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História Wake up - Hinny - Skipping class, uh?



Notas do Autor


Kelly: Oi, amores! Amei ver a reação de vocês no capítulo passado heheheeh
Esse capítulo é um tanto quanto importante... prevejo muitos surtos uahsuahsuh
Enfim, boa leitura ♥️

Nikoly: Oiê, bebês! O último capítulo foi o mais comentado, me deixou tão feliz com reações positivas e lindas!
Gente, como mamãe Kelly disse: esse capítulo é fundamental. Prevejo muitos surtos também KKKKK

Enfim... boa leitura bebês 😘

Capítulo 10 - Skipping class, uh?


Fanfic / Fanfiction Wake up - Hinny - Skipping class, uh?

3 de abril de 2018

 

Parando a sua moto na habitual vaga, Harry suspirou. Era uma chatice não ter nada para fazer em pleno domingo.

Na verdade, era uma chatice não ter ninguém ao seu lado. Querendo ou não, ele havia se acostumado com a presença de Gina, pelo menos na escola, onde ele sempre estava as escondidas com a garota – porém, ainda como bons amigos.

Eles não haviam saído mais desde o dia da lanchonete. Dia que Gina teve uma pequena demonstração de ciúme, que inesperadamente não só o surpreendeu, como também inflou seu ego. Harry sorria da inocência de Gina sentir ciúmes de Tonks, logo ela, que Harry conhecia desde os 13 anos de idade, a época em que fora morar com o padrinho e ele costumava levar o garoto lá quase todos os dias.

Harry soltou um suspiro ao lembrar disso. Aquele foi um dos piores momentos da sua vida. Ficar entre a cruz e a espada – querer desesperadamente viver com o padrinho e quase ser obrigado a morar com aquele energúmeno.

Era por isso que Harry passava muitos dos seus dias ali, naquele prédio abandonado na rua S Bundy Dr, afastado de tudo e de todos. Ele desceu da moto e sentiu a brisa fresca encostar-lhe na face, seus cabelos se bagunçando mais do que o normal.

Foi até a entrada do local e subiu as escadas um tanto quanto degradadas pelo tempo, não parando até chegar no último andar.

Sentou-se na beirada, como sempre fazia. Conseguia ter uma visão privilegiada de toda a área urbana dali. Ver a imensidão da cidade, o fazia esquecer, mesmo que momentaneamente, a merda que sua vida havia se tornado há 16 anos.

Ele era apenas um bebê de dois anos quando tudo aconteceu. Tudo virou de pernas para o ar, desde que ele se foi.

Não teve como prever, não teve como evitar – ele simplesmente se foi, sem nem dizer adeus. Talvez ele até tenha dito, mas Harry nunca saberia. Ele era muito pequeno, suas lembranças dele eram inexistentes. Tudo que ele tinha eram fotos e o que Sirius lhe contava.

As fotos que ele conseguiu salvar eram como um constante lembrete de como sua vida poderia ter sido, se ele não tivesse partido. Às vezes ele queria desesperadamente possuir alguma lembrança, só uma que fosse. A risada dele. O cheiro. Algum costume bobo. Alguma música que ele gostava. Mas Harry não sabia nada por si só, tudo que ele sabia sobre James Potter, fora através de Sirius e raramente, quando ele tinha alguma sorte, sua mãe.

No entanto, não ter lembranças, em algumas ocasiões o fazia se sentir melhor. Talvez seria ainda pior sentir falta de ouvir a voz do pai ou do abraço. Harry nunca conseguia chegar à conclusão do que era pior.

Tudo que ele sabia, é que algum dia de sua vida, ele realmente fora amado e desejado por seus pais. Isso fazia um mínimo sorriso aparecer em seu rosto. Mesmo que o homem que – quase – destruiu sua vida afirmasse o contrário.

Talvez tenha sido por isso que Harry tivesse virado o que era – como diria aquele desgraçado que ferrou com sua vida: um delinquente, um merda, um número, um nada.

Aquelas palavras ditas por ele ecoavam na cabeça do moreno desde seus treze anos – naquela época Harry nunca havia usado a droga que hoje usava. Até então ele nunca havia conhecido a dor verdadeira, só uma amostra.

Ele até que daria um ótimo vidente, Harry pensou, preparando o beck e o acendendo.

Fumar era como sua única tábua de salvação, a única coisa que o fazia pensar que ele era invencível, que ele outra pessoa totalmente diferente da que era. Quando ele fumava, ele se desligava de todas as coisas que o assombravam, como o medo de ser esquecido, de não ser alguém memorável.

