1. Spirit Fanfics >
  2. Wainting For Your Arms - Severus Snape (SUSPENSA) >
  3. Please be my Christmas Company

História Wainting For Your Arms - Severus Snape (SUSPENSA) - Please be my Christmas Company


Escrita por: dumbygemini

Notas do Autor


Bem-vindes <3
Peço perdão desde já pela ausência, ando estudando bastamte e não me sobra muito tempo para escrever. Mas, pelo lado bom, agora começamos na parte em que eu mais esperei para chegar hehehe.
Fiquem a vontade e boa leitura!

Capítulo 13 - Please be my Christmas Company


Fanfic / Fanfiction Wainting For Your Arms - Severus Snape (SUSPENSA) - Please be my Christmas Company

A manhã raiou, uma típica manhã de inverno, com flocos de neve caindo calmamente pelo gramado gelado da parte exterior do castelo bruxo. Falávamos de uma típica véspera de Natal, dia 23 de Dezembro de 1994.

Amélia acordou com o humor normal de sempre, entretanto um pouco mais alegre pela linda coleção de memórias que havia criado na noite anterior. Sim, coleção, você não leu errado. Ela optou por chamar desta maneira por ser confortante, tão confortante a ponto de merecer uma sessão somente para ela.

Nunca foi novidade para ninguém o quão apaixonada ela era por Severus, ela só tentava enganar a si mesma sempre que podia, com desculpas esfarrapadas e que trairiam sua verdadeira laia. Ele era o que ela mais queria.

Mas ela entendeu que era muito provável que ele nunca a olhasse da maneira que ela tanto queria, de uma maneira doce, com ternura. Sabe? Romântica em si. E ela até que estava aceitando isso de uma maneira muito boa. Ter ele por perto, sentir seu aroma, seu toque,.. já era o suficiente. O suficiente para alimentar o sentimento que ela cultivava desde a adolescência.

Ela pensava em tudo isso enquanto fazia suas higienes matinais, a mala já estava pronta. Hoje seria o dia em que ela sairia de Hogwarts por um tempinho curto para as férias de inverno. Afinal, em breve seria Natal e rapidinho o ano novo chegaria.

Ainda pensando feliz em seus momentos breves com Severus, se deu conta de uma única coisa que passou despercebida por ela. Harry era realmente um campeão tribruxo. Harry, o seu Harry. O seu afilhado Harry Potter era um campeão tribruxo. Uou, isso era estranho. Com quatorze anos, Harry era um campeão tribruxo.

Quando digo que passou despercebido, é porque ela nunca tinha parado para analisar tal fato. Estava mais interessada em dar suas aulas, ou conhecer o afilhado mais de perto. Ou então mais interessada em imaginar cenas obscenas com Snape, em fofocar com Abigail também. Enfim! Já não importava mais.

Então foi aí que ela começou a pensar. Será que ele conseguiria vencer? Será que aconteceria algo de errado? E se o pior acontecesse? Harry era o escolhido, era ele quem derrotaria você-sabe-quem. Mas aquele-que-não-deve-ser-nomeado já estava morto, não estava? Será que estava.

Onwt, imagina Amélia e Severus juntinhos em uma arquibancada de mãos dadas, vendo Harry vencer o torneio. “Não!” Advertiu Amélia. Ela não queria pensar nisso. Imagina Severus e Harry juntos e se dando bem? Que bonitinho, o amor da vida dela junto de seu tesouro mais precioso com a testinha rachada. “Okay, chega!” Esse havia sido o limite, ela pensou. Chacoalhou a cabeça de um lado para o outro e retirou-se da suíte, já pronta para o café.

Como não estava ali como professora assistente, resolveu apostar em uma calça preta justa e uma blusa decotada do mesmo tom. Seus belos seios eram valorizados e suas curvas também. Colocou um cinto da Gucci agarrado ao seu quadril e vestiu sua costumeira bota de salto alto. Os cabelos penteados e hidratados formavam ondas naturais por sua extensão, seus cachos não eram tão definidos assim, mas eram cachos. Ela estava linda como sempre.

