História Wardrobe - Fack - Trust You

Jack sentia as mãos grandes de Finn apertarem cada parte do seu corpo. E o menor retribuia como se sua vida dependesse disso, puxando os cabelos de Finn com força, descendo para os ombros largos, os braços fortes, que lhe davam tanto tesão.

Grazer seguiu para o peitoral, apertando um de seus mamilos, ouvindo um rosnado excitado dos lábios do Wolfhard que desceu uma das mãos para a barriga do menor, entrando por debaixo da blusa.

-Finnie-ah! -Falou afastando o namorado.

Wolfhard avançou em seus lábios, apertando a cintura de Jack e chupando seu pescoço com força, deixando vários beijinhos e cheirando desesperadamente o tronco do Grazer.

-Eu estou com tanta saudade... - Finn falou agora apertando as nádegas de Jack, fazendo o menor soltar alguns gemidinhos. -Posso ir para sua casa amanhã? Humm...

Jack colou a testa ao do maior, respidando rápido, tentando recuperar o fôlego.

-Finn, amanhã eu vou a festa da Millie. - Jack falou rápido, vendo o outro parar para lhe encarar, sério.

-Festa? Você detesta festas. -Disse ríspido enquanto apertava a cintura do namorado.

-Ah, sim.. mas o Jae vai comigo... - Grazer disse vendo Finn bufar. -Você não vai?

-Não sei tá! O meu pai precisa falar comigo sobre umas coisas que preciso aprender antes de me candidatar, você sabe como é...

Jack suspirou baixinho sem entender direito.

-Mas esses assuntos não são as desculpas que você dá para poder ir pra casa ficar comigo toda semana? -Jack perguntou quase que fazendo um biquinho.

E so foi o menor olhar para o alto que  se arrependera de ter falado aquilo.

-Voc-...

-Jack? Você está aí?

Sophia gritou da porta do banheiro, sem entrar no corredor que continha as cabines.

Grazer gelou e fez um sinal para Finn ficar em silêncio e em seguida deu um beijinho na bochecha de Finn.

-A gente termina de se falar por mensagens. - O menor sussurrou e se virou, abrindo a cabine em que estavam. Saindo e deixando Finn sozinho. - Ah, oi estou sim!

Jack caminhou até a pia e sorriu para Sophia assim que a viu, lavando as mãos rapidamente e indo em direção a porta.

Lilis sorriu para o amigo mas foi empurrada por Jaeden, que pegou na mão de Jack e saiu o arrastando corredor a fora.

-Ele vai? - Falou rápido e baixo, enquanto Jack olhava para trás, vendo a menina segui-los.

-Eu não sei se isso vai dar certo.. acho que ele só vai ficar bravo...

-Se ficar bravo pelo menos ele te pega de jeito depois, né?

-Anh... Não é exatamente isso que tá faltando no nosso relacionamento, sabe?

-É isso mesmo Jaeden? Você me obriga a ir chamar o Jack e nem olha na minha cara para agradecer?

Os dois amigos pararam de andar e levaram seus olhos para a ruiva que estava com as sobrancelhas arqueadas.

-Obrigado docinho! Agora a gente precisa ir. - Jaeden falou rápido, voltando a andar depressa.

Jack sorriu para Sophia antes de ser puxado pelo amigo, mas antes, viu Finn sair do banheiro, indo em direção aos amigos que estavam passando por perto.

-Jack, presta atenção. -Jaeden percebera que o menor estava ainda muito molinho pra executar o plano então precisava enfiar em sua cabeça a importância daquilo. -O objetivo disso aqui é fazer ele ver que se não mudar, você vai acabar desistindo e ficando com alguém que se aceite e não tenha frescura de te abraçar em público ou te apresentar como namorado pros amigos, certo?

Jaeden sabia que Jack sempre quis apresentar o namorado esportista pra todo mundo, mostrar que tinha alguém maravilhoso ao seu lado e, claro, exibir todo aquele pedaço de mal caminho que era dele e de mais ninguém.

-Agora vamos para sua casa porque você precisa aprender e ensaiar algumas coisas.

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Jack estava no carro, a manhã estava quente e ele ainda estava com sono. Mais uma vez iria para a escola triste por alguma atitude que Finn havia tomado. O maior quase que não deixou Jack ir a festa da Brown. Por sorte, Jaeden estava ensinando a Jack algumas danças de sedução naquela tarde e conseguiu mandar alguns áudios para Finn dizendo que Jack iria para aquela festa com ele querendo ou não.

