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História We Can Survive - Ouvimos Barulhos Estranhos


Escrita por: DeadFloweer e SnowGirl_

Notas do Autor


Boa Leitura :D

Capítulo 1 - Ouvimos Barulhos Estranhos


Fanfic / Fanfiction We Can Survive - Ouvimos Barulhos Estranhos

_Começo_ Capitulo Um
Gabryela On
  O sono é leve, calmo. Até você ser acordado por um som ensurdecedor. Gritos. O que era aquilo? Eu queria ficar dormindo, sentindo o macio do meu lençol, mas os gritos continuaram, achei melhor levantar. Quando cheguei à janela do meu quarto, eu vi uma coisa muito estranha, eu não acreditava no que os meus olhos estavam vendo.

Uma menina com cabelos loiros cheios de cachinhos estava brincando na rua com sua boneca, mas agora seus cabelos não eram mais completamente loiros, algumas mechas foram tingidas por um vermelho escuro, e ela não brincava mais... Ela gritava loucamente, enquanto era comida viva por um vizinho que também estava coberto de um vermelho escuro, que com certeza era sangue. Imediatamente eu comecei a gritar e ele me ouviu, olhou diretamente para a minha janela, com olhos totalmente brancos e sem vida, se levantou e veio correndo na minha direção, me desesperei, não sabia o que fazer e nem conseguia acreditar no que eu acabara de vivenciar, não podia estar acontecendo, tinha de ver onde estava a minha família e lhes contar tudo que havia acontecido. Ouvi barulhos aqui dentro de casa... Batidas desesperadas surgiram na minha porta. Corri para abrir, mas... Será que era a minha família mesmo?  Olhei ao redor, não tinha nada que servisse para me proteger. O que eu faço?  Olhei ao redor novamente. Achei um abajur, todo azul claro com detalhes floridos em branco, agora era a minha janela que era atacada por meu vizinho ensanguentado, entrei em pânico novamente, meu Deus o que eu faço? Praticamente arranquei o abajur da mesinha que ficava ao lado da minha cama e dei com tudo na parede para que o vidro que ficava envolto na lâmpada quebrasse e eu pudesse me defender.

Segurei o abajur acima da cabeça com a mão esquerda e com a direita fui abrindo a porta de vagarzinho, com o meu vizinho se debatendo na janela ao meu lado. Só naquele momento percebi o quão estranho isso estava. Por que 1° se meus pais estivessem desesperados por que estamos sofrendo um ataque canibal, estariam gritando feito loucos para que eu abrisse a porta, e 2° eles com certeza não bateriam para entrar até por que a porta não estava trancada... E se não forem eles que estão aqui do outro lado da porta, desesperados para entrar? Bom uma hora eu teria de enfrentar o que quer que esteja ali fora me esperando, nem que seja algo pronto para me devorar, resolvi me preparar. Fui trocar de roupa por que acho que não da pra enfrentar canibais só com uma blusinha e um shortinho. Coloquei uma calça jeans, uma regata preta. Por que eu amo regatas pretas. E um casaco preto. Coloquei meus tênis novos, fechei o zíper do casaco, peguei minha metralhadora disfarçada de abajur e estava pronta. Pronta para o fim do mundo.

