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História We Can Survive - Um Bando de Jovens, sem Rumo e sem Pais Para Imcomodar!


Escrita por: DeadFloweer e SnowGirl_

Notas do Autor


Ola ola genTE, eu volteeii... Demorei? Eu acho que sim foi mal estava lendo livros e livros <3<3
Mas saiu!! Boa leitura!!!
Bjuus
-Dead-

Capítulo 13 - Um Bando de Jovens, sem Rumo e sem Pais Para Imcomodar!


Fanfic / Fanfiction We Can Survive - Um Bando de Jovens, sem Rumo e sem Pais Para Imcomodar!

 

Capitulo Treze

Sofia On

 

 

       Acordei ao lado de Gaby que tinha posicionado seu colchão a uns dez centímetros do meu na sala aonde todos dormiam. Ela estava abraçada ao Vitor e parecia estar com o rosto inchado, talvez tenha chorado a noite. Ultimamente todos por aqui fazem isso. Chorar.

       Faz tempo que não interajo com a Ana. Com tantos acontecimentos mal tivemos tempo de nos comunicar, só conversamos ontem quando ela voltou do seu turno, dando lugar ao Guilherme alegando, que hoje era o dia! Disse que Alice e Mikael iam se catar no riacho e que pela cara do Gui, ele e a Gaby teriam uma longa conversa pela noite. Ela disse também que era melhor dormimos preparadas, pois como os nossos guardas estariam entretidos poderíamos ser invadidos. Apenas ri de seu senso de humor farto.

        Algo na Ana me chamava à atenção, eu sei que ela é mais velha que eu, mas o amor não tem idade e nem limites. Talvez seja seu corpo moreno... Talvez seus olhos castanhos tão escuros que pareciam pretos... Ou talvez seu jeito engraçado de ser, sempre chamando atenção para si... Ou simplesmente o fato de ela ter cara de quem toparia tudo... Tudo mesmo.

        Levanto-me silenciosamente e vou em direção a cozinha a onde encontro Arthur com o rosto inchado também... Será que o nosso trio amoroso teve uma briga seria ontem ou só era a cara amassada de quem acabou de acordar?

–Que merda você fez agora? – Eu falo de saco cheio desse menino se lamentando pelos cantos enquanto coloco um pouco de água no meu copo.

–Nada, eu só sou um idiota completo – Ele responde secamente. E sai batendo a porta.

– É mesmo! – Eu grito sabendo que não posso ser ouvida. Depois que fez merda vai ficar choramingando por ai. Encosto-me no beiral da janela segurando meu copo com a mão esquerda, olhando Mikael e Flavio de guardas la no portão. Pareciam estar felizes rindo. Eles eram bons irmãos, pelo menos um entende o outro...

              Posso estar sendo uma egoísta, mas na hora em que a Gaby gritou na noite da fogueira, dei graças a Deus por terem ido atrás dela e me tirado daquela situação constrangedora. Alice veio falar comigo depois daquela noite. Por incrível que pareça ela não estava brava, disse que não ligava e que não tinha preconceito. E que se isso me deixasse feliz então “que se foda o resto” como ela havia me dito.

    Escuto os outros se mexendo na sala.

– Um pernilongo desgraçado me picou! –Reclama Gaby.

– Aonde? – Pergunta Alice.

– Aqui no dedinho do pé! Que pernilongo em sã consciência faz uma coisa dessas? Picar o dedinho gente!

– Meu Deus Gaby – Fala Alice rindo.

 

                                                          ...Mais Tarde...

 

Ana On

 

            Depois de todos nós comermos um pote pequeno de enlatados cada um, ficamos sem nada para fazer. Buscar comida? Não precisa. Remédios? Também não. Qualquer outra coisa? Estamos com preguiça e a fim de nos divertir, afinal somos um bando de jovens sem rumo e sem pais para nos incomodar!...

– Meu Jesus Cristinho que calor! – Exclama Gaby.

– Por que vocês não vão ao riacho? Acho que a água ainda esta limpa por la, deve estar bem refrescante– Sugere Sofia.

– Nossa boa ideia! Vamos la galera– Fala Flavio.

– Eu vou ficar só olhando já tenho riscos de mais com zumbis pra arriscar morrer afogada! – Exclama Gaby dando risada de si mesma. Enquanto Sofia me olhava. Me olhava de um jeito que os meninos sempre olhavam pra Gaby e nunca para mim.

