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História We do not need an alpha - Capítulo Único


Escrita por: jikooKause

Notas do Autor


Oie :3

Espero que gostem, boa leitura! (e desculpa qualquer erro de digitação rsrs)

Capítulo 1 - Capítulo Único


Jungkook's POV

Sabe quando você recebe a tão temida frase: "precisamos conversar" e sente sua pele se arrepiar e a pulsação acelerar por puro medo dessa tal conversa?

É assim que me sinto no momento enquanto caminho até a casa de Park Jimin, o meu namorado, porém nem sei mais se vou continuar a chamá-lo assim depois de hoje, pois a seriedade que ele usou para proferir aquela frase por telefone não parecia que queria apenas uma conversa amigável cheia de risadas e histórias bobas do dia a dia, o Park não costuma usar esses tons de voz mais sérios comigo, então eu sei que é algo realmente importante.

Jimin é um ômega, assim como eu, e você não leu errado, somos sim dois ômegas que mantém um relacionamento sem nenhum alfa ou beta envolvido, o que é visto em nossa sociedade como algo estranho e até errado pelos mais conservadores, eu sinceramente nunca me importei com os falatórios, mas Jimin não é como eu, ele se importa até demais e isso me entristece, pois temos que manter nosso namoro em segredo, apenas nossas mães e os amigos mais próximos e confiáveis sabem sobre isso.

Desde pequeno me considerava alguém fora dos padrões, normalmente descobrimos qual nossa classe na infância, quando nosso cheiro começa a aparecer, e na adolescência acontece o tão temido primeiro período hormonal classificativo, que oficializa a classe que todos pensavam que você tinha, mas comigo não foi assim, todos achavam que eu seria beta, até os meus dezesseis anos chegarem e eu me revelar um ômega. Foi um choque até pra mim, já que ninguém havia me preparado para aquele momento, pois tinham certeza que eu era um beta.

Foi um dia desesperador, eu estava sozinho em casa tendo que lidar com dores que nunca imaginei que iria sentir, não sabia a quem recorrer e estava com medo, e no meio daquele temor eu liguei para a única pessoa que correria para me ajudar em qualquer situação, meu melhor amigo, o Jimin. Que quis me auxiliar como podia, tentando usar do seu pouco conhecimento para me preparar remédios caseiros e me fazer companhia enquanto os mesmos não faziam efeito. 

Meses depois nós parecíamos bem mais íntimos do que de costume, e eu não sabia o que tinha nos feito mudar, mas gostava disso, Jimin mais uma vez veio até mim para me fazer companhia durante uma noite qualquer, e enquanto víamos um filme bobo na TV, as coisas acabaram tomando outro caminho quando nossos olhares encontraram os lábios um do outro e nos beijando pela primeira vez. 

Entretanto por eu ser um ômega como ele, nós dois ficamos receosos e confusos após o beijo, sem saber o que dizer, porém a vontade de repetir a dose era completamente mútua, e acabamos deixamos nossos medos de lado naquela noite, mesmo que tenha acontecido apenas toques simples, que fizeram eu me sentir muito bem. Tanto que foi naquela data que eu percebi que não o via mais como apenas um amigo.

Nós demoramos para estar finalmente juntos, Jimin se negou a admitir seus sentimentos diversas vezes, até se envolveu com alguns alfas pensando que o que sentia por minha pessoa era apenas desejo ou carência, felizmente ele percebeu a tempo que seus próprios preconceitos não poderiam ser maiores que seu carinho e afeição por mim.

Atualmente estamos cursando na mesma universidade, porém Jimin ainda me pede para fingir que somos apenas bons amigos, ele diz que quer evitar os mal olhados e fofocas, coisas que já sofremos em nosso ensino médio e até em nossa vizinhança, mas eu as vezes acho que na verdade ele sente vergonha de dizer a todos que está com um ômega.

Estamos atualmente com vinte e dois e vinte e quatro anos, idade em que grande parte dos ômegas já estão marcados por alguém, principalmente os na idade de Jimin, e o fato da gente sequer ter um "ficante" em nossa faculdade já parece motivo para nos olharem estranho e às vezes dizer que nosso mal é não ter "um bom alfa", seja lá o que isso significa pra eles.

Já arrumei muita briga por não aceitar que palavras tão preconceituosas dos que defendem a "virilidade alfa" sejam dirigidas a mim e ao Jimin, ou seja, não tenho paciência para um bando de sem noção que acham que devem seguir padrões e estereótipos para se adequarem e pensam que quem não segue esses padrões estão errados.

Felizmente a grande parte dos alfas da nossa universidade são pessoas legais e respeitosos, porém ainda existe aquela pequena porcentagem que continua a achar que vivemos no século dezoito, e também há alguns betas que chegam na gente achando que nós não estamos com nenhum alfa pois preferimos betas, e sinceramente, qual o problema da gente ser um ômega e querer um outro alguém de nossa mesma classe?

Queria realmente entender por que não aceitam que eu escolhi estar com o Jimin, sendo um ômega ou não, eu não me apaixonei por seus órgãos reprodutores, e sim por sua personalidade, sua voz, seu sorriso, sua forma carinhosa de me tratar.

Mas voltando ao início disso tudo, nessa tarde o mais velho me ligou dizendo que precisava conversar, e agora enquanto toco a campainha de sua casa, só consigo imaginar os piores cenários onde o hyung me dispensa de mil e uma formas.

