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História We Are Made Of Stardust. - Lembranças.


Escrita por: nickkkchan

Notas do Autor


OHAYOOO
FOI MAL
DEMOREI MESMO
( Dsclp pela imagem mas eu achei q combinava muito kkkkj)

Capítulo 4 - Lembranças.


Fanfic / Fanfiction We Are Made Of Stardust. - Lembranças.

P.O.V Amy.
O Sol mal começava a surgir, e eu já sabia que precisava trabalhar. Não que eu tivesse descansado. Sabe, eu sou onipotente e onipresente, mas do mesmo jeito é cansativo. Eu não suporto estar sempre ali.
Quer dizer, não que eu esteja. Normalmente eu coloco a minha túnica preta no mundo, e ela atinge quem precisa ir embora para o submundo. Exceto quando se trata de milhões de mortes, quando isso acontece, eu tenho que aparecer por lá e resolver o caso.
Deitei um pouco em minha cama, estava exausta. Eu morava no último andar de um dos maiores prédios em Nova York. Dava para ver tudo de minhas janelas, mas pouco importava.
Olhei para o teto, e comecei a pensar em quantas vidas eu vivi. Em quantos lugares já pisei. Quanta gente eu matei...
- Você não os matou, querida - Josh disse, surgindo na ponta da minha cama, em pé.
- O universo e sua mania de nos responder das maneiras mais estranhas - disse, sorrindo.
Josh sorriu e contornou a cama, sentando-se do meu lado na cama de casal.
- É uma linda manhã de sábado, por que não vai se divertir?
- Josh, me poupe. Sabe bem que eu não posso fazer esse tipo de coisa - eu disse, colocando meu braço sobre meus olhos.
- Você adorava fazer isso antigamente.
- Antigamente eu era imatura. Tinha sonhos inalcançáveis, coisas que eu nunca poderei ser ou ter, você sabe - tirei meu braço de meus olhos e fitei seus olhos. Josh me olhava com visível preocupação.
- Amy, isso foi a séculos. Você precisa superar querida.
Funguei um pouco e agarrei meu travesseiro.
- Amélia - ele disse, calmamente - Vladimir foi um bom homem para você, eu sei. Você o amou com todo o seu coração. Mas mesmo que você lhe desse seu sangue, ele nunca seria imortal. Sinto muito querida.
Eu sabia que aquelas palavras não eram preferidas com intuito de me ferir. Ele estava dizendo a verdade.
Acontece que, a muitos anos atrás, quando os turcos estavam invadindo a Romenia, eu me tornei Olivia, uma condessa muito rica do país. E então... Eu o conheci. Nunca, em todos os milhares de anos que vivi, eu senti algo como o que eu senti por ele. Vlad foi meu primeiro amor, e digamos que foi o único. Ele e eu queríamos ter uma família, construir um império maravilhoso. Mas eu era imatura demais, e não percebi que Vlad também era humano, e sua alma seria ceifada mais cedo ou mais tarde.
Bem, eu tentei. Fiz de tudo para que ele vivesse para sempre, dei um pouco de imortalidade para ele. Nunca foi o suficiente.
Quando ele deveria ter uns 190 anos, e parecia ter 24, Vlad estava cansado. Ele me dizia que não aguentava mais viver num mundo onde todos os seus amigos haviam morrido, incluindo seus pais e familiares. Ele dizia que me amava com todo o seu ser, mas que a alma dele estava muito cansada, e que eu precisava ceifa-la. Demorei muito tempo para aceitar.
Até que um dia, eu havia saído para comprar coisas na Feira, e quando voltei, Vlad estava morto.
Ele havia se matado.
A alma de Vlad estava sentada ao lado de seu corpo decapitado. Ele chorava e quando me viu, apenas gritou para que eu levasse a alma dele.
Sabe, o negócio dos fantasmas é que eles são almas que não querem ir, e eu não posso fazer nada, pois eles fogem.
Mas Vlad... Eu havia tirado a túnica de cima dele, meu poder não iria toca lo.
- APENAS FAÇA OLIVIA! LEVE ME DAQUI! - ele gritava.
Sem escolhas, eu fiz o que tinha que ser feito.
Amei Vladimir como jamais amarei alguém, e me dói muito ouvir seu nome.
- Por que ela está chorando? - uma voz nova no quarto dizia, enquanto eu me recuperava.
- Bom Dia, Brian - Josh disse, enquanto parava de fazer carinho em meus cabelos.
- Bom Dia. Por que ela está chorando? - ele perguntou novamente. Céus, como eu odeio aquela voz.
- Não estou chorando - disse, me levantando - E não te interessa o motivo. Vamos, temos trabalho a fazer. Fora do quarto agora, eu vou me trocar.
- Sabe que a gente ainda pode ver tudo né? - Brian disse, sorrindo de canto.
- Ouse fazer isso - eu disse, me aproximando dele e o levantando pelo colarinho - E eu arranco sua cabeça fora. Aqui mesmo. Não vai matar, mas vai doer. Ah, se vai.
- Ok, sem espiar - ele disse. Eu o coloquei de volta no chão e os dois saíram, indo para a sala.
- Hey - Josh disse, antes de sair e fechar a portar - Não se culpe por algo que nunca será culpada, ok?
Eu sorri e assenti com a cabeça. Josh sorriu de volta e fechou a porta.
Sem perceber, lágrimas voltaram a correr pelo meu rosto. E o nome de Vlad ainda ecoava pela minha mente.
Lembranças de uma vida que eu nunca vivi, junto de quem eu mais amava.
É terrível ser a Morte. Pois quando tudo o que você mais quer é morrer, simplesmente você não pode.


Notas Finais


Pensem no Vlad como Adam Driver, se não sabem quem é, Google nele ❤.

🌌


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