Assim que coloquei a mão no trinco senti outro solavanco na porta, tinha alguém ali e não são meus pais. Abri com tudo a porta e do nada algo saltou sobre mim me derrubando no chão e me imobilizando, jogando para longe a minha única e inútil defesa. Levei um susto enorme e paralisei (apesar de nem conseguir me mexer mesmo!)... Era meu pai, com os olhos brancos e todo ensangüentado, tentando me morder a todo custo! Ah meu Deus eu não vou sobreviver sem eles... Uma dor imensa me consumiu, por que sabia que teria de matar meu pai para sobreviver... 
-Sinto muito pai... Eu te amo- Uma lagrima rolou dos meus olhos, fiz força para me arrastar para cima e alcançar o abajur enquanto segurava o pescoço ensanguentado do meu pai com a outra mão, depois de alguns minutos tentando sem obter muito sucesso, resolvi o empurrar com um chute e inacreditavelmente funcionou, me levantei e corri para pegar o abajur, mas algo agarrou meu tornozelo e cai novamente, lhe dei outro chute com o pé que estava livre e me arrastei até conseguir pegar o abajur e o bater varias vezes contra a cabeça de meu pai até ele desmaiar, passei correndo pelo corpo do meu pai, agarrei a porta e antes de fechá-la e trancá-la com medo de que ele acordasse, o olhei pela ultima vez, com lagrimas rolando pelo meu rosto.
-Adeus... Pai- Sai correndo escada abaixo para o quarto dos meus pais e ver se minha mãe estava la. Não estava. Então fui para o quarto do meu irmão Vitor, sussurrando seu nome.
-Vitooor, você esta ai amorzinho? Vitooor- Nada. Entrei na suíte de seu quarto e vi algo encolhido dentro do box do banheiro. Levei um susto, não estava a fim de matar meu irmãozinho também. 
-Vitor é você? Esta... Esta normal?  
-Eu to... To com medo Gaby – Ele me disse com lagrimas nos olhos.
-Ah meu Deus. Graças a Deus esta vivo, vem. Vem com a mana amor- Falei com os braços abertos enquanto ele levantava chorando e vinha para a minha direção. O peguei no colo e pedi silencio.
-Shhh!- Ele me olhou com seus enormes e molhados olhos verdes e fez que sim com a cabeça. Se ele visse mamãe do jeito que estava meu pai seria um trauma, se é que ele já não viu. Andei pela casa toda e não encontrei minha mãe em lugar nenhum, e enquanto chorava tentando entender o que estava acontecendo e aonde estava minha mãe, peguei duas mochilas enchi de facas, comida, água e produtos higiênicos, peguei as chaves do carro apesar de não saber dirigir. Eu teria de aprender!