Depois disso Finn havia lhe ignorado e até agora não tinha mandando uma mensagem sequer.

-Jack! - Jaeden gritou ao ver o amigo descer do carro.

-Você demorou hoje hein.

-Desculpa Jaejae, eu fiquei na cama pensando em algumas coisas. - Jack falou calmo, passando a mão por uma de suas mechas.

-Tudo bem, vamos entrar.

Jaeden puxou Jack e o menor nem teve tempo de se despedir do motorista, apenas seguiu o amigo que puxava seu braço com rapidez.

-Ah não, eu não quero ficar mais mal com o Finn. - Jack falou tentando impedir o amigo.

-Ali seu alvo, ali sua vítima. -Falou apontando o dedo para Noah e depois para Finn -Você só precisa conversar, a princípio. O Noah faz o resto com certeza.

Os dois já estavam no meio do primeiro pátio. Finn jogava basquete no time adversário de Noah. Ambos não iam com a cara um do outro, Finn porque não ia com a cara de ninguém que fosse afeminado ou que ficasse se agarrando com outros homens por aí. Já Noah era por quebrar o coraçãozinho doce de seu amiguinho trouxa.

Jaeden achava engraçada a situação, mas até mesmo ele já não aguentava mais aquela merda. Jack não merecia mais sofrer por macho embuste que não tinha confiança nem pra elogiar o corte novo de cabelo de algum amigo sem precisar se justificar depois dizendo algo como "eu só achei maneiro, não me leva a mal não, parceiro". A vontade de socar aquela carinha bonitinha estava cada vez maior e se Jack não o fizesse, conhecia quem o faria.

Porque longe de si bater em alguém.

A não ser que fosse em Wyatt, mas aí a situação era outra.

Jack foi com determinação em direção ao colega.

Quando o Schnapp viu os cabelinhos castanhos vindo em sua direção logo encerrou a ligação com o crush para dar atenção ao outro crush. Era de conhecimento geral que Jack não ficava com ninguém e poucos sabiam a verdadeira história. Na verdade, quem sabia era o casal Jaeden e Wyatt. Mas Noah havia descoberto recentemente em uma de suas diversas investigações inúteis sobre a vida alheia.

O outro adorava ficar sabendo de tudo, mas nem sob tortura revelava os segredinhos dos outros. A menos que precisasse de algum suborno.

-Jack gatinho, fez o trabalho de metodologia, bebê?

O menor sorriu e abraçou o colega bem forte. Adorava abraçar todo mundo e tinha esse costume antes de começar a namorar. Finn não precisou pedir que parasse, já que tinha bom senso de que não era legal ser tão caloroso com as outras pessoas, principalmente se estas fossem bonitas e estivessem interessadas em si, mas, como parte do plano, não se importou e até se sentiu bem recebendo de volta aquele carinho e um cafuné leve, bagunçando os fios castanhos.

-Não fiz ainda, provavelmente vou deixar para a última hora, como sempre...

-Ai, nem me fala... Você acredita que aquele pessoalzinho que senta lá na frente já fez? Eles entregaram ontem e eu to no chão porque eu nem li a proposta ainda.

Jack riu da forma afetada que Noah dizia aquilo, realmente indignado com quem fazia trabalho antes da hora e fazia todo o resto da turma parecer um bando de idiotas.

Noah parou para observar a risadinha do menor e quis abraçá-lo de novo tamanha fofura. Jack colocava uma das mãos na frente do rosto com os olhos fechados, a bochecha saliente, soltava um som gostoso daquela gargalhada e não foi possível não querer morder aquele pedacinho de anjo que estava ali. E assim o fez.

-Ai, Nozi, machuca... -O menor tentava se afastar de um jeito manhoso ainda rindo enquanto o outro babava em sua cara tentando morder todos os pedacinhos daquela bochecha fofa.

-Ei, ei, tá doido, colega?

Jaeden já estava com o celular na mão e só ligou a câmera apontando pra cena para poder mostrar ao namorado depois.