— Jungkook, você não vai entrar? — Sua voz cortou meus pensamentos, e assim percebo que a porta já estava aberta e eu permaneci ali viajando em meus pensamentos.

— Oi hyung. — O cumprimentei meio cabisbaixo, enquanto ele me dava passagem para que eu adentrasse sua casa.

Assim que estou em sua sala, olho em volta observando o local tão conhecido, os tons pasteis que a mãe de Jimin sempre amou e aqueles mesmo quadros antigos na parede, com fotos nossas na infância, pois a família Park sempre me considerou um membro, tanto que os pais de Jimin me tratam como um filho, mas novamente minhas lembranças são interrompidas por uma mão que segura a minha e começa a me puxar para o andar de cima.

Jimin me guia até seu quarto, vejo quando tranca a porta me deixando apreensivo, a expressão séria em seu rosto chega a me dar arrepios, não estou acostumado a vê-lo sem seu costumeiro sorriso nos lábios.

— Sobre o que quer conversar? — Questiono me sentando em sua cama, vendo ele fazer o mesmo caminho e se sentar ao meu lado.

— Sobre nós dois. — Responde ainda sério, olhando para as suas mãos repousadas sobre seu colo.

— O que tem nós? — Pergunto confuso, mesmo que por dentro esteja temendo seja lá o que ele vai me dizer.

— Bem, para encurtar o assunto, meu pai veio conversar comigo essa semana, ele acha estranho que eu nem ao menos fale sobre algum pretendente.

— Mas você tem a mim. — O corto rapidamente.

— Você entendeu o que eu quis dizer. — Suspirou antes de concluir. — E ele quer me apresentar para o filho alfa do chefe dele.

— Isso já aconteceu outras vezes, é só negar como sempre. — Muitas vezes o pai de Jimin queria o apresentar para jovens alfas, filhos de seus amigos do trabalho, meu pai também costumava fazer isso, até eu contar que já tinha alguém, mesmo não revelando que esse "alguém" era o Jimin.

— Eu não respondi nada, só me afastei. — Me surpreendo com suas palavras.

— Por quê? — Exclamo o encarando bastante surpreso.

— Eu não sei mais como lidar com a insistência do meu pai, e com todo mundo me cobrando coisas, ou com o fato de ficar escondendo um namoro e... — Disparou, com um tom de voz trêmulo. 

— A gente não precisa esconder nada, por mim já teríamos contado para todos há muito tempo. — O corto novamente, já tinha ouvido aquelas suas palavras antes, Jimin sempre tinha seus momentos de questionamento e confusão interior.

— Eu tenho medo, Jungkook! — Exclama se levantando da cama repentinamente. — Eu tenho tantos planos para nós dois, e você sabe que envolve casamento, filhos, uma marca... Mas eu tremo de medo dos julgamentos, das reações, não quero que me olhem feio quando ando de mãos dadas com a pessoa que eu amo.

— Jimin, se você quer filhos, podemos adotar ou fazer uma inseminação artificial. — Falo tentando controlar a minha irritação. — Se quer uma marca, eu posso te dar isso, não vai ficar para sempre mas eu posso refazê-la quantas vezes você quiser. — Ele suspira me olhando entristecido. — Agora eu não posso fazer as pessoas pararem de serem preconceituosas, não podemos viver nos importando tanto com o que os outros dizem ou suas opiniões equivocadas, não conseguiremos ir em frente dessa forma.

— Mas eu estou cansado, Jungkook, de tudo isso. — Admite se sentando no colchão novamente.

— O nosso amor não basta? — Pergunto o encarando seriamente.

— Sim. — Responde sem pestanejar, o que é um alívio. — Mas eu não sou como você, eu não consigo escutar e fingir que nada está me ferindo, não sei ser forte.

— Eu também não sou forte em todos os instantes, mas é um exercício diário, não é fácil, não é de uma hora para outra, porém eu busco pela minha coragem que vem em te amar e querer continuar ao seu lado. — Digo me sentando ao seu lado e segurando sua mão.

— Eu odeio pensar que se você fosse alfa ou beta, ou eu fosse um dos dois, tudo seria mais fácil, porque eu te amo do jeitinho que você é, não mudaria nada, e me machuca muito saber que não entendem isso. — Jimin expressou, com o volume de sua voz se tornando miudinha. 

— Eu sei, a intolerância deles me dói demais também. — Murmurei de volta, suspirando ao fim da frase.

— Jungkook, como pode saber que não gosta mesmo de alfas se nunca esteve com um? — Ele questiona após uns instantes de silêncio, pois ao contrário de Jimin, eu nunca sequer beijei um alfa, eles realmente nunca me interessaram.

Os cheiros fortes que produzem não me deixa atiçado como para a maioria dos ômegas, muitas vezes pensei que havia algum problema comigo, até perceber a minha atração pelo Park, tanto que naquele tempo me envolvi rapidamente com alguns betas por achar que estava apenas confundindo meus sentimentos por meu melhor amigo, porém não demorei para perceber que estava apenas me auto enganando, com Jimin tudo sempre foi mais quente, mais instigante, mais gostoso, e eu não sentia nada por aquelas pessoas com quem fiquei. 