Harry definitivamente não queria só ser uma pessoa que deu errado. Ele desejava ter pessoas que mesmo depois da sua morte se lembrassem dele, sofressem com sua perda.

Contudo, ele tinha a plena certeza de que, a não ser que ele virasse um Martin Luther King Jr. – um líder do movimento dos direitos civis – ou virasse um monstro, como Hitler; ele seria esquecido completamente.

Seus bisnetos não saberiam seu nome. Pessoas ao seu redor não lembrariam no seu rosto. Ele seria apenas um menino problemático, que viveu sua vida patética e pacata até morrer de tristeza, sozinho.

Sozinho. Sem amigos. Sem amor. Sem família. Harry sempre imaginou que esse seria seu destino. Algum dia Sirius partiria também, como todos os outros fizeram e então o que ele teria? Quem ele teria?

O rosto de Gina Weasley apareceu em sua mente e ele sorriu. Estar com ela era bom. Estar com ela significava não ter medo de estar sozinho para sempre. Todavia, como a pessoa que Harry mais desejava estar nesse momento tinha que ser a pessoa mais indisponível que ele já conheceu?

Ela estava cumprindo com sua palavra de não ser a ruína na vida de Harry. Não que ele se importasse com isso, ele era sua própria ruína. Semanas atrás quando algo acontecia em sua vida, ele não tinha ninguém além de Sirius para compartilhar. Agora ele tinha Gina e, mesmo que seu coração implorasse para ele beijá-la até o mundo acabar, ser amigo dela, estar perto dela, já era o suficiente para melhorar seu dia.

Nunca em seus sonhos mais delirantes ele se imaginou sendo amigo dela, ou então, que ela fosse a garota incrível que ele via. Que diabos Dino Thomas tinha na cabeça para deixá-la partir? Tragando mais uma vez, pegou o celular e abriu na conversa de Gina. Ela estava online. Antes que se arrependesse, ele digitou e mandou.

Harry

Tá aí?

Gina

Sim

Aconteceu algo?

Harry suspirou. Como ela sabia que tinha algo errado com ele, Harry não fazia ideia. Gina parecia ter um poder sobrenatural, ela com certeza aprendeu a ler borra de café.

Harry

Tá, tá tudo bem

Eu... eu nem sei porque te mandei mensagem

Gina

Sentindo minha falta, Potter?

Harry

Muita

Gina

Eu sei

Eu também

 

Harry engoliu em seco, o coração esmurrando as costelas. Ele queria que as coisas fossem mais fáceis, pelo menos uma maldita vez em sua vida.

 

Harry

Como está as coisas aí?

Gina

Como sempre

Tô fingindo que tô com dor de cabeça, na real KKKKKKKK

Harry

Eu não acredito

Tenho que parar de te levar para o mal caminho

Gina

Não tem, não

Me leve para o mal caminho, Harry Potter

Pegue suas algemas, sou sua prisioneira KKKK

Isso é uma frase de um livro, não leva a sério

Ou leve, deixo você decidir

 

Harry sorriu bobo para a mensagem. Tragou e soltou a fumaça, enquanto recebia mais uma mensagem da garota.

 

Gina

Você está bem mesmo?

Harry

Daquele jeito de sempre

Mas não importa

 

Ele esperou por mais alguns segundos e a resposta prontamente chegou.

 

Gina

Vamos falar sobre isso amanhã na escola, no nosso lugar de sempre

Tenho que ir, minha mãe tá me chamando

Beijos

 

Harry sorriu, se levantando dali e limpando a poeira das calças. Desceu as escadas calmamente, subindo na moto logo após.

Olhou para o céu, desejando que eles estivessem com ele. Mas, aquilo era mais impossível do que ele e Dino Thomas se darem bem. Então, suspirando pesadamente e não deixando os olhos se encherem de lágrimas, acelerou a moto e pilotou diretamente para sua casa.

 

*~~~*~~~*

 

Gina já estava exausta disso. Talvez seja por isso que não estivesse se sentindo bem, como se a qualquer minuto ela pudesse desmaiar – de ódio.

– Você pode simplesmente largar do meu pé, Dino? – ela falava mais uma vez para o ex-namorado idiota, revirando seus olhos e sentido suas mãos frias. – Eu já falei. Não volto com você nem que você fosse a última pessoa do mundo.

