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História We are love in a world of war - Catradora - Um momento de paz


Escrita por: mocharen

Notas do Autor


Eae! Confesso que não queria postar esse capítulo, tô achando que ficou ruim.
Mas cá estamos. Um novo capítulo saindo do forno para vocês :3
Boa leitura.

Créditos ao artista

> ! < Alerta de gatilho - Se possui baixa auto-estima ou problemas psicológicos não recomendo continuar lendo. Lembre-se você é incrível! :)

Capítulo 7 - Um momento de paz


Fanfic / Fanfiction We are love in a world of war - Catradora - Um momento de paz

Adora

Não que eu fume regularmente, mas as vezes penso que preciso, apenas quero dar um jeito de melhorar um pouco meu dia, pelo menos difícilmente alguém virá no armazém e tenho muito tempo antes do horário de voltar para casa, resolvi acender um.

- Aqui vamos nós meu velho amigo. - Fiquei chorando por quanto tempo? Horas, talvez? Mas isso não me importava, afinal ela saiu correndo, com raiva de mim, eu sei que foi tudo culpa minha, não importa o que eu faça, ficamos juntas por um curto período de tempo, mas já éramos como irmãs ou talvez mais do que isso.

Felina

Eu realmente odeio esse lugar, tenho que levantar cedo, fazer entregas e agora tô aqui sem fazer nada e ficar Scórpia contando sobre seu codinome.

- Felina, você ainda não me disse sua opinião sobre meu codinome.

- Artrópode é bem... Legalzinho - Não posso perder a paciência! NÃO POSSO PERDER A PACIÊNCIA! - Que tal ir falar com a Eli.

- Quem?

- É o codinome da Kai esqueceu? - Dei um sorriso forçado, ela pareceu se animar.

Ok, depois de muito tempo apenas ouvindo música no quarto, preciso ir ver Adora.

Após me arrumar tentei sair de fininho.

- Onde você vai? - Lonnie? Como ela conseguiu me ver? ELA TÁ DE COSTAS!

- Não te interessa. Tenho um probleminha para resolver.

- Vai nos entregar? - Soltei uma risada de deboche.

- Mesmo que seja pouco, ainda prezo pela minha vida. - Respondi tentado aparentar coragem. 

- Quer minha moto emprestada? - Como eu poderia recusar aquele presente? Era a única notícia boa daquele dia!

- Não precisa perguntar duas vezes. Prometo que ela não vai voltar com nenhum arranhão. - A palavra "arranhão" fez ela vacilar, mas não poderia me dar ao luxo de ficar esperando, então peguei a chave da mão dela.

Quebra de tempo

Fui no café, mas ela não estava lá, não acredito que tô perdendo meu tempo procurando ela, só tem gente rica pra esse lado da cidade, adolescentes entrando em lojas para suprir a necessidade de carinho que falta em casa, pois os pais estão sempre ausentes em viagens de negócios, outros nos cantos com drogas que foram compradas com mesadas que dariam para alimentar uma família, adultos indo em direção ao trabalho e ignorando tudo ao redor, até que a vontade de viver acabe, o que parecia lindo de longe é triste de perto, queria apenas sair dali, tudo aquilo é tão... Plástico.

Dirigi até o armazém, era impossível ela estar alí, mas eu estava errada, ao abrir a porta, vi Adora, sentada no chão.

- Adora? Você não foi para casa, dormir naquelas camas chiques?

- E você não dorme em uma? - Ela encarava o chão. - Eu fui pra casa, voltei pra cá depois do treino.

- Ah bom... Depois de você ter me abandonado comecei a passar dias ou até meses na casa da Entrapta ou da Scórpia, coisas chiques não são pra mim, meu lado pelo menos é divertido.

- Eu não te... Esquece. - Ela suspirou. - Eu vim pra cá depois do treino.

- Então... Quer sair? - Percebi o olhar que Adora me lançou.

- O que você acha?

