toques entre os lábios de ambos se intensificaram e ele, querendo medir o interesse da jovem, pousou a mão perto de seu ombro. Ela parou momentaneamente o beijo e ficou totalmente rubra. Respirou profundamente antes de pegar a mão do marido e descê-la para o seio, devagar. Isso! Comemorou o monge, internamente, deslizando os dedos naquela área tão desejada por si e vendo sua amada mordendo os lábios, olhos fechados, expressão de prazer no rosto bonito. O desejo já lhe nublava os sentidos.

— S-Sango... Vou te ensinar uma coisa — disse ele, enquanto descia a mão e a posicionava sobre a intimidade da esposa, que, num reflexo, tentou impedir. — Não, não, deixe eu tocar nessa delícia, isso também é carinho, meu amor, você não queria...?

Ela tentou dizer alguma coisa, mas os dedos dele começaram a manipular sua intimidade ainda por cima da saia de tecido fino. Seu deleite aumentou sobremaneira e ela mordeu os lábios mais uma vez. Caramba, se ela morder os lábios desse jeito de novo, acho que eu vou explodir!

— Meu amor, numa hora tão boa como essa, a gente abre a boca e geme — disse ele já meio ensandecido.

— M-mas, Miroku, isso não é... feio? — perguntou ela. O monge simplesmente aproximou o rosto do mamilo de Sango mais uma vez e, olhando diretamente para ela, escorregou o lábio inferior ali. Uma pulsação na intimidade dela vinha e voltava, teimosa, deixando-a incapaz de ter pensamentos coerentes. A exterminadora finalmente se traiu e gemeu alto, se revelando excitada e até assustada consigo mesma.

— Aprendeu rápido, amor. Quer que eu te ensine de novo?

— Ah, eu quero! —exclamou ela, já praticamente rendida.

Mordeu os lábios novamente.

Miroku perdeu o controle e, abrindo rapidamente o quimono de Sango, deixou-a com o busto despido e deitou-se sobre ela, beijando-a com paixão e arremetendo o membro duro em direção ao seu monte-de-vênus. Os toques ousados nos seios continuaram e ela gemia, ainda de modo contido, diferente dele que não se reprimia em expressar sua satisfação, arquejando, suado.

Percebendo o frenesi do marido e sentindo todas aquelas sensações de prazer lhe invadindo, Sango sentia que a pressão em seu baixo ventre aumentava velozmente e, de repente, seu corpo explodiu em tremores, ao passo que ondas de deleite percorriam o seu centro. Fechou os olhos com força e não impediu um gemido gutural que lhe assomou à garganta. Instantes após, era a vez de seu marido chamar seu nome de forma arrebatadora, em meio à exultação do orgasmo.

Miroku se deixou relaxar por alguns poucos minutos sobre a exterminadora, os olhos fechados, se recompondo; ela também relaxou e sentiu sono, além de uma sensação agradável de conforto e bem-querer. De repente, o monge riu.

— Qual é a graça, amor? — indagou ela, curiosa.

— Ah, Sango, esse foi o melhor desjejum da minha vida! — respondeu Miroku, nitidamente alegre e rindo ainda mais ao vê-la corando pela centésima vez naquela manhã.

Deitando-se ao lado de Sango, enlevado, ele acariciou seu rosto sem pressa, ao que ela correspondeu timidamente.

— Amor...

— Oi — respondeu ele, manhoso.

— Você não comeu nada até agora?

— Não, eu perdi o sono antes da alvorada e fui lá para fora.

— Estava preocupado com a Kazaana?

Imediatamente, o rosto do rapaz anuviou e ele ficou absurdamente sério. Sango ficou alarmada.

— Miroku... Por favor, me diz o que está acont-

— MIROKU! — berrou uma voz conhecida lá fora.

O monge gritou de volta:

— Já vou, Inuyasha!

— ANDA LOGO, PREGUIÇOSO! ESTOU COM PRESSA! MATEI UM VERME YOUKAI QUE ESTAVA DEVORANDO A LAVOURA DO VELHO OGAWARA E ELE PRECISA SER SELADO...

— Já estou indo, só preciso trocar de roup-

— VEM LOGO, MIROKU!

Sango, sem entender o porquê da reticência do marido, afirmou:

— Amor, é melhor ir logo, Inuyasha parece que acordou de mau humor.

Parece? — retrucou ele, meio aborrecido. Foi surpreendido por Sango, que o empurrou para fora da casa, enquanto dizia:

— Você é o monge do vilarejo, não pode ficar fazendo corpo mole. Vai logo!

— Sango, nãããão! — resmungou ele, aflito, entredentes, mas Inuyasha já estava diante de si.

— Oi, Sango. Vamos logo, seu à-toa. Daqui a pouco você volta!

E ao pobre Miroku só restou seguir o hanyou, com as vestes de monge pegajosas e sujas de seus fluidos, pois não pôde se lavar. Que azar o meu! E nem deu para comer nada!

 

ѼѼѼ


Notas Finais


E aí, galera? Acharam estranho? hehehe. Espero que não tenha soado vulgar, nunca escrevi hentai (ou semi hentai) antes.
Eu sei que essa brincadeira sexual do casal pode ter parecido meio boba, mas... É de Sango e seus medos que estamos falando. O negócio é mais lento mesmo.

A partir do próximo, descobriremos o que tem incomodado Miroku e muito mais coisas!

Abraço, galera!

~TheOkaasan


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