Ainda no primeiro capítulo algo que me chamou a atenção em Wabi Sabi foram os detalhes, não são detalhamentos esporádicos e superficiais como a descrição rasa de algumas qualidades ou situações que funcionam somente como encheção de linguiça, mas sim detalhes que carregam consigo intimismo e também transbordam cuidado, é uma representação pessoal em arte nada confusa e muito bem coordenada, evidenciando o apreço e a sinceridade que você colocou aqui quando escreveu. Usando de exemplo posso citar um trecho dos primeiros parágrafos;
“O ecran está limpo de notificações (novidade...) mas mesmo assim o desbloqueio. Erro o “okay” da senha mais de duas vezes durante esse processo. Talvez por falta de atenção ou uma ansiedade quase não aparente que mesmo assim eu sei que me inunda [...]”
Com pouco se cria uma imagem extensa acerca da Byeol, de como ela vive (porque na nossa geração notificações no celular são parte essencial da vida), e de como ela é, sem que isso seja posto de forma explícita, porque a inunda e você não precisava ter dito pra quem ler notar isso, o quanto Byeol se vê afogada, e está, nos é muito bem apresentado. A ansiedade poderia até não ser aparente, como ela mesma afirma, mas é balela, os parágrafos anteriores à isso são um produto de pura ansiedade, e todas essas colocações só realçam o quadro que ela compõe.
Byeol é imperfeita, não se sente pertencente a algo e busca por isso (ainda não acredito que você ousou não colocar a playlist dela nas notas finais), como a premissa de Wabi Savi já aponta, e plenitude seria justamente o oposto disso. Mas um dos sinônimos, ou definições de plenitude, é ‘arte’, arte se faz o que é de formas diferentes aos olhos de cada um, sendo assim por mais que eu até então conclua que o jeito do Jeongguk quanto à Byeol seja algo inerente à gentileza dele, ou devido a algum tipo de admiração prévia que ele já carregue e ela mal tivesse conhecimento disso (são as duas alternativas que tenho como plausível), espero pra ver o que você tem a apresentar com sua escrita que além de aconchegante, é plena o bastante pra me convencer disso.
“O ecran está limpo de notificações (novidade...) mas mesmo assim o desbloqueio. Erro o “okay” da senha mais de duas vezes durante esse processo. Talvez por falta de atenção ou uma ansiedade quase não aparente que mesmo assim eu sei que me inunda [...]”
Com pouco se cria uma imagem extensa acerca da Byeol, de como ela vive (porque na nossa geração notificações no celular são parte essencial da vida), e de como ela é, sem que isso seja posto de forma explícita, porque a inunda e você não precisava ter dito pra quem ler notar isso, o quanto Byeol se vê afogada, e está, nos é muito bem apresentado. A ansiedade poderia até não ser aparente, como ela mesma afirma, mas é balela, os parágrafos anteriores à isso são um produto de pura ansiedade, e todas essas colocações só realçam o quadro que ela compõe.
Byeol é imperfeita, não se sente pertencente a algo e busca por isso (ainda não acredito que você ousou não colocar a playlist dela nas notas finais), como a premissa de Wabi Savi já aponta, e plenitude seria justamente o oposto disso. Mas um dos sinônimos, ou definições de plenitude, é ‘arte’, arte se faz o que é de formas diferentes aos olhos de cada um, sendo assim por mais que eu até então conclua que o jeito do Jeongguk quanto à Byeol seja algo inerente à gentileza dele, ou devido a algum tipo de admiração prévia que ele já carregue e ela mal tivesse conhecimento disso (são as duas alternativas que tenho como plausível), espero pra ver o que você tem a apresentar com sua escrita que além de aconchegante, é plena o bastante pra me convencer disso.