Caminhava até o Grande Salão como de costume bem serena, queria aproveitar bem o percurso para criar mais fantasias com Snape. Não achem que eram fantasias sexuais, quero dizer, algumas até eram, mas o foco não era esse. Ela focou mais em fantasias românticas, como o seu toque macio e carinhoso.

O que não esperava é que fosse trombar em alguém e acordar do seu mundo fantasioso.

Pomona Sprout: Amélia, oh querida, era com você mesmo que eu queria me encontrar. - Parou a mulher, logo em seguida desculpando-se pelo esbarrão. - Por Merlin, me des… Atchim!... Me desculpe!

Amélia Black: Não há problema algum, professora Sprout. - Confortou a senhora. - Do que precisa?

Pomona Sprout: Teria como me ajudar com uma poção para alergia? Só preciso que você dê uma olha… Atchim!.... Uma olhada nesta receita, nada está adiantando. Sempre dá errado.

Amélia Black: Hm, deixe-me ver. - Leu o pergaminho de cima a baixo e pôde escutar mais um “Atchim” vindo da professora. - Essa sua alergia é a que? Penugem de coruja?

Pomona Sprout: Exatamente. Eu tentei algumas ervas mas… Atchim!... Mas não adiantou. Nada está resolvendo esta titica!

Amélia Black: Compreendo… - Deu mais uma boa analisada. - Tente acrescentar cinco ventosas de polvo africano bem cortadas e uma pitada de sal marinho. - Disse ainda olhando para o pergaminho em sua frente, desta vez puxando um lápis de seu bolso e anotando tudo o que dizia sobre a superfície de papel. - Ah, e pode colocar uma pequena língua de lagarto na mistura, irá contrastar com o gosto e fazer ele dar uma melhorada boa. - Anotou isso também.

Pomona Sprout: Muito obrigada! - Tomou o pergaminho de volta com certa urgência, após Amélia a devolver. - A senhorita salvará minhas na…. Atchim!... Minhas narinas!

E assim Amélia viu Pomona sumir pelos corredores do castelo. Ela achou graça, mas deu um corriqueiro e alto “De nada!” para a senhora apressada. Certamente seus espirros melhorariam com as alterações feitas em sua receita.

Voltou, então, ao caminho que fazia até o Salão Principal. Os corredores estavam praticamente vazios, visto que muitos preferiram ir embora de uma vez do que tomar algum café antes, mas Amélia não parecia ter pressa. Na verdade, ela queria dar uma olhada em Severus antes e lhe propor algo interessante.

Parece que Merlin havia ouvido suas preces. Assim que o barulho de seus altos começou a ecoar pelo enorme Salão Principal, ela pôde contemplar a visão de Snape tomando seu rotineiro café com uma expressão mais agradável. Ela não soube dizer se era agradável pelo que viveu junto a ela ontem, ou se era pela falta de alunos ali reunidos.

Na hora não se importou, gostou de ver sua carranca um pouco mais suave. Tomou o lugar ao seu lado, como sempre, e se serviu com um pouco de café com leite. Café com leite forte, é claro.

Amélia Black: Bom dia! - O cumprimentou sorridente.

Severus Snape: Bom dia. - Respondeu. - Não a via no café há tempos. Fico feliz que tenha vindo.

Amélia Black: Não é como se eu precisasse fugir de uma certa figura, se é que me entende. Ela já não me assombra mais. - Referia-se a ele, e ele entendeu.

Severus permitiu que o ar saísse por suas narinas e voltou a prestar atenção em sua refeição. Já não se era novidade alguma a forma como Amélia conversava com ele. Sempre sarcástica ou irônica. Não que isso o incomodasse, afinal, eram iguais nesse quesito.

Amélia Black: Vai passar o natal aqui? - Perguntou de repente.

Severus Snape: Definitivamente não.

Amélia Black: Vai passar aonde, então?

Ele estava considerando a ideia de não respondê-la. Entretanto, lembrou-se dos bons momentos que estavam voltando a ter, não queria ser rude. Pelo menos não com ela.

Amélia já esperava um gelo, ele estava calado por muito tempo. Um leve desânimo percorreu sua feição, mas ele logo foi embora. Severus deu um longo suspiro e deu continuidade à conversa.

