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História Watermelons - Hora e lugar certos


Escrita por: Soyi

Notas do Autor


Olá, mozões <3 PERDÃOOOO ME DESCULPEM SÉRIO! Eu não notei que eu passei tanto tempo sem atualizar! Devo admitir que ocorreram muitas coisas ruins e isso foi uma das razões pra eu não escrever. Masss... estou bem!!! E ESPERO ESTAR VIVA PARA VER LOGO ESSE COMEBACK MDS AMÉM SEVENTEEN!

Explicações temporais: Esse capítulo se passa numa quinta-feira. Encerramento no sábado.

Capítulo 5 - Hora e lugar certos


Fanfic / Fanfiction Watermelons - Hora e lugar certos

Algumas peças de roupa estava jogadas no chão do quarto. Soonyoung acordou ainda sem saber se o que aconteceu noite passada fora verdade. Levantou rapidamente observando Jihoon deitado na cama. Lee se esticava e bocejava sem ainda notar que o maior o olhava. Quando seus olhos se encontraram com os de Kwon lembrou de todos os toques, reações e gemidos que ocorreram noite passada. Seu rosto mudou da cor normal pálida para vermelha forte como de um tomate maduro. Se escondeu debaixo do cobertor ouvindo risadas do mais alto.

— Por quê você está se escondendo?— Disse Soonyoung se aproximando de Jihoon tentando olhar para seu rosto e puxar o cobertor.

— Ahh, Hyong! Sai daqui! Não consigo nem olhar pra sua cara!— Falou sob os cobertores.

— Nós deveríamos ter acordado mais cedo, hoje não vamos para o estúdio do seu pai?— Falou Kwon indo até o banheiro escovar os dentes.

— Sim, na hora do ensaio. Realmente deveríamos ter nos apressado mais. Acho que depois de ontem eu não queria mais que a noite acabasse então meu sono foi um pouco mais longo que o normal.

— Então você entrou em coma? - Kwon riu e quase se engasgou com a boca cheia de pasta.

— Não. Ainda não.

— Você não vai sair dessa cama?

— Queria morar nela. — Se deitou novamente.

— Vem Jihoonie, estamos atrasados! — Disse Soonyoung jogando jatos de água da pia do banheiro — Vê se levanta!

— Só mais dez minutos...

— Vem criatura!— Foi até a cama puxar o menor com um escova entre os dentes.

              Depois de toda a guerra matinal que Soonyoung passou para acordar Jihoon, foram juntos até o colégio, e durante a aula, Jihoon quase não desgrudava do celular falando com seu pai para reservar todos os equipamentos que iriam precisar no estúdio:
 
      Appa?

Enviada ás 11:30

A

Enviada ás 11:40

P

Enviada ás 11:40

P

Enviada ás 11:40

A

Enviada ás 11:41

 Oi, filho! desculpe a demora.

Enviada ás 11:56

Os equipamentos estão prontos?
    Enviada às 11:56

  Rogério, vê se faz as coisas direito!
          Tá tudo bagunçado aqui e meu filho vem gravar uma
           música com amigos!
    Enviada às 11:57

 O QUÊ?!?!?   
    Enviada às 11:58

Ah filho, desculpa

Mandei a mensagem pra pessoa errada!
    Enviada às 11:59

    Ok O.o kkkkk
        Quem é Rogério?
    Enviada às 11:59

    É o zelador do estúdio.
           Vocês podem vir após as aulas terminarem,
                   almocem antes!
    Enviada às 12:00

     Sim, Appa!
    Enviada às 12:01

 


              Com término da última aula, Jihoon saiu apressadamente da sala quase que sem esperar Soonyoung, este que veio correndo da sala para acompanhar o menor.

— Não vamos esperar os outros, Hoonie?

— Hã? Ah! Certo! — Falou Jihoon olhando para o relógio.

— Relaxa um pouco, vai dar tempo de tudo até sábado.

— Ah, eu espero que sim... — Falou com a voz chorosa. Não entendia porque estava tão sensível assim e muito menos porque estava quase chorando do nada daquela forma. A presença do mais alto o fazia ser mais transparente, e por isso, seus verdadeiros sentimentos fluíam com facilidade ainda que quisesse escondê-los. Os pensamentos foram interrompidos por um abraço apertado de Soonyoung.

— Não fica assim, tá? — disse Soonyoung fitando os olhos alheios. Jihoon acenou com a cabeça se escondendo do olhar.

— Iaew, gente? Vamos comer?— berrou Seungkwan se aproximando com seu namorado.