Finn havia afastado Noah com a palma da mão na testa do seu namorado, o cenho franzido e a voz grossa que precisava forçar um pouquinho para fazer o efeito. Jack mal conseguia se sentir culpado ao olhar para o namorado e vê-lo todo grandão e bravo o protegendo de todo o mal. Só conseguia imaginar aquela fúria na cama e até se arrepiou.

Noah olhou confuso para o moreno erguendo uma sobrancelha e colocando a mão na cintura.

-Erm... "colega"? Eu tava brincando aqui com o meu amiguinho fofo e tu chega encostando essa mãozona suja na minha cara por qual motivo mesmo?

Mesmo que não soubesse que estava sendo "usado" ,já que de fato Jack nem precisou fazer nada, Noah adoraria saber o que havia por trás daquele namoro estranho e a pose de macho alfa que Finn tinha.

-Tu tava babando na cara do menino, para de ser nojento, mano.

A voz do moreno havia baixado consideravelmente já que seu argumento era bem mirradinho. Jaeden se aproximou pro áudio não ficar ruim e Jack sorriu enquanto limpava a saliva da maçã do rosto com a barra da camiseta, mostrando o abdômen definidinho.

-Oloco migo, tá fazendo academia, é? Levanta isso aí, deixa eu ver direito.

Finn só faltava explodir de raiva e todo mundo fingia ignorar, olhando de relance e esperando que ele explodisse mesmo e gritasse algo como "Você não vai ver o tanquinho do meu bebê não".

Jack sorriu envergonhado e ergueu a camiseta, causando euforia na garotada e jogando mais lenha na fogueirinha que era Finn Wolfhard.

-Jack, minha máquina estragou, chega lá em casa depois pra eu lavar as minhas cuecas, gato. -Algum garoto aleatório gritou o que certamente Noah falaria se não estivesse de fato impressionado. Como que aquele algodãozinho doce pequenininho tinha um abdômen tão tricadinho assim? A língua chegava a coçar.

Jaeden estava com a câmera na cara do Wolfhard e os olhos na barriguinha saradinha porque também era filho de Deus. Jack mordeu o lábio inferior encarando todo mundo e abaixou a camiseta dando uma risadinha de lado. Foram muitos meses de abdominal pra chegar naquilo, então estava orgulhoso.

Finn queria bater em tanta gente que preferiu sair dali bufando, era possível ver as fumacinhas saindo pelas orelhas como se ele fosse um trem desgovernado que atropelava tudo o que tinha pela frente.

-Ok, plano B! -Jaeden desligou a câmera e foi até o bloco de notas -Esse não pode envolver ciúmes e nem abdomens... -Sussurrou para si mesmo.

Mas era tudo ironia porque o plano B envolvia exatamente ciúmes e abdômens.

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-Jae, isso é ridículo! -Jack estava bravo, mas não parecia ameaçador -Ele viu eu mostrar minha barriguinha e não sentiu nadinha, por que ele se excitaria com isso?

-Oras, não é óbvio? -Jack negou. -Quando tu ergueu a camisa tu não tava fazendo isso pra ele, era pra outro, isso deixa pistola alguém possessivo como o Finn. Comigo e com o Wy, que temos um relacionamento saudável, seria bem diferente...

-Diferente como?

-Ah... -Jae fingiu que não queria contar pra não deixar muito óbvio que adorava comentar por aí sobre a própria vida sexual. -Uma vez, por exemplo, eu tava na piscina com ele, tinha uma galera lá, todo mundo bebendo e se afogando. Eu fiz um strip no grau, com todo mundo olhando e isso deixou o mozinho aceso de um jeito que eu nunca vi. Aquele dia a gente transou várias vezes, nem achei que meu pau fosse capaz de subir tanto num único dia...

Jack quase chorou. Nunca que ele teria a oportunidade de transar na piscina com Finn, muito menos excitá-lo em público. A vida era tão injusta...

-Tá bom, vamo fazer isso aí. Mas se ele terminar comigo eu vou afundar a sua cabeça em um buraco.

-Não tem como dar errado, vamos!

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Já estava anoitecendo e os três amigos se encontravam na enorme mansão da Millie.