– Eu também acho que não vou entrar– Disse Alice – Vou ficar conversando com você Gaby...

– Claro, tenho umas coisas pra te contar! – Fala Gaby.

– La vão as duas fofocar, será que não consegue segurar essa boca Gaby? – Fala Guilherme com tom de deboche.

– Eu não faço fofoca, só passo informações!

– Vamos logo pro riacho, mas... Tem uma coisa... – Diz Mikael.

– O que? – Pergunta Alice.

– O Arthur esta de guarda... Será que convidamos ele? – Pergunta Mikael, nesse instante todos nós olhamos para Gaby.

– Que foi gente? Pode chamar, mas quem vai cuidar da casa daí? – Diz Gaby.

– Eu posso ficar aqui! – Diz Sofia.

– Huum, acho melhor não... Ele vai ter de entender que não podemos deixar de proteger a casa.

– Ótimo então vão borá cambada! – Diz Gaby se direcionando a porta. Estávamos todos sentados na sala, e eu estava no sofá maior no meio de Sofia e Guilherme. Assim que me levanto para seguir o grupo, Sofia puxa meu braço fazendo com que eu sente novamente no sofá ao seu lado. Olho para a fresta na porta entreaberta e vejo que todos já saíram e ninguém pareceu notar que eu não estava com eles. Volto meu olhar para Sofia que segurava minha mão, enquanto me olhava meio nervosa. Sobramos apenas eu, Sofia e o nosso cachorro sem nome, que dormia tranquilamente no tapete da sala.

 

Gaby On

 

       Mikael e Guilherme pegaram algumas toalhas para nos. Elas pareciam estar ali a anos e tinham um leve cheiro de mofo e naftalina. Mas já servia para se secarem. Na varanda da casa havia duas cadeiras de praia, que eu e Alice levamos para nos sentar enquanto olhávamos os outros se banharem no riacho.

        Fomos andando pelo gramado verde e aparado, em um ritmo devagar. Todos conversando e rindo como se estivéssemos de férias... Bom se fosse...

        Quando chegamos ao riacho, Guilherme jogou as toalhas pra mim, tirou a blusa e se jogou la dentro, seguido de Flavio, Mikael e Vitor que ficou brincando de fazer um castelinho de lama na beirada do lago. Os que tinham armas deixaram comigo e com Alice e quem estava apenas portando uma faca deixou na beira do riacho caso algum imprevisto acontecesse.

– Vocês acham que eu sou um cabide? – Eu grito para eles que já estavam encharcados pelas águas um pouco amarronzadas do riacho. Alice me dissera uma vez que ele tem oito metros de profundidade, eu já não sei nadar e sou minúscula, com certeza não daria certo. E outra, poderia muito bem ter cobras ou até peixes ali dentro e eu morro de medo dos dois. Eu sei sou patética – Vitor não entra no lago, por que se você morrer afogado eu te mato ouviu mocinho? Fiquem de olho nele, por favor!

– Claro– Diz Guilherme.

– Estou de olho em você em Vitor! – Eu digo o alertando, não estou gostando da ideia de deixá-lo ali na beira do riacho isso é muito perigoso, mas resolvo puxar assunto com Alice– Por que não entra Alice, achei que você fosse essas meninas sem frescura– Eu lhe digo. Alice sempre me chamara de fresca, enquanto que ela era bem ao contrario de mim. Eu sempre gostei de brincar de princesas, Alice sempre gostou de brincar na rua com os meninos.

– Não estou muito afim, talvez eu entre depois e acho melhor ficar de olho nas coisas, não é certo deixar a Sofia e o Arthur cuidando de tudo!

– Ah sim é verdade– Eu falo me conchegando na cadeira enquanto os meninos se matavam no riacho.

– Mas você não tinha coisas para me contar? – Pergunta Alice.

–Ah sim é verdade. Sabe ontem quando o Mikael foi encontrar você aqui? – Eu falo.

– Sim...

– Então, eu fiquei de guarda junto com o Guilherme.

– E?