Severus Snape: Provavelmente em casa, sozinho, como em todos os anos. Com uma bela companhia do meu fiel whisky de fogo. - Disse finalmente, terminando com seu café preto em um gole só.

Amélia Black: Isso é deprimente.

Severus Snape: Não me diga. E eu sou o que?

Amélia Black: Certamente não é positivo ou alto astral.

O homem rolou os olhos para o lado e deu continuidade a sua refeição. Agora, comia alguns pães engraçados, era assim que Amélia os chamava. Eram os favoritos de Snape, mas não eram do agrado de Black, por isso o nome.

Amélia também se servia e se alimentava com calma. Bebia de tempos em tempos sua mistura de café e leite, enquanto mordiscava alguns bolinhos de mirtilo.

Amélia Black: Posso lhe fazer um convite ou você irá me crucificar se eu atrapalhar a sua comilança mais uma vez?

Severus Snape: Já atrapalhou. - Ele afirmou bufando logo em seguida. - Diga logo antes que eu mude de ideia.

Amélia Black: O natal deste ano será na Mansão Black, em homenagem à minha volta. Todos os membros da Ordem irão. Claro, eles e os pimpolhos como Harry, Gina, os gêmeos, Hermione,.. e por aí vai. - Contava ao mestre de poção que não tinha uma cara convidativa. - Queria muito que você se juntasse a nós. Te ver por ali vai ser… gratificante.

Severus Snape: Você já viu quem vai estar lá? Quer arruinar o meu natal que já é “deprimente”? - Usou as palavras de Amélia, como se fossem suas.

Amélia Black: Qual é Severus. - Insistiu. - Vai ser divertido, lá você não precisa ser o professor carrancudo. Pode ser o Severus legal que eu conheço.

Severus Snape: Severus legal que você conhece? - Repetiu, parecia que não tinha escutado direito.

Amélia Black: Deixe de ser assim! Eu prometo que será divertido, você vai ver.

Severus Snape: Acho que temos um conceito diferente do que é diversão.

Amélia Black: Severus, é sério. Você sabe sem uma pessoa legal quando quer e com quem quer. Faça um esforço, poxa. É meu primeiro natal aqui desde que voltei.

Ele não respondeu. Mas não porque não quis, ou fez de propósito, mas sim porque viu Abigail na porta do Grande Salão tentando chamar a atenção da amiga, com malas em suas mãos. Logo, entendeu do que se tratava. Provavelmente já estava na hora de pegarem o Expresso e irem embora. Caso contrário, se atrasariam e perderiam o trem.

Avisou à Black com uma torcida em seu pescoço em direção à Ballard e logo voltou a olhar para seus muffins de chocolate amargo. Amélia cruzou o olhar com o de Abigail e rapidamente entendeu o recado, com um revirar de seus olhos cor de mel.

Amélia Black: Por favor, me diga que pensará no assunto. - Suplicou a ele com uma carinha de cachorro abandonado.

Entretanto nenhuma resposta sonora chegou nos ouvidos de nossa Black. Severus resolveu apenas olhá-la com uma cara contrariada, e ela resolveu fingir que isto era um sim.

Amélia Black: Aí está o Severus legal que eu conheço! - Levantou-se sorridente arrumando suas vestes, parando para olhá-lo por uma última vez.

Severus Snape: Você sabe que eu não vou, não sabe?

Amélia Black: Hm? O que? - Fez-se desentendida. - Desculpe, não escutei nada. - Disse desviando o olhar do de Severus.

Severus Snape: Eu disse que eu não… - Foi cortado.

Amélia Black: La la la la la, não estou escutando nada! - Cantarolou feito uma criança. Roubou um dos muffins de Severus e começou a sair apressada dali. O homem só a olhava com um tédio inimaginável.

ههههه

Abigail Ballard: Você realmente achou que ele aceitaria? Tipo, sério? - Questionou a loura, lançando um olhar típico de quem já conhecia a amiga.

Amélia Black: Abigail, ele não disse não, tá legal? Não foi um não.