O pequeno estava nervsoso mas não se deixaria abalar. Agora que começou iria até o fim com os planos aparentemente idiotas de Jaeden. Não que confiasse plenamente, mas não custava tentar uma vez que aquela situação estava insuportável e, bem, o amigo tinha moral, já que seu relacionamento era um exemplo de meta de vida. Jack nem sonhava tão alto assim, tipo sentar no colo de Finn durante o intervalo, dando reboladinhas nada discretas enquanto comia pão de queijo quase gemendo, não. Ele já ficaria feliz se pudessem juntar as mãos por baixo da mesa bem discretamente e entrelaçar os mindinhos até dar a hora da aula.

-Ok, você pode fingir que está bêbado?

-Não sei... E se eu ficar bêbado de verdade será que não dá mais veracidade?

-Eu te conheço, tu vai ficar todo molinho e vai chamar o Finn pra sua casa e o plano vai pra ralo abaixo. -Jaeden gritava perto de seu ouvido devido ao som alto. -Mas bebe um pouquinho só, então só pra tu ficar mais soltinho, vai.

Tanto Millie como outros estudantes estavam dando festa quase sempre. E o cenário era o mesmo de sempre, mas ninguém parecia enjoar. Jack ficava com o casal e às vezes se juntava pra conversar com algumas garotas da sua turma. Finn ficava com os garotos que  cantavam qualquer rabo de saia que passava. Nada diferente.

Wolfhard passou os olhos pelo local procurando Jack e o achou virando uma dose de tequila de forma profissional. Sal, limão, tequila. Pelo que se lembrava o menor não gostava de beber, mas parecia ter mudado de ideia bem naquela noite que eles estavam de malzinho.

Não conseguiu deixar de lembrar como Jack ficava todo gostosinho quando estava um pouquinho alto. O pequeno se sentia leve e tinha zero vergonha de falar obscenidades no ouvido de Finn, além de ficar mais ousado e rindo a toa. Gostava de provocar se tocando na frente do moreno até o limite deste, que não aguentava assistir muito sem sentir necessidade de fodê-lo com força.

Ah, queria logo jogar o orgulho fora pela ceninha ridícula de mais cedo e puxar o namorado dali, levá-lo para casa e fazerem amor até desmaiarem de cansaço. Adorava acordar e ver aquela carinha inchada. Era tão bom.

Chamou os amigos mais pro canto, onde Jack estava, só pra ficar mais perto e observar aquela bundinha bonita se mexendo pra lá e pra cá. Faziam dias que não transavam e Finn estava com uma saudade insana, como aquele garoto fazia aquilo consigo?

Jaeden encarou Jack e Jack entendeu. Estava na hora.

O menor subiu na mesinha que dois cúmplices foram pagos com tequila para segurar e começou o showzinho. Precisava fingir que estava mais bêbado do que realmente estava, mesmo que já houvesse aceitado que iria passar vergonha, pelo menos queria poder justificar depois.

A parte boa é que a dancinha não estava ridícula já que o álcool em seu organismo era quase nada e tinha ensaiado com o amigo. Então seus movimentos estavam mesmo sensuais.

Jack sentia constrangido em olhar para Finn e todo mundo ali ver que Jack tava tentando seduzir o cara hétero, mas como era isso mesmo ele deu pouca foda e o encarou, percebendo que Finn congelara sob aquela situação.

Sorriu de canto e tirou a camisa, afinal não era sempre que teria a oportunidade de mostrar pra tanta gente o quanto a academia estava fazendo efeito. Olhava pra Finn enquanto se mexia no ritmo do pop que tocava no momento, com uma carinha de quem tava adorando tudo aquilo. E estava mesmo. Tudo bem que tinha um objetivo ali e ele não perderia o foco, mas ver aquele pessoal ali todo animadinho demais, incentivando Jack a tirar tudo e gritando loucamente fazia o garoto se sentir realizado. Só poderia ficar melhor se quem realmente lhe interessava subisse ali e lhe desse uma bronca dizendo pra todo mundo parar de olhar praquele corpinho que tinha dono. Daí eles foderiam loucamente no banheiro, gemendo bem alto pra todo mundo que entrasse lá ficar sabendo depois e comentar na escola no dia seguinte.

Também seria maravilhoso se Finn subisse ali também e tirasse a camisa, se esfregando nele e os dois fizessem aquele showzinho pra todo mundo. Depois foderiam no banheiro.

Ah, ele queria muito foder no banheiro, mas Finn nunca chegava perto de si nas festinhas.

-Ah, é agora que você perde o boy, hm?