— Jimin, eu não preciso colocar minha mão num enxame de abelha para saber que elas vão me atacar, tem coisas que sabemos, não precisamos experimentar para ter certeza. — Falo o fazendo rir soprado.

— Mas e se um dia você sentir que precisa de um alfa? Os instintos vão aparecer, e é algo muito forte, você vai...

— Você pensa em alfas agora, Jiminie? — Indago em tom de brincadeira, tentando quebrar aquele clima tenso, vendo o mais velho aparentemente ficar graça.

— Não, mas o Tae havia me falado que tem um alfa da classe dele que costuma perguntar sobre você. — Explica e eu reviro os olhos, sabia bem desse tal cara da classe do nosso amigo Taehyung.

O garoto já tinha vindo puxar papo comigo algumas vezes, até tentando me fazer convites para festas, cinema e por aí vai, mas não contei a Jimin, sei o quanto ele é inseguro quanto a alfas que se interessam por mim, o Park realmente acha que vou me deixar levar por instintos alguma hora, é difícil convencê-lo do contrário, mas continuo tentando.

— Não importa, eu não estou interessado e nem nunca vou estar, já sou comprometido. — Respondo sorrindo o vendo retribuir, porém ainda tristemente.

— E se você quiser saber como é estar com um alfa algum dia? — Pergunta e eu me controlo para não revirar os olhos de novo.

— Eu não preciso estar com mais ninguém, eu sei que é apenas você que pode me dar tudo que preciso. — Digo calmamente enquanto me sento sobre seu colo, colocando uma perna de cada lado de suas coxas e vou o empurrado para se deitar, até ficar face a face com ele, com as mãos apoiadas no colchão, uma em cada lado de sua cabeça.

— Eu realmente te satisfaço? — Jimin questiona com um olhar preocupado, sorrio carinhosamente.

— Não faz ideia do quanto. — Falo e vou me abaixando até nossos narizes se tocarem.

Fecho os olhos quando sua mão vem até minha nuca me puxando ainda mais para perto, logo nossos lábios se encontraram, num selar terno e casto, ficamos alguns segundos apenas com as bocas juntas e leves movimentos, porém nos separo e logo afundo meu rosto no vão de seu pescoço, sentindo o cheiro gostoso que sempre houve ali.

Morango com um toque de eucalipto.

Jimin faz o mesmo, pois sinto sua respiração contra a pele sensível de meu pescoço, ele sempre diz que meu cheiro o acalma, eu pessoalmente sempre achei essa fragrância de pêssegos com menta que possuo extremamente enjoativa, porém Park a ama, mesmo antes de namorarmos ele comentava o quanto o seu lobo se acalmava quando sentia o meu cheiro e presença.

Dizem que quando nosso lobo encontra a pessoa que ele considera seu par perfeito, você vai considerar o cheiro daquela pessoa o mais especial de todos, diferente de qualquer outro, um cheiro único, mesmo que muitos tenham perfumes parecidos, você vai saber identificar o seu companheiro há quilômetros. É raro isso acontecer entre dois ômegas, então sempre me senti um sortudo por isso ter acontecido logo conosco.

— Meninos, eu não sei se estou interrompendo algo aí, mas já vou servir o jantar, desçam para comer. — Ouço minha sogra dizer alto do outro lado da porta e Jimin solta uma risadinha enquanto nos levantamos.

Outro cheiro que com certeza nós dois amamos é o da comida caseira da senhora Park.

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E o jantar correu normalmente, eu adoro estar com a família do Jimin, eles gostavam de me fazer sentir parte de seu vínculo e isso é realmente gratificante, o único momento do jantar em que o clima ficou tenso foi quando o pai de Jimin começou a falar novamente sobre o tal filho do amigo dele que está interessado em conhecer o meu namorado:

— Pai, depois eu preciso conversar com o senhor sobre isso. — Jimin cortou o mais velho um tanto receoso, sem saber muito bem o que dizer.

— Ora, filho, estamos em família, não precisa ficar constrangido. — O senhor Park respondeu, realmente não entendendo as entrelinhas, achando que Jimin só estava tímido para falar sobre o tal "pretendente".

— Estão gostando da refeição, queridos? — A senhora Park tentou desconversar, sorrindo simpática em nossa direção. — Fiz até o grelhado que sei que o Jungkook ama.

— Obrigado, está tudo uma delicia, noona. — Agradeci a ela, também sorrindo.

Porém a tentativa de puxar um novo tema para conversar não funcionou, o assunto fluiu com o senhor Park começando a levantar todas as qualidades sobre o tal alfa interessado em conhecer Jimin, coisas que talvez ele nem tivesse certeza ou apenas repetia o que o pai do rapaz dizia, só sei era que eu estava me segurando para não falar a verdade, Jimin notou isso e segurou minha mão por baixo da mesa.

Mas isso não foi suficiente.

— Logo terá a próxima festa de confraternização lá da firma. Pode chamá-lo para ser ir contigo, o que acha? — Senhor Park continuou, e eu vi que teria que dizer com todas as palavras para ele que isso não ia acontecer.

— Não se preocupe, o Jimin já tem um acompanhante. — Expressei, um tanto irritado, notando enfim que...

Eu deixei escapar que Jimin já tinha alguém, trazendo todos os olhares da mesa até nós dois... 

