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História Wake up - Hinny - Wonderful people



Notas do Autor


Kelly: Oie!! Esse capítulo é tão amorzinho!! Meu coração tá bem pequenininho que estamos entrando real na reta final da nossa amada história, mas feliz porque agora vocês poderão ver esses dois finalmente felizes ❤️❤️❤️❤️
Enfim, boa leitura 😘

Nikoly: Olá, bebês! Como vai a vida?

Eu não quero pensar que é a reta final de Wake up, embora seja. Pelo menos, agora é só felicidade e afins hahaha

Enfimmmm! Boa leitura, meus amoresssss 💘

Capítulo 25 - Wonderful people


Fanfic / Fanfiction Wake up - Hinny - Wonderful people

28 de novembro 2019

 

Quase um ano e meio depois...

 

O começo, foi uma loucura. Harry e Gina caíram no meio de algo que eles não tinham a menor ideia de como funcionava. É claro que ambos pensavam sobre um futuro juntos, planejavam passar o tempo livre da faculdade juntos e aproveitar a liberdade que a faculdade iria trazer a eles.

O que eles não contavam, era com a saída repentina que tiveram que fazer e como tudo se desenrolou depois daquilo. Eles tiveram que descobrir como se sobrevivia sendo os responsáveis por fazer as compras, lavar roupas, pagar as contas, cozinhar, estudar e, é claro, ter tempo para eles dois.

Depois de alguns perrengues e certos desentendimentos, antes do início das aulas, Harry e Gina já tinham dado um jeito de fazer as coisas funcionarem. Os dois arrumaram empregos de verão e passaram os meses seguintes esperando com ansiedade o início das aulas.

Mesmo que nenhum dos dois assumisse em voz alta, ambos estavam morrendo de medo de que os pais de Gina resolvessem aparecer de supetão ali e arrastar ela de volta para casa. Contudo, isso nunca aconteceu. Eles sequer haviam ligado. Era como se Gina nunca tivesse existido para eles.

Desde o início, as aulas tinham se mostrado puxadas e Harry, além de estudar, treinava cinco vezes por semana. Nas primeiras semanas de aula, Gina teve uma crise de pânico, chorou por horas, achando que era incapaz de dar conta, que Harvard tinha feito uma péssima escolha em aceita-la. Ele arrumou todas as suas malas, só estava esperando Harry voltar para dizer que iria embora, que aquilo nunca daria certo.

Assim que ele chegou, assustou-se em vez a situação de Gina. Após acalmá-la e garantir que ela era capaz, que era assustadoramente inteligente e que ele estaria ali para qualquer coisa, Gina adormeceu em seus braços. Ele também havia passado por momentos de medo, achando que não seria suficiente para Gina, pensando que jamais poderia dar a ela o que ela merece.

Quando se é novo, as pessoas tendem a assumir que você não sabe de nada. Mas Harry sabia que ele lutaria qualquer demônio seu para que pudesse estar ao lado de Gina, para que pudesse dar o amor que ela merece, para ser seu porto seguro. Porque Gina era a luz de sua vida e ele nunca permitiria que ela apagasse.

Gina não era diferente. Tomou muito dela conseguir se libertar de todas as amarras de seu passado. De toda a pressão e tortura que sofreu. Eram cicatrizes invisíveis, mas que ela tinha consciência que sempre estariam ali. Harry fora fundamental em seu processo de cura. Ele a amava e acreditava nela, quando ela sequer tinha forças para isso.

E assim os dois seguiam. Encontravam um no outro a força e o amor que precisavam e sempre que necessário, podiam contar com suas famílias, que mesmo de longe, os apoiavam. Exceto com os pais de Gina, eles haviam desistido de tentar recuperar a filha e, no processo, esqueceram-se de que tinham uma.

– Bebê, o que está te deixando tão aflita? – Harry perguntou, enquanto conferia se havia pegado tudo que precisava. – Está me deixando nervoso também.

Gina, que andava de um lado a outro no quarto, soltou um suspiro e abraçou a si mesma.

– Eu não sei, amor – ela murmurou, sua feição tão triste que fez Harry ir até ela. – É só que... é Ação de Graças, sabe? Eu estou tão grata por tanto na minha vida – Gina sorriu fraco, esticando o braço para tocar o rosto de Harry. – Mas eu não consigo me livrar do peso de culpa que mais uma vez meus pais vão passar sozinhos, porque depois de tudo que eles fizeram....

Ela suspirou, os olhos marejando. Harry a puxou para seus braços, afagando as costas dela.

