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História Wammy's boys - Capítulo seis - Acontecimentos inesperados


Escrita por: Ciel-Lawliet

Notas do Autor


Minna... Vocês estão gostando da história? Não têm comentado mais, estou ficando triste T-T ...

Capítulo 6 - Capítulo seis - Acontecimentos inesperados


Fanfic / Fanfiction Wammy's boys - Capítulo seis - Acontecimentos inesperados

~No capítulo anterior~

Ele nem trancou a porta. O Matt é sempre assim. Faz a maior piada com a situação, mas na verdade está sofrendo muito...

Já faz um tempo que eu comprei um jogo novo pra ele e só estava esperando o momento certo pra dar. Não vejo momento melhor. Peguei o jogo na mochila e deixei sobre a cama dele.

Percebi que do chão até o banheiro havia um rastro de sangue.

Eu sou muito do mal.

*Mello*

Fui correndo para a sala do velho. As outras crianças me olhavam surpresas...Provavelmente por conta da minha beleza mas, mesmo assim, era estranho.

- Watari! - Invadi sua sala.

- Olá Mel... Mello! O que houve com você?

- Como assim?

- Veja você mesmo. - Ele levantou um grande espelho.

Eu parecia um leão. Meu cabelo, antes liso e brilhoso, agora estava todo volumoso e desgrenhado. Meu rosto ardia por causa de seis arranhões, três de cada lado. Isso sem contar os chupões no pescoço. As pessoas não estavam me olhando por causa da minha beleza, afinal.

- Parece que eu fui pra guerra, perdi, e na volta fui atropelado por um caminhão.

- Vai me explicar isso, Mihael?

- Não. Só vim aqui pra avisar que o gamer não vai nas aulas hoje. Eu também não pretendo ir.

- O que ele tem?

- Uma doença grave e contagiosa. Não se aproxime dele.

- Como você pode ter tanta certeza? Só tem nove anos!

- Não se esqueça que sou o mais inteligente daqui.

Ouvi um leve suspiro atrás de mim. Me virei.

- Você é o segundo mais inteligente.

EITA PORRA. Da onde aquele cyborg albino apareceu?

- Fala, Chupinha!

Ele ficou vermelho como um pimentão e abaixou a cabeçinha. Todos curvem-se para o grande Mihael Keehl!

- Mas voltando, Mello... - me virei para Watari - Sobre a sua aparência, não acha que está muito novo pra isso?

Sorri. Não consegui me conter.

- Algumas pessoas fazem certas coisas mais cedo que outras. Algumas só com treze aninhos. Certo, cyborg?

Ele me olhou e começou a gaguejar. Que fofinho.

Já estava com a mão na maçaneta quando o velho me chamou.

- Uma última coisa Mello. Por favor avise ao Matt que vocês receberão uma tarefa especial. Vocês dois e Near. L virá pessoalmente para trazer mais detalhes.

- L? JURA? L EM PESSOA?

- Exatamente. E ele virá junto com seu irmão.

Meu sorriso se apagou imediatamente. Eu ja tinha pesquisado um pouco sobre Beyond Birthday, o suporto irmão de L. Na verdade não havia nada que comprovasse o parentesco dos dois, mas os registros diziam que eram muito parecidos fisicamente.

- VOCÊ VAI DEIXAR UM ASSASSINO EM SÉRIE ENTRAR AQUI?

- Eu ja deixo você entrar aqui, Mello.

- MUITO ENGRAÇADO WATARI, REALMENTE HILÁRIO.

Eu não vou admitir, mas pelas coisas que me falaram sobre Beyond... Esse cara me dá arrepios.

- Sem discussão. Vá.

Eu vou colocar umas ervas no chá desse velho pra ver se ele relaxa um pouco. Que cara mais grosso.

- Tá, e não esquece da munição que eu encomendei.

- Não tem graça, Mello.

Saí da sala sem me despedir do albino e pensei em ir pro meu quarto. Foi aí que tive uma ideia muito louca. Dei meia volta e contornei o corredor até o quarto do Near. Como pensei, a porta estava aberta. Hora de fazer uma surpresinha pra ele.

*Near*

 - L virá mesmo com o BB, Watari?

- Sim. Por favor, ajude Mello e Matt a lidarem com isso. Você é mais maduro que eles, Nate.

- Vou tentar. Preciso dormir agora.

- Mais uma coisa Near...

- Sim?