O silêncio tomou o cômodo por alguns instantes até o pai de Jimin ser o primeiro a falar, ele parecia interessado em saber mais sobre quem era esse "alguém".

— Vamos, meninos, vão ficar ai calados até quando? — Senhor Park insistiu, rindo soprado, depois de perguntar e nos ver trocar olhares, mas não dizer nada.

— É... B-bem... — Murmurei, porém minha voz saiu gaguejada pelo nervosismo que aflorou.

— Eu não posso ir com esse rapaz de que tanto fala, pai. — Jimin continuou. — Já tenho alguém para me acompanhar, na verdade sempre tive, muito antes do senhor começar com esse negócio de querer me apresentar os filhos alfas dos seus amigos. 

 — Então me diga quem será esse tal acompanhante misterioso, Jiminie. — O mais velho questionou, ainda parecendo não perceber o clima tenso que pairava.

E nesse instante Jimin olhou em minha direção, assentindo, me fazendo compreender o que ele queria que eu fizesse. 

— Serei eu. — Falei alto, pegando toda a minha coragem para expressar aquelas palavras. — Jimin e eu estamos namorando.

A primeira reação veio logo do meu cunhado, que até então apenas assistia tudo calado, o rapaz quase morreu engasgado com sua comida, tossindo bastante, para em seguida soltar a frase "eu já desconfiava" enquanto pegava um copo d'água, mas eu sabia que com ele não teríamos problemas, e sim com o homem mais velho na ponta da mesa que nos olhava chocado.

No fim não houve gritaria, xingamentos ou algo do tipo, o senhor Park sempre foi alguém centrado e respeitoso, com certeza a sua idealização para Jimin não era um namorado ômega que nunca poderia o dar filhos legítimos ou uma marca, mas na concepção dele, ainda tínhamos que provar que uma relação entre dois ômegas poderia dar certo, mesmo já estando sete anos juntos, mas o senhor Park ainda sim queria provas no dia a dia, já que ele não sabia de nós até então.

Isso seria fácil.

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— Minha nossa, Jungkook! — Jimin exclamou, soltando uma risada de divertimento e alivio, enquanto estávamos no corredor que dava acesso ao seu quarto.

Retornamos ao seu quarto com um Jimin animado e um Jungkook ainda chocado por ter aquela conversa com meu sogro, antes era como falar com um pai, porém agora que ele sabe de nosso namoro, o diálogo parecia mais duro e sério, mas eu o entendo, os pais de ômegas sempre são mais protetores.

— Não sei o que me deu, acho que foi um impulso de coragem. — Comentei entrando no quarto, vendo Jimin fechar a porta. 

— Tudo bem, amor? — Ela indagou, vendo eu me sentar sobre seu colchão ainda um tanto atônito. 

— Sim, mas ainda me sinto tenso. — Expressei, sorrindo de lado. O vendo sorri também e vir se sentar ao meu lado.

— Estou percebendo pelo seu semblante essa tensão toda. — Brincou, dando tapinhas leves em um dos meus ombros, massageando o músculo em seguida. — Mas eu sei um jeito de te relaxar, Kookie...

— Hm, é mesmo? — Retruquei malicioso, o olhando com uma sobrancelha arqueada, entendendo suas intenções rapidamente. 

Preciso dizer que cinco minutos depois estávamos sobre sua cama com peças de roupa a menos?

Estar nesses momentos mais íntimos com ele sempre pareceu fazer o tempo parar, tudo era mais lento enquanto eu sentia sua língua tocar a minha lentamente e nossos dedos brincarem de ir subindo a camiseta alheia até ela estar no chão do quarto, naquele instante eu só conseguia pensar que o ambiente parecia estar fervendo e que precisávamos logo nos livrar do restante de nossas roupas.

Subo sobre seu colo quando nosso beijo se finda, logo a língua de Jimin procurava outro caminho, a sinto em meu pescoço, molhando a área e me arrepiando, suas mãos apertam minha cintura enquanto ele se diverte marcando todo o meu pescoço com mordidas e chupões, ofego segurando os músculos de seus braços, tentando buscar apoio, ele sempre me deixa completamente inerte quando toca meu ponto fraco.

— Ah Jungkook, por que tão gostoso? — Ele questiona sussurrando em meu ouvido e morde o lóbulo em seguida, o lambendo em volta, ação que me deixa completamente arrepiado, suga a cartilagem e chego a suspirar por causa desse ato, rebolo de leve em seu colo, já sentindo sua excitação tão desperta quanta a minha.

Jimin inicia uma trilha de beijos descendo da minha orelha até o pescoço novamente, encontrando a área ali que é mais sensível e morde a carne me fazendo gemer manhosamente, Jimin me aperta em seu colo, fazendo meus quadris rebolarem contra sua ereção, como resposta, dou uma leve "quicada" sobre seu colo, o vendo arfar e sorrir malicioso.

Logo começa o seu trabalho de marcar a pele de meu pescoço, sorrio bobo ao escutá-lo sussurrar elogios a mim enquanto o barulho molhado de seus beijos molhados continuam até chegar em meu queixo e eu sentir uma leve mordidinha ser depositada ali.