– Ah, bebê – disse ele, ainda a abraçando. – A culpa não é sua. Por favor, não se sinta mal por algo que você foi a vítima.

Gina mordeu os lábios, segurando-se em Harry como um bote salva-vidas. Harry se desvencilhou dela e segurou o rosto de Gina em suas mãos.

– Mas, como você é esse ser humano incrível e raro – ele sorriu carinhoso –, por que não liga para eles e os convida para almoçar conosco amanhã?

Gina arregalou os olhos, jamais imaginaria que Harry iria propor algo assim.

– Mas... mas, mesmo depois de tudo que aconteceu? De tudo que eles te fizeram? – sua voz não passava de um sussurro. – Não sei se Sirius vai querer recebe-los em casa.

– Sinceramente, eu preferia não ter que olhar na cara deles. Contudo, eu sei o quanto é importante para você, eles são seus pais – ele comentou. – E se te faz feliz, é o que importa. Com o Sirius eu me ajeito depois.

– Tudo bem – Gina assentiu. – Eu vou ligar quando chegarmos em Santa Monica. Ou talvez eu passe lá.

Harry não pareceu gostar muito da ideia, porém apenas assentiu.

– Suas coisas estão todas prontas? – Questionou, verificando o horário em seu relógio de pulso.

– Sim, só falta pegar minha bolsa – respondeu.

– Ótimo, vou pedir um táxi e podemos ir – avisou.

Quarenta minutos depois, os dois já tinham descido no aeroporto, feito o check-in e aguardavam pelo voo. Gina não sabia se os pais aceitariam o convite, ou se a receberiam em casa, no entanto, eram seus pais, não poderiam deixar de amá-la, poderiam?

 

*~~~*~~~*

 

–  Minha bonequinhaaaa! – Sirius abraçou Gina, erguendo-a do chão e a rodando.

– Bom saber que fui trocado – Harry resmungou enciumado. – Oi, Marlene! Leo!

Harry sorriu ao ver Marlene se aproximando, ela segurava a mão de um menininho, que abriu um sorriso enorme ao ver Harry e saiu correndo.

– Harry! Harry! – o garotinho se jogou nos braços de Harry, a risada infantil aquecendo o coração de Harry.

– Meu Deus, como você cresceu, cara! – Harry falou, olhando para ele.

Leonard Black. Após se acertarem, Sirius e Marlene acabaram casando-se uns meses depois. Marlene, que estava na fila de adoção há algum tempo, teve medo de que Sirius não fosse aceitar, contudo, Harry ficou feliz em saber que seu padrinho não só adorou a notícia, mas também ficou realmente comovido com a ideia de se tornar pai.

– Harry, querido – Marlene o abraçou e deu um beijo em sua bochecha. – Leo queria ver o avião que estava decolando, acabamos nos atrasando.

– Eu queria um pirulito, mas a mamãe disse que deixa o dente preto – Leo comentou, fazendo biquinho.

Harry riu e bagunçou o cabelo castanho do menino.

– Errada ela não está, mas como eu sou quase seu irmão mais velho, eu posso te mimar, então quando ela não estiver olhando, eu te dou um pirulito – Harry deu uma piscadela para Leo e encolheu os ombros para o olhar ameaçador que Marlene lançou a ele.

– Oi, garoto – Sirius apertou o ombro de Harry, sorrindo.

– A Gina ganha um abraço super eufórico e eu ganho um aperto no ombro? Francamente, agora ela está lá tentando roubar a única pessoa que ainda gostava mais de mim do que gostava dela – Harry apontou para Gina, que estava enchendo Leo de cócegas e beijos. – Quem eu quero enganar, essa garota rouba o coração de qualquer um.

E suspirou assistindo-a.

– Aí, esse meu menino apaixonado, acaba com meu coração – Sirius comentou, com uma falsa voz chorosa e a mão espalmada em cima do coração. – Senti sua falta.

Ele deu um abraço apertado em Harry e bagunçou o cabelo dele.

– Também senti a sua.

Juntos, eles pegaram as malas e saíram do aeroporto. Eles seguiram para a casa de Sirius, Carlinhos deu uma rápida passada para vê-los, Rony e Hermione só chegariam no dia seguinte, para o jantar. Depois do jantar, quando Marlene foi colocar Leo na cama, Gina se juntou a ela, porque o menino insistia que queria que Gina lesse a historinha.

– A Gina estava bem transtornada hoje mais cedo – Harry comentou assim que ficaram a sós.