– E se eu, você e o Potter fôssemos as últimas pessoas do mundo todo? – ele perguntou, parado num canto afastado do estacionamento do colégio e prendendo Gina ali. – Eu nem preciso perguntar, você já me deu respostas o suficiente para isso.

Gina bufou irritada, ficando cada vez mais pálida.

– Se nós tres fôssemos as últimas pessoas do mundo, eu me matava – ela revirou os olhos, escondendo descaradamente de Dino a sua real escolha, ela não traria mais problemas para Harry. – Daí vocês dois podiam se comer em paz.

– Você não sabe o que está dizendo, Gina – Dino falou, a ameaçando descaradamente. – Pelo jeito o papaizinho te deu o recado, não foi?

– Eu sabia que você estava no meio – a ruiva olhou mortalmente para ele. – Seu mimado! Não consegue lidar com um “não”? É muito difícil aceitar que eu não quero você mais?

Dino segurou fortemente o braço de Gina.

– Você não sabe o que está fazendo – Dino falou, parecendo a própria encarnação do demônio na Terra. – Você tem que ficar comigo. É assim que as coisas vão acontecer.

– Me solta Dino, está doendo – Gina falou, tentando desesperadamente se desprender dele. – E eu sei muito bem o que estou fazendo. E cara, não sou sua propriedade e nunca serei. Supere.

Gina esperou que ele desse um tapa no rosto dela, ou algo do gênero. Mas, diferentemente do que ela imaginou, ele segurou seu outro braço, para mantê-la ali.

– Você não vai acabar com tudo assim – ele ameaçou e trouxe sua boca de encontro com a dela.

Gina se debatia, tentando desesperadamente se soltar. Dino cada vez mais apertava os braços dela, que já estavam vermelhos. Ela estava sentindo perder a noção, não conseguia mais distinguir o que estava acontecendo.

– Solta ela! – Gina escutou uma voz, mas não conseguiu reconhecer, sua vista um pouco escura. – Eu não vou responder pelos meus atos, Thomas.

E tudo que sentiu a partir dali, foram os braços de Dino a soltando e seu corpo pequeno indo de encontro ao chão duro.

 

*~~~*~~~*

 

Ela piscou várias vezes, a luz forte machucando sua vista.

– Gina?

– Ah, Graças a Deus está bem!

– Gina, querida?

A garota resmungou, várias pessoas falavam com ela, mas ela não tinha vontade de responder.

– A pressão estava realmente baixa, foi por isso que ela desmaiou.

Uma mão tocou seu braço e ela se obrigou a abrir os olhos.

Seus pais, Rony e Hermione estavam ali. Aparentemente ela estava na enfermaria do colégio.

– Aí, minha cabeça – Gina levou a mão até um lugar que latejava, encontrando um galo.

– Querida? Está com dor? – Molly perguntou e Gina grunhiu.

– O que houve? Eu estava no estacionamento e... – ela tentou se lembrar e então a lembrança de Dino tentando agarrá-la a fez travar a mandíbula. – Dino, aquele imbecil! Ele tentou me agarrar a força!

– Eu cheguei a tempo de impedir e no segundo seguinte você desmaiou – Rony segurou a mão de Gina, parecendo realmente irritado. – Você está bem, mana?

– Ora, Rony – Molly ralhou. – Você que deve ter entendido errado, Dino com certeza estava apenas conversando com sua irmã.

– Eu também, vi, Professora Weasley, ela pediu para Dino largar e ele insistia – Hermione comentou.

Gina notou seus pais trocaram um olhar de desagrado, sua mãe lançou um sorriso amarelo em direção a Hermione e não falou mais nada.

– Conversando – Rony bufou. O irmão nunca gostara realmente de Dino.

Seu pai começou a contradizer Rony, a garota soltou um suspiro exasperado e olhou em direção a porta. Seu coração acelerou ao ver Harry parado ali, olhando-a preocupado.

Ele claramente queria entrar, falar com ela, mas Gina sabia que isso não seria boa ideia, então balançou a cabeça quase imperceptivelmente. Os ombros de Harry murcharam e ele assentiu, ressentido. Gina viu ele saindo e sua vontade era de ir atrás dele. Ela sabia que com exceção de Rony e Hermione, apenas ele estava realmente preocupado com ela. Apenas ele acreditaria em suas palavras.

Tudo que ela não queria, era magoar Harry, mas sendo quem era, isso às vezes seria impossível.