Sorrio segurando o seu rosto e parto para seus lábios fartos, onde inicio um ósculo cálido, continuando a mover meu quadril contra o seu, enquanto suas mãos apertam minha bunda com força, me fazendo suspirar durante o beijo, tento ao máximo não gemer alto, mas isso parece se tornar cada segundo mais difícil quando sua mão desce até meu membro desperto, fazendo um carinho lento e gostoso ali me deixando ainda mais mole e excitado, enquanto nossas bocas pareciam sedentas uma pela outra, buscando aproveitar cada centímetro e sabor.

Trato de inverter nossas posições, agora o deixando sobre meu colo, ataco seus lábios em um beijo ainda mais afoito, o nosso cheiro começa a se espalhar pelo quarto, mostrando o quanto estamos excitados, minhas mãos tratam de adentrar sua calça moletom e apertar suas nádegas volumosas, o fazendo gemer manhoso e assim desço minha boca para o seu pescoço e começo a mordê-lo sem muita calma para que marcas se formem.

Vejo Jimin colocar uma de suas mãos na boca para abafar os gemidos, porém trato de retira-la, quero escutar cada som lindo que saí desses lábios.

— Jiminie, onde estão? — Pergunto assim que quebro nosso beijo, sobre algo que ele sabe muito bem a que estou me referindo. E por alguns segundos contemplo a visão de um Jimin de lábios inchados e avermelhados, completamente quente e portando um olhar desejoso.

— Na gaveta do guarda-roupa. — Jimin disse sussurrando tentando controlar sua respiração descompensada.

Me levanto rapidamente da cama e vou até o seu armário, abrindo a gaveta que me foi indicada, onde encontro uma pequena caixinha vermelha com um cadeado a trancando, Jimin me entrega o colar em seu pescoço onde a chave do cadeado fica e eu a abro, vendo os itens que estão dentro...

Ignoro os outros objetos e pego um vibrador de tamanho médio que havia ali, voltando para a cama com o consolo em mãos, Jimin ri baixinho ao ver o que escolhi e se deita na cama, já sabendo o que pretendo fazer.

Sorrio para ele enquanto retiro minha calça e camiseta, logo vou me ajoelhando sobre o colchão, ficando entre suas pernas, deixando vibrador ao seu lado enquanto deito sobre seu peito, caçando por seus lábios mais uma vez.

Nosso ósculo logo se finda, meus beijos agora estão direcionados a sua clavícula enquanto meus dedos brincam com a barra de sua calça de moletom, descendo apenas um pouco, o vendo chiar irritado, porém não me contento com isso, desço meus lábios por seu peito e prendo o bico de seu mamilo entre os dentes, o sugando com força em seguida, ele se remexe abaixo de mim e deixa sons saírem livremente de sua garganta ao ter seu ponto fraco estimulado por minha boca e dentes.

Com certeza Jimin deve estar ficando irritado com a cena d'eu o provocando desse jeito, o vejo suspirar pesado e morder o lábio inferior e depois o umedecer, possivelmente imaginando como vai se vingar de toda essa provocação, não vou negar que me arrepiei ansioso por isso.

Afasto minha boca de seu peito quando vejo que ambos de seus mamilos já estão vermelhos e bem molhados pela minha saliva, o ouço gemer baixo pela falta de contato, vou apertando as laterais de seu corpo, principalmente a cintura que é um ponto sensível para ele, parto para seu abdômen, o qual beijo e lambo, provando da sua pele macia e perfumada, até que chegou no cós de sua calça e trato de arrancá-la com rapidez.

Neste instante paro uns segundos para reparar seu lindo corpo, tão ofegante e suado, com marcas roxas no pescoço e vermelhas pelo peito, seus mamilos rígidos e o olhar sedento que sempre foi minha perdição, noto sua ereção marcada pela boxer e sorrio maldoso e pegando o vibrador, o ligando em velocidade mínima e por fim o colocando sobre o membro de meu parceiro, o vendo entreabrir os lábios e fechar os olhos, grunhindo baixo e rebolando sua pélvis contra as vibrações leves do objeto.

— Gosta disso, Jiminie? — Pergunto ironicamente, o vendo assentir rapidamente. — Responda com palavras.

— G-gosto, Jungkookie-ah. — Fala jogando seu quadril para cima, contra o objeto, brinco com a ponta do brinquedo pela extensão de seu membro, Jimin geme um pouco mais alto, apertado os lençóis da cama contra seus dedos, o pano de sua cueca se torna mais molhado quando o vibrador chega sobre seu ânus, Jimin se contorce chamando meu nome de forma arrastada, consigo sentir o seu calor daqui.

Decido parar de provocá-lo com aquilo pois sei que ele não consegue segurar um orgasmo por muito tempo com estimulações assim, desligo o objeto e retiro sua boxer rapidamente a jogando em qualquer canto do quarto, a mesma já se encontra úmida por toda a lubrificação que vaza contra ela.

Jimin se senta sobre a cama e afasta suas pernas, vou logo me colocando entre elas e me inclinando para baixo, aproximando o rosto se seu baixo ventre e seguro seu pênis, ele ofega pelo contato, encaro sua glande molhada, minha boca se enche de saliva enquanto passo a ponta da língua sobre aquele local, percebo seu olhar me secar e sinto minhas bochechas esquentam com isso, mesmo depois de tanto tempo juntos ainda sim minha timidez ataca em alguns momentos, mas ignoro a vergonha e volto ao meu trabalho.