Abigail estava com as pernas cruzadas em cima do assento, já Amélia em pé se servindo de um pouco de rum escocês. Nymphadora deixou as pernas livres estilo “perninha de chinês” enquanto apoiava seu corpo ao chão e as costas à parede. O trio estava dentro de uma cabine privativa direcionada à família Black, visto que um dos antigos diretores era um Black, gerando privilégios privativos aos seus antecessores. Portanto, estavam a sós.

Amélia Black: Ele só… não confirmou presença. - Continuou a falar. - Isso! Ele só não confirmou presença, mas não disse que não apareceria.

Ballard pareceu não comprar o que a morena dizia. É claro que Amélia só queria enganar a si mesma, mas conseguir se enganar e enganar mais uma pessoa junto, era um trabalho mais difícil. Ainda mais quando se tratava de Abigail, ela era terrível com essas coisas.

A nova iorquina apenas deu uma boa analisada na melhor amiga e, após certo tempo, entreolhou Dora. A metamorfomaga parecia apenas olhá-la e dizer algo como “Não toque nesse assunto por enquanto”. Abigail entendeu e calou-se perante aquele assunto.

Abigail Ballard: O natal ainda não começou para você começar a beber sem licença de Merlin. - Abigail escolheu quebrar o silêncio.

Amélia Black: Acontece que Merlin está em dívida comigo. A partir do momento em que ele fez um bruxo gótico, trevoso, gostoso e bonitão entrar em minha vida, me deu passe livre para encher a cara. - Explicou remexendo o líquido em seu copo transparente. Voltou a mirar as colegas logo em seguida. - Portanto, não preciso da licença dele.

Nymphadora Tonks: Mas eu não entendo, vocês não tinham tido uma briga feia semana passada? - Ela perguntou com uma cara distante, de quem estava perdida.

Abigail Ballard: Dora, essa mulher não se decide. Uma hora o idolatra, na outra o odeia. Não dá para entender, confie em mim, eu já tentei.

Amélia Black: Não é nada disso. - Ela interrompeu. - Nós tínhamos sim brigado, mas no baile de inverno ele veio me pedir desculpas. Dançamos juntos e depois eu o levei para o alto da torre de astronomia, nós adorávamos passar a madrugada lá quando éramos menores.

Nymphadora Tonks: Entendi, e então vocês dormiram juntos lá, não é?

Amélia Black: O que? Não! - Antes que pudesse continuar, foi interrompida.

Abigail Ballard: Mas você pelo menos já deu para ele lá, não deu?

Amélia Black: GENTE NÃO! - Gritou risonha. - Para a minha infelicidade, eu e Severus nunca dormimos juntos ou fizemos algo. Nem nunca nos beijamos. - Explicou tomando o resto do rum em uma golada só.

Nymphadora Tonks: Nunca?! Nem mesmo na época em que estudavam em Hogwarts?

Amélia Black: Nop. - Respondeu dando as costas para as mulheres. Logo depois, complementou. - Nunquinha.

Ao que buscava mais bebida, Tonks e Ballard se olhavam confusas. Era óbvia a tensão que havia entre eles, mas era uma tensão tão gigantesca que todos achavam que eles tinham um caso às escondidas. Claro que Abigail sabia que eles não tinham um contato mais íntimo desde que voltaram para o Reino Unido, mas não sabia que nem no passado haviam se envolvido.

Amélia Black: É sério que vocês ficaram caladas só por descobrirem que eu e Severus nunca fomos para a cama juntos?

Nymphadora Tonks: Eu não consigo entender. Fala sério, nem na época em que estudavam? - Tonks ainda estava em choque, permanecendo com a sua cara indignada para a colega.

Amélia preferiu voltar a beber do que continuar com aquela ladainha toda, e foi realmente isso que ela fez. Tomava de gole em gole o tal rum escocês que a prendia tanto. Seu bisavô realmente tinha um dos melhores gostos para bebidas que ela já havia visto.

ههههه

Não demoraram muito para chegarem até a mansão, tendo uma recepção calorosa feita por Remus e Sirius, que já estavam por lá. Sirius segurava uma taça de vinho francês e Remus uma caneca de chocolate quente feita à base de licor de chocolate.

Amélia Black: E as crianças? - Perguntou ao irmão, separando-se dos braços aconchegantes de Moony.