- Que você tá precisando. - Ri, ver Adora naquele estado, senti uma certa pena dela, ela pode ter partido meu coração, mas como sempre acontece, não dá pra evitar, talvez eu realmente seja idiota.

Quebra de tempo.

Após muito insistir ela cedeu, eu realmente não estou preocupada, só preciso de informações, sei que estou perto da casa dela, já é uma ótima pista!

Agora estou em uma moto com uma garota desesperada agarrando minha cintura.

- FELINA? VOCÊ SABE DIRIGIR ESSA COISA? - Ela grita com bastante medo em sua voz, até parece que eu vou bater em algo em qualquer segundo, não pude conter minha risada.

- Calma Adora! Eu sempre fugi dos capangas da minha mãe pilotando uma moto.

- FUGUINDO? Agora entendi por quê você não dirige devagar. - Ela respirou fundo, dava pra perceber que estava com medo. - Pelo menos você deve saber dirigir, afinal tem uma moto.

- Não é bem assim. - Antes que ela entendesse o que eu disse fingi gritar. - NÓS VAMOS BATER!

- CUIDADO! - Ela segurou mais forte em mim.

- É brincadeira Adora. - Ri novamente.

- IDIOTA! IDIOTA! IDIOTA!

- Ok, desculpa. - Parei a moto. - Chegamos. Peguei o caminho mais longo. - Ela entendeu para onde eu ia levar ela.

Depois de um tempo de caminhada, chegamos no prédio.

- Já parou pra pensar que não exploramos todas essas casas? - Ela fez um "sim" com a cabeça, puxei ela pelo braço. - Vamos fazer isso então. - Resolvemos entrar em uma casa pequena.

- Uau! Aqui até que é bem arrumado. - Adora disse tirando a poeira de um sofá velho.

- Talvez seja pelo fato de não ter nada aqui. - Olhei em volta. - Já se perguntou o motivo de aqui estar destruído?

- Eh, sim... Eu também sei a resposta. - Olhei para ela, estava nervosa e não sabia o motivo. - Fomos nós, nossa família, uma guerra que aconteceu aqui, marcaram nesse lugar para tentar se resolverem, mas era uma armadilha de ambos os lados, atacamos até os moradores desse lugarzinho. - Olhei para o chão, estávamos em cima de um campo de batalha, se estivéssemos naquela época, onde tudo era mais violento, poderíamos estar nos matando agora.

- Mas chega de falar de guerra. Pelo menos estamos bem aqui. - Sentamos no sofá. - Juntas. - Após alguns segundos reparei no que eu disse, não quero passar por tudo aquilo de novo.

- Sim... Juntas. - Me afastei um pouco dela.

- Pelo menos aqui não tem problema se nos acharem não seremos mandadas para uma escola interna em um lugar distante. - Ela chegou mais perto de mim. - Então... Me conta um pouco da sua vida.

- Minha vida? O que quer saber? - "Não sei Adora, me conta todas as informações de sua família"

- Que tal me contar sobre seu pretendente.

- Ah, o nome dele é Hawk, um idiota que só tá comigo por obrigação, ele só quer saber de barcos. - Ela revirou os olhos, não pude evitar de soltar uma risada.

Passamos horas assim, apenas nós, conversando, contando piadas e rindo... Como na época em que ela e eu éramos crianças, sem guerra e sem uma tensão idiota entre nós, se não fosse aquele beijo, aquele maldito beijo.

Quebra de tempo.

E assim termina nosso passeio é de noite já, eu deixei a Adora em algum lugar próximo a casa dela, antes de ela entrar, me deu um beijo na bochecha e um "obrigada" talvez seja costume ou coisa que faz com os amigos, fiquei parada lá, com as bochechas vermelhas e uma sensação estranha de felicidade e um pouco de medo, aí lembrei da Lonnie.

- Espero que a moto não esteja suja. - Olhei para o veículo. - Espero que tenha algum lugar que lave a moto por um preço baixo.


Notas Finais


O que acharam?
Esse beijinho no final.
Adora ama fazer a Felina de trouxa ksksks tadinha.
Até o próximo capítulo :3


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