– O que houve?

– Ela se sente culpada pelo fato de que os pais passarão mais um ano sozinhos nos feriados – ele respondeu com amargura. – E não adianta dizer que a culpa não é dela, ela sabe, mas ainda assim...

– Gina tem um coração de ouro – Sirius comentou, tomando um gole de cerveja. – Se fosse outro, talvez jamais perdoaria.

– É – Harry concordou. – Eu... eu falei para ela convidá-los para virem amanhã – Sirius o encarou indignado e Harry deu de ombros. – Eu só quero que ela fique feliz... se isso for fazer ela feliz...

– Tudo bem, Harry. Não é o fato de eles virem que me incomoda, eu só tenho medo de eles magoarem ela outra vez.

– É, eu sei – Harry assentiu pensativo. – Mas, a decisão é dela.

O clima depois disso, ficou meio pesado. Embora Sirius também quisesse ver Gina feliz, ele não tinha esquecido tudo que Arthur havia feito para Gina e para Harry.

 

*~~~*~~~*

 

Gina acordou na manhã seguinte decidida a fazer uma visita aos pais. Harry fez questão de acompanha-la, mesmo que no fundo não tivesse a mínima vontade de ver os pais de Gina.

– Não fique nervosa, bebê – murmurou ele, segurando sua mão.

Marlene emprestou o carro para Harry levar Gina até seu antigo endereço. Mesmo que eles preferissem a moto de Sirius, a última quinta feira de novembro amanheceu tão gélida que nenhum dos dois teve coragem de enfrentar uma corrida.

Os dois embarcaram no HRV e partiram. Gina estava nervosa, há mais de um ano que não conversava com seus pais. Ela sabia que não seria uma conversa amorosa, mas ela queria pelo menos tentar. No fundo, uma voz dizia que eles não mereciam isso, que depois de tudo que eles fizeram, Gina deveria excluí-los de sua vida e nunca olhar para trás.

No entanto, a parte mole de seu coração, pedia para que ela reconsiderar, que eles eram seus pais, afinal de contas.

Quando Harry estacionou na frente de sua antiga casa, Gina sentiu o coração acelerar.

– Estarei aqui te esperando – Harry murmurou, acariciando a mão dela.

Gina deu um sorriso nervoso e assentiu. Ela saiu do carro e seguiu a passos duros até a porta de entrada, tocou a campainha e pouco minutos depois, a porta abriu, revelando sua mãe.

Os olhos de Molly arregalaram ao ver a filha, a surpresa estampada no rosto.

– Gina – ela sussurrou.

– Oi, mãe – Gina tentou sorrir, mas parecia que os músculos de seu rosto estavam paralisados.

O olhar de Molly desviou da filha para o carro estacionado mais à frente e sua feição endureceu um pouco.

– Podemos conversar? – Gina perguntou hesitante.

– O que você quer aqui?

A pergunta não foi deferida por sua mãe, mas sim por seu pai. Ele a encarou, o rosto ficando vermelho ao fita-la. Gina abriu a boca para responder, mas Arthur a interrompeu.

– E ainda tem coragem de aparecer na minha casa com esse meliante.

– Não fale assim – Gina murmurou, sentindo o peito apertar. – Podemos conversar?

– Não temos nada para falar com você, Ginevra – disparou irritado.

– Arthur – Molly chamou.

A mulher parecia dividida. Olhava do marido para a filha, passava o peso de um pé para o outro e demonstrava hesitação.

– Eu só queria convidá-los para o jantar de Ação de Graças na casa de Sirius – Gina murmurou, abraçando a si mesma.

– Como se eu fosse pisar meus pés na casa daquele homem – Arthur bufou. Ele puxou Molly pelo braço, segurando a porta. – Vá embora, Ginevra. Não temos nada mais para tratar.

– Pai – Gina disse em um fio de voz. – Não precisamos continuar com essa briga.

Arthur rolou os olhos e Gina olhou para sua mãe.

– Eu só queria que vocês sentissem orgulho da pessoa que eu me tornei – Gina sentiu a garganta arder pelas lágrimas.

Molly deu um passo à frente, mas Arthur a segurou pelo braço outra vez.

– Eu tenho vergonha da pessoa que você se tornou. Essa não foi a filha que eu criei – ele falou seco. – Eu jamais vou te perdoar pela vergonha que você me fez passar, Ginevra. Você e Carlinhos me decepcionaram, eu não quero nada com vocês.

