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Eu e minhas amigas estávamos sentadas debaixo de uma perfeita árvore de Sakura, comendo nossos lanches e conversando sobre diversas coisas aleatórias e sem sentido.
Como dito anteriormente, eu estava destruída, e hoje não estava diferente. Fazem 2 dias desde que eu e Chanyeol tivemos aquela bela foda, e até hoje, nada melhorou.
Digamos que minha voz está melhor um pouquinho, obrigada.
Quando eu cheguei em casa, naquele dia, eu quase desmaio ao ver a metade do prédio inteiro na nossa porta. Chanyeol parecia constrangido, coçando a cabeça, enquanto eu ouvia os vizinhos reclamarem e perguntarem o que era o barulho.
O maior disse que estávamos vendo um filme de terror e que a metade do filme era o fantasma batendo na porta.
Também perguntaram sobre os gemidos.
Eu disse que eram os gritos dos personagens.
E os velhotes se convenceram.
Não podemos nos esquecer da multa cara que ganhamos, e eu fiz questão de jogar na cara de meu namorado o prejuízo de tudo o que fizemos.
As garotas riam enquanto eu conversava com Chanyeol pela vídeo chamada, o vendo desesperado depois de alguns minutos.
– Que barulho foi esse? – Pergunto ao ver Chanyeol se levantar de supetão do sofá, olhando para frente em seguida.
Eu ouvi uma voz feminina o chamando, e ele fez questão de levar o celular junto para atender. Channy abriu a porta e eu só consigo ver braços rodeando seu pescoço.
– SunHee? O que você está fazendo aqui? – Chanyeol perguntou, pedindo em gestos corporais um “Socorro”.
Me mantive em silêncio apenas para ver onde toda aquela coisa nojenta iria parar. Se desse encima do meu homem, o buraco vai ser mais embaixo com essa vagabunda.
– Você nunca mais foi lá em casa, eu acabei sentindo a sua falta! – Ela disse, com sua voz irritante e aguda, quase me fazendo vomitar meu almoço.
– Acho que não é mais necessário. – Ele disse, empurrando a garota. – Eu já sei o que vou fazer pra sua irmã
– Então não precisa mais da minha ajuda? – Os dedos magros da garota começaram a caminhar sobre o abdômen exposto do Park, fazendo meu sangue ferver.
– Tira a porra desses dedos do meu homem. – Murmurei bem baixinho, tendo a certeza de que nenhum deles dois ouviram.
Vejo o Park perder a paciência e segurar no pulso da garota, girando a mesma e empurrando suas costas para fora do apartamento. Ele só fechou a porta e a trancou, e era perfeitamente ouvido as batidas na porta.
Comecei a rir bem alto assim que ouvi o suspiro de alívio de meu namorado, atraindo os olhares de minhas amigas, que apenas deram de ombros e voltaram a conversar entre si.
– Volta pra casa e arranca essa menina daqui, já é a terceira vez que ela bate na nossa porta pedindo por atenção. – Channy se jogou no sofá novamente, fazendo um bico nos lábios.
– Ya ya, já estou indo.
E realmente fui. Menti para a diretora dizendo que estava super mal e pude ir embora facilmente. A atuação foi bem mais fácil assim que ela viu os vermelhos pela minha pele, minha pessoa mancando e minha voz rouca.
Peguei um táxi e fui para nosso prédio, pegando o elevador e andando calmamente até o apartamento, vendo SunHee ainda batendo na porta, implorando para que Channy abra para a mesma. Soltei uma risada debochada, atraindo sua atenção.
– M-Maninha!? O que faz aqui!? – Estava assustada e talvez nervosa por ter sido descoberta.
– Eu moro aqui. – Sorri abertamente, empurrando o corpo da garota e abrindo a porta, mas antes de adentrar, lhe lancei um olhar divertido. – Ah, e se eu te ver por aqui de novo, ou até quem sabe tocando o meu homem, eu juro que você vai perder sua mão e por coincidência, ela vai estar sendo digerida no seu estômago…
Sorri novamente e bati a porta em sua cara, a trancando rapidamente. Vejo Chanyeol segurando o riso, mas que prontamente foi soltado, sendo sua risada preenchendo a sala antes silenciosa.
– Cara, você é hilária! – Ele disse, mas a porta começou a ser maltratada de novo pela SunHee. Suspirei já perdendo a paciência.
– Eu vou me tornar filha única, nessa bagaça! – Ameacei ir até a porta novamente, mas meu pulso foi puxado de forma brusca.
– Deixe ela aí, temos coisas bem mais legais para se fazer, e se ela ouvir, quem sabe ela não vai embora? – Chanyeol me arrastava até a cozinha, onde uma caixa embrulhada com um papel de presente me esperava com prontidão para ser aberta. – Vai, abre.
Curiosa, larguei minha mochila no canto e corri até o pacote, rasgando o papel e abrindo a caixa, dando de cara com coisas nada inocentes. Vasculhei tudo por alí, pegando um vibrador em mãos, olhando para Chanyeol atentamente.
Seu rosto continha um sorriso malicioso, e enquanto o meu queimava de vergonha.
– O que é isso, Park Chanyeol? – Pergunto, mostrando o objeto que estava em minha mão.
– Seu presente de aniversário. – Ele disse, se aproximando lentamente, pegando o vibrador da minha mão.
– Pra que?
– Pra gente brincar. – Me arrastou pela casa, me deitando no sofá. – Ignore a sua irmã, talvez ela até pare o fogo com o que vai ouvir.
– Você não presta.
– Feliz aniversário, bebê.
Aquele havia sido o melhor aniversário de todos. Meus gemidos altos preenchendo o vazio da sala fizeram SunHee parar de bater na porta, e apenas seus saltos altos fazendo um barulho irritante foram ouvidos.
Era algo tão tentador. Chanyeol falando coisas sujas no meu ouvido enquanto eu respondia com palavrões e xingamentos que desrespeitavam a ele. Eu queria descontar tudo nele, mas a maldita algema de brinquedo que ele me deu de “presente” me impediam de tal ato.
As roupas dele jogadas no chão, as minhas roupas rasgadas no encosto do sofá, enquanto a única peça que me sobrava, eram as meias que aqueciam meus pés.
No final de tudo, eu perdi a voz. Meu corpo se encontrava todo roxo, com marcas de sucções, mordidas e apertos pelas enormes mãos de Park-pauzudo-tudo-grande-Chanyeol.
Para amenizar tudo, ele me deu milhares de beijinhos nas partes doloridas.
É minhas jovens, me parece que terei que aguentar os olhares curiosos e perguntas desnecessárias de porquê eu estar mancando mais uma vez.
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