Jaeden sorria olhando a cena quando chegou pertinho de Finn e soltou a fala, mostrando que tinha conhecimento da situação e que também podia prever o futuro.

Se bem que qualquer um podia naquele momento.

O moreno estava num dilema sobre o que fazer, imaginando as consequências e umas paranóias que só quem tava louco no armário poderia ter. Não que estivesse conseguindo pensar direito, já que Jack mandava muito bem nos movimentos e aqueles olhares... A boquinha tava bem vermelha e Finn só conseguia lembrar de como era gostoso sugar aqueles lábios, chupar aquela boquinha e brincar por ali com a língua, engolindo os gemidinhos manhosos que Jack soltava quando tava gostando da pegada. Olhava pro abdômen branquinho que ondulava ao som de Toxic e se imaginava caindo de boca ali, marcando tudo e maltratando os mamilos durinhos e moreninhos, fazendo Jack arfar enquanto puxava seus cabelos da nuca com força chamando seu nome e implorando para que o fodesse logo.

Seu membro estava com uma ereçãozinha que seria indisfarçável se não estivessem numa festa escura com luzes coloridas se mexendo e tudo mais.

Jaeden só parou de se pegar com o namorado pra filmar aquilo com a desculpa de que se esqueceria depois. Não que fosse o único filmando também.

Finn precisava decidir qual seria o assunto da escola no dia seguinte, Jack Dylan Grazer dançando, exibindo o abdômen e rebolando sensualmente, ou a outra opção.

Não que fizesse questão de se exibir, na verdade fazia sim, mas era tudo para não ficarem desejando o seu namorado.

Finn subiu na mesa mais próxima e começou o próprio showzinho. Dançava de um jeito mais másculo, lembrando uma raposa. Um stripper profissional ficaria com inveja de toda aquela sensualidade que o moreno possuía sem nem fazer tanto esforço, embora estivesse fazendo naquele momento.

Encarava Jack enquanto jogava a camiseta na cara de uma das garotas eufóricas e passava as mãos grandes pelo próprio abdômen que não era surpresa para ninguém, já que o esportista sempre ficava no time dos "sem camisa".

O de cabelos castanhos arregalou os olhos diante da cena vendo o feitiço se virar contra o feiticeiro. Babou sem pudor algum praquela dança, deixando bem claro que da sua parte aquela não era uma competição como Wolfhard fazia parecer ser. De qualquer forma, voltou a dançar ambos nem olhavam mais para as pessoas, só sabiam aumentar aquela maldita tensão sexual que já estava deixando loucos.

Jack abriu o botão da calça e abaixou o zíper, ouvindo os gritos enquanto lambia os lábios e voltava a rebolar lentamente. Finn não sabia se ficava puto ou com tesão. Queria arrastar Jack daquela mesa pelos cabelos, jogar com tudo na parede, xingar de filho da puta e depois se aproveitar todo daquele corpinho quente o ouvindo gemer daquele jeitinho delicioso, depois fazê-lo gritar seu nome. Por Deus, como estava precisando de Jack.

A ideia de mandar tudo à merda era cogitada fortemente em sua cabeça. Não iria mentir, seria maravilhoso ter a liberdade de gritar para os ventos que achara o amor da sua vida e que este era um homem e que ninguém tinha nada com isso. Mas e a coragem?

Millie apareceu na porta e pediu para os dois descerem da mesa de vidro cara que a mãe tinha comprado da Austrália e todos começaram a gritar. Finn encarou Jack, que pedia desculpas a menina, e rapidamente viu o namorado caminhar para fora dalí.

-Jack.. espera!

O menor se virou para olhar o Wolfhard mas saiu em direção a porta. Queria sair dalí, estava morto de vergonha. Deuss porque fazia aquilo?

Finn fingiu que não estava prestando atenção no outro e depois de alguns segundos seguiu Jack até fora.

-Merda, me espera caralho!

Jack se virou com os olhos cheios de lágrimas. Finn olhou para trás, sem ver ninguém. Correu até o menor, ficando ao seu lado.

Eles se encararam meio sem jeito, com as camisetinhas em mãos e aquela ereçãozinha ainda lá, incomodando. Foram andando lado a lado sem dizer nada e Jack chamou um uber vendo Finn plantado ao seu lado, como quem não quer nada.

-continua-