 

*~~~*~~~*

 

Alguns minutos antes

 

E como sempre, alguma coisa acontecia na escola. Estava um reboliço, alunos fofocando por todos os lados e Harry alheio ao novo alvo de fofoca.

– Potter! – ele escutou uma voz o chamar, se virando rapidamente para o quem quer que fosse. – Já sabe da última?

Ele achou muito estranho Neville Longbottom estar falando com ele. Eles apenas jogavam no time juntos, nunca haviam se falado além dos treinos e dos jogos.

– Não... – ele parou no meio do corredor. – Não estou sabendo de nada.

– Como assim? – Neville arregalou os olhos. – Você... ah, deixa pra lá.

– Não, pode falar – Neville o olhou estranho. Como em tudo naquela escola, ele estava novamente perdido nas palavras do garoto.

Na verdade, Harry não tinha absorvido que a notícia incluía ele. Ele estava mais assustado com a aproximação recente e sem nexo de Neville, que sem motivo aparente veio falar com ele sobre algum fato ocorrido na escola.

– É a Gina – Neville falou e Harry estacou onde estava. – Gina Weasley, sabe... filha do diretor, sua... amiga?

– O que que tem, Neville? – Harry indagou seriamente, tentando se controlar para não surtar, preocupado. – O que aconteceu com ela?

– Ela desmaiou – Neville deu de ombros. – Pensei que você soubesse. Ou gostaria de saber, na verdade eu nem sei porque eu vim te contar isso, só imaginei que, como vocês andavam juntos e tudo o mais, você saberia.

Desmaiou. Depois disso, Harry não ouviu mais nada. Algo teria acontecido, então. Gina era uma as garotas mais fortes e saudáveis que Harry conhecia, além de ter uma alimentação muito boa e fazer exercícios recorrentes. Ela não desmaiaria à toa.

Harry nem respondeu Neville, saiu quase que correndo para a enfermaria onde provavelmente a ruiva estava. Voando entre os alunos, ele passou por Dino Thomas, que estava em uma roda dos jogadores, rindo de alguma coisa.

– Cuidado por onde anda, Potter – ele falou, quando propositalmente Harry esbarrou nele com força demais. – Já está indo marcar território, não é?

– Vai se foder – Harry retrucou e a passos largos se afastou dele.

Ele só conseguia pensar em como Gina estava, no porquê de ela ter desmaiado, se estava bem, se precisava de alguma coisa.

Mas, ao chegar na enfermaria, ele parou na porta, estático. Gina estava com seus familiares ali e, ele sabia muito bem, que não deveria se meter. Por mais que ele quisesse ir até a garota, segurar seu rosto e ter certeza que ela estava bem.

Gina o viu ali, depois de um minuto. Ele viu quando ela balançou a cabeça. Ele assentiu derrotado e saiu.

Harry sabia que não adiantaria ir para a aula, ele não teria cabeça para isso. Então ele seguiu para o campo de Lacrosse. Um dos únicos lugares que ele podia ser ele mesmo sem se preocupar.

Além da maconha, o esporte era também uma válvula de escape para ele. Tudo começou pelo incentivo de seu padrinho, quando um dia ele contou que ele e seu pai fizeram parte da equipe de lacrosse da faculdade em que estudaram.

E então Harry também queria fazer algo que seu pai um dia fez. Sirius não ficou nem um pouco surpreso ao ver o talento do afilhado, pelo contrário, ele estava transbordando de orgulho. Vivia dizendo que Harry ganharia uma boa bolsa de estudos por esporte.

Mesmo que ele quisesse isso, ele tentava não pensar nisso demais, não querer isso demais, porque tudo que nada em sua vida vinha facilmente.

Harry trocou a roupa e colocou um fone de ouvido, indo até o campo. Treinar sozinho parecia idiota, mas era a única coisa que talvez o acalmasse naquele momento. Após quase duas horas, ele estava suado e respirando com dificuldade.

Deitou no campo mesmo, as pernas dobradas e os braços esticados. Estava exausto. Ele se pegou pensando que tudo que ele não precisava agora era estar apaixonado. Na verdade, era bom estar apaixonado. Sentir o frio na barriga ao vê-la, ouvir a risada, ansiar pelo dia seguinte chegar de uma vez... a parte ruim era não poder estar com Gina.

– Inferno – Harry resmungou. Seus olhos estavam fechados, então ele não viu quando o treinador se aproximou dele.

– E aí, Harry – disse o homem e ele sentou-se, sobressaltado.