Ele me olhou como se quisesse dizer alguma coisa, mas apenas riu.

- Que foi?

- Nada... Só... me avise se Mello tentar fazer algo que você não quer.

Sussurrei um obrigado e fechei a porta com força. Só queria correr até o meu quarto e brincar o dia inteiro em paz. Girei a maçaneta e me deparei com a cena mais bizzara que já vira.

- Me-mello?

- Oi cyborg. Esses seus pijamas são muito confortáveis, sabia? Agora eu sei porque você vive usando eles.

- O que ta fazendo aqui?

- Experimentando seus pijamas, ué.

Não acredito que eu deixei a porta aberta quando saí!

- Sai daqui.

- Qual é? Vamos jogar um pouquinho.

Sentei ao seu lado e olhei em seus olhos.

- F-O-R-A!

Nesse exato momento alguém bateu na porta e em seguida a abriu. Reconheci Mail Jeevas com uma camisola rosa que vinha até metade de suas coxas. Ele usava uma meia calça azul bebê e sapatilhas brancas. No topo da sua cabeça, em vez daquele goggles amarelados estranhos, usava um par de orelhinhas de gato negras. Tenho que admitir, estava muito sexy.

- Volta pra cama, Madon-chan.

Olhei para Mello e me assustei. Ele estava espumando de raiva... Ou estava babando por causa do ruivo?

- MATT! O QUE SIGNIFICA ISSO?

- E VOCÊ, COM ESSAS ROUPAS DO NEAR?

- EU SÓ ESTAVA EXPERIMENTANDO!

- EU DIGO O MESMO!

Que gritaria inútil! Os dois estavam muito lindos e fim da história! Depois daquela noite com o Mello, eu comecei a pensar diferente em relação a certas coisas. Aqueles dois vestidos daquele jeito me deixavam muito nervoso. Enrolei o cabelo.

- Ta feliz? Agora deixou o Nate nervoso!

- E-eu n-não e-estou nervoso, Mello.

- Claro que está, olha a gagueira... Enfim Matt, o velho pediu pra te avisar que o L e o irmão psicopata dele vêm dar uma missão pra gente.

- ÓTIMO, RECADO DADO. AGORA VOCÊ PODE VOLTAR COMIGO POR FAVOR?

- Não, eu tenho algumas coisas pra conversar com o Nate primeiro.

- Assim que o L chegar eu vou brincar com ele! Você nunca mais vai ter nada DISSO - ele apontou pra si mesmo - MADON-CHAN!

Ele saiu do quarto pisando firme.

- Mihael, por favor vá com ele.

- O Matt ficou bem naquela roupa, né?

- Deslumbrante.

Uma criança normal de treze anos não falaria esse tipo de coisa. Tá certo que eu não sou uma criança normal, mas... Olhei para Mello ele tinha um sorriso MUITO malicioso no rosto.

Imaginem um sorriso cheio de malícia. Multipliquem por dez e adicionem a beleza sobre-humana do Mello. Era isso que eu estava vendo agora.

- Você gostou né, Near? Eu sabia que aquela noite não foi um desperdício total. Eu atiçei o mal que está dentro de você.

- Saia daqui, Mello.

- E quanto a mim? O que você achou de me ver usando suas roupas?

Analisei Mello de alto a baixo. Eu era uns sete centímetros mais baixo que ele e, apesar da minha blusa ser bem larga, era possível enxergar um pedacinho do seu abdômen... Tenho a impressão de ficar encarando aquela região. Isso não passou despercebido por Mello.

- Você quer?

- Ahn? - Eu ainda me concentrava no que estava vendo.

- Nós dois sabemos que você quer, Nate.

Não, de maneira nenhuma. Sacudi a cabeça. Near, ponha seus pensamentos no lugar!

- Já chega Mello. Pode sair.

- Não vai querer suas roupas de volta?

- Quero.

Ele tirou a camiseta. Virei de costas, encarando o armário.

- Ah, só um detalhe. A cueca também é sua.

- Pode ficar. - Só vai embora logo,por favor!

Mello rapidamente entrou no meu campo de visão e encostou suas costas no armário.

- Então, o que acha?

Ele estava sem camisa e sem as calças, com botas e luvas de couro. Estava... Estava...

- Lindo... - Sussurrei, ainda admirando seu corpo de adolescente.

- Disse alguma coisa, Near? Não consegui te ouvir.

Cadê o ar deste quarto?

- No-normal...

