História Walking Dead-SwanQueen - Capítulo 4.

Pov Regina.

-Tem que ser na cabeça Regina - Disse Gold já sem paciência comigo.

-Eu sei, seria mais fácil se usasse uma arma.

-Temos poucas munição, pra ficar usando em um treinamento. Você também tem que aprender matá-los de perto.

-Ok - Respirei fundo, estava com uma faca em minha mão direita, Armando um plano pra matar um zumbi que estava encostado na cerca.

-Não pense muito só vai - Gold me deu um empurrão - Quando estiver em batalha não vai poder ficar pensando - Falou um pouco auto chamando atenção do morto vivo.

-MERDA - Me desesperei quando o Zumbi estava a um metro de distância de mim. Acho que a adrenalina foi tanta que o golpeei na cabeça, um golpe certeiro que o fez cair morto de vez encima de mim, tive que me manter firme pra não vomitar com o cheiro de carne podre entrando na minhas narinas. Juntei minhas forças jogando o corpo pra longe de mim, me levantei e Gold estava com um sorriso no rosto.

-Você foi excelente minha querida - Falou empolgado, dei-lhe um sorriso - Só que da próxima vez tente desviar quando o corpo dele cai pra cima de você, pois minha querida só tiver mas deles e você estiver caída, será seu fim - Falou de um jeito que fique arrepiada.

-Ok pode deixa - Falei - Podemos fazer de novo? - Perguntei empolgada pra matar mais.

-Sim vamos lá - Guiou até mas Zumbis.

***

-Você foi muito bem, aprende muito rápido - Disse Baelfire me entregando uma tigela com sopa.

-Obrigada garoto - Agradeci e ele balançou a cabeça.

Ficamos a tarde toda matando zumbis pela redondeza, não tinhas muitos de dia então foi fácil. Mas quando anoiteceu começou a chegar vários como se algo os atraíssem, Gold disse que de noite eles ficam mais ativos andam em hordas maiores, não que de dia isso não aconteça, nas de noite algo despertam eles.

Como ficamos o dia todo treinando, deixamos pra ir na delegacia amanhã, tentei mudar sua cabeça mas ele insistiu pra que descansássemos hoje e parti amanhã bem cedo, queria fazer as coisas mais rápido possível e encontrar minha família, mas por um lado ele está certo precisamos descansar.

Gold estava me contando como perdeu sua mulher Belle, foi no começo de tudo ela foi mordida ele o levou para o hospital mas rejeitaram eles dizendo que estavam cheio, então ele trouxe ela pra casa e foi obrigado vê-la morrer lentamente, tentou fazer de tudo para salvá-la mas nada adiantou, ela morreu na frente do seu filho e um tempo depois voltou a vida tentando matá-lo. Gold disse que não teve coragem de tirar a vida da sua mulher, então pegou seu filho e fugiu, a deixando pra trás.

Eu achei triste essa história, me imaginei ter que ver minha esposa morrer em minha frente, com certeza eu não aguentaria ficaria desolada.

Acordamos no dia seguinte determinados a partir, ajudei-lhes a arrumar suas coisas e juntei minhas poucas coisas que tinha, que era uma mochila com uma faca pendurada, dentro água, algumas comidas que saqueamos de algumas casas ontem, bandagem pro meu ferimento e uma foto da minha família.

Juntamos tudo e partimos a caminho da delegacia, como eu tinha uma chave reserva de lá na minha casa, seria bem mais fácil de entrar sem fazer barulho e atrair zumbis. O caminho foi feito rápido, foi coisa de dez minutos andando até chegarmos.

Fizemos um plano de ataque caso tenha zumbis dentro da delegacia, depois de todos a posto abrir a porta, mas não ouve nenhum grunhido nem nada, estava vazio que foi um alivio destetaria matar meus colega de trabalho “Mas eles já estariam mortos, então não ia fazer diferença” pensei.

Como não queria enrolar muito, fomos direto pra sala onde tinha as armas, assim que abrir a porta meus olhos brilharam todas as armas estavam lá intactas e muitas, muitas armas de variados tipos, corri peguei uma mala e comecei a jogar várias dentro junto com munição, Gold fez o mesmo.

-Você tem certeza que não quer vir comigo? – Perguntei Gold pela milésima vez, mesmo tendo o conhecido a poucos dias não queria me separar deles.

-Tenho minha querida, vamos pra nossa casa. Preciso acabar com sofrimento da minha esposa.

-E depois pra onde vocês vão?

-Não sei vamos andar por ai, procurando um lar pra nós vivemos seguros.

Avistei um rádio de longa distância em uma mesa fui até lá e o peguei. – Toma, fica com um para mantermos contato, assim que você resolver com seus problemas. Me manda um rádio e eu o falarei minha localização.

-Isso e ótimo minha querida – Pegou o rádio – Manteremos contato, assim que me resolver iremos atrás de você. – Balancei a cabeça e dei um abraço nos dois.

Saímos a caminho do estacionamento e escolhemos ambos uma viatura, e partimos um pra cada lado. Agora devidamente armada e com um veículo seguro poderei ir atrás da minha família, peço a Deus que eles estejam bem e seguros, que eu consiga encontrá-los o mais rápido possível.

Antes de fazer meu caminho sem um destino certo, voltei até o campo onde encontrei aquele zumbi partido ao meio, e por sorte ele ainda estava lá, parece estar sofrendo estava com uma expressão de dor, isso é com certeza a pior tortura de todas morrer e voltar a vida matando pessoas sem descanso, deixando sua pobre alma sem sossego.

Peguei a pistola que estava na minha cintura e mirei em sua cabeça, ele me olhou e esticou a mão pra mim pegar ou talvez pedisse pra acabar com seu sofrimento de vez, sem que eu permitisse lagrimas escorreu por minha bochechas, não queria pensar que talvez minha família seja um deles, talvez não tenha sobrevivido e eu estou indo atrás e acabo encontro-os vagando pelas ruas atrás de qualquer ser vivos pra comer, não consigo imaginar só de pensar entro em pânico. 

Antes que eu pensasse dei um disparo na sua testa e caiu sem vida no chão, e sua expressão por incrível que pareça foi de alivio.

Enxuguei minhas lágrimas, e tratei logo tirar essas paranoias loucas da minha cabeça, peguei um lençol que trouxe comigo e joguei encima do corpo, eu não era uma pessoa muito religiosa mas eu benzi o seu corpo gesticulando uma cruz com as mãos “Que você encontre a luz, e poça finalmente ficar em paz” disse em um sussurro.  

Sai de lá um pouco mais leve, fui direto pra viatura entrei ligando ela em seguida, não tinha um destino, planejo seguir meus instintos e ver pra onde ele me leva, e que Deus me guie meus instintos até minha família “Estou indo atrás de vocês” disse. Acelerei o carro e parti.

Continua...