– Treinador, hum... oi – disse ele, se levantando.

– Matando aula, é? – O homem cruzou os braços e encarou Harry, os olhos semicerrados. – Venha, Harry. Vamos tomar um suco.

Harry estranhou o convite, mas acabou seguindo-o. Hagrid abriu a porta de sua sala e apontou a cadeira de frente para a escrivaninha. Harry sentou-se ali e o assistiu abrir o frigobar e pegar uma caixa de suco de laranja.

– Você não parece bem, garoto – disse o treinador, entregando o suco a ele.

Harry deu de ombros, não sabia se queria falar sobre isso.

– Não quero que fique matando aula, Harry – Hagrid o encarou, preocupado.

Harry olhou para ele e assentiu. Tudo que ele não podia agora, era desapontar uma das únicas pessoas que já acreditou nele.

– Uma coisa aconteceu e eu estava sem cabeça para assistir aula – disse, por fim.

– Quer falar sobre isso?

Harry engoliu em seco. Ele queria?

– Só estou cansado das coisas não darem certo na minha vida – murmurou. – Quando algo legal e bom finalmente tem chance de acontecer, eu descubro que não vai. A minha vida é uma merda.

– Sinto muito – disse ele.

O garoto deu de ombros e tomou um longo gole do suco.

– Eu tenho uma notícia muito, muito boa para você, Harry – Hagrid comentou, abrindo um sorriso animado. – E a única chance de isso não dar certo, é se você não quiser.

– E o que é?

– Lembra dos olheiros que vieram no último jogo? – Ele questionou e Harry assentiu. – Pois bem, Arnold, olheiro de Harvard, me ligou ontem. Eles querem você, Harry. Ofereceram uma bolsa de esporte, integral. Não é maravilhoso?

As palavras de Hagrid ecoaram na mente de Harry. Ele tinha ganhado uma bolsa em Harvard?

 

 *~~~*~~~*

 

Dino saiu do treino e foi até a sala do diretor, batendo na porta.

 – Entre – ele ouviu. – Dino, boa tarde.

– Diretor – disse o garoto.

Arthur indicou a cadeira e ele sentou.

– Você machucou Gina? – ele perguntou, sério.

– Não. Eu só fiz o que o senhor me pediu, insisti para voltarmos, tentei beijá-la e só – Dino deu de ombros. – Ela desmaiou do nada.

– Entendo – o diretor assentiu. – Mas ela demonstrou algum interesse?

– Não. Ela me odeia – Dino bufou.

– Aquele moleque de merda – Arthur bateu na mesa, irritado. – Tenho certeza que ela anda com ele ainda. É aquele merdinha que anda colocando coisas na cabeça dela.

– É provável – Dino assentiu. – Eu não sei mais o que fazer, ela não quer saber de mim.

– Eu vou conversar com ela, tentar abrir os olhos dela – disse o homem, com raiva. – Eu não criei filha minha para dar de bandeja a um pé rapado que não tem nada a oferecer a ela.

– Nosso acordo ainda está de pé, certo? – Dino questionou, o cenho arqueado.

– É, Dino, mesmo que eu tenha que fazer uma parte do trabalho por você, ainda está de pé – assentiu ele. – Reconquiste Gina, eu quero ela longe do Potter. Se fizer isso, terá sua recompensa.

Dino deu um sorrisinho e assentiu.

– Assim que o senhor falar com ela me avise – pediu ele, levantando. – Caso nem a sua conversa surta efeito, eu tenho um outro plano em mente.

– Tipo?

– Algo drástico, não será bonito, mas acho que funcionará – comentou o garoto.

Arthur não gostou do que ele disse, mas faria o que fosse preciso para livrar a filha do marginal.

– Conto com você, Dino – ele disse por fim. Dino acenou e foi embora.


Notas Finais


E seu eu contar que é apenas a ponta do iceberg? KKKKKK DESCULPA, não arranquem minha linda e perfeita cabeça, ela está MUITO feliz no meu pescoço.

Eu avisei que as coisas estavam felizes demais. Eu avisei, eu avisei, eu avisei...

"Beijá-la até o mundo acabar" aff, meu Hinny lindíssimo 😍

Aí aí Harry misterioso... chega a manteiga derrete...
Mas enfim KKKKKK espero que tenham gostado! O spoiler sai quarta-feira no insta! fanfics.beauchampgirl é o user!

Beijocassss! Até sexta, em Begin Again 💘


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