- Normal? Tem certeza? Já viu outros meninos de quinze anos gostosos desse jeito?

Não. Eu nunca tinha visto e acho que nunca verei. Era hipnotizante.

- S-sai daqui...

- Sabe, Nate... - Ele foi se aproximando. Não, para com isso. - Eu acho que você precisa ser mais sincero de vez em quando. Vai te fazer bem.

Quanto mais ele se aproximava mais eu recuava. Aquilo não podia acontecer de novo. Eu não podia permitir.

- Afaste-se...

- Vamos lá, Nate. Eu estou mantendo minha promessa, não estou te tocando... Mas seja honesto com seus sentimentos. Demonstre-os.

Recuei tanto que fui parar no topo da cama, na parte onde se põe os travesseiros. Mello se aproximou o máximo que podia, ainda sem me tocar. Eu podia ouvir sua leve respiração e até seus batimentos.

- Nate?

Ele estava tão próximo... Por acidente me inclinei e nossos lábios se tocaram. Droga,o que foi que eu fiz? Ele triplicou a quantidade de malícia em seu sorriso.

Atrás de Mello, vi meu reflexo no espelho. Eu corei tanto que parecia estar ardendo em febre. Parecia um coelhinho assustado,

- Não se preocupe. Eu vou cuidar de você desta vez.

Ele me pegou pela nuca e me deu um beijo extremamente intenso. Dei leves gemidos totalmente involuntários. Eu precisava de ar. A droga chamada Mello me consumia por inteiro.

*Matt*

Entrei no quarto, e me troquei silenciosamente,com muitos pensamentos rodando em minha cabeça. E daí que ele resolveu brincar um pouco com o cyborg? Eu não deveria tomar decisões precipitadas. Quem sabe eles não estavam apenas jogando cartas? Fui até o jardim e olhei em direção à janela de Near. As luzes estavam apagadas e as cortinas fechadas.

- JOGANDO CARTAS O CARAMBA!

- Matt?

Não reconheci aquela voz. Virei e me deparei com gêmeos de cabelos pretos, roupas brancas e calças jeans. Pareciam uma dupla sertaneja.

- Sim, sou eu. E vocês...

- Eu sou L.

- Você é bem mais bonito do que eu pensava.

Ok Matt, chega de falar tudo que vier na sua cabeça! Consegui deixar o moreno totalmente corado.

- Ahn... Obrigado, Matt.

- Ei, garoto. - O outro moreno me cumprimentou.

Quase gritei. Que medo daqueles olhos vermelhos. Eram piores do que os do Mello quando alguém pegava seu chocolate.

- O-olá.

- Pelo visto falaram muito bem de mim pra vocês.

Na verdade foi totalmente o contrário, mas por que deixar um homem tão bacana nervoso?

- Fa-falaram sim.

- Você os ensinou direito a mentir, L. Meus parabéns.

- Vamos entrar BB, está frio aqui.

Entramos ( eu não estava me escondendo atrás de L) e Watari recebeu os supostos gêmeos com um grande sorriso.

- L, Beyond, senti falta de vocês aqui.

- É bom te ver também, Watari. Será que é possível você arrumar aquela sala de vídeo pra mim? Preciso usá-la daqui a duas horas.

- Perfeitamente, L. Estará pronta quando precisar.

Ele foi correndo para o corredor a direita. Eu nunca trinha visto o velho obedecer alguém.

- L, posso falar com esse garoto um minuto? Matt, não é?

Gelei. Se eu dissesse que meu nome era Mello, L me desmentiria? Provavelmente.

- É. - Minha voz tremia. O que ele queria comigo?

- Está bem, B. Mas não demore.

Relutantemente, L entrou em uma sala a direita, nos deixando sozinhos.

- Venha.

Ele me pegou pelo pulso e me arrastou escada acima até o segundo andar. Passou olhando de porta em porta até achar uma escrito Matt e Mello.

- Mello...?

- É meu nam... colega de quarto.

Ele abriu a porta e olhou ao redor. Fechou a janela e as cortinas e em seguida encostou as costas na porta. Sentei na beira da cama, olhando Beyond de frente. Não queria demonstrar meu nervosismo.

- E-então? O que você que-queria comigo?

- Seu cabelo.

WTF seu emo retardado? 

- Co-como?

- Seu cabelo. Me lembra geléia. Geléia de morango...E eu AMO geléia de morando.

Ele trancou a porta.

Mello...SOCORRO!



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