Antes que Sirius pudesse lhe responder, Amélia sentiu dois braços rodearem sua cintura e uma cabeleira ruiva passar correndo por ela em direção à Abigail. Os braços em volta de sua cintura eram de Harry, enquanto a cabeleira ruiva, de Gina.

Logo atrás, vinham os gêmeos com Rony e Hermione, todos sorrindo, aparentemente felizes até demais por estarem ali.

Amélia Black: Como chegaram até aqui antes da gente? - Questionou ao afilhado, acariciando-lhe os cabelos castanhos com carinho.

Ronald Weasley: Pegamos o primeiro trem, logo cedo. Pedimos para a Hermione nos acordar cedo e ela não estava para brincadeira. Acordamos com o céu ainda escuro. - Respondeu Rony no lugar de Harry, olhando feio para Hermione.

Hermione Granger: Se tivessem ido para a cama na hora que eu mandei, ou quem sabe não terem estragado o belo baile dos outros, talvez tivessem acordado bem dispostos. - Rebateu a leoa, fuzilando Weasley com apenas o seu olhar.

Amélia não conteve risadas, mas preferiu abafá-las com o seu palmar destro. Retirou-se da pequena muvuca firmada e deixou as malas ao pé da porta de entrada, assim como Abigail. Rapidamente todos já estavam reunidos na sala de confraternização, esparramados pelos sofás.

Amélia, ao lado de Abigail e Remus, mantinha uma conversa calma com a dupla.

Remus Lupin: Você já estava bebendo antes de chegar?

Amélia arregalou minimamente os olhos e olhou para Remus. Como assim ele sabe?

Amélia Black: Como…. - Antes que completasse qualquer frase, ela calou-se e ficou encarando o nada. Virou uma dose de licor de menta próxima a si e fez uma careta. Essa era das fortes.

Abigail Ballard: Ele é um lobisomem, idiota. - Tomou-lhe o copo vazio de shot, respondendo-a como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. - O olfato dele é bem apurado.

Remus concordou com a cabeça e Amélia revirou os olhos. Cruzou os braços e ficou mirando seu olhar em Harry, que conversava alegremente com os amigos. Abigail e Lupin trocavam olhares, o que passou despercebido pela Black mais nova.

Remus Lupin: O que ele fez, dessa vez? - Referia-se à Severus, perguntando diretamente para Abigail.

Abigail Ballard: Por incrível que pareça, nada. Quer dizer, fazer fez, como sempre, mas é ela quem está se iludindo sozinha desta vez. - Respondeu percebendo alguns grunhidos de indignação vindos de Amélia. - Eles se resolveram ontem no baile e ela chamou ele para passar o natal aqui, mas é claro que ele disse não.

Amélia Black: Ou ou ou, ele não disse não. Ele não negou! - Protestou.

Abigail Ballard: Amélia, não é porque você fingiu que não escutou e saiu cantarolando que ele não negou. Ele foi bem específico, na verdade.

Amélia Black: Tá legal. Vocês.. - Balançou os dedos de um lado para o outro, apontando respectivamente para cada um. - … são insuportáveis. Tô fora, pra mim já deu.

E assim ela pegou o primeiro lance de escadas para o andar de cima. Batendo os pés feito uma senhora reclamona, sem o seu licor em mãos por ter sido confiscado por Abigail.

Chegou em seu quarto e logo trancou a porta, não queria sentir mais nada além da calmaria e o silêncio de seu quarto, a qual foi nomeado por ela mesma de santuário gótico (apesar de não ter nada gótico ali).

Nomeou de santuário gótico por ter muitas e muitas fotos espalhadas por suas paredes, coisa que vocês já sabem. Ela resolveu ir em direção à uma fotografia de Lily, com os olhos apertados. A época do natal era certamente a mais difícil para Amélia, tantas histórias apareciam em sua mente.

Sempre que conseguia, nossa querida Black fugia das garras de sua família problemática e aparecia na casa dos Evans, nem que fosse para dar apenas um abraço apertado em cada um deles ao lhes desejar um belo “Feliz Natal!”. Ela sempre aparecia com um presente para cada um, às vezes até para Petunia, o que os deixava sem graça por sempre serem presentes caros.