E bateu a porta na cara de Gina. Ela piscou aturdida, o coração se quebrando em milhares de pedacinhos. Gina deu as costas e foi o mais rápido possível para o carro. Harry, que havia assistido a conversa, abraçou Gina assim que ela sentou no banco.

– Sinto muito, bebê – Harry sussurrou, afagando o cabelo dela. – Você é uma pessoa maravilhosa, se eles não te querem na vida deles, a perca não é sua.

Gina chorou magoada. Apesar de imaginar que isso aconteceria, ela torcia para que pudesse se acertar com os pais.

– Vamos embora logo – ela murmurou, limpando o rosto.

O caminho de volta fora silencioso, Gina chorava silenciosamente e Harry apenas segurava sua mão. Quando chegaram, Gina subiu as escadas correndo, sem parar para conversar.

Harry sentia uma raiva gigante dentro de si, como eles podiam ser capazes de fazer isso com a própria filha?

– Pelo jeito a conversa não foi boa – Sirius comentou.

– A perca é deles – Harry repetiu, o maxilar travado.

Horas mais tarde, quando Carlinhos, Rony e Hermione chegaram para o jantar, Gina ainda não havia descido. Harry contou sobre o ocorrido e os três ficaram realmente abalados com aquilo.

– A Gina... por Deus – Carlinhos esfregou o rosto. – Se fosse outro nunca teria voltado. Eles fizeram muito menos para mim e eu sequer dei o braço a torcer. Ela os procura e eles ainda fazem isso com ela.

– Não acredito que tiveram coragem – Rony suspirou. – Quero dizer, não me surpreende, mas eu pensei que depois de ver como eles estavam errados, eles engoliriam a língua e passariam uma borracha no passado.

– O dia que eles verem o quanto perderam, pode ser tarde – Hermione comentou sombriamente.

– Será que Gina vai descer? – Sirius indagou a Harry.

– Ela disse que iria – replicou, encolhendo os ombros.

E como se tivesse ouvido seu nome, Gina entrou na sala. Seus olhos inchados denunciavam que ela havia chorado recentemente, mas ao ver os irmãos ali, Gina sorriu, correndo para os abraçar.

– Ronyzinhooo! – Exclamou, se jogando nos braços do irmão. – Ah, que saudade!

– Oi, Tampinha – Rony sorriu, erguendo-a do chão.

– Ei! Eu existo também, ok? – Carlinhos reclamou, empurrando Rony para abraçar Gina. – Oi, maninha linda, maravilhosa, princesa, rainha...

– Carlinhos – Gina soltou-se dele e o fitou desconfiada.

– Nem vem, eu sou o irmão preferido dela, somos gêmeos, dividimos um útero! – Rony reclamou, puxando Gina pela cintura e a abraçando.

– Mas eu sou o irmão legal e descolado! – Carlinhos acusou, puxando Gina para ele.

E então ela começou a chorar. Todos olharam assustados para Gina, mas ela fungou e abraçou os dois irmãos.

– Senti tanta falta de vocês – ela choramingou, abraçada a eles. – Eu amo vocês.

– Ei, mana, não chora – Carlinhos falou, sem jeito, enquanto afagava as costas dela.

– É, pelo amor de Deus, quando você chora eu fico apavorado – Rony completou, dando um beijo na cabeça de Gina.

Gina riu e os abraçou ainda mais forte.

– Até porque todo mundo sabe, que se for para escolher uma pessoa preferida, ela vai escolher a mim, que sou tipo um pai para ela – Sirius comentou, sorrindo tranquilo.

– Eu sou o namorado dela! Eu sou o preferido, não sou, bebê? – Harry olhou para Gina, em expectativa.

– Eu sou o preferidooo! Euuuu! – Leo ergueu a mãozinha no ar. Marlene sorriu divertida, estava com o filho no colo e provavelmente havia mandado ele dizer aquilo.

Gina olhou para eles, secando o rosto.

– Ainda bem que eu sou a única cunhada que Gina tem, assim não brigo com ninguém para ser a preferida – Hermione brincou, fazendo-os rir.

– Te chamou de encalhado, Carlinhos – Sirius zoou e Carlinhos deu de ombros.

– Todas querem ter um pouco do Carlinhos, aqui – disse ele, se achando.

– Eu tenho sorte de ter tanta gente maravilhosa na minha vida – Gina falou aliviada.

De repente a dor que a rejeição de seus pais havia causado, já nem doía tanto. Ela estava cercada por sua família, pessoas que a amavam exatamente do jeito que ela era. E ela sempre seria grata por aquilo.