– Bom ele chegou me olhando de um jeito estranho e disse que queria esclarecer umas coisas comigo... Eu confesso que fiquei bem assustada, rezando para que ele não dissesse que gosta de mim ou qualquer coisa assim, por que depois do que aconteceu com o Arthur eu não quero ninguém... – Uma lagrima rola pelo meu rosto. E a limpo rapidamente.

– Sim, eu entendo... – Ela fala se aproximando de mim, com os olhos levemente arregalados.

– E adivinha? Ele se declarou pra mim! Falou coisas tão bonitas, que acabei esquecendo o Arthur...

– Meu Deus e o que ele falou?

– Ele falou: “você esta no meu coração, desde que te vi naquele mercado. Desde que falei seu nome pela primeira vez e você morreu de vergonha, ficando com as bochechas coradas... Tão linda... Sempre tão linda...” “Lembra da gente conversando ate altas horas da madrugada? Eu amava aquilo mais que tudo. Mesmo tendo que acordar cedo no outro dia eu continuava la por que você era mais importante que o que quer que eu fosse fazer de manhã cedo” e o que eu mais gostei de ouvir “eu não sou como o Arthur, nem como nenhum outro... Eu daria tudo só pra poder beijar essa boca perfeita...”

– Não me diga que depois disso tudo vocês se BEIJARAM?! – Alice fala um pouco alto demais.

– Shiii! – Eu digo a mandando falar mais baixo–... SIM!

– AI MEU DEUS!

 

Ana On

 

       Eu e Sofia ficamos conversando por um bom tempo ate que ela a cada palavra começou a se aproximar de mim, isso me assustou um pouco. Eu tinha namorado, gostava dele, mas ele nunca foi tudo pra mim. Era mais um divertimento prazeroso do que amor... Já com Sofia parece ser um pouco mais diferente. É claro que nunca nem nos beijamos, mas eu sinto algo por ela. Só me sinto meio estranha pensando dessa forma de uma menina.

– A Alice já havia contado varias coisas sobre você, mas você nunca foi la em casa. Diferente da Gaby que vivia por la...

– E que eu morava mais longe. Ai eu ia à casa da Gaby e a Lice me encontrava la... – Eu digo olhando através de Sofia. Olhando para a cozinha, para a porta ou qualquer coisa para evitar olhá-la nos olhos e tentar esconder o nervosismo.

     De repente sinto algo quente deslizar na minha coxa, um pouco acima do joelho, desvio rapidamente meus olhos para essa direção e descubro que é a mão fina e magra de Sofia que apertava levemente minha coxa, me assusto um pouco com isso, mas ela parece não notar. Graças a Deus sou morena e não da pra ver que estou corada. Ela continua a falar sobre animes e eu praticamente não escuto nada. Meu coração esta acelerando e um calor estranho toma conta de mim.

– Mas eu também gosto de um anime chamado Mirai Nikki, é muito legal.

– Sofia... – Eu digo a olhando diretamente nos olhos, ela para de falar e me encara. Parece entender o que estou prestes a fazer. Ela se aproxima lentamente e eu faço o mesmo até estarmos tão perto uma da outra que sinto seu hálito quente soprar em meu rosto.

     Em questão de segundos nossas bocas estão coladas e eu não posso nem acreditar no que estou fazendo.

 

Gaby On

 

– Nossa o Arthur deve estar péssimo– Fala Alice – Bem ele mereceu, quem manda ser um otário.

– É... Ninguém mando chegar bem na hora que estávamos nos beijando, não era turno dele e ele não devia chegar perto de mim. Dele só quero distancia agora. Mas mesmo assim sinto dó dele!

– Ele não sentiu dó de você quando... GABY CUIDADO! –Grita Alice me alertando, e sou agarrada por algo viscoso e molhado. Começo a gritar e tentar me soltar achando que possa ser um zumbi, mas quando vejo que Alice não esta tentando me ajudar a matá-lo e sim rindo da minha cara me dou conta de que é o Guilherme que esta me agarrando.

– Ai me solta o que esta fazendo? – Eu grito tentando me soltar inutilmente ele é muito mais forte do que eu e por um momento a sensação da noite da fogueira volta, sinto-me incapaz de me defender. Sinto-me sendo encurralada e obrigada a fazer algo que não quero.

– É bom que saiba nadar– Ele grita me pegando no colo. Uma de suas mãos desliza para as minhas costas e a outra segura minhas coxas com força. Não consigo deixar de pensar de que ele esta se aproveitando da situação.