— Me chupa logo, Jungkook! — Ele diz num tom autoritário enquanto masturbo sua extensão o escutando gemer baixinho, sorrio com isso, tão ansioso...

Poucos segundos depois já estou acomodando seu membro em minha cavidade bucal, o escutando arfar quando começo a chupa-lo com rapidez, subindo e descendo minha cabeça rapidamente do jeito que sei que ele gosta, quase encostando a cabeça de meu membro em minha garganta, Jimin segura meus cabelos e guia as estocadas em minha boca, vou massageando seus testículos enquanto isso e levo minha mão livre até o vibrador jogado ao nosso lado, o pego e ligo na velocidade média, o encaixando entre as nádegas do hyung, sem o penetrar, apenas deixando o objeto estimular seu períneo e a entrada de seu ânus, logo o ouço gemer manhoso por causa das vibrações.

— Assim eu não vou conseguir aguentar, Jungkook. — O Park fala em meio a ofegos, levanto minha cabeça o vendo de olhos fechados e cabeça jogada para trás.

— Não se segure, hyung. — Peço massageando seu membro, ele está próximo de um ápice.

— Tem certeza? — Questiona acariciando meu couro cabeludo com delicadeza.

— Você sabe que eu amo o seu gosto. — Respondo o vendo sorrir e logo retorno a felação.

Minha língua acolhe todo o seu pênis, lambendo cada cantinho o causando espasmos, o fazendo arquear as costas e chamar meu nome, eu amo quando ele faz isso e tem essas reações, quero leva-lo ao delírio se possível. Minha ereção está bastante dolorida, porém ignoro isso pois tenho que dar toda a minha atenção apenas para o hyung por enquanto.

O observo ofegando, puxando meus cabelos com força e rebolando contra o vibrador abaixo de si, e lembrando do objeto, eu o puxei e desliguei, vendo o hyung reclamar pela falta das vibrações, ignoro as reclamações e afasto suas nádegas o penetrando com dois dígitos meus, que logo são encharcados por sua lubrificação quando começo a estocá-los na cavidade quentinha e pulsante.

Jimin está próximo ao ápice, então volto a lhe colocar em minha boca, às vezes iniciando pequenas chupadas estraladas que o fazem se mexer inquieto e grunhir manhoso, me fazendo repetir o ator que lhe causava aquele frenesi, antes de ir iniciando os movimentos de vai e vêm novamente.

— J-Jungkookie... — Meu nome sai de sua boca de forma chorosa quando seu limite chega, meus cabelos são puxados com força enquanto Jimin chega em seu limite em minha boca, continuo a felação e a estocar meus dedos em sua entrada para prolongar o prazer dele.

Engulo seu prazer e retiro meus dedos do interior de Jimin, me levanto sorrindo malicioso para ele, que ainda ofegante me encara resmungando pela falta de contato, o hyung logo se levanta ainda meio mole pelo recente orgasmo e me empurra sobre a cama, vindo se deitar sobre sobre mim, não tenho tempo para dizer nada pois meus lábios são calados pelos seus.

Enquanto me beija, sinto suas mãos macias desceram por minhas costas até adentrarem a boxer que ainda estou usando e apertar minhas nádegas com força, gemo baixinho contra sua boca que logo não está mais junto a minha, ele vai descendo suas mãos por minhas coxas e puxando a cueca junto, fazendo suas unhas curtas arranharem minha pele de propósito no processo, me arrepiando com seu toque, no fim da ação ele atira a cueca em qualquer canto do quarto.

Jimin se afasta e me olha de cima com um sorriso quase sádico brincando em seus lábios volumosos, porém logo volta para cima de mim, beijando meu corpo, seus selares se iniciam em meu pomo-de-Adão e vão descendo até meu mamilo esquerdo, suspiro apreciando a sua língua úmida rodear o local sensível, começo a me sentir ainda mais quente, uma fina camada de suor começa a tomar meu corpo e um gemido um pouco mais alto foi ouvido quando Jimin prende meu mamilo entre os dentes, me fazendo arquear as costas pelo prazer que aquela ação causou, meu interior começa a pulsar pela excitação, ele ri baixinho e se levanta.

— Minha vez de brincar com isso, certo? — Ele diz e olho para baixo o vendo com o vibrador na mão e um sorriso maldoso nos lábios, antes que eu o responda, Jimin estende o consolo em minha direção, tocando meu queixo com a "glande" do brinquedo. — Chupa pra mim, amor?

Apenas assinto e coloco o objeto dentro da boca, o enchendo de saliva enquanto vejo Jimin afastar minhas pernas e dobrar meus joelhos pra cima, seus dedinhos são guiados diretamente entre minhas nádegas, sinto minhas paredes internas pulsarem e se contraírem constantemente liberando mais lubrificação, indicando quão necessitado de contato eu estou dele, mas Jimin apenas contorna a superfície com os dedos, gemo manhoso jogando minha pélvis contra sua mão, tentando o sentir mais.

— Ah você está tão molhado, baby. — Ele diz num tom rouco, penetrando apenas a pontinha de seu dedo em meu interior, que se fecha contra seu dígito assim que ele entra, porém Jimin ri disso, retirando rapidamente. — Não seja guloso, vou de dar algo melhor do que o meu dedo.