— Eu tô faminto! — Falou Seokmin.

— Vamos ver se encontramos o resto do grupo pra já ficarmos juntos. Será que Dino já largou?— Indagou Jihoon.

— Estou aqui! — Disse Dino descendo as escadas junto com Hansol; carregavam uma pilha de livros. Seungkwan notou o esforço dos meninos e tentou ajudá-los, porém, se dirigiu mais diretamente para Vernon carregando quase metade de seus livros. Seokmin notou a súbta atitude de seu amado, mas fingia não sentir nada quando este esbanjava tais reações com o pequeno Hansolie. Mal sabia ele que bem antes de namorarem, Seungkwan quase teve um romance com o mais novo. Tal tentativa de namoro não teria dado certo por motivos que ambos desconheciam. Simplesmente sentiram o infeliz distanciamento da rotina escolar, seguido pelo aparecimento de Seokmin, o que afastou ainda mais a dupla.

              Seungkwan se sentia mal pelo ocorrido e não sabia como se apaixonou tão rápido por Seokmin. Escondia de todos, e principalmente do namorado, que ainda tinha sentimentos por Hansol, porém, era muito difícil ocultar tudo aquilo ao ver Vernon. Ficava em êxtase só ao ver os olhos castanhos claros daquela criatura junto com aqueles caninos tão aguçados. Merda! Ainda estava apaixonado por ele e não sabia como reagir a isso. A única pessoa que notava os conflitos que ocorriam com Seungkwan era Soonyoung. Tinha percebido que o amigo vinha agindo estranho na presença de Hansol e a atitude de pegar quase todos os livros para ajudá-lo só o fez confirmar suas teorias.

              Junhui vinha logo atrás dos meninos apenas com sua mochila de couro nas costas. Viu o desprezo que Seungkwan dera a Dino — que estava também cheio de livros — e o ajudou. Junhui desceu as escadas pensativo, como sempre, mas em especial por um certo alguém: Minghao. Seu relacionamento com Vernon não ia muito bem, na verdade, nunca fora algo empolgante como ele pensava que seria. Conversava com Minghao sempre que podia sobre como estava se sentindo, e aos poucos, sentiu aquela empolgação que tanto queria vindo de alguém que não era seu namorado. Se encontrou com o resto do grupo e cumprimentou rapidamente Vernon com um selinho. Foi incontrolável o olhar de 360° que o chinês deu a procura de Minghao que ainda não tinha chegado.

— Já estamos todos aqui? — Perguntou Jihoon.

— Minghao ainda não chegou! — Jun se pronunciou rapidamente.

— Tá faltando quase metade do grupo. Você tá bem Jihoon? — Disse Seokmin.

— Estou sim. Só estou preocupado com a hora, eles deveriam ser mais rápidos. — Falou chateado, cruzando os braços.

— Olha só que fofo! — Sussurrou Soonyoung no ouvido de Seungkwan ao observar o menor. Jihoon se aproximou dos dois para saber do que estavam falando, ouviu os sussurros e notou que falavam sobre sua pessoa.

— Parem com isso! Eu não sou fofo! — Hoonie atacou os dois com socos.

— Mas é claro que é Hoonie, você é irresistível. Não é Boo? — Kwon jogou as palavras como se não fosse um elogio, mas ainda assim deixou Jihoon sem jeito.

— Com toda certeza. Também é assustador.  — disse Boo sorrindo e saindo de perto dos dois.



              Depois de alguns minutos, o resto do grupo apareceu: Mingyu vinha na frente correndo segurando sua mochila com uma mão e com a outra segurava Wonwoo. Minghao vinha logo atrás também um pouco apressado, Seungcheol e Jeonghan pareciam nem ligar para o horário e vinham atrás discutindo qual cor deveriam pintar seus cabelos para o encerramento sábado. Wonwoo e Mingyu desceram as escadas em uma velocidade incrível e deram de cara com Jihoon que já estava puto com o atraso dos dois.

— Vocês eram para serem os primeiros a chegar. Já largaram à uma hora. Onde vocês estavam? Podem começar a falar! — Indagou Jihoon aos dois namorados.

— Desculpe Jihoonie! — Mingyu tentou explicar — Não queríamos nos atrasar assim é que... — O mais alto olhava pros lados e ficou um pouco corado ao lembrar o motivo do atraso: teria ido apenas ao banheiro, mas Wonwoo decidiu acompanhá-lo e isso fez com que demorassem mais do que o normal lá dentro. Mais precisamente vinte minutos muito loucos de pegação.