– O QUE? – Quando percebo que ele vai me jogar no rio. Entro em pânico e meu coração acelera, ele corre comigo no colo até o riacho e eu agarro seu pescoço afundando meu rosto em seus ombros molhados.

     A sensação dos pés dele batendo contra o solo para e sinto um impulso me levantando para cima. Eu jurava que ele me jogaria primeiro e depois pularia. Mas não, quando dou por mim ainda estou em seu colo e nós dois flutuamos no ar até começarmos uma queda livre e curta. Sentindo uma explosão molhada nos envolver. Ele me solta de seus braços e afundamos cada vez mais naquela água gélida e um pouco transparente. Eu vou matar ele!

 

Sofia On

 

     Finalmente estou sentindo a boca da Ana contra a minha e o corpo dela contra o meu, eu queria isso, queria muito. E estava certa do que eu estava fazendo. Sem nenhum arrependimento.

     Acabamos por nos deitar no sofá que é bem grande por sinal, Ana esta em cima de mim envolvendo minha cintura e eu estou envolvendo seu pescoço e paramos apenas de nos beijar por conta da falta de ar que de vez em quando se faz presente.

 

Alice On

 

    Assim que Gaby foi arrancada de sua cadeira e jogada no riacho junto com Guilherme. Foi à vez de Mikael vir atrás de mim.

– Acho que você já sabe o porquê de eu estar aqui– Ele diz todo sorridente.

– Nem vem. Não da pra deixar a casa na mão do Arthur e da Sofia!

– Relaxa um pouquinho vai, se algo acontecer nós vamos ouvir– Ele diz se aproximando totalmente encharcado. Eu cravo minhas unhas no apoio de mão da cadeira e meu corpo fica rígido quando ele coloca suas mãos nas minhas, tirando minhas unhas do apoio. Ele aproxima cada vez mais seu rosto do meu e por um segundo relaxo meus braços achando que ele vai me beijar. Mikael se aproveita da situação me pegando no colo rapidamente e se jogando no riacho comigo.

    Enquanto caiamos eu gritei ate sentir uma explosão gelada e molhada ao meu redor até eu afundar totalmente e ir para um canto escondida. Ele vai ver só o susto que ele vai levar!

Cadê ela? – Eu escuto vagamente ele falar e vejo seu corpo se mexer desesperadamente embaixo da água me procurando.

Meu Deus será que ela não sabia nadar? – Pergunta Flavio assustado.

E agora ONDE ELA ESTA?! – Fala Mikael desesperado. Gaby sabe que eu sei nadar e não se manifesta ela deve imaginar o que estou fazendo.

     Espero ver que Mikael vire de costas pra mim me procurando e chego por trás dele emergindo das águas e colocando minhas duas mãos em sua cabeça e o afundando nas águas um pouco cristalinas do riacho enquanto ele se debate embaixo d’água, os outros suspiram e riem aliviados.

– Agora é guerra!

     O resto dos 30 minutos que ficamos la fora eu e Mikael brincando de lutinha; Gaby surtando achando que muitos bichos passaram nas pernas delas; Guilherme segurando Gaby no colo já que ela não sabe nadar; e Flavio fica brincando com o Vitor já que não tem um par.

      No final eu acabei ganhando a guerrinha ou o Mike me deixou ganhar. Secamos-nos e fomos em direção a porta, mas quando entramos na sala acabamos nos deparando com uma cena um tanto inesperada.

      Ana e Sofia estavam deitadas no sofá uma em cima da outra e estavam no maior agarramento. Ao contrario da Gaby que esta totalmente traumatizada eu estou um pouco decepcionada pela Sofia não ter me contado que gostava mesmo da Ana, só havíamos trocado uma ideia sobre os gostos dela, mas não exatamente gostar da Ana!

– M-meu D-Deus d-do c-céu! – Diz Gaby cuja boca formava um “o”.

 

_Continua_


Notas Finais


Pois é gente do céu, elas se pegaram!! Da até vergonha escreve essas coisas, mas tinha gente pedindo e não podia deixar de atender esse pedido especiaaal!! E uma hora ia rola ne gente!
Espero que tenham gostados amores!!
-Dead-


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