Com essas palavras ele pega o vibrador que está em minhas mãos, já com saliva o lubrificando e o liga numa velocidade baixa, colocando a glande do brinquedo sobre minha entrada, sinto uma corrente elétrica de prazer atravessar minha coluna e gemo baixo o seu nome, Jimin ri novamente se divertindo com minhas reações.

— Você é tão sensível, Kookie. — Ele fala provocativo, suprimo meus lábios um no outro tentando não deixar gemidos muito alto escaparem assim que ele começa a tocar meu membro.

Vou me sentindo ainda mais amolecido com as pontas frias de seus dedos fazendo movimentos, rebolo contra vibrador que começa a ser inserido em mim, tentando buscar algum alívio maior, acabo deixando um grunhido alto escapar quando Jimin aumenta as vibrações do consolo para a velocidade alta, estimulando os pontos sensíveis.

— Jimin... eu...eu... aanh. — Tento avisar que aquilo iria me fazer gozar a qualquer instante, mas minha voz é quebrada por meus próprios gemidos, porém o Park entende o que quero dizer, sorri para mim e retira sua mão de perto de mim, resmungo pela falta de contato, minha ereção dói latejando.

Jimin abaixa minhas pernas porém as mantendo afastadas para que o vibrador não me machuque, logo se coloca sobre minhas coxas, ponto uma perna de cada lado porém não se sentando completamente, deixando um espaço ali, entendo o que ele quer e seguro meu membro, movendo minha mão pela extensão algumas vezes antes de ir o encaixando no canal molhado de Jimin, o vendo prender os lábios entre os dentes e sussurrar um: "isso Jungkook!".

O hyung solta um gemido baixo e puxa o ar entre os dentes ao sentir aquele volume ir abrindo espaço entre as paredes quentes de sua entrada, eu impulsiono meu quadril para cima entrando completamente em seu interior quente e úmido, Jimin coloca suas mãos em seus ombros e começa a subir e descer lentamente em seu colo enquanto tenho a cabeça jogada para trás e os lábios entreabertos deixando pequenas arfadas escaparem.

— Ah Jungkook... porra! — Sua voz saí falha e ofegante, não conseguindo completar uma frase sequer sem que seja interrompida por seus próprios arfares.

Seguro sua cintura, o vendo guiar os movimentos, nossos gemidos se misturam pelo quarto, o vibrador ainda inserido em mim mantém vibrações mais leves agora, que chegam a ser torturantes, mas não tanto quando o interior de Jimin me apertando e mantendo um vai e vem lento. Levo minha mão até o objeto e o tiro de minha entrada o jogando sobre o colchão, aquilo me traria á um orgasmo muito rápido.

Vejo Jimin fechar suas pálpebras se concentrando ainda mais no prazer que as estocadas estavam lhe proporcionando, começo a jogar o meu quadril para cima, fazendo seus movimentos irem de encontro com as minhas investidas, deixando Jimin trêmulo pela sensação gostosa que aquilo o fez sentir, sei bem do jeito que ele gosta de eu faço, e principalmente como lhe arrancar os melhores gemidos.

Olho para sua figura bagunçada enquanto rebolava sobre meu pênis, sua expressão de prazer e seus cabelos rosados molhados de suor, grudados em sua testa, Jimin é lindo em qualquer momento, mas nesses mais íntimos parece a própria incorporação do pecado, me sinto cada segundo mais sortudo por o ter em minha vida e como meu namorado. 

Contínuo mantenho minhas mãos firmes na sua cintura e começo a estocar pra cima sem dó, rápido e profundo do jeito que ele me pede, o barulho da cama se chocando contra a parede e os sons de nossos corpos se encontrando me dão mais tesão ainda, o sinto ainda mais afoito pelas sensações, tanto que o corpo dele quase cede pelo prazer, mas o seguro firme em meu colo.

— Parece que você quer mesmo fazer com que toda a vizinhança saiba como meu ômega me fode bem. — Comentou após um gemido alto, mordo a ponta de minha língua e dou um sorriso em seguida ao ouvir suas palavras, Jimin sabe muito bem como deixar alguém sem reação.

Em um movimento rápido, o puxo para baixo abraçando seu corpo e nos viro rapidamente e sem muita delicadeza contra o colchão, invertendo as posições e colocando minha cabeça no vão do seu pescoço, inalando seu cheiro doce e logo lambendo a pele molhada o arrepiando, volto a desferir estocadas rápidas, levo minha mão até seu membro que se encontra pingando pré-sêmen, o masturbando lentamente, massageando a glande, o vendo se perder em seus próprios gemidos por causa disso.

Sinto alguns arranhões em minhas costas e minha coxas molhadas pela minha própria lubrificação, que escorre em abundância por eu estar próximo de um ápice, começo a achar que estou começando a perder o controle sobre meu corpo, fico totalmente mole enquanto meu orgasmo se aproxima, Jimin me sustenta na posição com seus braços, vou mantendo o olho no olho com ele enquanto seu corpo e levado pra frente e para trás com cada nova estocada, eu apenas conseguia gemer manhoso e sentir meu membro vibrar pelo ápice.

— Te amo, meu anjo. — Declaro encostando nossas testas.

— E-eu também o amo, Jungkook-ah. — Responde sorrindo, segurando minha nuca e selando nosso lábios rapidamente. — Agora vem pra mim, amor.