Naquela noite, ela decidiu que iria focar e se alegrar por aquilo que ela tinha. Na pessoa que ela estava se tornando. Ela não iria mais se lamentar por aqueles que não eram capazes de amá-la por ela ser ela mesma.

Gina só queria viver sua vida com leveza e amor. Ser feliz, ao lado daqueles que a amavam e que a faziam feliz.

 

*~~~*~~~*

 

Alguns anos depois...

 

– Parece que foi ontem que meus filhos se formaram do colegial – Sirius comentou tristemente. – E agora os dois estão se formando da faculdade. Meu Deus, eu me sinto um velho.

Depois de muitas noites mal dormidas, acessos de raiva, choro, alegria, talvez algumas recaídas na maconha para aliviar o estresse, Harry e Gina chegaram no tão esperado dia da formatura. Foram quatro anos completamente malucos, onde eles tiveram tantas experiências que sequer imaginaram ter antes dos 25 anos de idade.

Mas enfim, com muito esforço e dedicação, os dois terminaram seus respectivos cursos. Gina havia se formado em Matemática, com a melhor nota de sua classe. Durante os estágios da faculdade, Gina trabalhou no Google e, recebeu uma proposta de emprego para trabalhar na área de tradução de modelos matemáticos para a linguagem computacional. Algo que Harry costumava dizer que era brilhante, mas um pouco assustador. Harry, que se tornou um dos melhores jogadores do time de lacrosse em Harvard, fora contratado para jogar no Boston Cannons.

– Para de ser dramático – Harry riu, passando o braço pelo ombro do padrinho.

– Eu estou me sentindo um idoso também – Carlinhos reclamou, depois de abraçar Gina. – Parece que foi há alguns dias que eu me formei...

– Sim, vocês são uns idosos mesmo – Rony zombou, recebendo olhares abismados. – Você não, Marlene, você continua completamente deslumbrante.

Marlene gargalhou e Sirius deu um tabefe na cabeça de Rony.

– Olha o respeito com a minha mulher, rapaz.

Harry e Gina apertaram os lábios para não rir.

– Qual foi, Sirius – ele resmungou, esfregando a cabeça. – Até parece que não tenho namorada.

– O Rony é meio estranho as vezes, veio com defeito – Hermione comentou, fazendo todos rirem.

– Há há, Hermione – ele disse contrariado. – Será que podemos ir logo comer? Estou morto de fome.

– Quando que não está – Carlinhos zombou.

Todos seguiam em direção ao estacionamento da faculdade. Harry passou o braço ao redor do pescoço de Gina e beijou a bochecha dela.

– Mais uma etapa concluída com sucesso, bebê.

– Nem me fale – ela sorriu emocionada. – Não acredito que conseguimos.

– Eu acredito – Harry falou, parando de andar e segurando o rosto dela. – Porque eu faria qualquer coisa, desde que seja ao seu lado.

Gina sorriu ainda mais, encostando a testa na dele.

– É. É verdade – ela suspirou, olhando-o com carinho. – Meu Deus, eu te amo tanto.

Harry abriu um sorriso enorme e deu dois beijinhos castos na boca de Gina.

– E eu amo você.

– Já estou ansiosa para nossa nova etapa, a etapa pós faculdade – ela comentou mordendo os lábios.

– Eu também – ele assentiu. – Mas sabe, tem uma outra etapa que eu estou pensando...

– Ei, o casal vai demorar quanto tempo? – Rony reclamou.

Gina rolou os olhos e mostrou o dedo para ele.

– Vamos, meu lindo, antes que meu irmão nos arraste – Gina murmurou, passando o braço pela cintura de Harry.

O moreno ficou um pouco desapontado, mas passou o braço pelos ombros de Gina os seguiu, adiando sua fala.


Notas Finais


O tanto que eu amoooo essas passagens de tempo ❤️

E o Leo? Tem como não amar esse nenê? ❤️

hihihi e pensar que poucas horas atrás mesmo eu estava pensando sobre as pessoas não gostarem de mim (o que eu particularmente acho super aceitável, por mais triste que seja)... acho que eu e a Gina somos mais parecidas do que eu imagino.

Enfimmmm! Gostaram? Eles são uns bebês, não são? E o que acharam da Molly? Não acham que ela está meio... culpada? 🌝

Link para o insta de spoilers: https://www.instagram.com/p/CJde3RJAxW9/?igshid=m18tvp9rvhdn

Beijosss! Amo vocês mais do que chocolate 💓


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