              Mingyu riu baixinho. Wonwoo colocou as mãos em sua face; quis cavar um buraco e enfiar a cabeça de tanta vergonha que estava sentindo. Pediu a Deus, Allah, Buda, Poseidom ou qualquer outra divindade que Jihoon não tivesse entendido o que aconteceu, porém, o menor já foi logo dando sermão:

— EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS ESTAVAM SE PEGANDO! PORRA! A GENTE AQUI ESPERANDO VOCÊS!

— Não foi bem assim! — Wonwoo tentava se explicar — Não programamos isso.

— Quando a gente programa? — Mingyu Perguntou rindo.

— Certo, certo. Vamos indo para o refeitório antes que acabe a hora do almoço. — Disse Soonyoung empurrando Jihoon que estava olhando fixamente para Mingyu e Wonwoo.



              Enquanto estavam na fila fazendo os pratos, Seungkwan tentava marcar os doze lugares para todos sentarem juntos. Vernon ofereceu ajuda, já que para marcar os lugares usaram as bolsas de cada membro. Boo pegou a bolsa de Soonyoung ao mesmo tempo que Hansol, fazendo com que suas mãos entrassem em contato por alguns segundos que pareceram passar em câmera lenta para Seungkwan. Sentiu suas bochechas arderem quando notou o toque, pois se lembrou de como era a textura da pele do mais novo, o cheiro e até mesmo o beijo. Tentou se acalmar e lembrar que Seokmin estava a poucos metros de distância. Precisava manter o controle ainda que aquilo fosse o equivalente a prender a respiração por horas. Seungkwan sabia que uma hora não aguentaria e por isso evitava o contato com Vernon, porém, este não parecia se importar e até gostava das reações de Boo.

— Ah! Desculpe Boo. Pode pegar. — Disse Vernon, depois de tocar na mão de Seungkwan.

— Ce.. certo. Não gagueja, porra.

— Onde está a minha bolsa? — Perguntou Mingyu chegando com uma bandeja na mão.

— Eu deixei do lado da do Wonwoo Hyung se é isso que quer saber. — Disse Seungkwan recebendo um coração feito com os dedos de Mingyu. 

        Aos poucos, Wonwoo e Mingyu foram acabando de comer, e como as horas estavam avançadas, Jihoon falou para irem na frente até o estúdio pois não queria correr o risco de perder a sala que tinham reservado. Outros grupos também gravavam músicas lá e Jihoon já tinha visto algumas pessoas pegarem as salas "Acidentalmente" e quando o outro grupo chegava, não tinham outra opção se não escolher outra sala, pois não podiam parar a gravação.

— Já estamos mais que atrasados, se alguém pegar nossa sala não vai ser legal. — Disse Jihoon.

—Ok. Vamos indo na frente então. — Wonwoo falou pegando suas coisas e arrastando Mingyu junto.



        Mingyu estava na porta do estúdio e foi tocar na campainha já que Wonwoo, em meio a algumas tentativas, não a alcançou. Mas por que diabos colocaram uma campainha tão alta? Às vezes Wonwoo pensava que o universo cooperava para que Mingyu tirasse sarro da pequena diferença de altura entre os dois. Foram atendidos por Rogério, o zelador, que mostrou a sala que Jihoon tinha reservado.

— Podem entrar! Se quiserem ir colocando os microfones nos suportes ou ajeitando outras coisas, fiquem a vontade! — Rogério falou em um tom amigável se dirigindo para fora da sala. Péssima decisão.

No início, convenhamos que estava tudo sob controle e Wonwoo se encontrava super focado em conseguir desenrolar os fios dos microfones, até notar que estava sozinho com Mingyu. Tentou não pensar muito na situação, afinal se o mais novo notasse o quanto aquilo o deixava excitado, aí sim isso se tornaria um problema. Manteve distância do mais alto, porém, sentiu os braços alheios o agarrando por trás. Quase derrubou um microfone, com o susto. Estava mesmo focado em ignorar Mingyu, mas como seria possível com aquele idiota tão perto? 

— Mingyu! Para! Não é hora e nem lugar pra isso! — disse tentando afastar o mais novo, mas já perdendo as forças ao sentir o cheiro do perfume de lavanda que ele havia colocado pela manhã.