E basta essas palavras para minha respiração se tornar muito mais descompensada, lágrimas se acumulam nos cantinhos de meus olhos e minha derme se arrepia por completo, meus lábios se abrem formando um "Ó" enquanto jogo a cabeça para trás, uma onda de prazer atravessa minha coluna se espalhando por todo o corpo, gemo alto seu nome ejaculando finalmente em seu interior.

Não demora muito para eu sair de cima de si, me deitando do outro lado, ofegante e ainda meio imerso nas sensações do recente orgasmo, Jimin sorriu se sentando e analisando meu corpo suado jogado ao seu lado, o vejo se levantar e se colocar entre minhas pernas, as afasto para que se acomode melhor ali, acabo deixando um sorriso malicioso escapar ao ver que ele estava ereto novamente.

— Hm... Ainda não provei de você essa noite. — Fala e antes de ouvir minha resposta já estava se inclinando para baixo e passando a língua lentamente sobre minha cavidade anal, choramingo manhoso ao ter aquele músculo quente se inserindo em mim devagar, minhas coxas tremeram ao que a língua do hyung começou a se mexer, fazendo movimentos circulares e um vai e vem rápido pelo canal.

— J...Jiminie... por favor... — Meu corpo dá leves espasmos a cada segundo, eu preciso tanto dele...

Escuto sua risada baixa e logo ele se levanta, agarrando meu quadril e o chocando com o seu, gemo ao sentir a ponta de seu membro tocar minha entrada, mas ainda sem penetrar, ele apenas espalha seu líquido pré-seminal por toda a borda, rebolo meu quadril de encontro com seu membro esperando que ele comece logo, Jimin sorri para mim e começa a introduzir sua extensão.

Sinto seu membro pulsar ansioso dentro de mim, Jimin está próximo de um segundo ápice, então isso será rápido, infelizmente. Ele me encara com concentração, acaricio seu rosto e ponho uma de minhas mãos em sua nuca e o puxo para um beijo rápido, sentindo seu membro se acomodar em meu interior, me causando um gemido de satisfação, meu ômega é tão gostoso.

— Ah Jeon, você está tão quente! Rebola pra mim, baby. — Suspiro em deleite ao ouvir seu tom de voz provocador e faço o que me foi pedido, jogo meu quadril contra o seu, causando uma sensação muito boa para ambos, Jimin vê como um sinal para iniciar seus movimentos.

Ele solta minhas pernas e elas vão rapidamente parar em volta de seu corpo o puxando para colar mais em mim, aperto minhas coxas em seu quadril quando começo a sentir ainda mais calor com o sorriso safado que ele me lança, ondulo minha pélvis contra ele, o sentindo vir com mais velocidade, quase me fazendo gritar e me contorcer sobre o colchão, agarrando os lençóis com força, possivelmente todos que estão na casa nos escutaram agora.

— M-mais forte! Anh! Jiminie... — Exclamo em meio a muito gemidos que tento a todo custo segurar para não saírem muito alto, mesmo sendo inútil, ele começa a masturbar o meu falo com precisão, pois eu já tinha endurecido novamente.

Seguro seus cabelos, puxando seu couro cabeludo enquanto rebolo sobre seu falo, meu interior é estimulado mais uma série de vezes, os gemidos dele ficam mais manhosos, indicando que está prestes a chegar em seu orgasmo, em poucas estocadas ele finalmente se desfaz dentro de mim.

— E...eu vou... — Aviso baixinho mesmo que não seja necessário, ele ainda inerte em seu prazer não pareceu notar minha fala, porém ainda massageia minha ereção com rapidez.

Meu baixo ventre repuxa e lágrimas de prazer escorrem de meus olhos quando finalmente atinjo meu segundo ápice na mão do hyung e contra meu abdômen, gemo manhosamente contra seu peito, ainda me movendo contra ele para prolongar as sensações.

Tomara que os pais de Jimin não tenham acordado com nosso barulho.

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— Me desculpe por todo aquele papo de mais cedo. — Jimin diz sonolento, tínhamos tomado banho e agora estamos em sua cama, deitados um de frente para o outro com um edredom nos cobrindo e apenas a luz da rua nos iluminando.

— Está tudo bem, sei que essas dúvidas vão aparecer e vamos acabar nos questionando ou inseguros com nossa relação, só não podemos deixar essas coisas nos atrapalhar, sim? — Expresso e ele assente confirmando o que falei.

— Mas não creio que pensei em aceitar conhecer aquele alfa, prometo que nunca mais vou ficar questionando nossa relação dessa forma. — Ele fala se aproximando mais de mim, levando sua mão até minha bochecha e fazendo um leve carinho ali, pego sua destra com minha mão e a beijo.

— Não tem que me prometer nada, amor. — Falo e ele sorri, fazendo seus olhinhos se transformarem em dois risquinhos adoráveis.

— Você sempre me foi mais do que suficiente, talvez eu não o mereça. — O mais velho profere me encarando agora mais seriamente.

— Não diga besteiras, nossos lobos se escolheram, e eu sei que eles não cometem erros. — Respondo o vendo voltar a sorrir e em seguida selar meus lábios.

— Porque nós não precisamos de um alfa, certo Jungkook?

— Certo, Jimin!

 


Notas Finais


One-shot alfa x alfa = https://spiritfanfics.com/historia/stay-here-with-me-my-alpha-10440509

Até uma próxima!
Xoxo ^^


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