No momento em que eu ia abrir a porta da frente para sairmos, alguém bateu. Eu e meu irmão levamos um susto, e nos escondemos atrás da mesinha que ficava na sala de entrada, na frente da porta.
- Ei? Tem alguém ai? Gaby é o Arthur! – Sussurrava baixinho perto da porta, Arthur tinha 17 anos, 1.80 de altura, olhos castanhos escuros e cabelo castanho claro, posso dizer que ele não era um exemplo de beleza, mas era um cara muito legal e era isso que importava para mim. Corri para abrir, mas meu irmão me segurou e me olhou pedindo para que eu não fosse.
- Eu o conheço, é meu amigo, temos de ajudar!- O garanti.
- Gaby, sou eu a Alice, e a Sofia!  Abra, estamos te ouvindo!- Alice era encantadora e fechada em relação aos seus sentimentos, seus olhos eram um de cada cor, um azul e o outro castanho e pra ajudar eram meio grandinhos, seu cabelo era castanho escuro, liso e enorme, ela tinha 1.57 de altura, ou seja, um pouquinho menor que eu tinha 17 anos, Já Sofia (irmã de Alice) era grossa e gentil ao mesmo tempo, ela era do meu tamanho ou seja 1.60 de altura, tinha mãos enormes, cabelos curtos na região dos ombros e pretos, olhos castanhos escuros, ela não saiu igual a irmã. E era um pouquinho morena, ela tinha 16 anos e era maior que Alice. Eu, Sofia e Alice éramos as mais baixas da turma. 
- Se ela não abrir vamos ter que arrombar a porta!- Outra voz distinta falou. Me era familiar, mas na hora não reconheci.
-Viu só? São meus amigos Vitor, fique calmo ok? – ele fez que sim com a cabeça. Levantei-me e fui até a porta, para abri-la.
-Até que enfim! Não nos reconhece mais?- Ana Beatriz fala. Ana era morena com cabelos ralos e cacheados, seus olhos eram castanhos escuros e ela tinha 1.70 de altura. Ela fazia questão de caçoar de mim, de Sofia e de Alice por sermos baixas.
-Oi pra você também, sabe estamos em um apocalipse zumbi queria que abrisse a porta com a maior tranquilidade?!
-Ah dane-se! - Ana me disse sorrindo igual a uma idiota.
-Cara eu não to nem acreditando que isso esta acontecendo!- Falou Alice toda empolgada com o apocalipse. Ela sempre torceu para que os humanos enlouquecessem e comecem uns aos outros em um sentido bem horrível! Depois que Ana , Alice e Sofia entraram, foi à vez de Arthur que ao passar pela porta se aproximou de mim para me beijar, mas atrás de nos Guilherme pigarreou para que percebêssemos que ele estava ali. Levei um susto ao vê-lo por que havíamos perdido contato há muito tempo, nos tínhamos uma historia e acho que nenhum dos dois havia superado tudo aquilo que passamos, pois ainda nos olhávamos com certo mistério, me assustei mais ainda ao ver que Arthur recuou e me beijou levemente na bochecha, geralmente ele me beijaria com certa voracidade só para provocar o Gui.
-Oi Gaby... - Ele me cumprimenta timidamente.
-Oi... Gui, que sur-surpresa vê-lo aqui!- Eu gaguejei.
-Pois é em um momento como este, temos de apelar- Guilherme era meio baixinho tinha 1.72 de altura, tinha uma voz meio caipira, sempre gostei de suas coxas (autora: hummm safada!) e de como ele era fofo e romântico comigo, mas um de seus problemas é a sinceridade absurda. Ele tinha cabelos castanhos, e olhos castanhos também e tinha 20 anos (o mais velho da turma até agora).
-Mas o que vocês todos estão fazendo aqui? Quero dizer, cadê a família de vocês?- Eu os questiono.
-Minha mãe se matou... E matou meus irmãos e meu pai também... – Guilherme responde com lagrimas rolando de seus olhos- Eu fui o único que escapou dela, ela parecia bêbada... Não sei... - Ele começa a chorar e eu o abraço.
-Tenha calma, vai dar tudo certo, eu não acho a minha mãe e... Meu pai... Bem eu tive problemas com ele... -digo entristecida e com a cabeça baixa ainda abraçada com Guilherme que chorava baixinho, em poucos minutos estávamos todos sentados na sala contando nossas historias e chorando. Alice e Sofia nos contaram que seu pai estava no trabalho e quando chegou sua mãe que estava infectada o atacou, e o devorou por inteiro, não deixando chances de ele acordar da morte cuja fome consome. E teve que matar a mãe e a avó, por que Sofia estava mais que traumatizada. Arthur também tinha perdido a família, mas conseguiu salvar seu irmão menor, chamado Samuel que tinha aproximadamente oito anos e no momento estava brincando de esconde esconde pela casa com Vitor, Ana Beatriz, perdeu os pais e a cachorra enquanto estavam fugindo.

Estávamos todos desolados, sem aonde ir e sem nenhuma noção do que fazer. Até que Alice se levanta, sobe em cima do sofá e começa a discursar palavras encorajadoras e pelo que me pareceu foram planejadas há muito tempo!
-Vamos fechar todas as janelas e portas dessa casa menos a porta do banheiro e da cozinha! Vamos dormir na sala todos juntos! E vamos achar facas e saquear mercados! Vamos sobreviver, vamos lutar, porra eu sei que nossos pais se foram e estamos sem ninguém mas isso aqui e como nos filmes de terror que vemos, estamos preparados, só não sabemos, tenham fé nos vamos conseguir...- Logo levantamos e fomos reunir comida, trancar a casa e fechar todas as janelas, pegar velas.  Por que logo a luz acabaria.  E enchemos umas cinco garrafas de água, decidimos ficar ali até a água acabar e então partiríamos em busca de algum lugar melhor.

Enquanto eu e Ana estávamos pegando remédios ou qualquer coisa que pudesse ajudar, no quarto dos meus pais, ouvimos barulhos estranhos no andar de cima...
_Continua_


 


Notas Finais


Galera, espero que gostem!!


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