Ao deslizar os dedos pela bochecha fotografada de Lily, ela se lembrou de uma pulseira dada pela ruiva. Uma pulseira que certamente estaria em algum lugar daquele quarto. Talvez enfiada dentre caixas velhas, mas com certeza ali estava.

Com um pouco de pressa, Amélia começou a vasculhar o seu armário inteiro, jogando tudo o que julgava inútil em cima de sua cama. Vasculhou aqui, ali, e um pouco acolá também. Mas de nada adiantava.

Gastou um pouco mais de tempo por ali do que esperava, até que viu um fiapo vermelho deitado atrás de uma pequena caixa preta ao fundo do seu armário. Feliz e radiante, ela simplesmente o puxou com força e sem cuidado algum, o que fez a tal pequenina caixa cair.

Era a pulseira, afinal de contas, mas a caixinha deixou-a intrigada. Amélia colocou a pulseira com uma felicidade tremenda tomando conta de seu corpo, mas com uma curiosidade agarrada a ele também. Deu um simples selinho ao decorrer do acessório recém posto e o admirou um pouco. Era bordada mesclando vermelho escuro com um verde fechado, representando a união entre ambas. Com Amélia sendo da Sonserina e Lily da Grifinória. Flores circundavam duas iniciais, um “A” vermelho e um L verde, tendo as cores trocadas propositalmente. Ambos os seus nomes eram derivados de flores, Lily de Lírios e Amélia de Bromélias, por isso tudo o que fosse florido era um tipo de piada interna entre as duas.

Deixando a pulseira um pouco de lado, ela tornou a olhar para a caixinha. Agachou-se e ainda ficou focada nela por um tempo. De onde ela vinha? Amélia realmente não se lembrava.

Antes que pudesse romper o lacre entre a tampa do resto do corpo, notou que estava trancada. Trancada com magia, para falar a verdade. Mas, por que ela estava sobre feitiço? Era apenas uma caixinha, no máximo cabia um colar único ali dentro.

Dando-se por vencida, limpou os pensamentos perante a dificuldade encontrada. Sabia que despenderia muito mais tempo com uma simples caixa pequena e escolheu deixá-la para depois, afinal, já tinha bebido suas boas doses de álcool. Não que ela estivesse bêbada, mas lidar com uma caixa mágica desconhecida enquanto se está com a visão um pouco turva é meio perigoso.

Levantou-se do chão gelado de seu quarto e apoiou o pequeno corpo escuro da caixa sobre sua mesa de atividades, expondo-a perante aos olhos de qualquer um que ali entrasse. Em breve não seria mais uma caixa misteriosa, Amélia abriria aquela bendita caixinha em breve!

Sem mais delongas, Black jogou-se sobre os lençóis e ergueu seu pulso para cima, buscando a pulseira que tanto estava amando usar. Lily fazia uma falta gigantesca para ela. Ao que pensava na amiga de cabelos ruivos, um certo rapaz de vestes negras começou a aparecer por seus devaneios. De repente eram os três juntos, conversando. Até que o foco mudou para o tal rapaz cada vez mais e…

De repente só se via ele. Ele e ela, em uma conversa agradável.

E foi assim que Amélia pegou no sono, pensando em Severus Snape, mais uma vez. 


Notas Finais


Por hoje é só. Como falei lá em cima, estou com o tempo muito curto por conta de estudos, então farei o meu melhor para postar pelo menos uma vez por semana.
Ah! E temos mais duas fanfics disponíveis em meu perfil, uma "Snacissa - Severus Snape + Narcissa Malfoy" e outra de minha autoria, constando com "Lótus Tonks + Severus Snape" também. Caso se interessem, fiquem a vontade para darem uma olhada.
Por favor, avaliem o capítulo como puderem, seja comentando ou até mesmo favoritando. Espero que tenham gostado, um beijo! <3

Links:

"Assine aqui, Narcissa Black l Snacissa - Severus Snape" : https://www.spiritfanfiction.com/historia/assine-aqui-narcissa-black-l-snacissa--severus-snape-22841474

"LoverGirl - Uma história de amor com Severus Snape" : https://www.spiritfanfiction.com/historia/lovergirl--uma-historia-de-amor-com-severus-snape-22779006


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...