— Normalmente não temos hora nem lugar. Isso é uma coisa que sempre gostei, hyung. — Sussurrou em sua orelha ainda por trás de Wonwoo. O mais velho quase sem notar se virou e envolveu os lábios de Mingyu num intenso beijo. O mais alto adorava provocá-lo, e por isso, afastava-o às vezes só para vê-lo se aproximar, faminto pelo contato dos lábios alheios.

— Hyung, vamos fazer um jogo? Tudo que eu fizer com as mãos, você faz com a boca em mim. — disse sem parar de beijá-lo.

— Você definitivamente não presta. — disse em meio a um sorriso que foi interrompido com os beijos de Mingyu.

— E então?

— Tudo bem, eu topo.

Mingyu conduziu Wonwoo até a porta da sala, e ainda o agarrando, a trancou. O encostou na parede e começou a beijar seus lábios em um ritmo maravilhoso. Desceu até seu pescoço e fez sua língua passear por lá, o suficiente para fazer Wonwoo gemer baixinho. Simultaneamente, levou seus dedos até seus mamilos os acariciando.

— Vá gravando os lugares. — Disse Mingyu.

Wonwoo enlouquecia com os toques e ainda mais com os olhares do mais novo. Mingyu agia como se o tivesse na palma das mãos e de fato o tinha. Intensificou suas carícias se dirigindo até a bermuda de seu namorado tocando em seu membro ainda por fora de sua bermuda. Adorava ver as reações de Jeon, sua respiração ficando ofegante, a pele em contato com a sua. De fato adorava quando conseguia envolvê-lo dessa forma e principalmente quando ele retribuía. Colocou suas mãos por dentro da bermuda de Wonwoo que estremeceu com o toque direto em seu membro. Gostava das mãos de Mingyu, eram macias e pareciam se encaixar perfeitamente nos melhores lugares, causando as melhores sensações.

 Ainda dando beijos em Jeon, acariciou seu membro do começo até a extremidade, permanecendo no fim por mais tempo. Wonwoo se contorcia e apertava o ombro de Mingyu enquando recebia todo o carinho do mais alto. Não precisava muito para que Kim se sentisse satisfeito ao lado de Jeon; dar prazer a ele já era motivo para fazê-lo feliz. Assim, permaneceu com todos os toques e carícias até Wonwoo se desfazer em suas mãos, gerando um som rouco de alívio com sua voz grave. Aquilo era de fato a melhor melodia para se ouvir junto com aquelas expressões, aquele olhar, a respiração, todos aqueles arranhões que o mais velho havia dado ao receber todo afeto... Mingyu quase chegou ao clímax só de pensar na situação e no quanto excitou Jeon. O beijou. Não existia algo melhor nesse mundo para se fazer e nem melhor hora. O beijou ternamente fazendo intervalos e notava toda a expiração de Wonwoo entre as pausas.

 — Mingyu... Eu te amo.

— Eu também te amo, Hyung.

Se beijaram novamente, mas o momento foi interrompido depois de um tempo, dessa vez por Jeon.

— Então, "O que eu fizer com as mãos você fará com a boca", não é?

Mingyu sorriu. Já sendo agarrado por Wonwoo que trocou as posições em que estavam encurralando Kim na parede. O agarrou com força e o beijou, apertando algumas mechas castanhas com seus dedos enquanto desfrutava do gosto de sua boca. Levantou rapidamente a camisa do mais alto, quase como se ela o queimasse ou o matasse se permanecesse mais tempo em seu corpo e beijou seus mamilos segundo o combinado. Mingyu amava aquele tipo de carícia e a cada passeada que a língua de Jeon realizava, sentia contrações em seu membro. Já estava excitado o bastante para quase não aguentar qualquer carícia vinda do mais velho, mas foi surpreendido quando Wonwoo se ajoelhou e desprendeu o zíper da sua calça e a abaixou. Beijou sua virilha a aranhando ás vezes, até chegar a seu membro. O envolveu com sua boca e língua olhando diretamente para Kim. O mais alto se retorcia e gemia baixo se segurando no próprio namorado. Não aguentava olhar para Wonwoo, mas Jeon insistia com os olhares até Mingyu se desfazer em seus lábios. Ambos se sentaram ofegantes sobre o piso da sala: Kim encostado na parede e Wonwoo entre suas pernas. Permaneceram abraçados até que Mingyu viu seu telefone vibrar:

Hyung, estamos chegando. Já podem se vestir antes que a gente chegue.
      Me agradeça depois.

Enviada ás 13:47 por Boo Seungkwan        


Notas Finais


GOSTARAM? EU AMO MUITO MEANIEEEEEEEEE SOCORRO


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